Saber controlar seus sentimentos é uma habilidade cada vez mais valorizada profissionalmente, saiba mais sobre a inteligência emocional
No mundo atual, apenas habilidades técnicas não são suficientes para moldar um bom profissional, as habilidades comportamentais também são fundamentais nesse processo, as chamadas “soft skills” têm sido cada vez mais requisitadas profissionalmente, uma em especial: A inteligência emocional.
O que é a inteligência emocional?
A inteligência emocional é a capacidade de identificar, classificar, gerenciar e controlar as emoções diante de cada situação, mantendo-se centrado nos seus objetivos e evitando a influência emocional no seu processo de decisão.
De acordo com o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, PhD em neurociências e biólogo, em seu artigo “Inteligência emocional é crucial para otimizar e melhorar os negócios” publicado pela Revista Multidisciplinar de Ciência Latina, há uma estreita ligação entre a inteligência emocional e o sucesso profissional.
“Saber lidar e gerenciar sentimentos e emoções objetivando melhores tomadas de decisão, especialmente no âmbito organizacional, colocando em prática através de atitudes comportamentais, mesmo mudança de comportamento, elenca o sucesso na relação e nos lucros da empresa, do empregador e do empregado, tornam-se habilidades relevantes”.
Empresas X emoções: Uma combinação ideal?
Há algum tempo, as empresas buscavam uma isenção de emoções, baseando-se em processos lógicos e estritamente racionais, o uso e compreensão de fatores emocionais era totalmente afastado.
No entanto, atualmente elas são mais bem vistas e tidas como um elemento essencial para um bom profissional e crucial para um bom desenvolvimento organizacional.
“Hoje tem-se como ferramenta de argumentação, inúmeras pesquisas na área das emoções, que oferecam ótimas pistas sobre como medir o impacto das emoções de um líder e também como os melhores líderes encontram formas eficientes de compreender e aperfeiçoar o modo de tratar as próprias emoções e também as alheias”.
A interferência das emoções na tomada de decisões
A tomada de decisões exige a utilização de diversas habilidades cerebrais, como o raciocínio, análise de variáveis e etc., para que tudo isso seja feito de forma adequada é importante que exista um equilíbrio entre a emoção e a razão, evitando que seu lado emocional usurpe o poder do racional e gere decisões precipitadas.
Identificar quais emoções têm maior poder sobre você é o primeiro passo para conseguir deixá-las de lado diante de situações que pedem decisões racionais.
Como desenvolver uma inteligência emocional?
Saber lidar corretamente com seus sentimentos não é uma tarefa fácil, por isso, Dr. Fabiano apresenta três pontos importantes para começar a desenvolver essa habilidade.
Autopercepção: É o poder de saber reconhecer e compreender seus próprios sentimentos de modo consciente enquanto estes ocorrem, gerando um bom comportamento a partir da confiança em suas emoções.
Autorregulamentação: É o autocontrole, a capacidade de lidar com seus próprios sentimentos e assumir responsabilidades quando se avalia o desempenho pessoal, gerando um bom desenvolvimento da organização.
Motivação: É a habilidade em administrar as emoções, procurando sua satisfação profissional de forma entusiástica, promovendo o alcance das metas pela ânsia de realização, dedicação e iniciativa buscando agir diante das oportunidades e a favor das metas organizacionais.
Sobre o Prof. Dr. Fabiano de Abreu
Sobre o Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e internacionais em neurociências. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil, investigador cientista na Universidad Santander de México e membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro de 4 sociedades de alto QI, entre elas a Mensa International e a mais restrita do mundo Triple Nine Society.
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