Os canários chapinha vieram fazer parte da família pratiana.
Nunca os perguntei de onde vieram nem quanto tempo vão ficar para alegrar as nossas manhãs, com seus cânticos que nos acordam de forma agradável.
Por toda a cidade estão sempre em bandos, fazendo seus ninhos.
Fazem os ninhos com muito trabalho, fio a fio trazido no bico.
Em cada árvore tem sempre um ninho com filhotes gritando, e a mãe desesperada, tentando alimentá-los.
Nos ninhos com ovos que ainda não se abriram, os movimentos dos casais são constantes, num vai e vem entre o macho e a fêmea.
Além da prisão em gaiolas, a maior causa do seu desaparecimento em nosso país é a morte de milhares deles devido aos agrotóxicos sem critérios sobre as plantações.
Aliás, o canário chapinha não é a única vítima dos defensivos agrícolas, existem dezenas de outras espécies que sofrem com isso.
Além da prisão em gaiolas, a maior causa do seu desaparecimento em nosso país é a morte de milhares deles devido aos agrotóxicos sem critérios sobre as plantações.
Aliás, o canário chapinha não é a única vítima dos defensivos agrícolas, existem dezenas de outras espécies que sofrem com isso.
A espécie esteve perto da extinção no passado, e hoje milhares proliferam a todo vapor por toda a cidade: apesar de maltratada por muitos, a natureza sobrevive.
É de se perguntar quem é o responsável por isso.
Lembro-me da juíza que passou em nossa cidade, a Doutora Maria da Glória, que aplicando de forma correta nossa legislação, coibiu o ato de manter pássaros presos.
Com isso preservou a espécie, e nos deixou um grande legado: o canário chapinha, pássaro bonito de plumagem amarela, cantador, sociável, valente, voltou a alegrar a vida no Prata.
Se tenho uma dica a dar as pessoas é que cuidem bem dos passarinhos.
O calor dos nossos amigos e o cântico dos canarinhos chapinha tornam o Prata um lugar mais tranquilo e alegre de se viver.
Cristóvão Martins Torres
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