segunda-feira, 29 de abril de 2024

Je suis mon soleil - É encrenca! Escute sua intuição


Memorial Brumadinho, Projeto do Arquiteto Gustavo Penna

Vejam o belíssimo projeto do arquiteto Gustavo Penna, que ganhou o concurso para construção do memorial das vítimas do Desastre de Brumadinho. As obras estão em curso e serão concluídas em janeiro. Estamos tratando da criação de uma fundação para gerir o memorial. A fundação receberá recursos oriundos da Vale para manutenção da estrutura.

Link para o vídeo do memorial no YouTube - 



"Dias Perfeitos": a Incrível Beleza das Coisas Simples

Marco Antonio Spinelli*

 

Um crítico de cinema do Youtube cita o cineasta Alfred Hitchcock, que dizia que “O cinema é como a vida, sem as partes chatas”, uma espécie de suco dos melhores momentos, ou, pelo menos, uma seleção de aventuras e tramas sem ter que mostrar as rotinas e chatices que compõe expressiva maioria em nosso dia a dia. Até o Big Brother, que supostamente deveria filmar horas infinitas de chatices de “jogadores” igualmente chatos, faz um corte e uma seleção e, muito provavelmente, um script dessas pessoas “comuns” numa casa onde fazem alianças, fofocas e barracos ante a torcida do país inteiro. Ainda assim, eles cortam as tais das partes chatas e fazem uma seleção de brigas, transas, e corpos atléticos à beira da piscina. Dificilmente gastam cinco minutos do programa mostrando alguém fazendo a cama ou limpando o banheiro.

O cinema dito “de Arte” mostra as partes chatas. Wim Wenders, cineasta alemão consagrado, no seu último e maravilhoso filme, “Dias Perfeitos”, é capaz de passar cinco minutos mostrando um senhor japonês arrumando sua cama, escovando os dentes, colocando a roupa de trabalho, pegando uma lata de café na máquina e guiando a sua van pelas ruas de Tóquio. Quando ele coloca suas fitas cassete no inacreditável toca-fitas de sua van, percebemos que essas músicas anos 70 vão compor a narrativa do filme. Esse senhor, nosso protagonista, limpa os banheiros públicos de Tókio, com capricho e ritmo. Esperamos que alguém diga algo, ou ele encontre a droga perdida de um traficante, ou presencie um assassinato lavando a privada, mas não. Ele cata restos de papel e limpa sujeira nas paredes. Quando um bêbado entra no banheiro, para sujar tudo o que ele limpou, ele espera pacientemente fora da cabine, para retomar a limpeza depois. Demoram onze longos minutos para alguém falar. Chega um jovem colega, Takashi, atrasado e falando sobre como o turno da manhã é horrível. Hirayama, o senhor que estamos acompanhando, não responde e não dá confiança para o rapaz falante e preguiçoso, que limpa o banheiro olhando seu celular. Esse é o choque que o filme vai propor: o velho Japão, analógico, e as novas gerações, com os (maus) hábitos ocidentais. Parece que vai descambar para uma fábula melancólica, não é? Não. O filme não vai colocar o cara em alguma cilada digital. Hirayama vai continuar analógico: seus dias, seus hábitos, são sempre os mesmos. Na hora do almoço, come um sanduíche e fotografa a mesma árvore, com a sua câmera antiga. Ele passa na loja que ainda revela e vende rolos de filme. No final do dia, vai aos mesmos restaurantes e fala com as mesmas pessoas. Compra livros num sebo, onde a senhora tenta puxar assunto com ele, sem sucesso. Na seu pequeno e arrumadíssimo apartamento, ele rega suas plantas, lê os seus livros e toca suas fitas no mesmo som antigo. E o que acontece no dia seguinte? Alguma reviravolta de tirar o fôlego? Lamento o spoiler: não. A mágica do filme é a repetição. O dia a dia repetitivo e a forma que Hirayama saboreia essa repetição. E aí é que está o ponto: o prazer de contemplar a vida correndo nas ruas de Tókio sem planos, sem expectativas, sem drama. Só um olhar japonês pode sustentar isso? Parece que Wim Wenders vai buscar no velho Japão uma espécie de antídoto para nossa doença coletiva. A doença do próprio cinema, que parece uma sobreposição de cenas e estímulos de filmes de herói que parecem, sempre, os mesmos. Wim Wenders mostra a vida com suas partes chatas. E as torna maiores do que a chatice.

Lembro de uma matéria antiga de jornal, jornal analógico, em que entrevistaram uma senhora, faxineira, que se convertera ao Budismo. Ela contou, de uma maneira emocionante, que tinha aprendido que poderia ser feliz sendo uma faxineira. Deixou os sermões que pregavam que Deus queria que ela prosperasse e deveria montar um business no final de semana para alavancar sua renda, e se rendeu à incrível beleza das coisas simples. Encontrou a sua paz entre os esfregões, como o personagem de “Dias Perfeitos”. Espero que ela não abra alguma Rede Social, onde os gurus da Teologia da Prosperidade vão tentar convencê-la que, felicidade é ter maior capacidade de consumo. Felicidade é ter mais e mais dinheiro. Tenho certeza que ela não vai limpar o banheiro olhando o celular.

Temos uma sociedade digital que busca a excitação e a novidade. A ampla maioria não vai aguentar onze minutos de “Dias Perfeitos”. Será descrito como “um filme sobre nada, onde nada acontece”. Muito pouca gente vai perceber que é essa, exatamente a graça: tudo acontece dentro do personagem e dentro de quem assiste.

Talvez a maior perda de um mundo em que tudo acontece apenas dentro de uma tela é que as pessoas perdem o caminho de seu mundo interno. Haja terapia, ou meditação, para trazê-lo de volta. O nosso analógico Mundo Interno.

 

 

 

*Marco Antonio Spinelli é médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiana e autor do livro “Stress o coelho de Alice tem sempre muita pressa”



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Redação Vervi Assessoria
IMPRENSA

Simone / Jornalista

Vervi Assessoria

Je suis mon soleil - Chamas gêmeas



Paulistas poderão beber água “salgada” em breve

TECNOLOGIA


(Imagem: Coema CE | Reprodução)

Do mar direto para o copo. O estado de SP vai construir, em Ilhabela, a sua primeira usina de dessalinização, que transforma água do mar em água para beber. A operação deve começar a rodar em 2026.

  • Com a usina, a oferta de água potável da cidade vai aumentar em 22%, atingindo 8 mil pessoas a mais do que hoje em dia — 1/4 da população local.

Por que isso importa? Com a abundância da água do mar, a dessalinização faz com que regiões que enfrentam secas constantes nos reservatórios ganhem uma alternativa de distribuição de água limpa. Quase 98% da água do planeta é salgada.

No Brasil, ainda não há muitas construções desse tipo em funcionamento. A estratégia é usada pontualmente como, por exemplo, em Fernando de Noronha, onde 30% do abastecimento é garantido por dessalinização.

💦 Cenário em expansão…

A maior usina de dessalinização da América Latina está sendo construída no Ceará, e deve ficar pronta também em 2026.

  • Nesse caso, a obra custou R$ 520 milhões e os investimentos são de R$ 3 bilhões pelos próximos 30 anos.

🌍 No mundo, há cerca de 16 mil usinas em 177 países. Em lugares como Bahamas e Malta, toda a água potável vem da dessalinização. A Arábia Saudita é o caso mais emblemático, com 50% dos 34M de habitantes tomando água dessalinizada.

Meu abrigo - Melim



 Música predileta dos netinhos e avô...Quando estão juntos, avô e netinhos cantam e dançam várias vezes ao dia essa música...Uma festa na sala, a frente da Tv...

Mulher de 60 anos ganha Miss Universo Buenos Aires


Concurso Nacional Unificado: Como o Yoga pode te ajudar a melhorar seus estudos e concentração para o “Enem dos concursos”

O Yoga é uma prática integral que ajuda a melhorar a capacidade cerebral e a concentração, habilidades que permitem um melhor desempenho nas provas, explica o professor de yoga e naturopata Ravi Kaiut


Faltando poucos dias para a primeira edição do CNU - Concurso Nacional Unificado - conhecido como “O Enem dos concursos”, que será realizado no dia 05 de maio e deve mobilizar mais de 2 milhões de pessoas em todo o país, sendo o maior concurso da história do Brasil.


Toda essa expectativa faz com que muitos estudantes busquem alternativas para melhorar o seu desempenho no certame. Mas de acordo com o professor de yoga e naturopata, Ravi Kaiut, o Yoga pode fazer toda a diferença para a aprovação.


O Yoga é uma prática que promove o equilíbrio entre corpo e mente, isso ajuda a desenvolver diversas habilidades importantes para a realização de uma prova, como controle do estresse e na concentração, melhora na capacidade cognitiva e resistência física”, explica.



4 dicas do Yoga para melhorar seu desempenho no “Enem dos concursos”:


1. Respiração consciente:

As técnicas de respiração no Yoga, pranayama, são importantes para acalmar a mente e reduzir o estresse durante os estudos e a prova. Uma das principais técnicas é a respiração alternada, onde uma das narinas é tapada de forma alternada com respirações profundas”, explica Ravi Kaiut;


2. Resistência física:

Realize pequenas sessões de alongamento para aliviar a tensão muscular e melhorar a circulação sanguínea, mantendo o corpo relaxado e atento. Isso pode ser feito em idas ao banheiro, por exemplo, durante uma prova, isso ajuda a aliviar a tensão”;


3. Estilo de vida:

O estilo de vida saudável promovido pelo Yoga, que engloba alimentação balanceada e prática regular de exercícios, é uma técnica mais de longo prazo, mas é a mais eficaz. Ela reduz o estresse, aumenta a energia e melhora a concentração, ajudando a melhorar a resistência física pois uma prova de concurso é uma prova de resistência, principalmente em um concurso dessa proporção”, afirma Ravi Kaiut.


4. Meditação:

Reserve alguns minutos diários para a prática da meditação, em especial nas horas anteriores à prova, isso ajuda a reduzir a ansiedade, que é o pior vilão em uma prova”;



Posições do Yoga para controlar a ansiedade no dia da prova

01 - Sukhasana:


Nesta posição você se senta com a coluna ereta e as pernas cruzadas entre si e com as mãos apoiadas nos joelhos, pode-se usar também técnicas meditativas e respiração alternada;


02 - Virasana:


Para esta posição você precisa sentar-se sobre os calcanhares com o peito dos pés no chão, mantendo a coluna ereta;


03 - Padottanasana:


Nesta posição você precisa ficar em pé com as pernas um pouco afastadas e dobrar o tronco para a frente, esse movimento pode ser repetido algumas vezes de forma lenta, sentindo a sua musculatura;


04 - Janu Sirsasana:


Para esta posição você precisa se sentar com uma das pernas estendidas e a outra dobrada ao máximo encostando na outra coxa enquanto alonga a coluna para a frente; 


Sobre Ravi Kaiut

Foi diagnosticado aos 4 anos com Síndrome de Legg Perthes, doença genética que destrói o quadril e causa grandes dores, como parte do tratamento passou a praticar Yoga, se apaixonou e decidiu que deveria compartilhar seu conhecimento com o mundo.

Campeão brasileiro de fisiculturismo e 10º melhor do mundo, pelo Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo e Fitness, da Federação IFBB. Co-fundador da Greenlist, iniciativa com o objetivo de estimular o consumo sustentável. Ensina atualmente na unidade principal do Kaiut Yoga  em Curitiba.


Fabiano de Abreu 

OBS.: Este email pode ser acessados por outros membros da empresa

Gestão geral grupo MF Press Global 



Kangoozeira Miss Brasil Gislaine Ferreira


Liandra Polinsky - Se não for por amor


"Dias Perfeitos": a Incrível Beleza das Coisas Simples

Marco Antonio Spinelli*

 

Um crítico de cinema do Youtube cita o cineasta Alfred Hitchcock, que dizia que “O cinema é como a vida, sem as partes chatas”, uma espécie de suco dos melhores momentos, ou, pelo menos, uma seleção de aventuras e tramas sem ter que mostrar as rotinas e chatices que compõe expressiva maioria em nosso dia a dia. Até o Big Brother, que supostamente deveria filmar horas infinitas de chatices de “jogadores” igualmente chatos, faz um corte e uma seleção e, muito provavelmente, um script dessas pessoas “comuns” numa casa onde fazem alianças, fofocas e barracos ante a torcida do país inteiro. Ainda assim, eles cortam as tais das partes chatas e fazem uma seleção de brigas, transas, e corpos atléticos à beira da piscina. Dificilmente gastam cinco minutos do programa mostrando alguém fazendo a cama ou limpando o banheiro.

O cinema dito “de Arte” mostra as partes chatas. Wim Wenders, cineasta alemão consagrado, no seu último e maravilhoso filme, “Dias Perfeitos”, é capaz de passar cinco minutos mostrando um senhor japonês arrumando sua cama, escovando os dentes, colocando a roupa de trabalho, pegando uma lata de café na máquina e guiando a sua van pelas ruas de Tóquio. Quando ele coloca suas fitas cassete no inacreditável toca-fitas de sua van, percebemos que essas músicas anos 70 vão compor a narrativa do filme. Esse senhor, nosso protagonista, limpa os banheiros públicos de Tókio, com capricho e ritmo. Esperamos que alguém diga algo, ou ele encontre a droga perdida de um traficante, ou presencie um assassinato lavando a privada, mas não. Ele cata restos de papel e limpa sujeira nas paredes. Quando um bêbado entra no banheiro, para sujar tudo o que ele limpou, ele espera pacientemente fora da cabine, para retomar a limpeza depois. Demoram onze longos minutos para alguém falar. Chega um jovem colega, Takashi, atrasado e falando sobre como o turno da manhã é horrível. Hirayama, o senhor que estamos acompanhando, não responde e não dá confiança para o rapaz falante e preguiçoso, que limpa o banheiro olhando seu celular. Esse é o choque que o filme vai propor: o velho Japão, analógico, e as novas gerações, com os (maus) hábitos ocidentais. Parece que vai descambar para uma fábula melancólica, não é? Não. O filme não vai colocar o cara em alguma cilada digital. Hirayama vai continuar analógico: seus dias, seus hábitos, são sempre os mesmos. Na hora do almoço, come um sanduíche e fotografa a mesma árvore, com a sua câmera antiga. Ele passa na loja que ainda revela e vende rolos de filme. No final do dia, vai aos mesmos restaurantes e fala com as mesmas pessoas. Compra livros num sebo, onde a senhora tenta puxar assunto com ele, sem sucesso. Na seu pequeno e arrumadíssimo apartamento, ele rega suas plantas, lê os seus livros e toca suas fitas no mesmo som antigo. E o que acontece no dia seguinte? Alguma reviravolta de tirar o fôlego? Lamento o spoiler: não. A mágica do filme é a repetição. O dia a dia repetitivo e a forma que Hirayama saboreia essa repetição. E aí é que está o ponto: o prazer de contemplar a vida correndo nas ruas de Tókio sem planos, sem expectativas, sem drama. Só um olhar japonês pode sustentar isso? Parece que Wim Wenders vai buscar no velho Japão uma espécie de antídoto para nossa doença coletiva. A doença do próprio cinema, que parece uma sobreposição de cenas e estímulos de filmes de herói que parecem, sempre, os mesmos. Wim Wenders mostra a vida com suas partes chatas. E as torna maiores do que a chatice.

Lembro de uma matéria antiga de jornal, jornal analógico, em que entrevistaram uma senhora, faxineira, que se convertera ao Budismo. Ela contou, de uma maneira emocionante, que tinha aprendido que poderia ser feliz sendo uma faxineira. Deixou os sermões que pregavam que Deus queria que ela prosperasse e deveria montar um business no final de semana para alavancar sua renda, e se rendeu à incrível beleza das coisas simples. Encontrou a sua paz entre os esfregões, como o personagem de “Dias Perfeitos”. Espero que ela não abra alguma Rede Social, onde os gurus da Teologia da Prosperidade vão tentar convencê-la que, felicidade é ter maior capacidade de consumo. Felicidade é ter mais e mais dinheiro. Tenho certeza que ela não vai limpar o banheiro olhando o celular.

Temos uma sociedade digital que busca a excitação e a novidade. A ampla maioria não vai aguentar onze minutos de “Dias Perfeitos”. Será descrito como “um filme sobre nada, onde nada acontece”. Muito pouca gente vai perceber que é essa, exatamente a graça: tudo acontece dentro do personagem e dentro de quem assiste.

Talvez a maior perda de um mundo em que tudo acontece apenas dentro de uma tela é que as pessoas perdem o caminho de seu mundo interno. Haja terapia, ou meditação, para trazê-lo de volta. O nosso analógico Mundo Interno.

 

 

 

*Marco Antonio Spinelli é médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiana e autor do livro “Stress o coelho de Alice tem sempre muita pressa”



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Redação Vervi Assessoria
IMPRENSA

Simone / Jornalista

Vervi Assessoria

domingo, 28 de abril de 2024

Je suis mon soleil - Essa renovação é justiça divina na sua vida






Meu abrigo - Melim



 Música predileta dos netinhos e avô...Quando estão juntos, avô e netinhos cantam e dançam várias vezes ao dia essa música...Uma festa na sala, a frente da Tv...

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre! (Rubem Alves)...Extraído do livro "O amor que acende a lua" de Rubem Alves

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre! 

(Rubem Alves)

Assim acontece com a gente. 
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. 
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. 
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. 
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. 
Mas, de repente, vem o fogo. 
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. 
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. 
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. 
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! 
Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande 
transformação também. 
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca 
dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. 
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. 
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. 
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: 
BUM! 
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela 
mesma nunca havia sonhado. 
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. 
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. 
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. 
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. 
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. 
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. 
Não vão dar alegria para ninguém. 

Extraído do livro "O amor que acende a lua" de Rubem Alves




Trechos de uma carta inédita de Rubem Alves

"Sou grato pela minha vida. Não terei últimas palavras a dizer. As que tinha para dizer, disse durante a minha vida. Recebi Muito. Fui muito amado. Tive muitos amigos. Plantei árvores, fiz jardins. Construí fontes, escrevi livros. Tive filhos, viajei, experimentei a beleza, lutei pelos meus sonhos. Que mais pode um homem desejar? Procurei fazer aquilo que meu coração pedia."

"Não tenho medo da morte, embora tenha medo do morrer. O morrer pode ser doloroso e humilhante, mas à morte, eis uma pergunta. Voltarei para o lugar onde estive sempre, antes de nascer, antes do Big Bang? Durante esses bilhões de anos, não sofri e não fiquei aflito para que o tempo passasse. Voltarei para lá até nascer de novo."
 Rubem Alves


 Celso Adolfo - Pratiano




Dança cigana - Itália





Wando - Aquele amor




Geleira é uma grande massa de gelo que se forma durante um longo período de tempo
2017 / 2024

Je suis mon soleil - É encrenca! Escute sua intuição





Gonzaguinha - O que é, o que é - TV Globo - 1982



Shakira - Waka Waka (This time for Africa) - Copa do Mundo FIFA de 2010 - África do Sul