sábado, 12 de julho de 2025

Nova pesquisa, orientada pelo neurocientista Dr. Fabiano de Abreu, detalha como a IA pode otimizar intervenções neuropsicopedagógicas, personalizando o ensino e permitindo a identificação precoce de condições como TDAH, dislexia e autismo.

Um novo artigo científico, publicado na revista I+D Internacional - Revista Científica y Académica, explora o potencial transformador da Inteligência Artificial (IA) no campo da neuropsicopedagogia. A pesquisa, conduzida por uma equipe que inclui o Pós-PhD em Neurociências Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o médico veterinário Flávio da Silva Nunes e o físico Adriel Pereira da Silva, demonstra como a IA pode ser utilizada para otimizar o diagnóstico, a intervenção e o acompanhamento de indivíduos com dificuldades de aprendizagem.

A neuropsicopedagogia, que une neurociências, psicologia e pedagogia, enfrenta o desafio de lidar com a singularidade de cada cérebro. O estudo argumenta que a IA oferece ferramentas poderosas para superar essa barreira, analisando grandes volumes de dados para criar abordagens personalizadas que seriam inviáveis em um modelo tradicional.

Segundo a pesquisa, as principais aplicações da IA na área incluem:

  • Diagnóstico e Avaliação Otimizados: Ferramentas de IA podem analisar dados comportamentais e cognitivos para predizer a probabilidade de transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), identificando padrões sutis que poderiam passar despercebidos. Além disso, a tecnologia permite o uso de testes adaptativos que ajustam a dificuldade em tempo real, tornando a avaliação mais rápida e precisa.
  • Personalização de Intervenções: Sistemas inteligentes podem criar "trilhas de aprendizagem" únicas para cada aluno, sugerindo atividades e materiais didáticos com base nas suas necessidades e estilo de aprendizagem.
  • Identificação Precoce: A capacidade de processar dados em larga escala permite que a IA identifique alunos em risco de dificuldades de aprendizagem, como dislexia ou TDAH, muito antes, possibilitando uma intervenção preventiva.
  • Suporte Contínuo: A tecnologia pode oferecer apoio constante por meio de chatbots educativos e assistentes virtuais, que tiram dúvidas e oferecem exercícios de reforço para além do consultório ou da sala de aula.

Dr. Fabiano de Abreu, um dos autores da pesquisa, ressalta que a IA deve ser vista como uma ferramenta de apoio, e não de substituição. "A Inteligência Artificial tem o potencial de ser um copiloto para o neuropsicopedagogo. Ela pode processar dados e identificar padrões que o olho humano levaria muito mais tempo para ver, permitindo intervenções mais rápidas e precisas. No entanto, a decisão final, a empatia e o julgamento clínico devem permanecer sempre com o profissional humano. O desafio é integrar essa tecnologia de forma ética, garantindo a privacidade e o bem-estar do aprendiz", explica.

O estudo também destaca a importância de abordar os desafios éticos, como a segurança dos dados dos pacientes e a necessidade de capacitação dos profissionais para que utilizem a IA de forma responsável e eficaz.

A pesquisa conclui que o futuro da neuropsicopedagogia é promissor, com a IA abrindo novas fronteiras para a promoção da aprendizagem e do desenvolvimento humano. A integração dessas tecnologias, de forma ética e focada no bem-estar, reafirma o papel da área na vanguarda da educação.

O artigo "A utilização das inteligências artificiais na otimização das intervenções neuropsicopedagógicas" pode ser consultado na revista I+D Internacional - Revista Científica y Académica.


Fabiano de Abreu 
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Gestão geral grupo MF Press Global 







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