segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Jardim da Infancia Chapeuzinho Vermelho da Dona Dulce Zanetti


"Jardim da Dona Dulce", como era conhecido.
Meu primeiro diploma, muito importante.
Dona Dulce sempre muito atenciosa, tinha muito carinho com os alunos, por isto tenho grandes recordações desta época.
Dona Dulce é dessas pessoas especiais que aparecem em nossas vidas e ficam para sempre.
Ela nos ensinou a perceber a família, os amigos, os professores. Nos ensinou a descobrir o outro, por isto ela é especial.
Quando a pessoa é do bem, tende sempre a comunicar-se!
Juntamente com seu marido professor Egídio Zanetti, marcaram época em São Domingos do Prata.
Contribuiram e muito para melhoria da educação em nossa cidade.
Fui também aluno no "Colégio Estadual Marques Afonso" do professor Egídio, que lecionava matemática.
De formação profissional na área da economia, senhor Egídio era um exímio professor de matemática.
Me sinto orgulhoso de ter sido seu aluno.
Além de professor senhor Egídio era uma grande figura humana, muito estimado por todos.
Lembro-me quando ele ia ler os resultados das provas e algum aluno não alcançava nota, brincava com o aluno, falava; Vou te mandar para a Sibéria.
Quando professor Egídio Zanetti mudou com a familia para Belo Horizonte para que os filhos pudessem fazer faculdade, meu Pai disse uma frase que não esqueço:
O Prata perdeu um grande colaborador e parceiro da educação.

Cristóvão Martins Torres

Imagem da infância

 

Pássaros
A minha infância via um garoto
Via amigos como garotos também
Percebo que não eram só garotos
Era apenas um pássaro com outros pássaros
Que eram garotos.

Brincávamos na rua como numa floresta
Brincando criando seus caminhos
Certos ou não.
 
Igor Gonsalves(Poeta)


 
 
O Poeta Ivan Junqueira escreveu: A Flor Amarela, que diz assim; "Atrás daquela montanha tem uma flor amarela / dentro da flor amarela / o menino que você era / porém, se atrás daquela montanha não houver a tal flor amarela, / o importante é acreditar / que atrás de outra montanha / tenha uma flor amarela  / como o menino que você era / guardado dentro dela".

Currículo não é mais ferramenta para conseguir emprego

 

Recrutadores já não estão mais interessados no currículo dos entrevistados. Para encontrar o candidato ideal é preciso ouvir sobre experiências anteriores, como ele lida com trabalho em grupo, muito mais do que uma folha de papel tem a dizer. Hoje, ter um currículo bonito e bem escrito significa pouco na hora de ser contratado.
É comum que as pessoas, ao se prepararem para procurar um emprego, preocupem-se muito em fazer um documento bonito e completo, porque faz sentido usar o currículo como um facilitador para escolher bons candidatos. Em um processo de seleção com muitas pessoas pode ser um bom método para selecionar pessoas mais preparadas.
Porém, isso só vale para processos ou fases que não tem entrevistas, porque dificilmente o melhor candidato para a vaga será achado apenas pelo currículo. Esse meio de contratação é o último recurso que deve ser usado. Outros meios como recomendações internas, conexões pelo LinkedIn, conversas por redes sociais são usados por caçadores de candidatos.
Ter contatos também é mais significativo do que ter um bom currículo. Conhecer alguém importante pode abrir muitas portas no meio profissional e é possível conseguir um emprego sem apresentar nenhum tipo de documento. Para quem está contratando é melhor chamar alguém de confiança para trabalhar na empresa do que confiar apenas no que um papel diz.
Apostar que um currículo será a chave para ser contratado é enganar a si mesmo. Um papel não consegue transmitir entusiasmo, energia, liderança, capacidade de resolver problemas e, mesmo que possa, ele ainda precisa se diferenciar de tantos outros. Ser contratado apenas pelo documento é mais uma questão de sorte do que de reconhecimento de talento.
Atualmente, os trabalhos não são sobre quem se descreve melhor, mas sobre quem entende as limitações de se apresentar em um pedaço de papel.

Forbes Brasil

Brasil em recessão: fui demitido - e agora?

Milhares de brasileiros têm feito a pergunta acima nos últimos meses, em função da queda no nível de atividade econômica, confirmada nesta sexta-feira pelo IBGE.
Segundo o instituto, o PIB de abril a junho teve uma contração de 1,9% em relação ao trimestre anterior, que, por sua vez, tinha registrado uma queda de 0,7% – o que nos coloca oficialmente em recessão técnica.
Mas recessão significa muito mais que um número negativo na planilha de economistas – e talvez a forma mais direta com que atinja a vida das pessoas seja mesmo pelo aumento do desemprego.
Segundo a Pnad Contínua, pesquisa sobre emprego do IBGE, a taxa chegou a 8,3% no segundo trimestre deste ano, a maior desde o início da série histórica, em 2012 – na Bahia, o índice superou os 12%.
Desde o início do ano, mais de 350 mil brasileiros perderam seus trabalhos no setor privado, segundo dados do IBGE, que, nesse levantamento, leva em conta apenas os que tem carteira assinada.
O que é pior: hoje, consultorias econômicas preveem pelo menos dois anos de PIB negativo – ou seja, outros milhares ainda podem perder seu ganha-pão nos próximos meses.
Para ajudar na saga de quem está buscando um novo trabalho neste cenário nada animador, a BBC Brasil pediu para que leitores colocassem suas dúvidas sobre o tema em entrevistas e postagens nas redes sociais.
 
Procuramos gestores de carreira e recrutadores para conseguir as respostas. Confira abaixo:
 
1. Vale a pena investir em qualificação e idiomas?
 
Há consenso entre especialistas consultados pela BBC Brasil que aprender inglês é essencial para quem busca uma recolocação no mercado.
"Não ter conhecimento de idiomas pode excluí-lo de um processo seletivo", diz Fábio Cunha, da empresa de recrutamento e seleção Michael Page.
"Se você tiver condições financeiras, talvez essa seja até a oportunidade que precisava para passar um tempo em um país estrangeiro e melhorar o inglês", diz Lucas Nogueira, da Robert Half, empresa especializada na busca de profissionais qualificados.
Sobre os outros cursos de qualificação, os especialistas dizem que é preciso pesar bem custos e benefícios.
Telma Guido, consultora sênior da Right, empresa ligada ao ManpowerGroup, ressalta que eles podem ser uma boa oportunidade para o profissional se atualizar em sua área ou até explorar uma área correlata.
"Mas não é qualquer qualificação que vale a pena, o curso precisa estar bem alinhado com sua carreira. E é preciso tomar cuidado especial com os muito caros, caso dos MBAs, mestrados e etc."
Cunha concorda. "Afinal, um curso pode até fazer a diferença em um ou outro caso específico, mas no geral é apenas mais um entre muitos fatores a serem considerados na competição por vagas", diz.

Para os especialistas, os cursos de mestrado e doutorado, em especial, seriam mais adequados para quem quer uma carreira acadêmica. No mercado, seriam valorizados apenas em ocupações específicas.
Sobre fazer um curso para mudar de área, os especialistas divergem. Para Guido, o profissional tem de considerar que, com a crise, terá de competir com outras pessoas que já têm experiência nessa nova área.
Nogueira acredita que o risco pode valer a pena. "Essa é, afinal, uma oportunidade para você avaliar os rumos de sua carreira. Você pode ir para uma área que lhe deixe mais feliz ou esteja resistindo melhor à recessão."
Para ele, quando o tema é cursos de qualificação, os contatos feitos na sala de aula são tão importantes quanto os conteúdos ministrados.
"O curso pode lhe agregar network (rede de relacionamentos). Você pode conhecer alguém que sabe de um novo projeto em sua área, por exemplo. Se trabalha em vendas e faz um curso de marketing, vai encontrar gente dessa área. Ou se decidiu largar tudo e virar chef de cozinha, é no curso que vai encontrar pessoas no mesmo caminho."
 
2. E abrir um negócio próprio?
 
"Não há receita de bolo, mas é preciso cuidado com as propostas de retorno mirabolantes", recomenda Nogueira.
Ele diz que é comum que uma pessoa que trabalhava de 8 a 10 horas por dia sonhando em ter uma pousada no litoral queira pegar o dinheiro recebido na rescisão de seu contrato para seguir esse sonho.
"Até porque a pessoa fica meio desnorteada de não ter de ir para o escritório na segunda de manhã. Mas é preciso muita calma e sangue frio para abrir um negócio. Os riscos precisam ser muito bem avaliados", completa.
Cunha faz uma recomendação semelhante. "O profissional brasileiro tem uma tendência empreendedora - e abrir um negócio com o dinheiro recebido após a demissão vai ser uma tentação para muita gente", diz ele.
"Mas é preciso lembrar que, em um momento de recessão econômica, os riscos desse caminho são ainda maiores. A decisão precisa ser muito bem pensada."
 
3. Onde procurar trabalho?
 
O primeiro passo é o que os especialistas definem como "ativar sua rede de relacionamentos", ou seja, contatar antigos chefes e colegas, conhecidos e profissionais de sua área.
O objetivo é detectar onde podem estar surgindo novas oportunidades e se mostrar disponível.
"Não é para apenas disparar e-mails com currículos em anexo. Você precisa trocar informações sobre o setor e também engajar algumas pessoas na sua busca por trabalho. Elas precisam se lembrar de você quando souberem de uma oportunidade", diz Nogueira.
A internet é hoje a grande aliada de quem está atrás de um novo trabalho.
"Além de se cadastrar nos sites das empresas a pessoa deve manter atualizado seu perfil no LinkedIn (rede social de negócios) e conferir as vagas anunciadas ali", recomenda o especialista da Robert Half.
"Os sites de busca de emprego também podem ajudar. E outra dica boa pode ser participar de grupos de discussão temáticos em redes sociais, pois muitas vezes os head hunters (caçadores de talentos) anunciam vagas nesses fóruns."

4. Como manter a disposição e autoestima elevadas?
 
"Uma receita básica é: mantenha a disciplina. Acorde cedo, coloque uma roupa social. Marque almoços com pessoas da sua área, leia muito, faça algum exercício e mantenha-se ativo", diz Nogueira
"Uma demissão tem de ser encarada como uma oportunidade de você revisar sua carreira e rumos profissionais, não dá para se desesperar - até porque as pessoas estão ficando desempregadas na realidade em função de um problema da economia."a
Para Guido, a busca por um emprego deve ser encarada como um trabalho.
"Esse acaba sendo um teste de resiliência. Se você se abate e perde a confiança, pode ir mal em uma entrevista e reduz suas chances de encontrar uma boa oportunidade", diz ela.
Fazer trabalhos temporários em sua área também pode ajudar nessa questão da autoestima, segundo a consultora.
"Mas se o trabalho for um 'bico', fora de sua área é preciso tomar cuidado para que ele não consuma todo seu tempo e energia e tire seu foco da busca de um novo emprego. É preciso que haja um equilíbrio."
 
5. Como chamar a atenção de recrutadores que avaliam tanta gente qualificada?
 
Segundo Cunha, um currículo "eficiente" fala de maneira clara e objetiva o que a pessoa fez em cada lugar que trabalhou e por que fez a diferença para a empresa.
"Um currículo não pode ter mais de duas páginas e precisa ser claro e objetivo. Uma dica legal é fazer a divisão por pontos, como em uma apresentação de Power Point", completa Nogueira.
No caso de vagas específicas, é interessante ressaltar experiências e competências que possam ser interessantes para a função anunciada.
E na entrevista, os recrutadores lembram que os candidatos precisam mostrar que estudaram a empresa e tem uma ideia clara de como podem contribuir para potencializar seus resultados.
 
6. Como explicar uma demissão?
 
A regra seria transparência. "Não minta. É preciso ser direto e objetivo, mas sem se alongar muito. Não dá para ficar falando mal do emprego anterior ou do chefe", diz Guido.
"Se houve uma reestruturação na empresa, ou a empresa fechou, nem há muito o que explicar. Se o problema foi o desentendimento com gerente ou diretor, fale abertamente: 'Foi uma incompatibilidade de ideias, de estilos ou algo do tipo'", completa Nogueira.
 
7. E quem está fora do mercado há algum tempo e precisa voltar?
 
Para Nogueira, os projetos ou trabalhos temporários são uma ótima forma desses profissionais que estão afastados conseguirem voltar ao mercado.
"No caso de uma engenheira civil, por exemplo, pode ser uma obra, uma reforma ou uma parceria com um arquiteto", diz ele.
Guido diz que o afastamento em função de maternidade, caso da leitora Mayara Porfírio, é aceito e compreendido por boa parte das empresas.
Para ela, se tiver pressa de entrar no mercado, a profissional pode 'flexibilizar' sua busca.
"Talvez seja o caso de aceitar posições um pouco mais baixas e depois tentar subir na empresa, ou de procurar ocupações em áreas correlatas", diz ela.
Cunha concorda: "Ela pode tentar entender quais das suas habilidades e competências poderiam fazer a diferença em áreas e setores que estão resistindo melhor à crise."
 
8. Qual o melhor momento para procurar estágio?
 
Os programas de estágio e trainee estão resistindo à crise, como relataram empresas de recrutamento em matéria recente publicada pela BBC Brasil.
Segundo Guido e Nogueira, um bom momento para fazer estágio seria no segundo ou terceiro ano. Para a consultora da Right, o primeiro ano seria uma fase de adaptação ao curso, na qual o estudante estaria ganhando maturidade.
Já Cunha acha que se o estudante tiver uma oportunidade e a carga horária do curso permitir, começar logo do primeiro ano pode ser interessante para que ele já possa ter contato com o ambiente corporativo e comece a entender suas preferências em termos de carreira.
"O quanto antes, melhor. Mas é preciso entender que um estágio que você vai conseguir no primeiro ano pode envolver funções mais simples, operacionais. O estudante precisa ajustar suas expectativas", diz.

BBC Brasil

domingo, 30 de agosto de 2015

Visita do Blogueiro a Londres

 

 Na capital do Reino Unido, Londres, uma das cidades mais vibrantes do planeta, muitas são as atrações a serem visitadas, mas nada me impressionou mais que a Tower Bridge, em português a Ponte da Torre. O seu aspecto medieval a faz parecer muito mais antiga do que os cento e poucos anos que realmente tem. Parece também ser atualmente uma mera atração turística, mas de fato é um componente prático muito importante no complexo e caótico trânsito londrino.
Importante monumento histórico da capital inglesa, a Ponte da Torre, localizada `as margens do Rio Tâmisa, ao lado da Torre de Londres, foi inaugurada em 1894.   

O Blogueiro junto à margem do Tâmisa, com a Ponte da Torre ao fundo

O Transporte Público em Hamburgo (Alemanha)

 



O transporte público de Hamburgo é constituído por varias linhas de metrô, denominado U-Bahn, trens em direção aos subúrbios, denominados S-Bahn, e várias linhas de ônibus. Isso sem contar o transporte público intermunicipal, que é realizado em grande medida através de trens de média e alta velocidade, estes últimos chegando a atingir 300 Km/h.

Brasil se aproxima de colapso imobiliário e construtoras buscam alívio para dívidas

Há pouco tempo, o mercado imobiliário do Brasil era um dos maiores símbolos do crescente poder econômico do país.
Agora, o setor se tornou vítima de uma recessão cada vez mais profunda. A PDG Realty SA, que chegou a ser a maior construtora residencial em termos de receita, contratou o Rothschild na semana passada para ajudar a reestruturar R$ 5,8 bilhões (US$ 1,6 bilhão) em dívidas depois que suas vendas líquidas do segundo trimestre afundaram 88 por cento. No início deste mês, a Rossi Residencial SA, que tem R$ 2,5 bilhões em dívidas, também recorreu a assessores para “reestruturar operações e rever estratégias”. Desde 2010, a construtora perdeu 99 por cento de seu valor no mercado de ações.
O setor imobiliário, que responde por cerca de 10 por cento da economia do Brasil, está surgindo como uma das mais recentes vítimas de uma recessão que os analistas projetam que será a mais longa desde os anos 1930. Para piorar as coisas, as taxas de juros são as mais altas em quase uma década, enquanto a inflação está subindo.
“Não existe empresa imobiliária que sobreviva sem vendas”, disse Bruno Mendonça Lima de Carvalho, chefe de renda fixa da Guide Investimentos SA, de São Paulo. “Não é possível importar ou exportar apartamentos. O setor depende unicamente da atividade doméstica”.
A assessoria de imprensa da PDG não respondeu aos e-mails e a um telefonema em busca de comentário sobre a reestruturação da dívida.
A construtora tentou ampliar as receitas reduzindo os preços, financiando até 20 por cento de algumas compras de imóveis e até mesmo oferecendo a recompra de apartamentos em caso de os bancos negarem o financiamento. Ainda assim, a empresa vendeu apenas 217 unidades no segundo trimestre em uma base líquida, contra 1.749 em 2014.
 
Perspectiva negativa:
 
Na sexta-feira, a Moody’s Investors Service reduziu a classificação da PDG em três níveis, para Caa3, citando a possibilidade de prejuízos significativos para os detentores de bonds e outros credores. Os credores COM GARANTIA poderão recuperar menos de 80 por cento em caso de calote, segundo a Moody’s, que manteve uma perspectiva negativa para a classificação.
“A empresa está enfrentando pressões adicionais de liquidez devido a uma prolongada deterioração nas dinâmicas do setor, incluindo a lentidão nas vendas, a restrita disponibilidade de financiamento e a queda dos preços imobiliários”, disse a Moody’s.
A Rossi, que tem sede em São Paulo, disse em resposta por e-mail que as vendas do segundo trimestre melhoraram e que o foco principal da empresa é reduzir dívidas. A dívida bruta caiu cerca de 30 por cento no período de 12 meses terminado em junho, disse a Rossi.
As vendas de imóveis na maior economia da América Latina caíram 14 por cento no primeiro semestre de 2015, segundo dados do instituto nacional imobiliário. As construtoras reduziram os novos projetos em 20 por cento no período e o financiamento disponível encolheu em cerca de um quarto.
 
Colapso do real:
 
Trata-se de uma reversão em relação a apenas dois anos atrás, quando os preços dos imóveis em lugares como Rio de Janeiro e São Paulo haviam subido até 230 por cento porque os aumentos salariais, a valorização do real e os custos dos empréstimos em uma baixa recorde iniciaram uma onda de compras de residências.
Os brasileiros se encontram em circunstâncias drasticamente diferentes hoje. A moeda perdeu 27 por cento de seu valor apenas em 2015, enquanto a taxa de desemprego atingiu o nível mais alto em cinco anos, de 7,5 por cento em julho.
O Banco Central elevou sua taxa básica para 14,25 por cento em julho, tornando ainda mais caro o financiamento para compra de uma residência.
“É uma questão de demanda e a demanda está realmente fraca”, disse Will Landers, que gerencia ações latino-americanas na BlackRock, de Princeton, Nova Jersey, EUA. “Nós podemos ter atingido um pico nas taxas de juros, mas elas deverão seguir nesses níveis por um tempo. Os consumidores continuarão observando de fora porque os níveis de dívida ainda estão altos e o emprego irá piorar”.

Bloomberg
 

Advogada deixa emprego e faz sucesso com site de viagem

Ana Maria Junqueira, de 31 anos, conta que sempre gostou de escrever. No escritório de advocacia onde trabalhava, isso significava redigir cláusulas e contratos. Hoje, Ana continua vivendo de escrever, mas agora sobre outro assunto: as viagens que ela coleciona ao redor do mundo. 
Os relatos de Ana estão no Magari Blu, blog que começou quando fazia um mestrado na Itália, em 2011, após seis anos em um grande escritório de advocacia (o nome do projeto vem de uma música do italiano Lucio Dalla).
"Tinha bastante tempo livre e lancei um blog, onde compartilhava algumas crônicas da Itália e dicas de viagem. No ano seguinte, retornei ao Brasil, voltei ao meu emprego e continuei esse projeto em paralelo. Era algo que me dava muito prazer e eu não queria terminar com isso".
A empreendedora começou a se preparar e contratou uma agência para elaborar uma nova identidade visual para a página. Em fevereiro de 2013, Ana pediu demissão do emprego em advocacia e lançou para valer o site, que não era mais um pequeno blog.
Segundo ela, o Magari Blu deveu-se mais a uma paixão do que a uma estratégia. "Foi um projeto de qualidade de vida, para fazer algo que eu amo. Começou como um blog bem despretensioso. Mas a audiência foi crescendo e o nicho de turismo passou a ser mais conhecido. Vi que tinha um mercado em que poderia ganhar dinheiro e trabalhar com algo que realmente gostava e acreditava, tendo meu próprio negócio".
Mas como é abandonar uma carreira estável e transformar o hobby em realidade? A primeira preocupação foi orçamentária. "Além de ter preparado o blog, fui me planejando financeiramente. Foi uma decisão bem pensada, eu realmente economizei", diz Ana.
Depois, vieram os comentários alheios. "No começo, as opiniões foram bem divididas, porque eu já tinha uma carreira estabilizada e estava crescendo no escritório de advocacia. Mas, conforme o projeto foi se concretizando, as pessoas passaram a me apoiar".
 
Mais do que conteúdo:
 
Pouco mais de um ano depois de lançar oficialmente o site Magari Blu, Ana percebeu que havia uma demanda por serviços mais exclusivos, além das postagens. Hoje, a página oferece serviços feitos por agências de viagens, como ajudar com trâmites e elaborar programações turísticas.
"Eu decidi acrescentar essa atividade porque tinha muita procura de leitores que queriam ajuda para montar roteiros. Eu sempre dei atenção e fazia roteiros escritos. Aí, veio naturalmente a ideia de fazer esse serviço como parte do meu negócio". Segundo a empreendedora, a programação personalizada faz muito sucesso, especialmente com os clientes que já testaram as dicas postadas na página. 
Ana não fala em valores absolutos de faturamento, mas afirma que, com a inclusão desses serviços, o crescimento no faturamento foi de 200%, comparando com o dinheiro que vinha apenas de publicidade.
 
Um funcionário para cada parte do mundo:
 
O público-alvo do Magari Blu são os viajantes que procuram um olhar nativo do local de viagem, fora dos roteiros frequentados por muitos turistas. "Fazemos uma consultoria para entender o perfil do cliente, que pode ser bem diverso, e tentamos agradar e fazer programações interessantes. Mesmo tendo muito acesso às informações na internet, é difícil saber qual hotel você realmente gostaria mais, o que tem mais a ver com seu estilo e qual é melhor localizado". 
Para manter esse olhar nativo com várias postagens, há dois anos Ana começou a procurar colaboradores de diversas partes do mundo. Hoje, são 14 escritores, em locais como São Paulo, Ilhéus, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Miami, Nova York, Califórnia, Barcelona, Paris e Dubai. Cada um possui uma coluna e dá dicas do destino onde mora ou de alguma temática que tenha a ver com o universo do turismo.
"Normalmente, essas pessoas nos procuram, por já conhecerem o site. São pessoas que têm esse prazer de viajar, escrever e compartilhar; muitos têm um emprego ou um negócio próprio. A maioria está conosco há muito tempo", diz Ana. A relação é de parceria, ou seja, não há remuneração: enquanto os colaboradoras ganham um espaço para divulgar o trabalho, o Magari Blu ganha em conteúdo atualizado frequentemente, afirma a empreendedora.
Assim, a equipe do Magari Blu trabalha de forma totalmente remota. Para ela, isso é interessante porque ajuda a reduzir o custo fixo do negócio. "Não temos um escritório-sede e nem planejamos ter", decreta. "Com todas as ferramentas que a tecnologia proporciona, podemos nos falar o dia todo e o trabalho flui bem. Eu não perco tempo com o trânsito, muitas vezes almoço em casa, consigo ficar até mais tarde para receber um fornecedor ou uma encomenda. Trabalho mais do que quando era funcionária. Mas canso menos, sabe?".
Mas quem quer seguir esse caminho deve saber que não há espaço para desleixo. "O mais importante é a pessoa ter disciplina, se arrumar para trabalhar e se dedicar a isso. Não existe trabalhar com laptop, no sofá, na frente da televisão. É preciso ter um canto tranquilo e que as pessoas que moram com você entendam isso". 
Um outro ponto que pode deixar saudades em quem trabalhava em um escritório é ter um colega de baia. "Apesar de ter muita reunião e muita troca, não é igual a ter uma pessoa sentada ao lado. A gente perde a troca com o colega de pedir uma opinião, fazer uma pergunta: essa interação é muito rica no ambiente de trabalho".

Exame.com

Nível do mar não vai parar de subir, afirma Nasa

Desde 1992, o nível do mar ao redor do mundo aumentou, em média, 80 cm. Em outros lugares, porém, esse crescimento foi muito maior: 230 cm. Os números foram divulgados pela Nasa na última quarta-feira (26) e são da medida mais recente feita por satélites. Os estudos apontam também que o fenômeno é inevitável e que o nível aumentará ainda mais futuramente.
“Sabemos que o oceano se expande conforme a água do mar esquenta e as geleiras e calotas polares derretem, aumentando o volume marítimo. Por isso, é quase certo que teremos, pelo menos, mais 0,9 m de elevação – ou talvez mais”, afirma Steve Nerem, líder da equipe responsável pela área de alterações no nível do mar da Nasa. “Mas ainda não sabemos se isso acontecerá em um século ou mais”, explica.
Os cientistas atribuem um terço do aumento do nível do mar a cada uma das causas: aquecimento da água do oceano, derretimento das calotas polares e diminuição das geleiras. No entanto, eles afirmam que, se os blocos de gelo começarem a desaparecer mais rapidamente, o panorama pode mudar e o crescimento do nível pode aumentar em algumas décadas.
“Os efeitos dessa mudança estão sendo sentidos agora”, diz Michael Freilich, diretor da divisão de ciências da Terra da Nasa. Ele exemplificou com as inundações que aconteceram em Miami em função das marés muito altas, o que não era normal na região. Freilich explicou que os efeitos da elevação do nível do mar podem afetar – e muito – outras grandes cidades como Bangladesh e Tóquio.
As descobertas são baseadas em 23 anos de estudos sobre os níveis do mar feitas com base nas informações fornecidas por três satélites da Nasa. Os cientistas da equipe dizem que, apesar de os dados apontarem para um aumento global, os efeitos não são sentidos da mesma maneira em todos os lugares do mundo.

Forbes Brasil

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

A proteção ambiental na Alemanha

 


Cidade de Berlim

A proteção ao meio ambiente na Alemanha alcançou um nível elevado em comparação a outros países.
Em todos os setores à emissão, foram impostos limites rigorosos a liberação de poluentes no ar e nas águas.
Na Alemanha a proteção as bases naturais da vida está fixada em lei fundamental.
A tarefa do estado é proteger as bases naturais da vida.
As cidades da Alemanha são todas arborizadas, limpas, e seus rios são todos limpos, inclusive muitos deles são navegáveis.
O rio é considerado patrimônio das cidades, gera recursos para elas, através do turismo.
Para atender aos turistas que visitam as cidades, tem sempre um barco a disposição.
Só para dar um pequeno exemplo da atitude ambiental; as garrafas Pete de refrigerantes de plásticos, que poluem o meio ambiente por anos, levando cinco delas, vazias aos supermercados a pessoa ganha um vale que normalmente é correspondente ao preço de uma garrafa cheia de refrigerante.
Também se quiser, pode comprar outra coisa do mesmo valor com o vale.
Isto é feito nas latinhas de refrigerantes, cervejas e garrafas de vidros.
Nas entradas dos supermercados normalmente tem uma máquina que trituram as garrafas de plásticos, de vidros vazias, que emitem os vales.
Nas casas e apartamentos, é feita a separação do lixo pelos moradores.
Nos centros das cidades não tem recipientes de lixo, porque ninguém joga lixo nas ruas.
A imprensa fala muito sobre proteção ambiental e a importância do cidadão alemão no processo.
Por isto a consciência ambiental do cidadão alemão é muito grande.

Como meu pai enfrentou a velhice

 


Desse homem conheço numerosos fatos notáveis, mas nada é mais digno de admiração do que a maneira como enfrentou a velhice.
Todas as pessoas desejam viver muito, mas, quando ficam velhas, algumas se lamentam muito.
Certa ocasião, perguntei a meu pai se desejava viver muito tempo, ele respondeu:


  • nada tenho a reprovar em relação à velhice, os frutos dela são todas as lembranças que adquiri do passado;
  • os velhos não devem se apegar, nem renunciar ao pouco de vida que lhe resta, porque ninguém é bastante velho para não viver vários anos a mais;
  • saber distribuir o tempo é saber aproveitá-lo;
  • as pessoas agradáveis suportam facilmente a velhice; o temperamento e a beleza estão em todas as idades;
  • toda idade tem seu prazer e sua virtude. Não é a força nem a agilidade que marcam as grandes façanhas de um homem. O que importa é a maneira de pensar, a sabedoria, a humildade, o discernimento, a honestidade, a bondade e a verdade;

Portanto, meu Pai acreditava ser o ser humano a origem e o fim de todas as coisas na sociedade. Ele entendia que as pessoas, através do estudo e trabalho, buscam a sobrevivência e o crescimento da espécie.
Gostava de dizer: velho sim, velhaco jamais.
Enfatizava que chegou àquela idade tendo permanecido ativo, trabalhado sem descanso desde novo, sobretudo porque tinha perdído seus pais muito cedo, criado sua familia, participado do processo da construção do Colégio Marques Afonso e cultivado o caminho do bem.

A construção do Colégio foi uma boa lembrança que carregava consigo. Sentia que ela tinha propiciado às pessoas, desde o mais humilde ao mais abastado, sentarem-se lado a lado e terem as mesmas oportunidades na vida.
Seu grande sonho e desafio foi diminuir as desigualdades através da educação. Acreditava que não há limites para os sonhos e não importa o tamanho do seu sonho, o importante é acreditar.
Ele dizia que a razão que o motivou a lutar pelo colégio naquela época foi ter observado que muitos pais não tinham condições financeiras de manterem seus filhos estudando fora do prata.
Sua alegria foi muito grande ao perceber que, depois de construido, dentre os primeiros alunos matriculados no colégio havia não só pessoas do Prata, mas também de cidades vizinhas.
Fazia questão de ressaltar que tinha aprendído com sua esposa Auxiliadora, minha mãe, que o que fazemos de graça recebemos em graça.
Meu pai exerceu seu ofício com profissionalismo, dedicação, amor e respeito aos clientes. 

As lembranças das coisas boas que realizou o confortaram muito na velhice. Dizia que seus cabelos brancos e suas rugas eram a recompensa de um passado exemplar que teve e concluia afirmando:
"assim como o bom vinho, as boas ações que praticamos no passado não azedam com o passar do tempo; Deus nos fornece, aqui na terra, um hotel provisório e não um domicilio definitivo".

Essas são as lembranças que tenho do meu Pai, Benjamim Torres. Guardo com muito carinho a imagem de um homem bom que se sentia muito bem em fazer o bem, que lutou muito para o bem da coletividade, que nos deixou muito orgulhosos com seus gestos, e soube envelhecer com sabedoria, embora tenha partido, continua vivo em meu coração.
 

Cristóvão Martins Torres

Em Londres na Porta do Palácio de Buckingham

 Londres é puro charme, cheia de história, museus, realeza, riquezas, palácios maravilhosos, Relógio Big Bem. etc

 
"Em frente ao Palácio de Buckingham.

Museu de Cera em Londres

 

 
O "mito Kennedy" - eternamente jovem, bonito e vanguardista - continua intacto no coração dos norte-americanos mesmo após um século.
Os Estados Unidos celebram nesta sexta-feira os 50 anos do assassinato de um dos maiores líderes da história do país, o ex-presidente John F. Kennedy. O episódio chocou o mundo naquele 22 de novembro de 1963, em Dallas, no estado do Texas, onde o político fazia um desfile em carro aberto e foi alvejado por um atirador.



 
A cultura na europa é tão rica que nos proporciona ficar próximo as personalidades e tirar fotos ao lado delas, mesmo sabendo que elas são de cera.
O fato de não podermos falar com elas, é irrelevante.
Na europa nada desaparece, tudo fica guardado no tempo, onde está arquivado.

As auto estradas da Alemanha

 

As estradas são de ótima qualidade não tem curvas, só retas.
Em alguns trechos não tem limites de velocidades, os carros podem chegar até a 200 km/hora.
Na Alemanha não tem pedágio nas estradas.
Os impostos que os cidadãos pagam são suficientes para manter a excelente qualidade das estradas.
Os impostos dos automóveis são baixos, isto faz com que as marcas BMW, Mercedes Bens e Audi, serem mais acessíveis a população.
Impostos caros na Alemanha são de cigarros e bebidas alcoólicas.
O transito permite e exige alta velocidade nas estradas.
As estradas oferecem esta condição, são duas pistas em cada sentido.
Indo da cidade de Kiel até a cidade de Hamburgo, pude sentir a emoção de dirigir um carro em uma auto estrada a 150 km/hora, sem correr nenhum risco.

 

Na Porta do Museu de Luvre em Paris

 

Instalado no Palácio do Louvre, em Paris, é um dos maiores e mais famosos museus do mundo.

"Museu do Louvre"

Visita do Blogueiro ao Museu do Louvre em Paris

 

Orgulho dos franceses, símbolo da Cultura Mundial, o Museu do Louvre, localizado em Paris, contém coleções de arte que vão desde a Cultura Antiga até a Moderna.

Parte externa do Museu com a famosa Pirâmide ao fundo


Galeria interna do Museu (área de Telas)

Galeria das Estátuas Antigas

O espaço mais disputado do museu do Louvre

O espaço mais disputado pelos visitantes do museu do Louvre é o quadro "La Gioconda" ou simplesmente "Mona Lisa", de Leonardo da Vinci.

 
 

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Numa Sorveteria em Hamburgo na Alemanha

 


Sorvete torta Alemã

Palácio de Versalhes nos Arredores da Bela París

 


"Dentro do Palácio, no Salão dos Espelhos, onde eram realizadas as festas reais"

A Galeria dos Espelhos é um salão de baile, com 72 m de comprimento e 17 espelhos enormes em um de seus lados. As pessoas podiam se admirar nos espelhos enquanto dançavam.   
Os espelhos também eram projetados para refletir a pintura do teto, que ilustrava e homenageava os primeiros anos do reinado de Luís 14. Do outro lado da sala, uma fileira de janelas se abria para os enormes jardins e o pôr do sol.
O Palácio de Versalhes é um castelo real localizado na cidade de Versalhes, atualmente um subúrbio de Paris. Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até a família Real ser forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França.

Cidade de Hamburgo na Alemanha

 


Restaurante na cidade de Hamburgo, próximo ao Rio Elba que corta a cidade. Hamburgo possui o maior porto da Alemanha, a cidade tem investido muito no turismo e na cultura, e uma programação de eventos ricas, com investimentos no teatro musical. É uma cidade que foi bombardeada na segunda guerra mundial, o centro da cidade foi parcialmente destruido, juntamente com seu centro industrial. Hoje, totalmente reconstruída, uma grande cidade e muito bonita para se visitar.

Culinária Alemã

 A culinária da Alemanha possui uma grande variedade de pratos. Apesar do ser um país relativamente pequeno (especialmente se compararmos ao Brasil), cada região possui suas próprias receitas e tradições
 


Joelho de Porco com Chucrute, receita típica da culinária alemã.

Chucrute - repolho fermentado com condimentos:
Corte o repolho em tiras pequenas
Em uma panela, coloque a água e o sal e deixe o repolho fervendo
À parte, faça o refogado com o óleo, o alho esmagado e as cebolas picadas
Quando as cebolas começarem a dourar, acrescente a pimenta-do-reino, o louro, os cravos, o açúcar e o gengibre
Junte o vinho (ou vinagre), a farinha de trigo e o creme ácido e misture com o repolho fervido e escorrido




No início dos anos 60, donas de casa faziam o almoço ao meio dia para esperar seus filhos. Isso reflete até hoje, faz parte da cultura alemã almoçar nesse horário. O almoço consiste em uma sopa leve, batatas, arroz, legumes e uma sobremesa. Contudo, nos fins de semana a família almoça por volta das 3 horas da tarde.

Alemanha o Paraíso das Cervejas

 

A Alemanha tem o título do país das cervejas.
Na Alemanha tem mais de cinco mil marcas de cervejas, contando as bebidas não-alcoólicas.
A cerveja é a terceira mais consumida depois da água e café.
As cervejas se classificam não só pelas cores sabores, aromas, mas também pelo teor alcoólicos.
Na hora do brinde, os alemães costumam se olhar no fundo dos olhos e chamar ”Prost”, a saúde ou tim - tim no Brasil.
Das várias cervejas que tomei, gostei do sabor de três, sendo que a "paulaner produzida em Munique", a melhor.

 


 

As três melhores cervejas que tomei e gostei.

Bierbike em Berlin

 




 
Cervejaria movida a pedaladas nas ruas de Berlin.
Os turistas adoram este tipo de passeio, tomam cervejas e pedalam pelas ruas da cidade, numa super bicicleta.
Quem comanda a Bierbike pelas vias pública da cidade de Berlin, que mantém o controle dos freios e a direção, é um funcionário da empresa, que não pode beber.
É um tipo de passeio pouco convencional, mas é um sucesso pelos turistas que visitam a Alemanha.

Manifesto sobre a fome no mundo, em Paris

 






 
Com milhares de pratos espalhados numa área próxima a Torre Eiffel, a França pede atenção ao mundo; pratos vazios que retratam o "Banquete da fome".
A França tem sido muito solidária sobre este tema, que é a fome no mundo.
Tem levantado esta Bandeira.
Está tendo um papel muito importante nesta questão.
São 300 milhões de crianças passando fome em todo o mundo, e milhões de adultos nesta mesma situação.
Gente sem direito e sem vida.
A meu ver a fome é a maior vergonha desta época, quem tem fome, tem pressa.
De que adianta falarmos em desenvolvimento no mundo, se ainda tem gente que não tem o que comer.
Esta estatística da fome no mundo, deprime e compromete, todo desenvolvimento.
Metade dos habitantes da terra ingerem uma quantidade de alimentos inferior as suas necessidades básicas, isto num mundo de tanta abundancia.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

London Eye em Londres

 

Localizada às margens do Rio Tâmisa, próxima ao Parlamento Inglês, a London Eye é um dos cartões postais da cidade de Londres.

O Muro de Berlim, faz 25 anos que ocorreu a queda do muro



 Em 1961, durante a guerra fria foi erguido o muro de Berlim para separar a parte que ficou sob a administração da União Soviética, das partes que ficaram sob a administração dos Estados Unidos, Inglaterra e França.
De um lado ficou a Alemanha Oriental do outro lado a Alemanha Ocidental.
O muro de Berlin era protegido por cães, policiais e cercas eletrificadas, tinha 156 km de extensão e cerca de trezentas torres militares, para observação nos seus arredores.
Tal estrutura não separou somente o território alemão, mas dividiu famílias. Além do aspecto ideológico da construção, havia o objetivo de impedir a fuga de cidadãos para a Alemanha Ocidental.
Das pessoas que tentaram atravessar o muro, 80 delas morreram.
Assim nasceu o muro de Berlin, que separou o povo de um país por 28 anos.
De 13-08-1961 à 09-11-1989.
 
"Pé esquerdo na parte da ex-Berlin Oriental e pé direito na parte da ex-Berlin Ocidental.
Em toda Berlin, onde existia o Muro, tem uma marca no chão. De um lado era Berlin Oriental e do outro lado era Berlin Ocidental".

 

 
O Pavoroso Mauer
 
Na manhã bem cedo do dia 13 de agosto de 1961, a população de Berlim, próxima à linha que separava a cidade em duas partes, foi despertada por barulhos estranhos, exagerados. Ao abrirem suas janelas, depararam-se com um inusitado movimento nas ruas a sua frente. Vários Vopos, os milicianos da RDA (República Democrática da Alemanha), a Alemanha comunista, com seus uniformes verde-ruço, acompanhados por patrulhas armadas, estendiam de um poste a outro um interminável arame farpado que alongou-se, nos meses seguintes, por 37 quilômetros adentro da zona residencial da cidade. Enquanto isso, atrás deles, trabalhadores desembarcavam dos caminhões descarregando tijolos, blocos de concreto e sacos de cimento. Ao tempo em que algum deles feriam o duro solo com picaretas e britadeiras, outros começavam a preparar a argamassa. Assim, do nada, começou a brotar um muro, o pavoroso Mauer, como o chamavam os alemães.

Arco do Triunfo em Paris



"Arco do Triunfo"

Esse monumento foi planejado por Napoleão, para celebrar suas vitórias militares.
Muito visitado por turistas do mundo inteiro que vão a Paris, foi inaugurado em 1836.
No seu interior existe um museu, em homenagem ao soldado desconhecido.
Fica no coração de Paris, situa-se na praça Charles de Goulle, numa das estremidades no alto da avenida mais famosa; Champs Elysées.
Um símbolo patriótico.
Para homenagear todos os soldados mortos no combate, tem por tradição desde o ano de 1923, uma chama é reacesa diáriamente às18:30hs.

Viagem de trem de Londres a Paris (Eurotúnel)


"Nenhuma escola do mundo nos ensina experiência, só mesmo a escola da vida".
Na época de sua construção(ferrovia de Londres até Paris), acompanhei pela imprensa falada, escrita e televisada, achava impossível de um trem passar debaixo do mar(canal da mancha), não poderia imaginar que alguns anos após sua inauguração, um desses passageiros do trem(eurostar) seria um pratiano, que ama sua terra natal, que quando trabalhava empregou muitas pessoas, que gosta muito de viajar, de ler, escrever e, adora a vida.

Mágica essa viagem no eurostar, que vai da estação St. Pancras à estação Gare du Nord em 2 horas e 15 minutos. Fantástico andar nesse trem.
Viver é a maior de todas as artes!
A vida é como o minério, só dá uma safra, aproveite-a.
Só tenho a agradecer aos céus, acho até que não mereço a vida que Deus me deu, tantas coisas maravilhosas!





 

Viagem de trem de Londres para París, muito emocionante, incrível.
Belas paisagens da janela do trem.
Uma parte da viagem, paisagens da Inglaterra outra paisagens da França.
Em determinado momento da viagem o trem entra num túnel, onde atravessa o canal da mancha.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Quem são os "Psicopatas do Cotidiano?" Você pode estar entre eles

 

A psiquiatra carioca Katia Mecler explica, em livro recém-lançado, quem são essas pessoas. Eles podem estar no ambiente de trabalho, no apartamento da frente e até mesmo na família
 
Por: Carolina Melo - Atualizado em

O ser humano é fascinado por histórias de psicopatas. Os vilões manipuladores que aparecem em manchetes de jornais e protagonizam filmes de terror prendem a atenção com suas atitudes perversas. O que muitos não sabem, contudo, é que além dos casos mais graves, existe um tipo de psicopata que pode até não cometer crimes absurdos, mas que diariamente afeta a vida de quem está ao seu redor. A psiquiatra carioca Katia Mecler, de 50 anos, discorre sobre esse tipo de personalidade em seu recém-lançado livro Psicopatas do Cotidiano: como reconhecer, como conviver, como se proteger, da editora Casa da Palavra. A obra trata de pessoas que impingem um sofrimento diário a quem está próximo. Elas podem estar no ambiente de trabalho, no trânsito, no condomínio e dentro da própria família. Disse Katia ao site de VEJA, em entrevista exclusiva sobre o livro: "Todos nós podemos ser em algum momento da vida perversos, mentirosos e frios. O problema é quando isso se torna frequente -- deflagra-se uma patologia".

Como a senhora define os "psicopatas do cotidiano", termo que dá nome ao seu livro? São pessoas que desde a adolescência ou início da vida adulta desenvolveram um transtorno de personalidade e comportamento . Tais problemas têm como característica o excesso de alguns traços comportamentais, como por exemplo mentira, manipulação, egocentrismo, frieza, desconfiança e insegurança. Ao todo, são 25 traços estabelecidos pelo Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM-5), elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria. A maneira como pensamos, nos comportamos e sentimos naturalmente não é estática. Sempre incluímos em cada ato o que há de bom e de ruim em nós. Qualquer um pode, em algum momento, ser malvado, agressivo, egoísta, arrogante, hostil, manipulador, descontrolado, explosivo... O problema é quando essas características se tornam repetitivas e inflexíveis em vários momentos da vida, chegando ao ponto de causar sofrimento ou perturbação a si mesmo e, sobretudo, aos outros. É aí que surge a patologia.

A senhora poderia dar alguns exemplos de psicopatas do cotidiano? Eles não são como os psicopatas que vemos em filmes com serial killers e não necessariamente aparecem em manchetes de jornais porque cometeram um crime. Essas pessoas fazem parte da nossa rotina e nem sabemos que elas têm um transtorno. É o chefe que desqualifica o funcionário publicamente, o namorado excessivamente grudento, o parente "esquisitão" que vive enfurnado em casa e evitar contato com outros, o vizinho que está sempre buscando motivos pra criar confusão no condomínio, os pais que frequentemente fazem chantagem emocional com os filhos para que eles tomem atitudes contrárias às suas vontades, os motoristas que perdem a cabeça no trânsito constantemente...

Eles têm consciência de que sofrem de um transtorno? Em geral, não. Eles podem se sentir diferentes, mas apenas porque acreditam que são superiores. E eles não perdem o juízo da realidade, tampouco seus sintomas aparecem na forma de surtos, com delírios e alucinações, como em casos de esquizofrenia e transtorno bipolar. A pessoa é daquele jeito e age sempre da mesma maneira em determinadas situações.

O que esses psicopatas têm em comum com aqueles que cometem crimes? Os psicopatas que cometem crimes também têm um transtorno de personalidade, que pertence ao grupo dos antissociais. Mas em um grau ainda mais severo. Eles são frios, oportunistas, impiedosos, manipuladores e mentirosos. É comum utilizarem o outro como trampolim para satisfazer os desejos. Eles carecem de culpa e empatia e não se importam com as regras, convenções nem com o restante da humanidade. Muito se fala sobre esses "vilões", mas poucos lembram que podemos conviver diariamente com o que chamo de "psicopatas do cotidiano".
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Já se nasce psicopata? Não, ninguém nasce com personalidade definida. Ela é uma combinação entre temperamento e caráter. O temperamento é herdado geneticamente e regulado biologicamente. Já o caráter está ligado à relação que existe entre o temperamento e tudo o que vivenciamos e aprendemos com o mundo exterior, o ambiente. Nascemos com as sementes do bem e do mal, mas como elas vão germinar, crescer e dar frutos depende de uma série de fatores que irrigarão a nossa vida, como a educação que recebemos, frustrações que vivenciamos e traumas severos. É possível notar o temperamento de uma criança, mas somente depois que ele for combinado ao caráter que será formado. É isso que, no futuro, forma um psicopata.

Quem sofre mais? O próprio psicopata do cotidiano ou as pessoas que eles fazem sofrer? A maioria dos psicopatas do cotidiano não percebe o constrangimento, o mal-estar e o sofrimento que espalham ao seu redor. Então, em tese, pode-se dizer que as pessoas ao redor do psicopata do cotidiano sofrem mais do que ele. Porém, é preciso destacar que alguns traços patológicos de personalidade também acarretam muito sofrimento ao indivíduo.

Eles conseguem amar? Se houver amor, será por si próprio. Os psicopatas tendem a ser narcisistas, eles só reconhecem qualidades em si mesmos e acreditam que são pessoas muito especiais. É claro que não há nada errado em ter autoconfiança e boa autoestima, dois elementos que, quando equilibrados, trazem sociabilidade e segurança. O problema é que pessoas com traços de egocentrismo e grandiosidade levam essas características ao extremo e acreditem que suas contribuições são muito mais valiosas do que na realidade.

Há algum tratamento recomendado? Em geral, os psicopatas do cotidiano não se responsabilizam pelos próprios atos. Eles estão sempre culpando os outros e costumam injetar sentimentos de culpa no outro. Acham que o problema está fora, que o mundo os atrapalha. Para eles, quando algo não vai bem em suas vidas, o problema é dos que os cercam. Em relação ao tratamento, o mais utilizado é a psicoterapia cognitiva, técnica que leva o indivíduo a reconhecer o que ele faz e como suas atitudes inflexíveis causam prejuízos aos outros.

Katia Mecler (Psiquiatra)