quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Portal de Brandemburgo - Berlim


Portal de Brandemburgo, em Berlim. O Rei Frederico Guilherme II, da Prússia, mandou construir o monumento, que ficou pronto em 1791.

O Portal de Brandemburgo é um dos monumentos mais importantes da Alemanha e mais simbólicos da história do século XX. Além de ser uma obra prima da arquitetura alemã, ele é símbolo da separação das duas Alemanhas e, após a queda do muro de Berlim, assumiu a posição de marco oficial da reunificação alemã.
No século XVII, a cidade de Berlim já procurava se fechar como maneira de se proteger. Mas, somente na segunda metade do século XVIII, no ano de 1788, que o rei Frederico Guilherme II, da Prússia, ordenou a reestruturação da cidade e a construção completa do portal, que só ficou pronto em 1791.Naquela época, as vias expressas por debaixo do portal davam acesso direto do palácio aos jardins reais. Sendo que as pessoas que não eram da nobreza não podiam utilizar as passagens internas, restritos às duas pistas externas abaixo do portal.

 Como viajar te transforma numa pessoa melhor

Guilherme Carvalho


O americano Matthew Kepnes, que está na estrada há 8 anos, fez uma lista apontando como essa experiência faz de nós alguém melhor.

Acredito que ninguém discorde de que viajar nos faz bem, certo? Seja um simples bate-volta para a praia durante o final de semana, uma viagem de férias ou um mochilão ao redor do mundo, colocar o pé na estrada – mesmo que nos deixe mais cansados do que antes de partir – sempre nos traz algo de positivo.
Mas, por acaso, você já parou para pensar em como, exatamente, viajar te torna uma pessoa melhor? Bom Matthew Kepnes parou.
Ele está viajando desde 2006 mesmo não gostando de avião. Este americano, até então, trabalhava num cubículo e tinha duas semanas de férias por ano, “como a maioria dos americanos”. Então depois de fazer uma viagem para a Tailândia em 2005 ele resolveu terminar o MBA que estava fazendo, largar o trabalho e viver eternamente na estrada. O projeto está dando certo. Até agora pelo menos.

Por ser muito questionado sobre como a viagem o mudou, Matt resolveu se aprofundar nessa questão e chegou a uma conclusão com dez razões pelas quais viajar nos faz uma pessoa melhor.
Como não poderíamos estar mais de acordo com os pontos mencionados pelo viajante, resolvemos expô-los por aqui. Quem sabe você se convença de que se lançar no mundo realmente é uma boa ideia.

A viagem te torna:

1- … mais sociável
“Na estrada, é pegar ou largar. Você  pode se tornar mais sociável ou acaba sozinho, chorando a noite no travesseiro . Você aprende a fazer amigos – antes estranhos – e se desenvolve na arte de conversar com novas pessoas. Quando eu comecei a viajar, era um pouco introvertido e me sentia desconfortável ao falar com aqueles que não conhecia. Agora converso alegremente com estranhos como se fossemos melhores amigos há anos.”

2- … melhor na arte de conversar
“Viajar não apenas te deixa mais confortável ao falar com estranhos, mas o torna melhor na conversa também. Depois de conversar com pessoas o tempo todo, as mesmas perguntas vão ficando chatas. Você começa a ficar entediado. Depois de um tempo, não te importa de onde as pessoas vieram, para onde eles estão indo, há quanto tempo eles estão viajando, nem nada do tipo. Esses tipos de perguntas realmente não dizem nada sobre a pessoa. Você melhora na arte da conversa fiada e aprende a fazer perguntas realmente interessantes – aquelas que importam e dizem algo sobre a pessoa.”

3- … mais confiante
“Você viajou o mundo. Escalou o Monte Everest; mergulhou na Grande Barreira de Corais; jantou com aquela bela garota em Paris; rumou por cidades desconhecidas; e superou o seu medo de altura. Em suma, você fez coisas impressionantes. Como você pode não ter se tornado mais confiante? Como pode não ter certeza sobre as suas habilidades? Depois de realizar muito, você vai se sentir muito mais confiante em sua capacidade de alcançar qualquer coisa que aparece em sua mente.”

4-… mais adaptável
“Você lidou com voos perdidos, ônibus lentos, curvas erradas, atrasos, comida de rua ruim e muito, muito mais. Depois de um tempo, você aprende a adaptar os seus planos em situações inesperadas. Você não fica louco, você não fica com raiva, você apenas altera o planejamento e segue em frente. A vida te arremessa bolas e você manda para as redes. Por quê? Porque você é incrível.”

5-… mais aventureiro
“Quando você se torna confiante em sua capacidade de fazer qualquer coisa, você realmente pode fazer qualquer coisa. Na semana passada, em Austin, no Texas, apesar de não gostar de comida picante, eu experimentei a pimenta mais picante do mundo. Por quê? Porque eu queria. Qual é a finalidade da vida, se não sair da sua zona de conforto? Minha boca ficou pegando fogo por muito tempo. Mas eu faria tudo de novo.”

6-… mais descontraído
“Todos esses erros fizeram algo por você também. Eles o tornaram mais descontraído e relaxado. Por quê? Porque você lidou com eles e não se importa. Você vai com o fluxo agora, porque se a viagem lhe ensinou alguma coisa é que tudo funciona no final e que não há necessidade de stress.”

7- … mais sexy
“Estresse provoca envelhecimento. Estes dias de descanso e livre de preocupações na estrada irão torná-lo mais confiante e radiante, além de envelhecer mais devagar. Você vai parecer jovem e sexy. A menos que você seja o George Clooney, que definitivamente ficou melhor com a idade.”

8- …mais esperto
“A menos que você se hospede em um resort e afogue seu cérebro em drinks, viajar vai te ensinar sobre o mundo. Você vai aprender sobre pessoas, história, cultura e fatos misteriosos sobre lugares que muitos apenas sonham. Em suma, você vai ter um melhor entendimento sobre como o mundo gira e como as pessoas se comportam. Isso é algo que não pode ser aprendido a partir de livros – você só pode aprender com a experiência de estrada.”

9- …menos materialista
“Na estrada você aprende que necessitamos pouquíssimo dos recursos materiais. Você vai perceber que toda essa baboseira que eles vendem no shopping é bastante inútil numa vida verdadeiramente feliz. Quando voltar, você vai encontrar-se um minimalista, simplesmente porque percebeu o que precisa para viver e o que não precisa. Como se costuma dizer: quanto mais você possui, mais essas coisas possuem você.”

10- …mais feliz
“Viajar te ensina, simplesmente, como ser feliz. Você vai se tornar mais relaxado, mais confiante e verá o mundo como um lugar mais brilhante. Como você pode não estar feliz com a vida depois de tudo isso?
Viajar nos torna melhor. Quando você aprende mais sobre o mundo e as pessoas, testa seus limites e experimenta coisas novas, você se torna mais aberto, extrovertido e incrível.
Por tudo isso, não há nenhuma razão para que você não esteja planejando a sua próxima aventura agora – seja uma viagem ao redor do mundo ou apenas algo curto, de férias”

 Feliz Natal - Museu do Natal em Rothenburg

 A Vida, Segundo o Poeta Mário Quintana

A vida, segundo o Poeta:


"A vida são deveres, que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, passaram-se 50 anos!
Agora, é tarde demais
para ser reprovado...
Se me fosse dada, um dia,
outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente
e iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada
e inútil das horas...

Dessa forma, eu digo: não deixe de fazer algo que gosta
devido à falta de tempo. A única falta que terá, será desse
tempo que, infelizmente, não voltará mais."

O Muro de Berlim, faz 33 anos que ocorreu a queda do muro

Em 1961, durante a guerra fria foi erguido o muro de Berlim para separar a parte que ficou sob a administração da União Soviética, das partes que ficaram sob a administração dos Estados Unidos, Inglaterra e França.
De um lado ficou a Alemanha Oriental do outro lado a Alemanha Ocidental.
O muro de Berlin era protegido por cães, policiais e cercas eletrificadas, tinha 156 km de extensão e cerca de trezentas torres militares, para observação nos seus arredores.
Tal estrutura não separou somente o território alemão, mas dividiu famílias. Além do aspecto ideológico da construção, havia o objetivo de impedir a fuga de cidadãos para a Alemanha Ocidental.
Das pessoas que tentaram atravessar o muro, 80 delas morreram.
Assim nasceu o muro de Berlin, que separou o povo de um país por 28 anos.
De 13-08-1961 à 09-11-1989.

"Pé esquerdo na parte da ex-Berlin Oriental e pé direito na parte da ex-Berlin Ocidental.
Em toda Berlin, onde existia o Muro, tem uma marca no chão. De um lado era Berlin Oriental e do outro lado era Berlin Ocidental".

Castelo de Heidelberg

O Castelo de Heidelberg foi pela primeira vez mencionado em documentos escritos no ano de 1225, sendo construído pelos condes palatinos da Renânia. O castelo sofreu diversas modificações e ampliações ao longo dos séculos, mas o que mais chama a atenção e impressiona é a linda fachada renascentista da construção chamada Ottheinrichsbau do Castelo. Ela foi o primeiro edifício renascentista a ser construído em solo germânico.
Mas no final do século XVII, o Castelo de Heidelberg foi bastante destruído pelos franceses na Guerra da Sucessão do Palatinado. Além disso, o Castelo foi ainda mais danificado ao longo dos anos por forças da natureza, tendo sido atingido duas vezes por um raio. Suas ruínas serviram de inspiração para muitos pintores do romantismo desde então e o Castelo ficou em ruínas durante muitos anos até o final do século XIX, quando ele foi parcialmente restaurado e aberto ao turismo. Atualmente, o Castelo de Heidelberg e suas ruínas são uma das principais atrações a serem visitadas na Alemanha e viraram símbolo do Renascimento e Romantismo Alemão.


É um passeio maravilhoso e perfeito para se fazer tanto a pé quanto pelo funicular. Se houver condições físicas, aconselho a descer do castelo a pé. Vale a pena! É uma caminhada espetacular e encantadora pelas ruínas medievais cobertas de heras

São Francisco de Assis


quarta-feira, 26 de outubro de 2022

MUNDO JURÁSSICO: ITABIRITO RECEBE EXPOSIÇÃO A PARTIR DESTE SÁBADO, DIA 29 DE OUTUBRO

 http://www.jornaloliberal.net 

Itabirito

26 de outubro de 2022

Proporcionando à população contato com a história e anatomia dos dinossauros, Itabirito receberá a partir deste sábado, dia 29 de outubro, a exposição Mundo Jurássico. Com programação gratuita, a atração ficará disponível no Parque Ecológico Municipal até dia 30 de novembro.

O evento de lançamento da exposição acontecerá na manhã de sábado, às 9h, e contará com exibição do espetáculo Circo Dragon, apresentação da Brigada Municipal, além da participação do comércio ambulante no local.

Conhecendo os dinossauros

Com réplicas dos animais pré-históricos em tamanho real com sons e movimentos, o parque temático contará com alguns dos mais famosos dinossauros, entre eles Tiranossauro, Tricerátopo, Ouranossauro e diversas outras espécies.

Até o fim de novembro, diariamente, das 8h às 18h, o público que comparecer ao Parque terá acesso a mais informações sobre a história e curiosidades sobre os animais.

Programação diversificada no Parque

Além da exposição Mundo Jurássico, o Parque Ecológico receberá até o fim de novembro uma programação diversificada, incluindo exposição de Fernando Sabino, realidade virtual com a Guarda Civil Municipal, Educação Ambiental com o CEA e, ainda, apresentações teatrais e musicais.

Jornal O Liberal
Região dos Inconfidentes

Pedagogia Waldorf pode solucionar desafios educacionais atuais

Metodologia de ensino alemã visa o desenvolvimento infantil de forma inovadora


Após o término da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha vivia um caos econômico e social que impactou diretamente na educação e formação das crianças. Em contato com alunos desmotivados e traumatizados pela violência do conflito, o filósofo, educador e artista Rudolf Steiner criou a pedagogia Waldorf, uma metodologia educacional que usa arte, música e o contato social em prol do desenvolvimento infantil individualizado. 


Segundo as doutoras em educação Edevana Leonor Vantroba e Ana Maria Marques Palagi, autoras de um estudo sobre o desenvolvimento infantil por meio da pedagogia Waldorf, essa abordagem pode ser benéfica para solucionar desafios educacionais atuais e potencializar o desenvolvimento das crianças. A pesquisa foi conduzida pela Universidade Unilogos e analisa a origem, desenvolvimento e aplicação desta abordagem pedagógica. 


“A pedagogia Waldorf propõe uma forma livre e responsável de pensar, de perceber a realidade e de atuar, observando e respeitando o ser humano e a sociedade na qual está inserido” pontua a Doutora Ana Maria Marques Palagi. Nesta metodologia de ensino, é estimulada a reflexão individual dos estudantes sobre a natureza e os contextos sociais. 


Em 1919, foi fundada a primeira escola Waldorf, em Stuttgart, na Alemanha. Embora a instituição tenha sido aclamada por diversos educadores e atraído popularidade, devido ao seu carácter inovador e ousado, a escola foi proibida no leste Europeu até o final dos regimes socialistas ditatoriais da União Soviética. 


De acordo com o artigo, uma das características mais marcantes da pedagogia Waldorf é que a educação é dividida por setênios, classificações dos sentidos e comportamentos de acordo com as etapas de desenvolvimento da vida infantil até a idade adulta. Outro ponto analisado pelas autoras, que pode beneficiar o desenvolvimento profissional de educadores, é que a teoria se aprofunda sobre os temperamentos infantis através de um olhar humanista com o objetivo de ser inclusivo com todos os alunos e respeitar a sua individualidade. 


Para promover o desenvolvimento infantil e instigar a criatividade e imaginação, a pedagogia Waldorf valoriza o brincar e promove o aprendizado através da prática: “para o adulto, o brincar e o jogo são atividades para as horas de lazer, um passatempo; já para a criança constituem algo muito sério, pois permitem-lhe dar livre curso à sua imaginação” afirma Edevana Leonor Vantroba. 


Sobre a Unilogos


A Logos University International – Unilogos®, fundada em 2006, foi incorporada no Estado da Flórida. Como objetivo educacional, tem a missão de promover e melhorar a educação. A universidade possui vários acordos nacionais e internacionais quantificando seu padrão de ensino aos requisitos mais modernos.



Coluna Edevana Leonor Vantroba - Doutoranda em Educação pela Logos University



Fabiano de Abreu 
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Gestão geral grupo MF Press Global 


O ciúme alimenta ou destrói o amor

 Rosana Braga

Há quem diga que o ciúme é o tempero do amor. Outros, porém, afirmam que ele é o veneno do amor! Eu, particularmente, diria que depende da dose! Em excesso, não há amor que resista. Realmente, a relação definha e perde muito quando um dos parceiros (ou os dois) se deixa consumir por este sentimento tão polêmico. Mas, uma pitadinha de ciúme (sempre acompanhado de bom senso) pode trazer mais romance e paixão para os casais.
Por isso, eu não seria ingênua ao ponto de dizer que precisamos acabar com o ciúme. Acredito que isso não seja possível, absolutamente! Quando estamos vivendo uma relação que nos faz feliz, a tendência é que desejemos prorrogar ao máximo essa sensação, fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para manter a pessoa amada ao nosso lado. E, de preferência, que ela só tenha olhos para nós!

Até aí, tudo muito bom! O problema é quando a relação começa a ficar uma chatice por causa do excesso de ciúme (que pode ser melhor entendido por insegurança, medo de perder, falta de autoestima e possessividade). Assim, vejo muitas relações sem qualidade, sem entrega e sem amor verdadeiro e, mesmo sem tudo isso, encharcada de ciúme! A questão que fica é: o casal está com medo de perder o quê, se o que eles têm é uma "brincadeira" de amor?!
Então, já que não dá para eliminá-lo -mesmo porque acredito ser um sentimento humano, compreensível e até justificável- minha sugestão é que aprendamos a controlá-lo; que encontremos o equilíbrio: nem se martirizar por sentir ciúme da pessoa amada, nem perder o pé da situação e começar a alucinar!

Convenhamos: quem já sentiu ciúme alguma vez (cerca de 99% da população mundial) sabe que a imaginação, nessa hora, rola solta! Conseguimos imaginar as situações mais cabeludas, horrorosas e até "impossíveis" de se acreditar. Somos capazes de encontrar justificativas plausíveis para todas as nossas desconfianças e, em questão de segundos, transformamos a pessoa amada em traidora, falsa, mentirosa, entre outros adjetivos desagradabilíssimos.

Quando você se encontrar no meio dessa "loucura mental", lembre-se de recuperar o senso de realidade. Respire fundo e concentre-se em você. Lance mão de sua inteligência e comece a diferenciar o que é fato do que é exagero de sua parte. Tente analisar a questão friamente e espere até que possa conversar com a pessoa.
O ideal é que os parceiros reservem um espaço na relação para falarem sobre o ciúme e a insegurança que muito provavelmente os dois vão sentir uma hora ou outra. Creio que o que mais nos machuca não é o que acontece, mas o que imaginamos que possa acontecer. No entanto, devemos levar em conta que aquilo que fica somente no pensamento, ganha um tamanho muito maior do que tem de verdade! No momento em que verbalizamos nossas fantasias, nossos medos e nossas desconfianças, nós mesmos podemos perceber o quanto tudo estava tão maior dentro da gente. 
Quando a fantasia passa para o plano material, quando ela se transforma em palavras, ela retoma seu tamanho real e aí fica bem mais fácil resolver a questão. 

O problema é que a maioria das pessoas ou nem admite que está com ciúme ou não fala sobre o que está sentindo e pensando. E, assim, consumida por esses pensamentos que vão crescendo e tomando conta de todos os demais sentimentos que existiam antes, passa a agir de forma agressiva e irônica, fazendo acusações que mascaram o seu medo de perder a pessoa amada.
Portanto, sugiro que o ciúme não seja um bicho-papão correndo atrás do amor. Mas que ele seja o que é: um sentimento que deve ser cuidado, sobre o qual deve ser conversado. Assim, juntos, um poderá esclarecer as desconfianças do outro sem julga-lo como louco ou qualquer "coisa" do gênero.

E lembremos: quem está sentindo ciúme, está literalmente sofrendo. Um mínimo de carinho e acolhimento são necessários num momento como esse. Ainda mais porque estamos falando da pessoa amada...

Ortopedista fala como próteses estão cada vez mais modernas no quadril e como isso tem melhorado vida de quem usa

Com os avanços tecnológicos que surgem a cada minuto, as técnicas usadas para melhorar a vida das pessoas estão cada vez mais modernas. Um ótimo exemplo disso, de acordo com o médico ortopedista David Gusmão, é que as próteses usadas no quadril estão evoluindo tanto que as pessoas estão até fazendo até atividades físicas competitivas com elas.
 
O quadril é uma das articulações fundamentais para o funcionamento pleno do corpo. Afinal, ele é formado pelo fêmur (osso da coxa) e o acetábulo (uma parte do osso da bacia), além de outras estruturas, como músculos, cartilagem, ligamentos e nervos. Todo esse conjunto revela que esta é uma das principais articulações de carga do corpo humano. Quando está em plena harmonia, esse sistema permite que a pessoa execute atividades básicas do dia-a-dia, como sentar, vestir suas roupas, subir escadas, correr, agachar, cruzar as pernas, entre muitos outros movimentos. Só que muitos brasileiros não podem desfrutar isso. Exemplo disso é que cerca de 15 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de artrose, daí entra em ação um outro tratamento.
 
Para recuperar a qualidade de vida, é comum que a pessoa coloque uma prótese naquela região. Segundo o médico ortopedista Dr. David Gusmão, as técnicas atuais têm trazido uma melhora significativa para a pessoa. “Depois de sofrer com as dores, ao colocar a prótese a condição apresenta resultados tão positivos que há aqueles que até se aventuram em fazer atividades físicas mais intensas”. Logicamente, é preciso cautela e atenção para quem deseja praticar estes exercícios, reforça o médico. “As próteses atuais são excelentes para que a pessoa restaure sua mobilidade, mas é preciso tomar os cuidados para que elas não sofram um desgaste prematuro. Tendo a orientação correta e sabendo ter um autocuidado, a expectativa é muito positiva”.
 
Para quem precisa colocar a prótese, o médico lembra que “o acompanhamento e a fisioterapia neste primeiro momento são vitais. No primeiro momento este suporte é necessário exatamente para o corpo se adaptar bem à essa prótese. Depois disso ela poderá ter uma vida normal e inclusive praticar diversos esportes e atividades que lhe der prazer e vontade”.
 
E o melhor de tudo é que, conforme lembra Dr. David, as melhores próteses do mercado tem grande durabilidade, podendo ultrapassar 30 anos, quando um bom modelo for escolhido. Tudo isso, é claro, sem esquecer que “as próteses são mecanismos ‘biônicos’, ou seja, estão sujeitos a desgastes assim como o quadril natural sofreu também, por isso é sempre bom procurar o médico ao menor sinal de um incômodo aqui ou ali”, acrescenta. “Afinal, como diria aquele velho conselho, cuidado e prudência não faz mal a ninguém”, finaliza.

Sobre David Gusmão

Dr. David Gusmão (CREMERS 24792) é Médico Ortopedista, especialista em Quadril e Cartilagem. Formado em Medicina pela PUC do Rio Grande do Sul e com diversas especializações nos Estados Unidos e Europa. A sua missão é preservar a função do quadril com as melhores e mais modernas técnicas da medicina.  

Fabiano de Abreu 
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Maturidade Profissional

Em nosso país comungamos a ideia de que a velhice seria uma fase de decadência física, mental e emocional onde só restaria a morte.
Vivemos em uma sociedade onde tudo e todos devem ser bonitos, perfeitos e novos..
A velhice nada mais é que o estado de maturidade, que significa perfeição, experiência, excelência, etc.
Nesta fase da vida a pessoa já passou pelo apogeu, que é a idade dos 18 até 30 anos, onde ela atinge sua plenitude na capacidade física e mental.
No trabalho essa etapa ela experimenta e explora suas potencialidades.
A outra fase no período dos 30 aos 50 anos, que a pessoa desenvolve acompanhado por um rítimo espiritual, onde se manifesta com mais energia nessa fase intermediária da vida.
No campo profissional constitui uma fase mais de eficiência, que atinge o auge no que diz respeito a qualidade do serviço.
Em seguida a fase dos 50 aos 65 anos, onde a pessoa está mais voltada para o valor próprio, na medida em que orienta e auxilia aos demais na organização.
É a chamada fase política e social, que com muita experiência acumulada pode ser multiplicada entre os colaboradores da organização.
Para muitos essa etapa é a fase do trabalho de equipe ao invés de trabalhar de forma individual.
O trabalho passa ser realizado num contexto social, onde ele é multiplicado na organização.
A maturidade é a fase que aprimoramos o que já possuimos, diferente de que a ilusão nos mostra, que é mais fácil de construir.
Ao entrar na maturidade o profissional tem a possibilidade de ver o trabalho com novas perspectivas, ou seja redirecionar sua carreira, ele está pronto para reconstruir suas ambições e interesses em um novo posicionamento profissional, por meio da experiências anteriores que acumulou ao longo dos anos trabalhados.
Esse momento se assemelha ao do adolescente, momento onde iniciamos a escolha vocacional.

Cristóvão Martins Torres

Não existe equilíbrio entre preparar para o vestibular e preparar para a vida

Recentemente vi uma matéria que reafirmou algo que eu já havia percebido: algumas escolas tradicionais não entenderam o que devem fazer para ficarem em conformidade com a BNCC*


Texto escrito pela Escola Teia Multicultural, localizada em São Paulo (SP).

Tenho acompanhado todo o desenrolar, desde a construção da Base, e hoje se me perguntarem: com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o que você percebe que mudou nas escolas?

Sem dúvidas eu responderia: em primeiro lugar, o marketing.

Não faz sentido buscarmos um equilíbrio entre o vestibular e a vida, pois o vestibular está contido na vida. Como você pode buscar equilibrar o preparo para a vida, que nela tudo está contido, como o preparo para o vestibular?

Ainda trouxeram a analogia do motorista de aplicativo que precisa levar o passageiro para dois lugares (dois lugares?!), sendo um deles o vestibular e o outro a vida... sim, chega a ser cômico.

O que dá a entender é que até pouco tempo atrás a vida não importava, agora, com a BNCC, a vida precisa importar um pouquinho também.

E, de fato, é isso que acontece. Muitas escolas transformam toda a vida escolar, desde o primeiro ano do ensino fundamental, a vida de uma criança e um adolescente, em um sofrimento, uma tortura que dura anos, com a argumentação de que o estão preparando para o vestibular.

O mais engraçado disso é que mesmo com todo esse sofrimento a grande entrega final não pode ser garantida.

Primeiramente, é importante lembrar que hoje há uma ampla oferta de universidades privadas renomadas, das quais o exame de ingresso é menos conteudista e analisa mais a capacidade de redação e argumentação do candidato. Mas, para escrever uma boa redação, não dá para simplesmente decorar fórmulas e reproduzir parágrafos decorados. É necessário compreender o mundo e saber expressá-lo, analisar criticamente, enfim, é preciso estar conectado com a vida.

Em segundo lugar, temos ainda as universidades públicas, que sim, são difíceis de ingressar, mas sabemos que a grande maioria dos alunos que entram em universidades públicas ou realizaram cursinho, algumas vezes por anos, dedicaram muito do seu tempo pós horário e período escolar, ou são pessoas com maior facilidade no aspecto, principalmente, de fixação.

Porém, das muitas pessoas que passam pela vida escolar, poucas entram em universidades públicas, certo? Ao mesmo tempo que praticamente todas as escolas fazem de sua existência um grande preparatório pré vestibular... A conta não está fechando.

Por que na nossa escola, a Teia Multicultural, nós não massacramos nossos alunos com o grande mito da faculdade e mesmo assim muitos deles entram em universidades?

Porque a grande questão é que algumas escolas precisam, de alguma forma, controlar os alunos, e a única maneira que conhecem para fazer isso é a mesma que receberam: exercer o controle através do medo.

Há um tempo atrás sabemos que era algo comum um professor bater, castigar de diversas formas e até humilhar o estudante. Hoje em dia isso mudou (felizmente!). Não pega nada bem. Então é mais fácil deixar a criança com medo do vestibular, medo de decepcionar a família, medo de não ser alguém na vida. Fazer ela acreditar em tudo isso!

Mas com o surgimento da BNCC, a necessidade do desenvolvimento socioemocional, o que algumas escolas fazem? Em primeiro lugar, mudam seus discursos e, para validarem os discursos na hora de venderem matrículas, criaram umas pequenas ações, símbolos, para que representem o trabalho socioemocional.

Os estudantes passam o dia encarcerados em suas cadeiras, mas agora, uma ou duas vezes por semana aprendem algo de útil para um amplo aspecto da vida (rsrssr).

Obviamente isso é melhor do que era antes, mas ainda está muito longe de ser o ideal e muito distante de ser o que afirmam estar sendo feito por estas escolas.

Recebemos diariamente crianças e adolescentes extremamente machucados, sofridos, vindos de escolas "acolhedoras, sensíveis e democráticas", que desenvolvem o protagonismo do aluno obrigando ele a decorar datas enquanto o mesmo tem ataques de ansiedade só de passar na porta da escola.

Enfim, estamos de olho! Desenvolver empatia não é ensinar o que é empatia, da mesma forma que ensinar para a vida não acontece no "momento de ensinar para a vida”, acontece durante a vida, tratando seres humanos como seres humanos e olhando para as crianças e adolescentes como eles são hoje, e não a partir do que projetamos ou desejamos que eles sejam no futuro.

Somos uma escola que atende alunos desde o berçário até o último ano do ensino médio, abrangendo então, todos os segmentos educacionais. Iniciamos em 2020 nosso projeto Teia We, onde atenderemos jovens que passarão por um processo de autodescoberta em busca de sua adequação ao mundo adulto. Também oferecemos processos de formação para professores e estamos desenvolvendo uma linha de cursos para mães e pais.

Qual é o nosso diferencial?

Trabalhamos todos os conteúdos propostos pelo MEC de forma divertida, significativa e experiencial, utilizando como principal ferramenta a Arte e tendo como principal abordagem o Autoconhecimento. Somos uma escola integral, no sentido da compreensão do ser humano integral, desenvolvendo não só seu sistema cognitivo, como suas diversas inteligências, potencialidades, bem como sua saúde física e emocional.

Como aplicamos nossas práticas pedagógicas?

Desenvolvemos uma técnica na qual, em nossos planejamentos semestrais, criamos diferentes projetos artísticos e vinculamos os conteúdos da BNCC ao seu desenvolvimento (seja em sua produção ou investigação da temática proposta). Todos os nossos educadores passam por um processo próprio de formação, onde aprendem a sistematizar esses projetos e aplicá-los dentro de nossa abordagem, tendo acompanhamento semanal da coordenação e direção em nossas reuniões pedagógicas.

Fabiano de Abreu 
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