Ivete Sangalo - O amor e o poder
Hebe Camargo - Entrevista com Miss Brasil Gislaine Ferreira
De acordo com o Pós PhD em neurociências e especialista em genômica, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, todas as nossas escolhas são influenciadas pela genética
Nossa sociedade preza bastante pelo senso de liberdade e autonomia, por isso, o conceito de livre arbítrio se tornou tão importante hoje em dia, sendo um conceito basilar tanto em diversas religiões pelo mundo, como em várias legislações internacionais.
Acreditamos que nossas escolhas moldam nosso destino e definem quem somos, mas afinal, será que realmente possuímos poder de escolha isenta ou estamos sendo conduzidos por uma força invisível, os nossos próprios genes?
O papel dos genes na vida humana
De acordo com o Pós PhD em neurociências e especialista em genômica, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, nossa genética é o fio condutor de todas as nossas escolhas de vida, desde as mais simples às mais complexas.
“Os nossos genes guiam a nossa vida, não apenas aspectos físicos, como cor dos olhos, tipo físico e formato dos cabelos, mas também predisposição a doenças, facilidade com certa profissão, nosso tipo emocional, inteligência, preferências sexuais, maiores ou menores chances de fazer uso de drogas, e tudo mais que você possa imaginar”.
“Mas apesar de termos certa noção disso, a maioria das pessoas não faz ideia da real influência deles no nosso dia a dia, ela vai muito além do que imaginamos. Estudos recentes sugerem que nossas decisões cotidianas, nossa escolha de profissão e até mesmo nossas reações emocionais podem ser profundamente influenciadas pela herança genética”, explica Dr. Fabiano de Abreu, coordenador do projeto GIP - Genetic Intelligence Project, dedicado a analisar a influência da genética na inteligência e em outros aspectos relacionados.
Mas e o ambiente? Ele é capaz de influenciar as nossas escolhas?
Mesmo que duas pessoas tivessem a genética idêntica, o que não é possível, ambientes diferentes poderiam trazer situações diferentes para cada uma, mas a forma como elas iriam lidar com elas seriam de acordo com a influência de mesmos genes e variantes, mas acionando diferentes devido a fatores ambientais desde clima, educação, interação, etc. Suas escolhas seguiram sendo influenciadas pelos mesmos genes, de maneira diferente devido aos fatores ambientais, explica Dr. Fabiano de Abreu.
“O ambiente determina, em grande parte, as situações às quais seremos expostos, por exemplo, se você tem uma boa ou má condição financeira, se terá traumas ao longo da vida, se terá proximidade com mais situações de estresse, se terá uma boa educação, entre outros, o que influencia diretamente o seu dia a dia, mas não a forma como você encara essas situações. O que muda, são quais genes deterministas para as situações específicas. Logo, a analogia de duas pessoas com o mesmo genoma, iria trazer consequências diferentes, mas com reações que seriam as mesmas se vividas a mesma situação".
“Por exemplo, se uma pessoa tem predisposição genética ao alcoolismo e vive ao lado de um bar e é filha de pais alcoólatras, ela terá mais acesso à bebida e seus genes influenciarão a sua escolha de começar a beber, mas se ela vive longe de bares e nenhum familiar bebe, ela terá menor contato com a bebida, o que pode fazer com que ela não chegue ao extremo, mas que não impedirá de que, ao ter algum contato com a bebida, ela faça a mesma escolha de começar a beber”, explica Dr. Fabiano.
"As consequências da bebida, a depender do grau de exposição, vai revelar o resultado do ambiente proporcionado tendo como precursor os mesmos genes em situações diferentes e em resultados diferentes, mas com o mesmo precursor".
E gêmeos? A genética faz terem as mesmas escolhas?
De acordo com o Dr. Fabiano de Abreu, mesmo em gêmeos idênticos, que não têm a mesma genética 100%, os genes agem da mesma forma, mesmo que em graus diferentes devido ao ambiente.
“Gêmeos não tem uma genética totalmente idêntica, cada ser humano tem seu DNA próprio, mas apesar de os genes sempre agirem diante das nossas decisões, o ambiente afeta apenas o grau dessa ação. Por exemplo, se gêmeos têm predisposição genética à depressão e vivem em lares diferentes, um tem um trauma de infância e desenvolve a depressão, já o outro não tem traumas e não desenvolve a depressão, mas os mesmos genes vão continuar agindo, mesmo com as circunstâncias diferentes. No fim, não é livre arbítrio, são nossos genes agindo”, afirma.
Sobre Dr. Fabiano de Abreu Agrela
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB é Pós PhD em Neurociências eleito membro da Sigma Xi, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos , membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA - American Philosophical Association também nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society, Numerical e HELLIQ Society High IQ. Autor de mais de 220 artigos científicos e 17 livros.
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre!
Trechos de uma carta inédita de Rubem Alves
Um estudo recente liderado pelo Dr. Fabiano de Abreu Agrela, Pós PhD em Neurociências e diretor do projeto Genetic Intelligence Project (GIP), sugere uma possível correlação entre a preferência de bebês por sabores azedos e indicadores de um quociente de inteligência (QI) mais elevado. Esta investigação, conduzida pelo Centro de Pesquisa e Análises Heráclito (CPAH), onde Dr. Agrela também atua como diretor, busca aprofundar o entendimento das bases biológicas da inteligência através da genômica e do comportamento alimentar.
(GIF: Tenor | Reprodução) |
Todo mundo quer ser notado — e vender — na internet. As marcas investiram R$ 35 bilhões em publicidade digital em 2023.
Esse número representa um crescimento de 48% no setor desde 2020 — quando foram investidos R$ 24 milhões no segmento.
Fica claro o quanto as empresas estão passando a colocar cada vez mais dinheiro no digital, mostrando também que é onde elas mais alcançam e convertem seu público.
Em relação à tendência comportamental, o Brasil ocupa, hoje, o quarto lugar no ranking mundial em tempo de tela, com uma média de 3,5 horas por dia. Em outras palavras, 4h da atenção do brasileiro está no digital.
E mais: essa atenção se transforma em dinheiro… Isso porque 62% dos brasileiros fazem de 2 a 5 compras online por mês, enquanto 85% fazem pelo menos uma.
Um dos fatores que mais impulsiona esses anúncios no digital são os criadores de conteúdo. Olhando para o mundo todo, US$ 34 bilhões são investidos em ads ou collabs com eles.
E dá para entender bem por que as marcas amam eles. Aqui no Brasil, 75% das pessoas já compraram algum produto de beleza depois de verem uma #publi online.
III Seminário “Saúde & Negócios” irá contar com 10 palestrantes que irão abordar o desempenho empresarial e saúde em evento gratuito e online
No próximo dia 27 de abril, das 12:00 às 17:00h (horário Brasil) no link (CLIQUE AQUI), empresários do setor da saúde terão a oportunidade de participar de um evento único de forma gratuita: A terceira edição do seminário "Saúde & Negócios".
O seminário, realizado de forma online, é uma iniciativa voltada para o aprimoramento do desempenho empresarial e cuidados com a saúde. Ele trará 10 palestrantes de diversas especialidades para trazer novos conceitos e atualizações sobre os temas.
Conteúdos fundamentais para o crescimento pessoal e profissional
Entender melhor sobre saúde e gestão de negócios é importante tanto para a vida pessoal, quanto para a profissional. Conhecimentos sobre saúde ajudam a tomar decisões mais conscientes que impactam diretamente o bem-estar físico e mental. Já o entendimento dos princípios de negócios permite lidar melhor com questões financeiras, liderança e tomada de decisões.
Conheça os palestrantes que irão participar do seminário “Saúde & Negócios”:
1 – Davis Alves (Presidente da APDADOS - Associação Nacional dos profissionais de privacidade de dados) – "Ataques hackers em tempo de Inteligência Artificial";
2 – Iara Fonseca (Jornalista e especialista em autoconhecimento)– “Criação de conteúdo para gerar autoridade no universo dos negócios digitais”;
3 – Sérgio Vieira (Advogado especialista em direito empresarial, cível e societário) - “Excelência Profissional: como escalar seu negócio”;
4 – Renata Bianchi (Chefe de redação e roteirista)– “Como tornar um assunto interessante para o público”;
5 – José Bancaleiro (CEO da Station Chase Portugal e Consultor de RH) - "Novas abordagens à gestão de talentos";
6 – Cláudia Pirani (Especialista em workshops e palestras sobre liderança) - “No futuro não haverá mais líderes femininas, haverá apenas líderes";
7 – Ney Pereira (Especialista em neurociência pedagógica e marketing)- "Segredos e dicas para manter a conexão em palestras e apresentações online";
8 – Vanessa Bulcão (Psicóloga clínica e da Saúde)– “Autoconhecimento, autocompaixão e autocuidado: Conhece a ti mesmo e saiba suas forças e fraquezas”;
9 – Michele Rodrigues (Neuropsicopedagoga e psicanalista com foco no atendimento de crianças) – “Como a neurociência ajuda no controle das emoções para uma vida equilibrada”;
10 – Ricardo Costa (CEO do Grupo Bernardo da Costa) - “Liderança humanizada: A fórmula para as empresas felizes”.