No “Memorial Telê Santana”, localizado na bela cidade de Itabirito-MG, terra natal deste que foi o maior treinador do mundo, o cronista deste Blog, Cristóvão Martins Torres e o técnico Marcelo Bicão, vencedor treinador da categoria de base do União Esporte Clube de Itabirito, vestiram a camisa do América Futebol Clube (MG), time para o qual torcia Telê.
domingo, 8 de abril de 2012
Memorial Telê Santana
O Transporte Público em Hamburgo (Alemanha)
O transporte público de Hamburgo é constituído por varias linhas de metrô, denominado U-Bahn, trens em direção aos subúrbios, denominados S-Bahn, e várias linhas de ônibus. Isso sem contar o transporte público intermunicipal, que é realizado em grande medida através de trens de média e alta velocidade, estes últimos chegando a atingir 300 Km/h.
sábado, 7 de abril de 2012
As Redes Sociais da Minha Adolescência
Na época da minha adolescência não existia ainda a Internet.
As nossas redes sociais não eram facebook, blogs, twitter, Orkut, e-mail etc.
Nossa rede social era outra: os pontos de encontro que frequentávamos, onde discutíamos problemas diversos.
Escola, esporte, política, trabalho, vida particular, mulher, eram os temas mais ouvidos e debatidos nesses encontros.
Às vezes um determinado assunto era debatido por várias horas, com a participação de todos os presentes.
Não tínhamos nenhum interesse especial. Os encontros eram casuais. Muitas vezes chegávamos a um lugar e a turma já estava formada; nada programado.
As reuniões eram formadas por estudantes, professores, fazendeiros, comerciantes, profissionais liberais, funcionários públicos, funcionários de empresas etc, fazendo assim que os encontros tivessem representadas várias classes sociais.
Não tínhamos identidades semelhantes.
Para mim foi uma oportunidade de aprender com pessoas mais experientes e também de fazer valer minhas ideias e opiniões.
Desses encontros trouxe vários ensinamentos que agregaram valor à minha vida.
O interessante era que comentávamos vários fatos mas não nos envolvíamos com nenhum deles.
Compartilhávamos ideias. Os encontros eram nossa fonte de contato.
Toda tarde nos reuníamos, e o público era intenso, com muita participação das pessoas.
A nossa rede social não era online; estávamos conectados com as pessoas e com os donos dos estabelecimentos, que sempre estavam muito bem informados em vários assuntos e sempre nos recebiam muito bem.
Nossa rede social se reunia na sapataria do Zé Coló, na barbearia do Jarbas, na alfaiataria do Edgar, na loja do Evandro, no barzinho Sô Zé...
Como verdadeiros “provedores”, esses comerciantes viabilizavam a rede, mas também fiscalizavam o seu conteúdo, às vezes chamando a atenção de alguém por um comentário fora do contexto.
Cristóvão Martins Torres
As nossas redes sociais não eram facebook, blogs, twitter, Orkut, e-mail etc.
Nossa rede social era outra: os pontos de encontro que frequentávamos, onde discutíamos problemas diversos.
Escola, esporte, política, trabalho, vida particular, mulher, eram os temas mais ouvidos e debatidos nesses encontros.
Às vezes um determinado assunto era debatido por várias horas, com a participação de todos os presentes.
Não tínhamos nenhum interesse especial. Os encontros eram casuais. Muitas vezes chegávamos a um lugar e a turma já estava formada; nada programado.
As reuniões eram formadas por estudantes, professores, fazendeiros, comerciantes, profissionais liberais, funcionários públicos, funcionários de empresas etc, fazendo assim que os encontros tivessem representadas várias classes sociais.
Não tínhamos identidades semelhantes.
Para mim foi uma oportunidade de aprender com pessoas mais experientes e também de fazer valer minhas ideias e opiniões.
Desses encontros trouxe vários ensinamentos que agregaram valor à minha vida.
O interessante era que comentávamos vários fatos mas não nos envolvíamos com nenhum deles.
Compartilhávamos ideias. Os encontros eram nossa fonte de contato.
Toda tarde nos reuníamos, e o público era intenso, com muita participação das pessoas.
A nossa rede social não era online; estávamos conectados com as pessoas e com os donos dos estabelecimentos, que sempre estavam muito bem informados em vários assuntos e sempre nos recebiam muito bem.
Nossa rede social se reunia na sapataria do Zé Coló, na barbearia do Jarbas, na alfaiataria do Edgar, na loja do Evandro, no barzinho Sô Zé...
Como verdadeiros “provedores”, esses comerciantes viabilizavam a rede, mas também fiscalizavam o seu conteúdo, às vezes chamando a atenção de alguém por um comentário fora do contexto.
Cristóvão Martins Torres
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