Caro cristovão, está se aproximando um grande momento na sua vida e da Beré.
Uma viagem inesquecível, além de rever sua filha depois de vários meses longe.
Assim é a nossa vida, quando caminhamos com retidão, é cheia de boas surpresas!!!
Você que trabalhou anos e anos em um lugar que podemos chamar de árido, sem maiores atrativos naturais, vai poder ver e usufruir a partir desse final de semana, das maiores belezas da terra, a encantadora europa e sua diversidade cultural.
Quando você estiver dentro do avião, em cima do atlântico, lembre-se que cumpriu seu dever com o trabalho e com a familia.
Portanto, estou aqui porque mereço.
Aproveite o chopp da Alemanha(o país com maior números de cervejarias no mundo), o eisbein(joelho de porco), o salsichão, curta todos os lugares, repare detalhes, nas pessoas, enfim se abasteça de cultura nova e conhecimento.
Sei que vai a Paris; tome um café e um champanhe na champs Elisê, brinde com a família, passe debaixo do arco do triunfo, tire uma foto na Torre Eiffel.
Já que vai ao vale do loir e a cidade de Tour visitar os castelos; aproveite o jantar no castelo, sinta-se como um Rei!!!
Em Londres, pare na frente do palácio da Rainha Elizabeth, e tente tirar uma foto com os guardas do palácio, com aqueles quepes bonitos.
Ande de taxi preto e ônibus vermelhos de dois andares.
Vá em um pub, tome um chopp.
Amigo Cristovão, na vida: Alguns fazem acontecer, outros assistem aos acontecimentos, outros no fim da vida perguntam o que aconteceu?(Cabala)
Portanto faça acontecer!!!
Boa viagem e aproveite bem.
Álvaro Albergaria 29/09/2010, às 19:51HS
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
A Rua Cristiano Morais Onde Nasci
O prata, ainda não sabia o que era desenvolvimento, tudo estava no seu início.
As ruas eram pouco iluminadas, as luzes dos postes eram amarelas de tão fracas.
Os carros eram poucos, ouvia poucas buzinas, a rua não tinha nenhum movimento, e todos dormiam cedo na cidade.
A rua que nasci e fui criado era muito tranquila, calçamento não existia e não era arborizada, a consciência ambiental ainda não tinha chegado até aos gestores públicos.
A nossa diversão predileta era brincar de pique com as meninas e jogar futebol na rua.
A felicidade da meninada era bola quicando na área, e a rua toda transformada, em campo de futebol.
Nesse clima de camaradagem, todo mundo se encontrava na rua.
Após as aulas reuníamos, e sentíamos donos da rua e de nossas vidas, libertos de pai e mãe.
Num esforço de memória, aqueles acontecimentos vêm à cabeça com muita saudade da infância, esta fase da vida especial e única.
Dentre vários fatos, lembro-me de um, que meus colegas falavam, embora nunca tenha visto, da existência de um animal que aparecia na rua e assombrava a todos.
Diziam ser uma criatura que dava medo até em adultos, a mula sem cabeça era temida por todos.
Ninguém queria vê-la.
Quando alguém falava do tal animal, todos lançavam um olhar estranho, ficavam apreensivos.
Isso punha todos intrigados, tal a curiosidade em saber como êle era.
A noite, após algumas partidas de futebol, ninguém se arriscava a ficar na rua, com medo do bicho.
Éramos tranquilizados pelos nossos pais, de que o animal não existia, às vezes íamos dormir com aquilo na cabeça.
Diziam não ser verdade, ser ficção, que aquilo estava na imaginação das pessoas.
Realmente nunca o vi, mas fiquei várias vezes com medo.
Tivemos vários casos de amigos que acordavam durante a noite com pesadelos.
Comentários surgiam os mais variados possíveis, sempre falava que alguém viu o animal, que era grande e muito feio; com isso a apreensão era geral.
Por pura obra do acaso, venho a saber deste acontecimento que mudaria o curso da história; que esta imagem falsa e negativa, era passada aos meninos daquela rua, por um senhor que morava lá e detestava o gorjear de um determinado pássaro, nativo na região.
Sentindo incomodado pelos assobios altos de alguns meninos, que imitavam o pássaro, falava da mula sem cabeça, como forma de intimidação.
Como um apaixonado pela história da minha infância, fazendo uma análise desse fato, percebo que não ficou nenhum vestígio de raiva, e nenhum sinal de ressentimento, nas pessoas.
Cristovão Martins Torres
As ruas eram pouco iluminadas, as luzes dos postes eram amarelas de tão fracas.
Os carros eram poucos, ouvia poucas buzinas, a rua não tinha nenhum movimento, e todos dormiam cedo na cidade.
A rua que nasci e fui criado era muito tranquila, calçamento não existia e não era arborizada, a consciência ambiental ainda não tinha chegado até aos gestores públicos.
A nossa diversão predileta era brincar de pique com as meninas e jogar futebol na rua.
A felicidade da meninada era bola quicando na área, e a rua toda transformada, em campo de futebol.
Nesse clima de camaradagem, todo mundo se encontrava na rua.
Após as aulas reuníamos, e sentíamos donos da rua e de nossas vidas, libertos de pai e mãe.
Num esforço de memória, aqueles acontecimentos vêm à cabeça com muita saudade da infância, esta fase da vida especial e única.
Dentre vários fatos, lembro-me de um, que meus colegas falavam, embora nunca tenha visto, da existência de um animal que aparecia na rua e assombrava a todos.
Diziam ser uma criatura que dava medo até em adultos, a mula sem cabeça era temida por todos.
Ninguém queria vê-la.
Quando alguém falava do tal animal, todos lançavam um olhar estranho, ficavam apreensivos.
Isso punha todos intrigados, tal a curiosidade em saber como êle era.
A noite, após algumas partidas de futebol, ninguém se arriscava a ficar na rua, com medo do bicho.
Éramos tranquilizados pelos nossos pais, de que o animal não existia, às vezes íamos dormir com aquilo na cabeça.
Diziam não ser verdade, ser ficção, que aquilo estava na imaginação das pessoas.
Realmente nunca o vi, mas fiquei várias vezes com medo.
Tivemos vários casos de amigos que acordavam durante a noite com pesadelos.
Comentários surgiam os mais variados possíveis, sempre falava que alguém viu o animal, que era grande e muito feio; com isso a apreensão era geral.
Por pura obra do acaso, venho a saber deste acontecimento que mudaria o curso da história; que esta imagem falsa e negativa, era passada aos meninos daquela rua, por um senhor que morava lá e detestava o gorjear de um determinado pássaro, nativo na região.
Sentindo incomodado pelos assobios altos de alguns meninos, que imitavam o pássaro, falava da mula sem cabeça, como forma de intimidação.
Como um apaixonado pela história da minha infância, fazendo uma análise desse fato, percebo que não ficou nenhum vestígio de raiva, e nenhum sinal de ressentimento, nas pessoas.
Cristovão Martins Torres
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Novos Tempos
O ser humano já não é o mesmo, mudanças em todos os sentidos.
Procura ideais que representam sua realização e felicidade.
Há poucos anos atrás as pessoas sofriam imposições.
Herança da revolução industrial, aprenderam a trabalhar até aposentar.
O que contava era trabalhar muito até ao final da vida.
Quem fosse adepto da poesia, teatro, e música era considerado improdutivo.
Como diz o refrão de uma música da época; nem sempre se vê mágica no absurdo.
Hoje isso não acontece mais.
Descobrindo que é o principal elemento da vida, o homem mudou o jogo, e para melhor.
É importante dizer como as mudanças estão impactando a vida das pessoas, e tirar proveito delas.
Hoje as pessoas estão se perguntando: para que trabalhar tanto?
Estão descobrindo que sexo e droga foi uma combinação que não deu certo, visão dos que nasceram nos anos sessenta.
As mulheres não valem apenas pela virgindade.
Estão, cada vez mais, ganhando espaço na sociedade; já não se conformam em ficar em casa, cuidando dos afazeres domésticos.
Disputam palmo a palmo com os homens no mercado de trabalho; querem seu espaço.
Foi-se o tempo que casamento era para a vida toda, hoje, se não deu certo, separa.
A mulher submissa não existe mais.
Com isso os relacionamentos estão se tornando mais verdadeiros.
As pessoas sabem que não devem dirigir bêbadas, menos pela multa e o processo, mas pelo respeito a vida, e a vida do outro.
Podem até fazer um curso por imposição familiar, mas são capazes de desistir no meio do curso.
Enfrentam os pais na escolha da profissão.
Sabem que terão um mundo computadorizado, com informações rápidas e confiáveis, mas que não irão ensinar como lidar com pessoas e liderar equipes.
Vão enfrentar um mundo sem emprego, em que o sucesso ganho com trabalho mudou de lugar.
Pessoa bem sucedida não resultará emprego fácil, tem que apresentar resultados, ser competente, e ter muito comprometimento no que faz.
Cristóvão Martins Torres
Procura ideais que representam sua realização e felicidade.
Há poucos anos atrás as pessoas sofriam imposições.
Herança da revolução industrial, aprenderam a trabalhar até aposentar.
O que contava era trabalhar muito até ao final da vida.
Quem fosse adepto da poesia, teatro, e música era considerado improdutivo.
Como diz o refrão de uma música da época; nem sempre se vê mágica no absurdo.
Hoje isso não acontece mais.
Descobrindo que é o principal elemento da vida, o homem mudou o jogo, e para melhor.
É importante dizer como as mudanças estão impactando a vida das pessoas, e tirar proveito delas.
Hoje as pessoas estão se perguntando: para que trabalhar tanto?
Estão descobrindo que sexo e droga foi uma combinação que não deu certo, visão dos que nasceram nos anos sessenta.
As mulheres não valem apenas pela virgindade.
Estão, cada vez mais, ganhando espaço na sociedade; já não se conformam em ficar em casa, cuidando dos afazeres domésticos.
Disputam palmo a palmo com os homens no mercado de trabalho; querem seu espaço.
Foi-se o tempo que casamento era para a vida toda, hoje, se não deu certo, separa.
A mulher submissa não existe mais.
Com isso os relacionamentos estão se tornando mais verdadeiros.
As pessoas sabem que não devem dirigir bêbadas, menos pela multa e o processo, mas pelo respeito a vida, e a vida do outro.
Podem até fazer um curso por imposição familiar, mas são capazes de desistir no meio do curso.
Enfrentam os pais na escolha da profissão.
Sabem que terão um mundo computadorizado, com informações rápidas e confiáveis, mas que não irão ensinar como lidar com pessoas e liderar equipes.
Vão enfrentar um mundo sem emprego, em que o sucesso ganho com trabalho mudou de lugar.
Pessoa bem sucedida não resultará emprego fácil, tem que apresentar resultados, ser competente, e ter muito comprometimento no que faz.
Cristóvão Martins Torres
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