Atividades de um supervisor de Turno:
A implantação da qualidade total na MSG, nos trouxe muitos aprendizados e crescimentos pessoais porque fizemos muitos cursos.
Era curso atrás de curso, seja fora da empresa e na própria empresa.
Era muito comum, sairmos do turno e entrarmos em um curso ou estarmos no horário da noite, descermos mais cedo do serviço e voltarmos no mesmo dia a 8 horas no horário administrativo, para fazermos cursos, sobre qualidade total.
Essa prática era muito comum, de deixarmos a Mina com uma pessoa credenciada pela empresa e descermos, para no outro dia fazermos cursos seja na empresa ou mesmo fora dela.
Foi uma época de muitos cursos para os supervisores, já que tínhamos de multiplicar as informações sobre o processo de qualidade total, que diga-se de passagem requer muito comprometimento dos colaboradores.
Entrei na MSG em 18 de agosto de 1982, onde exerci várias funções na empresa, já que trabalhei até 2003, onde ela entrou em processo de exaustão, acabou o minério com qualidade.
Exerci várias funções, dentre elas:
-Auxiliar técnico do controle de qualidade
- Técnico do controle de qualidade
- Supervisor do controle de qualidade
- Supervisor de Mina
- Gerente técnico
- Gerente operacional
# Todos essas funções em todo o período que trabalhei na empresa, nas gestões de quatro presidentes, até o fechamento da mesma no final do ano de 2003.
# Todos esses anos, trabalhei em regime de revesamentos de turnos; dia, noite, madrugada, sábado, domingo, feriados e dia santo, com sol chuva, frio, calor, cerração, etc.
# Por decisão da gestão, no inicio das atividades da empresa, supervisor batia cartão, depois passamos a bater o ponto só uma vez por dia, seja na entrada ou durante as atividades ou no final da jornada de trabalho, com o passar do tempo assinávamos uma folha de ponto, depois extinguiram todos esses procedimentos e, passamos a não assinar mais ponto.
# Todo o período que trabalhei na empresa, de 1982 até 2003, não recebi nenhuma horas extras, diziam que a CVRD, não pagava horas extras aos seus supervisores, como aqui era uma especie de subsidiária de lá, a CVRD tinha 51% das ações da empresa, seguida de 49% de grupos japoneses, tínhamos que cumprir essas determinações.
# Tínhamos 1 hora de almoço, quando estávamos trabalhando durante o dia, mas era muito comum de almoçarmos e ir imediatamente para o campo.
Era sempre solicitada a nossa presença nesse horário no campo, porque normalmente se fazia a detonação nesse horário.
Sempre auxilávamos o supervisor da área do fogo, com cerco das áreas, que muitas vezes eram feitas por auxiliares de mina(Ajudantes).
Não ganhávamos essa hora trabalhada, na hora do almoço.
Falavam, que depois, essas horas eram compensadas.
#Na época não tinha banco de horas na empresa, para os supervisores.
# Fazíamos reuniões constantes após a jornada de trabalho ou mesmo antes dela ou nas nossas folgas, muitas vezes passávamos o mês todo sem ter uma folga.
Dizíamos que folgávamos oportunamente e, quando desse.
Lembro-me de uma época, que entrei no site de horas trabalhadas dos funcionários e vi que tinha mais de duzentas horas positivas a mais na empresa, tempos depois essas horas tinham sumido do site, tinham sido apagadas, óbvio, pelo chefe ou pelo RH.
# Toda saída da empresa tínhamos que avisar ao nosso chefe, já que tinham que indicar outro para substituir.
Um turno de trinta pessoas, mais as empreiteiras, não poderia ficar sem um líder, para comandar a equipe durante a jornada de trabalho.
já que são muitas atividades de um supervisor durante a jornada de trabalho, tendo que tomar muitas decisões num dia trabalhado, a todo instante o rádio chama o supervisor, seja da mecânica, elétrica ou de das empreiteiras.
# Em um turno de trabalho tinha sempre empreiteiras trabalhando na mina e, quem sempre dava apoio era o supervisor do turno, principalmente no horário noturno, que o supervisor era o único chefe na área.
A engenharia só trabalhava durante o dia de 08:00hs até as 17:00hs.
Era muito comum, sairmos do turno e entrarmos em um curso ou estarmos no horário da noite, descermos mais cedo do serviço e voltarmos no mesmo dia a 8 horas no horário administrativo, para fazermos cursos, sobre qualidade total.
Essa prática era muito comum, de deixarmos a Mina com uma pessoa credenciada pela empresa e descermos, para no outro dia fazermos cursos seja na empresa ou mesmo fora dela.
Foi uma época de muitos cursos para os supervisores, já que tínhamos de multiplicar as informações sobre o processo de qualidade total, que diga-se de passagem requer muito comprometimento dos colaboradores.
Entrei na MSG em 18 de agosto de 1982, onde exerci várias funções na empresa, já que trabalhei até 2003, onde ela entrou em processo de exaustão, acabou o minério com qualidade.
Exerci várias funções, dentre elas:
-Auxiliar técnico do controle de qualidade
- Técnico do controle de qualidade
- Supervisor do controle de qualidade
- Supervisor de Mina
- Gerente técnico
- Gerente operacional
# Todos essas funções em todo o período que trabalhei na empresa, nas gestões de quatro presidentes, até o fechamento da mesma no final do ano de 2003.
# Todos esses anos, trabalhei em regime de revesamentos de turnos; dia, noite, madrugada, sábado, domingo, feriados e dia santo, com sol chuva, frio, calor, cerração, etc.
# Por decisão da gestão, no inicio das atividades da empresa, supervisor batia cartão, depois passamos a bater o ponto só uma vez por dia, seja na entrada ou durante as atividades ou no final da jornada de trabalho, com o passar do tempo assinávamos uma folha de ponto, depois extinguiram todos esses procedimentos e, passamos a não assinar mais ponto.
# Todo o período que trabalhei na empresa, de 1982 até 2003, não recebi nenhuma horas extras, diziam que a CVRD, não pagava horas extras aos seus supervisores, como aqui era uma especie de subsidiária de lá, a CVRD tinha 51% das ações da empresa, seguida de 49% de grupos japoneses, tínhamos que cumprir essas determinações.
# Tínhamos 1 hora de almoço, quando estávamos trabalhando durante o dia, mas era muito comum de almoçarmos e ir imediatamente para o campo.
Era sempre solicitada a nossa presença nesse horário no campo, porque normalmente se fazia a detonação nesse horário.
Sempre auxilávamos o supervisor da área do fogo, com cerco das áreas, que muitas vezes eram feitas por auxiliares de mina(Ajudantes).
Não ganhávamos essa hora trabalhada, na hora do almoço.
Falavam, que depois, essas horas eram compensadas.
#Na época não tinha banco de horas na empresa, para os supervisores.
# Fazíamos reuniões constantes após a jornada de trabalho ou mesmo antes dela ou nas nossas folgas, muitas vezes passávamos o mês todo sem ter uma folga.
Dizíamos que folgávamos oportunamente e, quando desse.
Lembro-me de uma época, que entrei no site de horas trabalhadas dos funcionários e vi que tinha mais de duzentas horas positivas a mais na empresa, tempos depois essas horas tinham sumido do site, tinham sido apagadas, óbvio, pelo chefe ou pelo RH.
# Toda saída da empresa tínhamos que avisar ao nosso chefe, já que tinham que indicar outro para substituir.
Um turno de trinta pessoas, mais as empreiteiras, não poderia ficar sem um líder, para comandar a equipe durante a jornada de trabalho.
já que são muitas atividades de um supervisor durante a jornada de trabalho, tendo que tomar muitas decisões num dia trabalhado, a todo instante o rádio chama o supervisor, seja da mecânica, elétrica ou de das empreiteiras.
# Em um turno de trabalho tinha sempre empreiteiras trabalhando na mina e, quem sempre dava apoio era o supervisor do turno, principalmente no horário noturno, que o supervisor era o único chefe na área.
A engenharia só trabalhava durante o dia de 08:00hs até as 17:00hs.
Cristóvão Martins Torres
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