14-11-2014
Muito se engana quem pensa que o bullying é um drama só de crianças e adolescentes na escola ou universidades.
Esse problema também atinge os adultos e não é raro ver casos no ambiente de trabalho e escritórios.
Um estudo feito pelo site “CareerBuilder” entrevistou 3.372 profissionais nos Estados Unidos e descobriu que 28% já foram vítimas de agressões no trabalho. Desses, 19% optaram por deixar o emprego por causa do mal-estar criado pelo bullying.
Porém, vale lembrar que não é de hoje que esse problema deixou a sala de aula e invadiu os escritórios.
A diferença é que só recentemente as pessoas resolveram começar a denunciar e reconhecer o bullying como uma prática também empresarial.
Funcionários que sofrem esse tipo de agressão perdem a eficiência e passam a produzir menos e cometer mais erros, tornando isso uma verdadeira bola de neve.
Os entrevistados da pesquisa ainda responderam sobre quais os tipos de bullying que sofreram. 43% disseram ter sofrido acusações por algum erro que não cometeram, 41% não tinham seus comentários reconhecidos e, na maioria do tempo, eram ignorados no ambiente de trabalho, e 37% afirmaram que eram submetidos a uma política diferente da praticada com os demais colegas de trabalho.
O bullying pode assumir diversas formas, algumas muito sutis.
Porém, em alguns casos, chegam a violência verbal, piadas de mau gosto ou até mesmo brincadeiras com algumas fragilidades da pessoa.
Tal problema exige uma atitude por parte do agredido, e deve conversar com uma conversa sincera com o agressor.
Caso o papo não tenha efeitos, o ideal é comunicar o gestor ou o RH da empresa.
Nos casos mais sutis, como “todos vão almoçar, mas ninguém me chama”, o agredido passa por uma situação ainda mais cruel, mas deve tentar conversar com algum dos colegas, o que tem um pouco mais de afinidade, para solucionar o problema.
Por outro lado, profissionais com amigos no ambiente de trabalho, de acordo com um outro estudo, tendem a ser mais produtivos e muitas vezes até mesmo recusam outras propostas de emprego.
Fotos: Thinkstock
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