segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Guerra da Rússia: O receito das partes. Já não é uma 'Guerra Fria moderna', pois já iniciaram os ataques

Prof. Dr Fabiano de Abreu Agrela, em Portugal, comenta sobre o receio por ambas as partes. 

 
A Ucrânia pede ajuda do ocidente que, por sua vez, condena o ataque russo, mas sem deslocamento ao território ucraniano. Para o PhD em neurociências, historiador e antropólogo com registro IFJ como jornalista internacional, o professor da Universidad Santander e Chefe do Departamento de Ciências da Logos University International, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, estamos vivendo o que ele chamou de: Guerra Fria moderna que não é uma Guerra Fria, pois há ataques, fazendo analogia ao período de tensão geopolítica entre a União Soviética e os Estados Unidos e seus respectivos aliados, o Bloco Oriental e o Bloco Ocidental, após a Segunda Guerra Mundial. Não são apenas tensões na organização e controle do quadro geopolitico. Há uma tensão e um 'receio das partes', ainda mais por já haver ataques como menciona: 
 
"O receio vem de todas as partes. A Rússia evita um maior massacre para ter argumentos mais amenos para o ocidente. Este por sua vez, teme o ataque nuclear. Estamos a falar de "dois mundos", o da direita e o da esquerda do mapa-múndi, com exceção de alguns países entre um lado e outro. Mas um arremesso nuclear da direita para esquerda e vice-versa, seria praticamente o fim da humanidade." 
 
O professor então continua: "Se por um lado o ocidente se garante nos Estados Unidos e Europa, por outro, a Rússia tem a China, Irã, Coréia do Norte, todos armados até os dentes e mais "destemidos", onde o seu próprio povo não é prioridade e não há uma cultura "paz e amor" de sua população. Enquanto a desculpa pela não ajuda imediata à Ucrânia faça parecer que seja pelo país não fazer parte da OTAN, não se pode esquecer que o não fazer parte tem relação com os riscos que sempre houveram na região, protegendo o próprio ocidente. A ajuda vem de outra maneira, com financiamento de armas para que o próprio povo ucraniano possa resolver os seus problemas, que não são atuais. Dr. Fabiano de Abreu Agrela então finaliza: "A questão é que, não estamos em 1940 e uma guerra nuclear seria um apocalipse que ninguém quer correr o risco de startar." 
 
 
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Guerra da Rússia: Quem poderia estar por trás dos pensamentos de Vladimir Putin
 
Prof. Dr Fabiano de Abreu Agrela, em Portugal, comenta sobre o conceito eurasiano que move o líder russo
 
Sabe-se que a invasão Russa à Ucrânia é um movimento anunciado, mas não era confirmado até que, na quinta-feira, dia 24 de fevereiro a Rússia decidiu em definitivo invadir a vizinha Ucrânia. 
 
Direto de Portugal, conversamos com o PhD em neurociências, historiador e antropólogo com registro IFJ como jornalista internacional, o professor da Universidad Santander e Chefe do Departamento de Ciências da Logos University International, o Dr. Fabiano de Abreu Agrela que nos contou o que pode estar por trás dos pensamentos de Vladimir Putin, confira na íntegra: 
 
Por: Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela 
 

Alexandre Dugin, professor do Departamento de Sociologia da Universidade Estatal de Moscou, é o guru de Vladimir Putin. Pensador nacionalista ortodoxo na esfera geopolítica. Considerado uma variação do fascismo, superação do liberalismo e do comunismo, como mostra em seu livro “A Quarta Teoria Política, em 2009”.

É um pensamento da Guerra Fria modernizado. Ele prega pelo fim definitivo da hegemonia ocidental. É a chamada política eurasiana ou eurasianismo, um movimento político na Rússia, anteriormente dentro da comunidade de emigrantes russos "brancos", que postula que a civilização russa não pertence às categorias "europeia" ou "asiática", mas sim ao conceito geopolítico da Eurásia. Desenvolvido em 1920, o movimento apoiou a revolução bolchevique.

O eurasianismo prega a Rússia como referência ao lado da China. Putin já foi chamado por Dugin como “o homem da Eurasia”. A democracia não é um valor nas ideias de Dugin que também é contra os LGBT+, casamento gay chamando de perversão.

Mediante a este pensamento, Putin acredita que o povo russo e ucraniano é um só, chegou a mencionar antigo povo rus, considerado o ancestral comum de russos, bielorrussos e ucranianos. Ou seja, em sua ideologia, a Ucrânia deveria fazer parte da Rússia, traduzindo em miúdos.

A visão dominante do nacionalismo russo é que a Ucrânia é o coração da nação russa. Porém, não é o sentimento ucraniano que são fiéis opositores à Rússia, o que causa frustração e raiva no país vizinho.

Putin é um idealista convicto em deixar o seu legado, ex-agente da KGB (agência de inteligência da URSS), foi treinado na era soviética e acredita que o ocidente transformou a Ucrânia em uma região estratégica que ameaça à Rússia.

A guerra

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, iniciou o que chamou de 'operação militar especial' nesta quinta-feira, 24. As divergências entre os dois países têm origem logo após a Guerra Fria, com a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) para o leste europeu, e a incorporação de países que faziam parte da antiga União Soviética. A Ucrânia não faz parte da NATO, mas já vem negociando uma possível adesão ao grupo.

Com base nessa aproximação, a Rússia, comandada por Vladimir Putin, decidiu enviar militares para a fronteira entre os dois países. Mesmo negando, de início, estar preparando uma invasão, na manhã desta quinta-feira (24/02), a Ucrânia sentiu o poder bélico russo na pele.

Os ataques realizados pela Rússia geram consequências não apenas para a Ucrânia, ainda que o país seja o mais afetado, mas para os demais países do continente. O pós-pandemia, a preocupação em empregar a população e a maior inquietação que está relacionada a um possível aumento do gás e combustível em geral, já que ambos dependem da Rússia afetando a Europa e, como consequência, o resto do mundo.

Que fatores abriram o caminho para o conflito?

A Ucrânia é um “problema" para a União Soviética até 1991, altura em que votou esmagadoramente pela independência, no momento em que o maior país do mundo estava enfraquecido. Em 2004 se uniu à NATO (Aliança de países da Europa e da América do Norte) ex-repúblicas soviéticas do Báltico Estónia, Letónia e Lituânia. Em 2008, a organização declarou a sua intenção de propor a adesão à Ucrânia.

Em 2014 protestos em Kiev na Ucrânia forçaram a saída de um presidente favorável à Rússia. Foi então que a Rússia respondeu com a anexação da península ucraniana da Crimeia e a incitação a uma rebelião separatista no leste da Ucrânia, que veio a assumir o controle de parte da região de Donbas.

Com fracassadas tentativas de cessar-fogo desde 2015, os dois lados não alcançaram a paz e a linha da frente mantém-se praticamente inamovível. Já morreram quase 14.000 pessoas no conflito e existem 1,5 milhões de deslocados internos na Ucrânia.

Como isso afeta o Brasil?

Não somente as consequências de qualquer guerra que afetam na bolsa de valores e o mercado em geral. Sendo mais específico, afetam nos preços de combustíveis com o aumento da procura mundial. Com o comércio interrompido, os europeus passarão a ter a ausência de energia recorrendo ao mercado mundial deixando os preços mais caros. O que afeta no preço dos alimentos, instabilidade econômica, inflação pelas altas de energia, combustível e moedas. O crescimento econômico tende a ser freado com essas consequências.

 

Biografia resumida - Currículo Internacional: https://orcid.org/0000-0002-5487-5852

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues é PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Especialização em Programação em Python, Inteligência Artificial e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latinoamericanos; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Professor e investigador cientista na Universidad Santander de México, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associação e sociedades de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.


Pietra Geórgia - MF Press Global 
Jornalista redatora, suporte e nordestina  


Guerra da Rússia: Quem poderia estar por trás dos pensamentos de Vladimir Putin

Prof. Dr Fabiano de Abreu Agrela, em Portugal, comenta sobre o conceito eurasiano que move o líder russo 


Sabe-se que a invasão Russa à Ucrânia é um movimento anunciado, mas não era confirmado até que, na quinta-feira, dia 24 de fevereiro a Rússia decidiu em definitivo invadir a vizinha Ucrânia. 

Direto de Portugal, conversamos com o PhD em neurociências, historiador e antropólogo com registro IFJ como jornalista internacional, o professor da Universidad Santander e Chefe do Departamento de Ciências da Logos University International, o Dr. Fabiano de Abreu Agrela que nos contou o que pode estar por trás dos pensamentos de Vladimir Putin, confira na íntegra: 

Por: Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela 

Alexandre Dugin, professor do Departamento de Sociologia da Universidade Estatal de Moscou, é o guru de Vladimir Putin. Pensador nacionalista ortodoxo na esfera geopolítica. Considerado uma variação do fascismo, superação do liberalismo e do comunismo, como mostra em seu livro “A Quarta Teoria Política, em 2009”.

É um pensamento da Guerra Fria modernizado. Ele prega pelo fim definitivo da hegemonia ocidental. É a chamada política eurasiana ou eurasianismo, um movimento político na Rússia, anteriormente dentro da comunidade de emigrantes russos "brancos", que postula que a civilização russa não pertence às categorias "europeia" ou "asiática", mas sim ao conceito geopolítico da Eurásia. Desenvolvido em 1920, o movimento apoiou a revolução bolchevique.

O eurasianismo prega a Rússia como referência ao lado da China. Putin já foi chamado por Dugin como “o homem da Eurasia”. A democracia não é um valor nas ideias de Dugin que também é contra os LGBT+, casamento gay chamando de perversão.

Mediante a este pensamento, Putin acredita que o povo russo e ucraniano é um só, chegou a mencionar antigo povo rus, considerado o ancestral comum de russos, bielorrussos e ucranianos. Ou seja, em sua ideologia, a Ucrânia deveria fazer parte da Rússia, traduzindo em miúdos.

A visão dominante do nacionalismo russo é que a Ucrânia é o coração da nação russa. Porém, não é o sentimento ucraniano que são fiéis opositores à Rússia, o que causa frustração e raiva no país vizinho.

Putin é um idealista convicto em deixar o seu legado, ex-agente da KGB (agência de inteligência da URSS), foi treinado na era soviética e acredita que o ocidente transformou a Ucrânia em uma região estratégica que ameaça à Rússia.

A guerra

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, iniciou o que chamou de 'operação militar especial' nesta quinta-feira, 24. As divergências entre os dois países têm origem logo após a Guerra Fria, com a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) para o leste europeu, e a incorporação de países que faziam parte da antiga União Soviética. A Ucrânia não faz parte da NATO, mas já vem negociando uma possível adesão ao grupo.

Com base nessa aproximação, a Rússia, comandada por Vladimir Putin, decidiu enviar militares para a fronteira entre os dois países. Mesmo negando, de início, estar preparando uma invasão, na manhã desta quinta-feira (24/02), a Ucrânia sentiu o poder bélico russo na pele.

Os ataques realizados pela Rússia geram consequências não apenas para a Ucrânia, ainda que o país seja o mais afetado, mas para os demais países do continente. O pós-pandemia, a preocupação em empregar a população e a maior inquietação que está relacionada a um possível aumento do gás e combustível em geral, já que ambos dependem da Rússia afetando a Europa e, como consequência, o resto do mundo.

Que fatores abriram o caminho para o conflito?

A Ucrânia é um “problema" para a União Soviética até 1991, altura em que votou esmagadoramente pela independência, no momento em que o maior país do mundo estava enfraquecido. Em 2004 se uniu à NATO (Aliança de países da Europa e da América do Norte) ex-repúblicas soviéticas do Báltico Estónia, Letónia e Lituânia. Em 2008, a organização declarou a sua intenção de propor a adesão à Ucrânia.

Em 2014 protestos em Kiev na Ucrânia forçaram a saída de um presidente favorável à Rússia. Foi então que a Rússia respondeu com a anexação da península ucraniana da Crimeia e a incitação a uma rebelião separatista no leste da Ucrânia, que veio a assumir o controle de parte da região de Donbas.

Com fracassadas tentativas de cessar-fogo desde 2015, os dois lados não alcançaram a paz e a linha da frente mantém-se praticamente inamovível. Já morreram quase 14.000 pessoas no conflito e existem 1,5 milhões de deslocados internos na Ucrânia.

Como isso afeta o Brasil?

Não somente as consequências de qualquer guerra que afetam na bolsa de valores e o mercado em geral. Sendo mais específico, afetam nos preços de combustíveis com o aumento da procura mundial. Com o comércio interrompido, os europeus passarão a ter a ausência de energia recorrendo ao mercado mundial deixando os preços mais caros. O que afeta no preço dos alimentos, instabilidade econômica, inflação pelas altas de energia, combustível e moedas. O crescimento econômico tende a ser freado com essas consequências.



Pietra Geórgia - MF Press Global 

Jornalista redatora, suporte e nordestina  


Museu da Mercedes Benz em Stuttgart na Alemanha

Uma maravilha o Museu da Mercedes, recomendo...
Foto tirada do lado externo, primeiro nível da entrada do Museu da Mercedes...


Uma historia maravilhosa de uma grande marca de carros e caminhões Mercedes..
Esse Museu em Stuttgart na Alemanha, conta a historia da Mercedes, passo a passo, desde os primeiros carros fabricados até os atuais...
Fiquei três horas dentro do Museu, para conseguir ver todos os carros...
Num audioguia, portátil, um intérprete, em oito idiomas, conta a história de cada carro, e sua respectiva época...
Mercedes a melhor marca do mundo...
Essas fotos, são amostragens, das que tem no Museu...
Muitos turistas de todo o planeta, visitando o Museu da Mercedes em Stuttgart...

O prédio possui 9 andares com mais de 160 veículos

Com uma mostra inteligente que revela a evolução dos carros diante de uma linha do tempo, o museu fundado em 2006 conquista fácil os fãs de automóveis e até mesmo quem não liga para eles...

Os museus guardam um tesouro bastante valioso para quem gosta de conhecer o passado: a história


Micro Ações diárias podem levar a grandes resultados na carreira

Lincoln Nunes, psicanalista e especialista em preparo mental para performance esportiva, explica o poder existente por trás de pequenas disciplinas diárias


Imaginar a rotina de um grande atleta pode ser repleto de pensamentos de glamour, esforço considerável em treinos e resultados memoráveis, porém, além de tudo isso, atletas de alta performance recebem orientações minuciosas sobre como se comportar no dia a dia, que vão desde uma alimentação regrada até a atos simples como arrumar a cama.


Apesar de parecerem atitudes banais, o psicanalista e especialista em preparo mental para performance esportiva, Lincoln Nunes, acredita que ao realizar essas pequenas obrigações do dia a dia, o atleta se condiciona mentalmente para atingir os resultados grandiosos que promovem carreiras históricas. “Nunca foi sobre arrumar a cama, mas é sobre as decisões que você toma, sobre os micro resultados que você tem, é sobre saber o que tem que ser feito apesar das circunstâncias e das situações”, afirma.


Lincoln traça um paralelo entre a atitude de ‘arrumar a cama’ com uma atitude de ‘vencer obstáculos’. “Ao realizar uma ação como esta, você já começa vencendo a sua manhã. Independente se é uma atividade fácil ou difícil para você individualmente. Precisamos enxergar além do superficial de atitudes banais. Não é sobre não poder comer uma pizza, é sobre saber que é necessário dizer ‘não’ para conseguir alcançar o potencial máximo”, explica.


De acordo com o especialista, muitos atletas ignoram o poder existente por trás dos mini hábitos e assim, acabam ignorando uma outra questão extremamente relevante: todo detalhe importa. “É por isso que arrumar a cama te deixa mais próximo de ser campeão, mas no fundo, não é sobre arrumar a cama. É a partir do reconhecimento dessa importância que o jogo pode mudar”, pontua.


Sobre Lincoln Nunes

Criador do Método Atleta de Elite, psicanalista e especialista em performance esportiva. Com inúmeros cases de sucesso, Lincoln Nunes já atendeu atletas olímpicos como Guilherme Costa, estrelas do futebol europeu e nacional como Philippe Coutinho, Artur Victor, e Pedro Rocha e lutadores do UFC como Pedro Munhoz, Edson Barboza Jr, dentre outros.

Fabiano de Abreu 
OBS.: Este email pode ser acessados por outros membros da empresa

Gestão geral grupo MF Press Global 


Um Plano Diretor para o futebol brasileiro

O futebol brasileiro se encontra em crise: clubes, com raríssimas exceções, em situação financeira complicada, dirigentes envolvidos em negociatas pouco confiáveis, insegurança nos estádios etc.
Diante disso, é necessária a união dos atores envolvidos na administração desse esporte, para diagnosticar os problemas e apontar soluções.
Essa reunião precisa ser democrática: deve contar, majoritariamente, com dirigentes (os famosos "cartolas"), mas também com representantes de autoridades públicas envolvidas na organização de espetáculos esportivos, representantes das torcidas etc.
Nessa reunião é preciso abordar a realidade do futebol brasileiro na sua totalidade e, após discussão, fazer uma espécie de plano diretor do futebol. 
O plano diretor de um município é uma lei que organiza o convívio no espaço de uma cidade. Por analogia, o plano diretor do futebol seria uma lei contendo o conjunto de diretrizes gerais e regras especiais sobre as várias atividades envolvidas na prática do futebol, destacando-se três: administração e regras de compliance, direitos dos torcedores e, por fim, plano de carreira dos atletas.

Administração e regras de compliance

Atualmente, a grande maioria dos clubes está endividada. Isso se deve, sobretudo, a dois fatores: por um lado, à incompetência e, em alguns casos, infelizmente, à má fé dos dirigentes e, por outro lado, à pressão da torcida por resultados imediatos. Só vejo uma maneira de solucionar esse problema: criar um controle nos moldes da lei de responsabilidade fiscal: o dirigente que gastar mais do que arrecada responde pessoalmente, penal e civilmente, pelo dano causado ao clube. Isso faria que os dirigentes honestos tenham respaldo legal para resistir às pressões da torcida por contratações milionárias, incompatíveis com a realidade do clube. Os desonestos, que infelizmente hoje provocam os clubes brasileiros, nem teriam vontade de entrar...

Plano de carreira dos atletas

O plano de carreira dos atletas deve prever de forma clara as categorias (Infantil, juvenil, juniores e profissional), seus salários, formas de progressão, direitos e benefícios etc. Os salários devem ser proporcionais a cada categoria, aberta a possibilidade porém de o craque do time ter um salário um pouco diferenciado (respeitadas as regras de responsabilidade fiscal).
O plano de carreira deve contar ainda regras de produtividade, estabelecidas com base em critérios técnicos.
Naturalmente, o teto salarial de cada categoria do plano diretor deve ser estabelecido por cada clube, dentro de sua realidade financeira: cada um paga o que pode pagar.
Não deve haver nenhuma padronização nisso, porque a realidade de um clube pode ser, e de fato é, diferente da realidade de outro clube.

Direitos dos torcedores

O estatuto do torcedor já os prevê. O que é necessário agora é sua revisão, buscando o estabelecimento de medidas concretas para garantir a segurança e o bem estar nos estádios.

Mas não adianta apenas criar o Plano Diretor do Futebol Brasileiro. Uma vez criado, ele precisa ser cumprido com rigor. Sem isso, nosso futebol brasileiro caminha a passos largos rumo à decadência.

Cristóvão Martins Torres

Guerra da Rússia: O receito das partes. Já não é uma 'Guerra Fria moderna', pois já iniciaram os ataques

Prof. Dr Fabiano de Abreu Agrela, em Portugal, comenta sobre o receio por ambas as partes. 

 
A Ucrânia pede ajuda do ocidente que, por sua vez, condena o ataque russo, mas sem deslocamento ao território ucraniano. Para o PhD em neurociências, historiador e antropólogo com registro IFJ como jornalista internacional, o professor da Universidad Santander e Chefe do Departamento de Ciências da Logos University International, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, estamos vivendo o que ele chamou de: Guerra Fria moderna que não é uma Guerra Fria, pois há ataques, fazendo analogia ao período de tensão geopolítica entre a União Soviética e os Estados Unidos e seus respectivos aliados, o Bloco Oriental e o Bloco Ocidental, após a Segunda Guerra Mundial. Não são apenas tensões na organização e controle do quadro geopolitico. Há uma tensão e um 'receio das partes', ainda mais por já haver ataques como menciona: 
 
"O receio vem de todas as partes. A Rússia evita um maior massacre para ter argumentos mais amenos para o ocidente. Este por sua vez, teme o ataque nuclear. Estamos a falar de "dois mundos", o da direita e o da esquerda do mapa-múndi, com exceção de alguns países entre um lado e outro. Mas um arremesso nuclear da direita para esquerda e vice-versa, seria praticamente o fim da humanidade." 
 
O professor então continua: "Se por um lado o ocidente se garante nos Estados Unidos e Europa, por outro, a Rússia tem a China, Irã, Coréia do Norte, todos armados até os dentes e mais "destemidos", onde o seu próprio povo não é prioridade e não há uma cultura "paz e amor" de sua população. Enquanto a desculpa pela não ajuda imediata à Ucrânia faça parecer que seja pelo país não fazer parte da OTAN, não se pode esquecer que o não fazer parte tem relação com os riscos que sempre houveram na região, protegendo o próprio ocidente. A ajuda vem de outra maneira, com financiamento de armas para que o próprio povo ucraniano possa resolver os seus problemas, que não são atuais. Dr. Fabiano de Abreu Agrela então finaliza: "A questão é que, não estamos em 1940 e uma guerra nuclear seria um apocalipse que ninguém quer correr o risco de startar." 
 
 
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Guerra da Rússia: Quem poderia estar por trás dos pensamentos de Vladimir Putin
 
Prof. Dr Fabiano de Abreu Agrela, em Portugal, comenta sobre o conceito eurasiano que move o líder russo
 
Sabe-se que a invasão Russa à Ucrânia é um movimento anunciado, mas não era confirmado até que, na quinta-feira, dia 24 de fevereiro a Rússia decidiu em definitivo invadir a vizinha Ucrânia. 
 
Direto de Portugal, conversamos com o PhD em neurociências, historiador e antropólogo com registro IFJ como jornalista internacional, o professor da Universidad Santander e Chefe do Departamento de Ciências da Logos University International, o Dr. Fabiano de Abreu Agrela que nos contou o que pode estar por trás dos pensamentos de Vladimir Putin, confira na íntegra: 
 
Por: Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela 
 

Alexandre Dugin, professor do Departamento de Sociologia da Universidade Estatal de Moscou, é o guru de Vladimir Putin. Pensador nacionalista ortodoxo na esfera geopolítica. Considerado uma variação do fascismo, superação do liberalismo e do comunismo, como mostra em seu livro “A Quarta Teoria Política, em 2009”.

É um pensamento da Guerra Fria modernizado. Ele prega pelo fim definitivo da hegemonia ocidental. É a chamada política eurasiana ou eurasianismo, um movimento político na Rússia, anteriormente dentro da comunidade de emigrantes russos "brancos", que postula que a civilização russa não pertence às categorias "europeia" ou "asiática", mas sim ao conceito geopolítico da Eurásia. Desenvolvido em 1920, o movimento apoiou a revolução bolchevique.

O eurasianismo prega a Rússia como referência ao lado da China. Putin já foi chamado por Dugin como “o homem da Eurasia”. A democracia não é um valor nas ideias de Dugin que também é contra os LGBT+, casamento gay chamando de perversão.

Mediante a este pensamento, Putin acredita que o povo russo e ucraniano é um só, chegou a mencionar antigo povo rus, considerado o ancestral comum de russos, bielorrussos e ucranianos. Ou seja, em sua ideologia, a Ucrânia deveria fazer parte da Rússia, traduzindo em miúdos.

A visão dominante do nacionalismo russo é que a Ucrânia é o coração da nação russa. Porém, não é o sentimento ucraniano que são fiéis opositores à Rússia, o que causa frustração e raiva no país vizinho.

Putin é um idealista convicto em deixar o seu legado, ex-agente da KGB (agência de inteligência da URSS), foi treinado na era soviética e acredita que o ocidente transformou a Ucrânia em uma região estratégica que ameaça à Rússia.

A guerra

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, iniciou o que chamou de 'operação militar especial' nesta quinta-feira, 24. As divergências entre os dois países têm origem logo após a Guerra Fria, com a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) para o leste europeu, e a incorporação de países que faziam parte da antiga União Soviética. A Ucrânia não faz parte da NATO, mas já vem negociando uma possível adesão ao grupo.

Com base nessa aproximação, a Rússia, comandada por Vladimir Putin, decidiu enviar militares para a fronteira entre os dois países. Mesmo negando, de início, estar preparando uma invasão, na manhã desta quinta-feira (24/02), a Ucrânia sentiu o poder bélico russo na pele.

Os ataques realizados pela Rússia geram consequências não apenas para a Ucrânia, ainda que o país seja o mais afetado, mas para os demais países do continente. O pós-pandemia, a preocupação em empregar a população e a maior inquietação que está relacionada a um possível aumento do gás e combustível em geral, já que ambos dependem da Rússia afetando a Europa e, como consequência, o resto do mundo.

Que fatores abriram o caminho para o conflito?

A Ucrânia é um “problema" para a União Soviética até 1991, altura em que votou esmagadoramente pela independência, no momento em que o maior país do mundo estava enfraquecido. Em 2004 se uniu à NATO (Aliança de países da Europa e da América do Norte) ex-repúblicas soviéticas do Báltico Estónia, Letónia e Lituânia. Em 2008, a organização declarou a sua intenção de propor a adesão à Ucrânia.

Em 2014 protestos em Kiev na Ucrânia forçaram a saída de um presidente favorável à Rússia. Foi então que a Rússia respondeu com a anexação da península ucraniana da Crimeia e a incitação a uma rebelião separatista no leste da Ucrânia, que veio a assumir o controle de parte da região de Donbas.

Com fracassadas tentativas de cessar-fogo desde 2015, os dois lados não alcançaram a paz e a linha da frente mantém-se praticamente inamovível. Já morreram quase 14.000 pessoas no conflito e existem 1,5 milhões de deslocados internos na Ucrânia.

Como isso afeta o Brasil?

Não somente as consequências de qualquer guerra que afetam na bolsa de valores e o mercado em geral. Sendo mais específico, afetam nos preços de combustíveis com o aumento da procura mundial. Com o comércio interrompido, os europeus passarão a ter a ausência de energia recorrendo ao mercado mundial deixando os preços mais caros. O que afeta no preço dos alimentos, instabilidade econômica, inflação pelas altas de energia, combustível e moedas. O crescimento econômico tende a ser freado com essas consequências.

 

Biografia resumida - Currículo Internacional: https://orcid.org/0000-0002-5487-5852

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues é PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Especialização em Programação em Python, Inteligência Artificial e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latinoamericanos; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Professor e investigador cientista na Universidad Santander de México, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associação e sociedades de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.


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Estudo comprova que suplemento ajuda na melhoria da saúde da pele

Buscando encontrar um meio de resgatar todos os nutrientes perdidos, fizemos uma análise que foi publicada na revista Ciência Latina, com parceria da especialista Daniela López que é  graduada em Estética e Cosmetologia pela Universidade Braz Cubas, técnica em Estética Facial e Corporal pelo SENAC e pós-graduada em Intradérmicos e Subcutâneos pela FAISP. Especialista em estética e cosmetologia avançada UNIFESP, sobre os efeitos do produto Botox Caps da empresa Life Natural, que promete entregar ativos que beneficiam a saúde da pele, a tornando assim mais saudável.

Todos nós estamos cansados de saber que a nossa pele é o maior órgão do corpo humano, e por esse motivo requer que tenhamos cuidados especiais. Sendo um órgão de extrema importância para a termorregulação além de atuar no sistema sensorial e na defesa contra agressões externas, ele também tem seu desgaste natural após cumprir com tantas funções.

A nossa pele é formada por duas camadas, a epiderme e a derme. A derme é responsável por 90% da espessura cutânea além de possuir componentes como o colágeno e a elastina, que são responsáveis pela elasticidade da pele, e com o tempo esse tecido vai perdendo nutrientes que causam o enrigecimento dessa camada, que leva ao envelhecimento. Com o Botox Caps pode ser visto que ele age diretamente na reposição desses nutrientes, tratando diretamente a causa do problema.

release

 Análise feita por neurocientista e por especialista em estética mostra os efeitos positivos do Botox Caps como tratamento anti envelhecimento precoce da pele

Em análise realizada pelo PhD e neurocientista Fabiano de Abreu e pela especialista em estética cosmetologia intradérmicas Daniela López, mostra os resultados obtidos sobre o produto Botox Caps da empresa Life Natural, que tem como objetivo auxiliar o tratamento contra o envelhecimento precoce da pele.

Publicado na revista Ciência Latina, o estudo sobre os efeitos das cápsulas observou que o produto tem efeitos positivos, devolvendo nutrientes que nossa pele perde no dia a dia.  Sendo um órgão de extrema importância para a termorregulação além de atuar no sistema sensorial e na defesa contra agressões externas, ele também tem seu desgaste natural após cumprir com tantas funções e por isso requer que se tenha um maior cuidado.

E o Botox Caps traz esse cuidado pois atua na origem do processo de envelhecimento da pele e age na renovação celular, impactando o envelhecimento precoce, recuperando a firmeza da pele e prevenindo a flacidez que, com a idade, se torna normal. Além de promover em conjunto hidratação da pele e redução das desmanchas.

Foto: Reprodução/MF Press Global

Sobre a Life Natural

O Grupo Life Natural nasceu com o objetivo de proporcionar saúde, qualidade de vida e bem estar aos clientes. Essa postura trouxe ótimos resultados e superou a expectativa de um grande número de pessoas, fazendo com que em poucos meses a distribuição dos produtos chegasse à maioria dos estados no Brasil e agora a países da Europa.

 São mais de 100 mil clientes atendidos – tem um crescimento anual de mais de 150% – e que desejam oferecer esta oportunidade de mudança aos seus amigos e familiares, distribuindo os produtos e fazendo da LIFE NATURAL mais que um negócio, uma Proposta de Vida. Fundada em Rondônia no ano de 2014 por Ricardo Maia, hoje a empresa trabalha com representantes comerciais em todo país e também no exterior, e há a estimativa de atingir a marca de 50 mil revendedores até 2025. Contando com mais de 100 produtos diferentes em seu portfólio, dentre hidratantes corporais e faciais, complexo de vitaminas, gel redutor de medidas, inibidores de apetite e novos produtos que estão frequentemente sendo desenvolvidos.

Sobre a Daniela López

Daniela López é graduada em Estética e Cosmetologia pela Universidade Braz Cubas, técnica em Estética Facial e Corporal pelo SENAC e pós-graduada em Intradérmicos e Subcutâneos pela FAISP. Especialista em estética e cosmetologia avançada UNIFESP.
A cosmetóloga atua na causa de regulamentação da atuação de profissionais estéticos e cosmetólogos. É presidente da SindEstética e responsável pela criação do CBO 3221 para o setor frente ao Ministério do Trabalho e Emprego, antes os profissionais eram subordinados ao cabelo.

Da mesma forma, criou o CNAE – Classificação Nacional de Atividade Econômica 96025/02, no Ministério do Planejamento e Gestão,  juntamente com setor CONCLA coligação do IBGE, antes os profissionais eram subordinados a um CRM.  É autora do livro a História da Legislação da Estética e Cosmetologia no Brasil e pesquisadora no campo clínico, com práticas e testes desenvolvidos clinicamente in-vivo em pacientes para disfunções estéticas facial com ênfase em rejuvenescimento e retração tecidual. É fundadora da Escola Superior de Estética e Cosmetologia (ESEC), a primeira escola superior de estética e cosmetologia no Brasil. Ministrante de Treinamentos em Harmonização Facial , Corporal, Acuttox e Eletrotox®; Instrutora do Treinamento de Anatomia em Cadáveres Fresh Frozen; Diretora da Fesesp - Federação de Serviços e Confederação Nacional de Serviços; Cosmetologia em prol do envelhecimento, integrado a UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas; Membro do comitê científico internacional de estética e Cosmetologia.


Fabiano de Abreu 
OBS.: Este email pode ser acessados por outros membros da empresa
Gestão geral grupo MF Press Global 


Guerra da Rússia: Quem poderia estar por trás dos pensamentos de Vladimir Putin

Prof. Dr Fabiano de Abreu Agrela, em Portugal, comenta sobre o conceito eurasiano que move o líder russo 


Sabe-se que a invasão Russa à Ucrânia é um movimento anunciado, mas não era confirmado até que, na quinta-feira, dia 24 de fevereiro a Rússia decidiu em definitivo invadir a vizinha Ucrânia. 

Direto de Portugal, conversamos com o PhD em neurociências, historiador e antropólogo com registro IFJ como jornalista internacional, o professor da Universidad Santander e Chefe do Departamento de Ciências da Logos University International, o Dr. Fabiano de Abreu Agrela que nos contou o que pode estar por trás dos pensamentos de Vladimir Putin, confira na íntegra: 

Por: Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela 

Alexandre Dugin, professor do Departamento de Sociologia da Universidade Estatal de Moscou, é o guru de Vladimir Putin. Pensador nacionalista ortodoxo na esfera geopolítica. Considerado uma variação do fascismo, superação do liberalismo e do comunismo, como mostra em seu livro “A Quarta Teoria Política, em 2009”.

É um pensamento da Guerra Fria modernizado. Ele prega pelo fim definitivo da hegemonia ocidental. É a chamada política eurasiana ou eurasianismo, um movimento político na Rússia, anteriormente dentro da comunidade de emigrantes russos "brancos", que postula que a civilização russa não pertence às categorias "europeia" ou "asiática", mas sim ao conceito geopolítico da Eurásia. Desenvolvido em 1920, o movimento apoiou a revolução bolchevique.

O eurasianismo prega a Rússia como referência ao lado da China. Putin já foi chamado por Dugin como “o homem da Eurasia”. A democracia não é um valor nas ideias de Dugin que também é contra os LGBT+, casamento gay chamando de perversão.

Mediante a este pensamento, Putin acredita que o povo russo e ucraniano é um só, chegou a mencionar antigo povo rus, considerado o ancestral comum de russos, bielorrussos e ucranianos. Ou seja, em sua ideologia, a Ucrânia deveria fazer parte da Rússia, traduzindo em miúdos.

A visão dominante do nacionalismo russo é que a Ucrânia é o coração da nação russa. Porém, não é o sentimento ucraniano que são fiéis opositores à Rússia, o que causa frustração e raiva no país vizinho.

Putin é um idealista convicto em deixar o seu legado, ex-agente da KGB (agência de inteligência da URSS), foi treinado na era soviética e acredita que o ocidente transformou a Ucrânia em uma região estratégica que ameaça à Rússia.

A guerra

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, iniciou o que chamou de 'operação militar especial' nesta quinta-feira, 24. As divergências entre os dois países têm origem logo após a Guerra Fria, com a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) para o leste europeu, e a incorporação de países que faziam parte da antiga União Soviética. A Ucrânia não faz parte da NATO, mas já vem negociando uma possível adesão ao grupo.

Com base nessa aproximação, a Rússia, comandada por Vladimir Putin, decidiu enviar militares para a fronteira entre os dois países. Mesmo negando, de início, estar preparando uma invasão, na manhã desta quinta-feira (24/02), a Ucrânia sentiu o poder bélico russo na pele.

Os ataques realizados pela Rússia geram consequências não apenas para a Ucrânia, ainda que o país seja o mais afetado, mas para os demais países do continente. O pós-pandemia, a preocupação em empregar a população e a maior inquietação que está relacionada a um possível aumento do gás e combustível em geral, já que ambos dependem da Rússia afetando a Europa e, como consequência, o resto do mundo.

Que fatores abriram o caminho para o conflito?

A Ucrânia é um “problema" para a União Soviética até 1991, altura em que votou esmagadoramente pela independência, no momento em que o maior país do mundo estava enfraquecido. Em 2004 se uniu à NATO (Aliança de países da Europa e da América do Norte) ex-repúblicas soviéticas do Báltico Estónia, Letónia e Lituânia. Em 2008, a organização declarou a sua intenção de propor a adesão à Ucrânia.

Em 2014 protestos em Kiev na Ucrânia forçaram a saída de um presidente favorável à Rússia. Foi então que a Rússia respondeu com a anexação da península ucraniana da Crimeia e a incitação a uma rebelião separatista no leste da Ucrânia, que veio a assumir o controle de parte da região de Donbas.

Com fracassadas tentativas de cessar-fogo desde 2015, os dois lados não alcançaram a paz e a linha da frente mantém-se praticamente inamovível. Já morreram quase 14.000 pessoas no conflito e existem 1,5 milhões de deslocados internos na Ucrânia.

Como isso afeta o Brasil?

Não somente as consequências de qualquer guerra que afetam na bolsa de valores e o mercado em geral. Sendo mais específico, afetam nos preços de combustíveis com o aumento da procura mundial. Com o comércio interrompido, os europeus passarão a ter a ausência de energia recorrendo ao mercado mundial deixando os preços mais caros. O que afeta no preço dos alimentos, instabilidade econômica, inflação pelas altas de energia, combustível e moedas. O crescimento econômico tende a ser freado com essas consequências.



Pietra Geórgia - MF Press Global 

Jornalista redatora, suporte e nordestina