sábado, 6 de setembro de 2025

Natural de Visconde do Rio Branco, ele foi o terceiro a gravar 'Garota de Ipanema' e acompanhou Jair Rodrigues, Dorival Caymmi, Cauby Peixoto e Elizeth Cardoso

 


Despedida de William Bonner do JN







 

Libras: 5 razões para aprender a linguagem de sinais

A Linguagem Brasileira de Sinais é uma forma prática de promover inclusão social e acessibilidade

Brasil, setembro de 2025 – O último levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), mostrou que o Brasil possui mais 10 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência auditiva. A barreira na conversação impede a autonomia dos surdos para realizar as mais banais atividades do dia a dia, como ser atendido em um estabelecimento comercial ou pedir uma informação. Para grande parte dessa comunidade, a forma mais eficaz de se expressar e interagir é a Linguagem Brasileira de Sinais.

 

Ressaltando a relevância social de difundir o aprendizado de Libras, a professora Isabela Jordão, surda oralizada especialista em ensino de Libras e inglês, responsável pelo curso gratuito de Libras da Kultivi, uma das principais plataformas de ensino online do país, preparou uma lista com 5 razões para estudar a linguagem. Confira:

 

1. Comunicar-se com mais pessoas: a troca de informações entre os indivíduos é a base dos relacionamentos sociais e proporcionar uma melhor compreensão entre surdos e ouvintes faz com que todos tenham oportunidades menos desiguais de desenvolvimento e acesso a informação. “Aprender Libras torna o indivíduo apto para se comunicar de uma maneira mais inclusiva, acessível e em qualquer lugar, já que uma grande parcela da população surda tem dificuldades em se comunicar e dependem da Libras para se expressar. Além de acabar com o audismo, ou seja, possibilitar que pessoas que tenham menor ou nenhuma capacidade auditiva sejam compreendidas sem a necessidade da fala”, comenta Isabela Jordão.

 

2. Novas oportunidades de emprego: a graduação em Letras-Libras permite a atuação como TILS – tradutor intérprete ou professor de Libras. É um trabalho bastante requisitado e que exige estudo e dedicação como qualquer outro idioma, já que há variações regionais, gírias e sinais novos. “Uma das atuações do intérprete de Libras é em instituições de educação, pois esses locais têm a obrigatoriedade, prevista em lei, de ser um espaço de inclusão e acessibilidade”, afirma a professora.

 

3. Destaque profissional: nos últimos anos, o mercado de trabalho tem dado cada vez mais prioridade a profissionais que tenham algo a acrescentar ao ambiente corporativo, ou seja, profissionais que possuam habilidades interpessoais, além da formação acadêmica e conhecimentos técnicos. “O conhecimento em Libras pode dar destaque ao currículo profissional, pois além de ampliar os conhecimentos culturais, garante uma comunicação eficiente com colegas surdos. Isso ganha ainda mais destaque nas áreas de atendimento, recursos humanos, educação, saúde, assistência social e jurídica”, explica a especialista.

 

4. Diferencial competitivo: qualquer empreendedor, prestador de serviços ou comerciante que possua a habilidade de se comunicar de forma assertiva com o público surdo será prioridade para essa parcela da população. “Saber Libras é também saber se comunicar com pessoas surdas no dia a dia, tornando os ambientes comuns mais inclusivos. Se você possui uma loja ou restaurante, por exemplo, e você se comunica com surdos enquanto seus concorrentes não, você será a única opção acessível para esse público”, argumenta Isabela Jordão.

 

5. Ampliar as formas de comunicação no dia a dia: além de todas as razões pessoais, profissionais e de inclusão social, aprender Libras possibilita habilidades bem interessantes e até engraçadas na rotina. Por exemplo, é possível conversar em Libras no cinema ou qualquer outro local que exija silêncio. “É possível se comunicar sem gritar, caso esteja em algum lugar com muito barulho. Além de poder sinalizar embaixo da água e sinalizar se sua boca estiver ocupada”, completa a professora.

 

Como aprender Libras gratuitamente

 

A Kultivi (www.kultivi.com.br), uma das principais plataformas de ensino online do país, oferece um curso de Libras completamente online e sem custo. Voltado a surdos e ouvintes, o curso conta com um conteúdo exclusivo desenvolvido em parceria com especialistas na linguagem.

 

Ministrado pela professora Isabela Jordão, surda oralizada e especialista em ensino de Libras e inglês, o curso conta com 60 aulas disponíveis em vídeo que abordam todas as particularidades da linguagem nacional de sinais, incluindo, definição, alfabeto, vocabulário específico para cada situação, sinais gramaticais e verbos, expressões faciais e diferenças de região para região além de nomenclaturas adequadas para se referir a comunidade surda e dicas de convivência com pessoas surdas. O conteúdo também inclui certificado de conclusão e material de acompanhamento no formato de e-book.


Eduardo Betinardi

P+G Trendmakers

E-mail: eduardo@pmaisg.com.br

Site: www.pmaisg.com.br







 É desafiador identificar uma grande empresa de mineração que nunca tenha enfrentado problemas ambientais, pois a atividade mineradora, por sua natureza, frequentemente causa impactos significativos no meio ambiente. "No entanto, a Minas da Serra Geral se destacou por seus esforços em minimizar esses impactos e adotar práticas mais sustentáveis...Produziu décadas, bateu vários recordes de produção e não causou nenhum dano ao meio ambiente"...

 5 de agosto de 1982

Há 43 anos acabava o Projeto Capanema. Festa de inauguração da Minas da Serra Geral S/A no pátio do estacionamento com palanque montado para condecoração dos não envolvidos, quais sejam, Governador de Minas Gerais, Ministro das Minas e Energia, Deputados, Vereadores, Prefeitos. Presidente da CVRD e representantes das 14 empresas japonesas também estavam lá. Foi um momento único na minha vida, eu havia vivido cada minuto daquele projeto, vi todos os desenhos do britador, do maior transportador de correia da América do Sul, vi a estrada ser asfaltada, o que não estava no projeto da Mendes Júnior, mas foi fruto da luta do nosso Diretor de Operações junto aos bancos de desenvolvimento, ele não subiu no palanque, sua condecoração estava na consciência tranquila de ter feito o que era melhor e mais justo até ali. Hoje aquele trevo está em reforma de ampliação, necessária para atender ao desenvolvimento da região.

A pessoa jurídica Minas da Serra Geral S/A não existe mais, somente lembranças de uma época e de um capital humano que não existirá jamais.

Bethe Pimentel / Secretária / Minas da Serra Geral S/A





A última viagem de minério para o britador na Mina de Capanema



Quando foi iniciada a operação da Mina de Capanema, eu estava com o motorista, do primeiro caminhão fora de estrada a bascular no britador..
Deus quis que quando do encerramento das atividades da Mina de Capanema eu novamente estivesse com o motorista do caminhão fora de estrada, na última viagem a ser basculada no britador..
Após a última viagem, depois de duas décadas, eu reuni a turma e dei às atividades por encerradas, na Mina de Capanema..
Esse vídeo que recebi da Vale retrata a última viagem de minério da Mina de Capanema..
Aquele dia foi de muita emoção, passou uma fita na minha cabeça, depois de tantos anos na mineração.

MSG

Na mineração em que trabalhei tive a oportunidade de vivenciar, na década de 90, a implantação de um programa de qualidade total com ferramentas de gestão e métodos de trabalho desenvolvidos no Japão.
Foi um dos fatos de maior influência cultural nas empresas brasileiras nos últimos tempos.
O modelo de pensar e agir no ambiente de trabalho sofreu grandes mudanças e a busca de inovação passou a ser o principal desafio.
As pessoas foram envolvidas em um período de muito treinamento e logo tomaram consciência de que o aspecto humano da qualidade é a essência dessa filosofia de administração.
E cada um tem que estar apto a dar o melhor de si na execução de uma tarefa.
Isso significa que as pessoas são desafiadas em sua competência e inteligência para almejar o crescimento do seu nível de capacitação profissional.
O primeiro passo é enxergar que a qualidade pessoal representa um dos valores mais importantes da vida.
E que há sempre uma distância significativa entre a qualidade desejada, e que deve ser perseguida em nossa jornada da vida, e aquela que a gente expressa no comportamento do dia a dia.
A sabedoria está em aprender o caminho para chegar lá, e seguir sempre nessa direção.
Um estudo da força de trabalho no país revelou que grande parte dos entrevistados admitiram que poderiam ser mais eficientes do que estavam sendo no momento, mas se davam satisfeitos com o nível bom, o suficiente para lhes garantir o emprego.
Acontece que o mundo atual procura por uma mão de obra que vá além do desempenho comum, e que seja excelente naquilo que pode fazer.
Aquele que não seguir essa evolução vai perder espaço no mercado de trabalho.
Por outro lado, aquele que melhorar a sua qualidade pessoal ganha em valorização profissional, diminui os erros, inspira a confiança dos clientes e cria condições para realizar os desejos pessoais e da família.
Isso vale para o prestador de serviços autônomos e para quem trabalha numa pequena loja, em uma empresa ou em um órgão público.
Para se ter uma ideia do que se pode alcançar com a aplicação dos conceitos de qualidade total em uma organização, cabe citar que durante vários anos, depois da segunda guerra mundial, os produtos manufaturados do Japão eram depreciados em razão da baixa qualidade.
E foi a prática da qualidade total nas empresas que ajudou a impulsionar a indústria do país e tornou-se um fato importante para conquistar a confiança dos produtos japoneses no mercado mundial.
E com a revitalização da economia japonesa, o conceito de qualidade total foi difundido para o mundo inteiro.

Cristóvão Martins Torres

Meus vinte anos na MSG

Em agosto de 2002, a Diretoria da MSG (Minas da Serra Geral) conferiu a mim e a outros colegas uma homenagem pela "dedicação profissional e pessoal" prestada em duas décadas de serviços na empresa. Abaixo a foto da placa que me homenageou e do Diretor da Kawasaki Steel, empresa japonesa, sócia da MSG, me entregando a homenagem.


Sinto-me honrado por ter recebido esta homenagem; dever cumprido.
Quando de meus 20 anos na MSG


A MSG chegou ao seu último ano em 2003.
O Tempo passou!
A Vale construiu novas instalações para reativar a produção de minério em 2025.
A aurora que veio depois do crepúsculo da Mina, simboliza a importância do projeto Capanema / Timbopeba, nos planos da Vale.


Vale reinaugura Mina Capanema em Ouro Preto e investe R$ 67 bi em Minas Foram investidos cerca de R$ 5,2 bilhões na reativação da unidade, que estava paralisada há 22 anos...

 



A Vale inaugurou nesta quinta-feira (4/9) a mina Capanema, em Ouro Preto (MG), em solenidade com o governador Romeu Zema e outras autoridades. A retomada da operação marca o início de uma nova fase da Vale no Estado, com investimentos de R$ 67 bilhões até 2030.

Os recursos serão aplicados em processos produtivos mais seguros, inovadores e sustentáveis, priorizando a redução do uso de barragens, menor emissão de carbono e ampliação da mineração circular, com o apoio de novas tecnologias nos cinco complexos operacionais da empresa em Minas Gerais.

Capanema vai operar a umidade natural, sem o uso de água no processamento do mineral e sem gerar rejeito, eliminando a necessidade de barragem. O novo modelo contempla, ainda, cinco caminhões fora de estrada autônomos e soluções de circularidade, com o reprocessamento de minério de ferro contido em uma antiga pilha de estéril. A mina vai adicionar aproximadamente 15 milhões de toneladas por ano (Mtpa) à produção de minério de ferro da Vale, contribuindo para o alcance do guidance de 340–360 Mtpa em 2026.

Foram investidos cerca de R$ 5,2 bilhões na reativação da unidade, que estava paralisada havia 22 anos, incluindo a modernização das instalações e a integração com outras minas da região para a otimização de processos e redução de impactos ambientais. As obras tiveram duração de cinco anos, envolveram cerca de 40 empresas e mais de 6.000 trabalhadores no pico das atividades, com priorização de mão de obra local. A operação conta com 800 empregados.

“Minas Gerais está no centro da transformação da Vale. Temos uma longa história de aprendizados, de uma profunda evolução cultural e, sobretudo, de parceria com os mineiros. Seguimos juntos nessa jornada, na certeza do nosso legado para o desenvolvimento sustentável do Estado. Capanema exemplifica a nova fase da mineração em Minas Gerais e reforça nosso compromisso com um processo produtivo mais responsável, minimamente invasivo e com tecnologia e inovação aplicadas para o melhor aproveitamento dos recursos minerais e para iniciativas de descarbonização”, afirma Gustavo Pimenta, presidente da Vale.

Novos investimentos

O investimento de R$ 67 bilhões em Minas Gerais está inserido na estratégia da Vale para 2030, que busca oferecer um portfólio de minério de ferro mais flexível, impulsionado por melhorias no desempenho operacional. Os aportes neste período devem gerar cerca de R$ 440 milhões em royalties por ano, movimentando R$ 3 bilhões anuais em salários para cerca de 60 mil profissionais, entre próprios e contratados.

A maior parte dos investimentos será destinada a soluções para ampliar a filtragem e o empilhamento a seco do rejeito, com o objetivo de reduzir de 30% para 20% o uso de barragens nas operações da empresa no Estado.

“Esses projetos oferecerão mais segurança na produção do portfólio de alta qualidade, que requer etapas de concentração do minério, especialmente o pellet feed high grade, essencial para as rotas de redução direta na produção de aço com menor emissão de gases de efeito estufa. Minas Gerais é estratégico no fornecimento desse produto, contribuindo diretamente para a descarbonização da indústria siderúrgica”, explica Rogério Nogueira, vice-presidente executivo Comercial e de Desenvolvimento da Vale.

Haverá investimentos na modernização dos cinco complexos operacionais da empresa, além de incremento na gestão de estruturas geotécnicas das minas, incluindo conectividade, renovação de frota, instrumentação e monitoramento, entre outros processos que garantem a segurança, sustentabilidade e inovação na produção de minério de ferro no Estado.

Os recursos abrangem, ainda, a eliminação de barragens e diques do Programa de Descaracterização de Estruturas a Montante. Desde 2019, cerca de 60% do programa foi executado. Das 13 estruturas remanescentes, oito estão em obras. Todas estão inativas e são monitoradas 24 horas por dia pelos Centros de Monitoramento Geotécnico da Vale.

“Continuamos avançando na gestão de nossas estruturas geotécnicas, aprimorando os controles e estudos técnicos e desenvolvendo tecnologia de ponta, em parceria com nossos fornecedores, para eliminar nossas barragens a montante, com foco absoluto na segurança dos nossos empregados, das comunidades vizinhas e na proteção do meio ambiente. Esse é um passo essencial para uma mineração mais segura e alinhada às expectativas da sociedade”, ressalta Rafael Bittar, vice-presidente executivo de Serviços Técnicos da Vale.

A empresa vem intensificando práticas de mineração circular no Estado desde 2020, com o reprocessamento de minério de ferro de estruturas geotécnicas em descaracterização, como as pilhas de estéril da mina Serrinha e a barragem Vargem Grande da mina de mesmo nome. O reaproveitamento permite a eliminação de riscos associados às estruturas e traz ganhos ambientais, como a redução de área para disposição do material.

No primeiro semestre de 2025, foram produzidas cerca de 9 milhões de toneladas (Mt) a partir desses programas, um aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2024. No ano passado, a produção de fontes circulares somou 12,7 Mt, e há potencial para que a empresa alcance 10% de sua produção total por meio dessas fontes até 2030. Minas Gerais responde por cerca de 80% desse volume.

Iniciativas de coprodutos também são destaques no Estado, como a produção de Areia Sustentável, com mais de 3 milhões de toneladas comercializadas nos últimos dois anos, e a Fábrica de Blocos em Itabirito, que transforma rejeitos em materiais para a construção civil, retornando para a cadeia produtiva materiais que seriam anteriormente descartados em barragens e pilhas.

Presença em Minas Gerais

Com 63 mil empregados, entre próprios e contratados, as atividades da Vale representaram 3,5% do PIB do Estado em 2023, conforme estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Nos últimos dois anos, Minas Gerais foi responsável por cerca de 45% da produção total de minério de ferro da companhia.

A Vale também apoia as manifestações artísticas e ativos culturais do Estado. De 2020 a 2024, investiu cerca de R$ 370 milhões em 335 projetos, democratizando o acesso à arte e cultura para mais de um milhão de pessoas em 45 municípios de Minas Gerais.

Ao conciliar mineração com preservação ambiental, a Vale protege 73 mil hectares de áreas verdes no Estado, o equivalente a mais de duas vezes o tamanho da capital Belo Horizonte, entre áreas próprias e em parceria com o ICMBio. Desse total, mantém 13 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), em municípios onde possui operações. Adicionalmente, a empresa conserva outros 41 mil hectares, entre reservas legais, áreas de compensação ambiental e destinadas à criação de novas RPPNs, atualmente em análise pelos órgãos competentes.


"Ronaldo Guimarães...Ilustrações Duke"...O livro de Ronaldo é uma viagem divertida e emocionante à idade da inocência ou da delicadêza quando a vida é pura cócega e o céu do alto de uma roda-gigante...Leia rápido que você vai entender tudo e se encantar...Para Roberto, pela falta que me faz...E que jamais me deixaria mentir...Sem você perde a graça..."Há duas épocas de vida, infância e velhice em que a felicidade está numa caixa de bombons"...

 




Portugal suspende concessão de direitos a brasileiros e acende alerta diplomático: “não é mais como antes”, diz especialista

Crescimento da imigração brasileira, pressão política da direita e colapso institucional estão por trás da interrupção do Estatuto de Igualdade. Dr. Fabiano de Abreu Agrela comenta impactos para a comunidade lusófona.


Castelo de Paiva, setembro de 2025 — O governo de Portugal interrompeu, desde 16 de junho, a publicação dos atos de concessão do Estatuto de Igualdade de Direitos e Deveres a brasileiros legalmente residentes no país. A medida, confirmada pelo Itamaraty, ainda não teve justificativa oficial divulgada, mas fontes ligadas à diplomacia e à administração portuguesa apontam para um cenário de pressão sociopolítica crescente.

A suspensão atinge diretamente os cidadãos brasileiros que, com base em um acordo bilateral com o Brasil, vinham usufruindo de uma série de garantias equivalentes às dos cidadãos portugueses, incluindo direitos trabalhistas, políticos e acesso ampliado a serviços públicos.

Segundo o Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, assessor da Câmara Portuguesa, membro do projeto Terras de Cabral e um dos principais representantes da comunidade lusófona em Portugal:

“Há um acúmulo sistêmico: o aumento exponencial de brasileiros, a reação popular portuguesa, o colapso nos serviços de imigração e a mudança de direção política no país. Tudo isso forma um quadro que exigia uma resposta política, mesmo que esta tenha vindo de forma abrupta e pouco transparente.”

Contexto: direita em ascensão e imigração como foco

A interrupção ocorre paralelamente ao avanço de um discurso nacionalista e anti-imigração em Portugal, impulsionado pelo crescimento do partido CHEGA, liderado por André Ventura, e pelo reposicionamento do PSD (Partido Social Democrata), hoje rebatizado como Aliança Democrática (AD). O bloco só assumiu o governo ao adotar pautas mais conservadoras, historicamente associadas à direita radical.

Enquanto isso, o Partido Socialista (PS), antes majoritário, vê seu eleitorado encolher e se restringir às regiões mais pobres do país, perdendo influência nas decisões centrais.

“Portugal vive um realinhamento ideológico. Os partidos passaram a adotar narrativas de ‘proteção nacional’, e os brasileiros viraram alvos preferenciais, mesmo sendo maioria entre os imigrantes regulares. O problema está no volume e na velocidade da entrada”, explica Dr. Fabiano.

Sistema sobrecarregado e resistência popular

Dados extraoficiais indicam que o número de pedidos de residência e cidadania superou a capacidade de processamento dos órgãos de migração, provocando atrasos, denúncias de corrupção e protestos internos.

Paralelamente, crescem os relatos de rejeição popular e episódios de xenofobia. A percepção de que a presença brasileira estaria associada ao aumento da violência, ocupação de espaços laborais e pressão sobre o sistema de saúde tem sido explorada politicamente.

“Parte da população portuguesa começou a atribuir problemas estruturais internos à imigração, o que é simplista, mas politicamente eficaz. Isso alimenta medidas restritivas e justifica paralisações como essa”, aponta Dr. Fabiano.

Repercussões e próximo cenário

A suspensão do Estatuto pode representar um retrocesso histórico nas relações luso-brasileiras, alertam especialistas. Até o momento, o governo português não forneceu prazos ou critérios para retomar as publicações.

Do lado brasileiro, o Itamaraty admitiu desconhecer os motivos da suspensão e aguarda esclarecimentos formais. Internamente, há preocupação com o impacto sobre estudantes, profissionais de saúde, pesquisadores e famílias binacionais.

“Os brasileiros precisam entender que Portugal mudou. O país que antes era símbolo de acolhimento agora vive uma crise de identidade política. A realidade já não é a idealizada nas redes sociais. O cenário exige cautela e realismo”, conclui Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

 

Fabiano de Abreu 
OBS.: Este email pode ser acessados por outros membros da empresa

Gestão geral grupo MF Press Global 







Efeito Felca: Brasileiro acusado de exploração de menores é preso em Portugal

“É preciso entender a razão pela qual tantos brasileiros procurados pela justiça no Brasil buscarem Portugal e driblar a fiscalização para isso”, destaca o Pós PhD em neurociências e representante lusófono, Dr. Fabiano de Abreu



A prisão de um brasileiro de 35 anos esta semana, acusado de abuso sexual e exploração de menores, na região metropolitana de Coimbra, em Portugal, reforçou o debate sobre a circulação de criminosos sexuais entre países e as falhas no combate a crimes online.

O suspeito era procurado pela Justiça brasileira e estava na lista da Interpol. Ele foi detido após uma operação conjunta entre a Polícia Judiciária portuguesa e a Polícia Federal brasileira, por meio da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T).

O caso ganha ainda mais visibilidade em um momento em que o Brasil discute medidas para reforçar o controle das redes sociais.

Caso Felca e a polêmica da exploração de menores
Recentemente, o influenciador Felca viralizou ao publicar um vídeo que expõe a adultização de crianças nas plataformas digitais e denuncia como o algoritmo pode direcionar usuários a conteúdos sexualizados de menores em poucos cliques. Em menos de 24 horas, o vídeo ultrapassou 4 milhões de visualizações; hoje, já são mais de 44 milhões.

No vídeo, Felca apresenta o conceito de “algoritmo P”, apelido para os mecanismos que, segundo ele, favorecem conteúdos que exploram crianças. A repercussão levou milhares de pais a reverem a exposição dos filhos online, como conta Cristiane, professora e mãe: “Percebi que, mesmo sem intenção, estava colocando meu filho em um ambiente perigos

Foto:Reprodução/Youtube

Criminosos burlam fiscalização para mudar de país
A prisão em Portugal escancara a gravidade do problema, segundo o Pós-PhD em neurociências e representante lusófono, Dr. Fabiano de Abreu Agrela:

“Casos como esse evidenciam não apenas a vulnerabilidade das crianças no ambiente digital, mas também a facilidade com que criminosos conseguem se deslocar e se esconder em países com laços culturais próximos ao Brasil, como Portugal. É preciso investigar por que tantos foragidos escolhem esse destino e como aprimorar a cooperação internacional para evitar que se sintam seguros para cometer novos crimes”, afirma o especialista.

Para o Dr. Fabiano de Abreu, a sensação de segurança e a semelhança linguística são fatores atrativos para criminosos.

“A proximidade cultural, a ausência de barreiras linguísticas e a percepção de menor vigilância tornam Portugal um local estratégico para quem busca fugir da Justiça brasileira”.

“É fundamental reforçar não apenas a fiscalização, mas também políticas preventivas e campanhas de conscientização, porque a exploração infantil não é um problema restrito a um país: é global”,
 conclui.

O suspeito já foi apresentado ao Tribunal da Relação de Coimbra, que decretou sua prisão preventiva, e aguarda o processo de extradição para o Brasil.



Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB/P0149176 é Pós-PhD em Neurociências, eleito membro da Sigma Xi - The Scientific Research Honor Society (mais de 200 membros da Sigma Xi já receberam o Prêmio Nobel), além de ser membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, da Royal Society of Biology e da The Royal Society of Medicine no Reino Unido, da The European Society of Human Genetics em Vienna, Austria e da APA - American Philosophical Association nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em História e Biologia, também é Tecnólogo em Antropologia e Filosofia, com diversas formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Dr. Fabiano é membro de prestigiadas sociedades de alto QI, incluindo Mensa International, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society e HELLIQ Society High IQ. Ele é autor de mais de 330 estudos científicos e 30 livros. Atualmente, é professor convidado na PUCRS e Comportalmente no Brasil, UNIFRANZ na Bolívia e Santander no México. Além disso, atua como Diretor do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito e é o criador do projeto GIP, que estima o QI por meio da análise da inteligência genética.


Jennifer de Paula
Suporte e clipagem | MF Press Global