sexta-feira, 31 de julho de 2015

Dilma é honrada e não está envolvida em corrupção, diz FHC

Em entrevista à revista alemã de economia Capital, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu a presidente Dilma Rousseff, afirmando que ela não está envolvida no escândalo de corrupção na Petrobras.
"Não, não diretamente. Mas o partido dela, sim, claro. O tesoureiro está na cadeia", afirma FHC em entrevista publicada – em alemão – na edição deste sábado (01/08) da revista. "Eu a considero uma pessoa honrada, e eu não tenho nenhuma consideração por ódio na política, também não pelo ódio dentro do meu partido, [ódio] que se volta agora contra o PT."
FHC atribui ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a responsabilidade política pelo escândalo de corrupção na Petrobras. "Os escândalos começaram no governo dele", argumenta. "Tudo começou bem antes, em 2004, com o Lula, com o escândalo do mensalão."
Questionado se Lula estaria envolvido, FHC responde: "Não sei em que medida. Politicamente responsável ele é com certeza. Os escândalos começaram no governo dele".
O ex-presidente, uma das principais lideranças do PSDB, afirma que era impossível que Lula não soubesse do mensalão. "Para colocá-lo atrás das grades, é necessário haver algo muito concreto. Talvez ele tenha que depor como testemunha. Isso já seria suficientemente desmoralizante", comenta.
Mas FHC afirma que seria ir longe demais colocar Lula na cadeia: "Isso dividiria o país. Lula é um líder popular. Não se deve quebrar esse símbolo, mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido. É necessário sempre ter em mente o futuro do país."
Em outro ponto da entrevista, FHC elogia Lula. "Ele certamente tem muitos méritos e uma história pessoal emocionante. Um trabalhador humilde que conseguiu ser presidente da sétima maior economia do mundo."
Mais adiante, FHC afirma que Lula era como um Cristo. "Eles fizeram dele um deus, mas ele apenas levou adiante a minha política."
FHC diz ainda que há um lado bom na atual crise. "Os cidadãos veem: as instituições funcionam – Ministério Público, Polícia Federal, toda essa Operação Lava Jato."

dw.com

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Novos remédios contra o esquecimento

Com o avanço da idade, algumas pessoas começam a perder a memória, têm dificuldades de resolver problemas ou fazer julgamentos e alguns perdem a capacidade de falar. Todos esses são sintomas do mal de Alzheimer. Até agora, os cientistas não têm tido muito sucesso nas tentativas de curar a doença. Alguns medicamentos disponíveis, como Namenda e Aricept, podem aliviar alguns sintomas, mas não são capazes de impedir a progressão da doença.
Segundo estimativas, de 20 a 35 milhões de pessoas sofrem de Alzheimer no mundo. De acordo com as Nações Unidas, o número deverá chegar a 150 milhões em 2050, acompanhando o aumento da média de idade mundial.
Há um bom tempo, pesquisadores vêm tentando tratar a doença na sua origem. Empresas da indústria farmacêutica, como Eli Lilly, Biogen e Roche, já divulgaram estar trabalhando em novas drogas. Nesta quarta-feira (22/07), a própria Eli Lilly anunciou um novo medicamento durante a Conferência Internacional da Associação do Alzheimer, realizada em Washington.
 
Batalha contra os beta amiloides
Os novos medicamentos têm como alvo os beta amiloides, placas de proteína que se alojam no cérebro, deteriorando os neurônios e comprometendo o sistema nervoso. Muitos cientistas acreditam que aí está uma das maiores causas do Alzheimer. Através da corrente sanguínea, esses novos medicamentos enviam anticorpos para o cerébro, combatendo as placas de amiloide.
"Se os pacientes forem tratados cedo e durante o tempo necessário, isso poderá ajudar a estabilizar a perda de memória de algumas formas", diz Christian Haass, diretor do laboratório de pesquisa em doenças neurodegenerativas da Universidade Ludwig Maximilian, em Munique.
Os seres humanos produzem amiloides no cérebro durante a vida. "É por isso que o risco é alto para todo mundo", explica Haass à Deutsche Welle. "Normalmente, existe um mecanismo de limpeza no nosso cérebro que remove todos os resíduos, incluindo amiloides. Porém, quando envelhecemos, esse processo perde a eficiência."
O biólogo molecular considera o combate às placas de proteína um divisor de águas no tratamento contra o Alzheimer, principalmente porque todas as outras tentativas de cura não surtiram efeito. "É a primeira vez que há esperança de verdade", diz.
 
Efeitos colaterais ainda desconhecidos
Contudo, Haass sublinha que esses remédios ainda vão demorar para chegar ao mercado. Somente dois estudos foram conduzidos, e ainda há muita pesquisa a ser feita. "Ainda não sabemos se as novas drogas reduzem a perda de memória de maneira estável ou mesmo se podem causar efeitos colaterais", observa.
"São remédios que têm uma alta concentração no cérebro. E o cérebro é um órgão bastante delicado", acrescenta o pesquisador. "Se algo der errado, poderá causar muitos problemas."
Além disso, os remédios não terão efeito em pessoas que já tiverem Alzheimer em estágio avançado. "Para pacientes que já sofrem de uma perda de memória moderada ou severa, será tarde demais", complementa Haass.
 
Quanto mais cedo, melhor
Essa é uma das razões do fracasso de diversas tentativas anteriores de cura da doença. Em 20 anos, houve mais de cem fracassos. Inclusive, já foram produzidas drogas para combater a produção de amiloides, mas elas falharam devido ao estágio avançado dos pacientes com Alzheimer.
"O que aprendemos com essas tentativas que não deram certo é que a doença se manifesta cerca de 15 a 20 anos antes de surgirem os primeiros sintomas", explica Haass. "Quanto mais cedo for tratada, melhores os resultados."
 
Autor: Hang-Shuen Lee (fca)
Edição: Francis França

'Ensinei meu bebê de 5 meses a usar a privada'

Ao ficar grávida, a carioca Manuela Tasca, de 32 anos, decidiu pesquisar por práticas que lhe ajudassem a reduzir a pegada ambiental e o estresse ligado à criação e aos cuidados do bebê. Como ela conta em seu blog, adotou fraldas de pano, abriu mão do berço e do carrinho e optou por um carregador de pano (sling). A pesquisa a levou a uma técnica que permite que bebês usem o vaso sanitário com poucos meses de idade. A princípio, Manuela achou que a chamada Elimination Communication (EC) fosse uma maluquice. Mas depois mudou de ideia. A seguir, ela conta sua experiência com Luca:

"Ainda grávida, eu estava vasculhando a internet atrás de dicas e métodos milagrosos para criar bebês sem estresse quando entrei em contato com algo que me chamou a atenção: bebês que usam a privada.
Parecia lenda, coisa de mães inseguras que queriam fazer com que todas as outras mães do mundo se sentissem péssimas porque seus bebês agiam como... bebês, fazendo suas necessidades em fraldas.
Mas decidi me aprofundar nesse método de maternidade: o 'Elimination communication', ou EC. Baixei um livro sobre o assunto, devorei todos os vídeos disponíveis no YouTube e li vários relatos em uma comunidade de apoio ao EC no Facebook.
Cheguei à conclusão de que não era para nós. Pensava já estar fazendo minha parte como mãe no momento em que larguei meu emprego, optei por fraldas de pano e dispensei o carrinho para usar um sling.
Mas como a gravidez e tudo relacionado a bebês tinha virado o principal assunto lá em casa, contei ao meu marido a estranha história dos bebês sem fralda. E saiu da boca dele uma frase que não esperava: 'É, acho possível, sim'.
Fiquei irada. Pensei que era fácil achar que daria certo quando não seria ele que passaria o dia com uma criança pelada. Adoraria criar um peladinho, mas não somos índios.
Após bombardear meu marido com um discurso feminista-moralista e dizer que ele estava maluco, não pensei mais no assunto – até que o Luca veio ao mundo.
Um dia, quando o nosso pequeno se alimentava, fez uma cara de que estava fazendo pressão. Uma careta vermelha com direito a barulhinhos estranhos e bateção de pé.
Nesse momento, meu marido largou tudo, o tirou da cadeirinha e o levou para o vaso. E, assim, aos 5 meses, Luca fez cocô sentado na privada pela primeira vez.
A partir daí, fomos aperfeiçoando a técnica. No primeiro sinal de que ele queria fazer cocô, tirávamos a fralda e o sentávamos no vaso.
Não perdemos quase nunca uma deixa e, há um mês, ele ficou condicionado. Agora, não esperamos nem ele dar sinal. Todas as manhãs, o colocamos no vaso e ele faz cocô, nos deixando livres da sujeira pelo resto do dia.
Isso melhorou muito nossas vidas. Significa para nós não só um desfralde mais tranquilo, mas, principalmente, fraldas sem cocô, o que dá tranquilidade para viajar, exige levar menos produtos de limpeza na bolsa e nos garante momentos de muita diversão em família quando nos reunimos no banheiro para acompanhar o Luca.
Acreditava que o EC era algo muito complexo e cheio de regras. Porém, depois de praticá-lo, percebi que só há uma: prestar atenção ao bebê.
Todos dão algum sinal de que querem se aliviar desde o primeiro dia de vida, seja com uma expressão facial diferente, batidinhas com os pés, irritação.
A ideia é notar este momento e, sem demora, tirar a fralda para que o bebe se acostume a fazer cocô pelado. Os primeiros dias são mais complicados e requerem paciência e atenção para não perder a deixa. Mas, depois, evolui.
Com o tempo, é possível introduzir um som, como um chiado para o xixi ou até mesmo a palavra xixi e cocô, fazendo com que a criança associe o som ao ato e, mais tarde, até consiga se comunicar por meio da fala.
Sei que não parece tão simples, mas bebês costumam ter horários regulares para se aliviar, como depois das refeições ou de acordarem, o que facilita o esquema.
A dica é se concentrar no bebê nestes horários, tirar a fralda quando ele der um sinal e ficar esperando. Depois, é bom memorizar ou registrar em um caderno como ele ou ela reagiu.
Nós ainda usamos fraldas para o xixi, mas estamos caminhando rumo à liberdade. Se tenho um arrependimento? Não ter dado dar início a esse processo mais cedo.
No fim das contas, esta não é só a história do Luca, um bebê que aprendeu muito cedo a usar a privada, mas também de seus pais, que aprenderam muito com ele."

BBC Brasil

terça-feira, 21 de julho de 2015

Estátua de Sherlock Holmes em Baker Street(Londres)


 
Estátua do famoso detetive Sherlock Holmes, em Baker Street (Londres), Personagem de ficção da Literatura  Britânica.Sherlock Holmes ainda hoje é um dos mais atraentes personagens dos romances policiais. Carismático e astuto, fez do método científico e da lógica dedutiva suas melhores armas.
 

terça-feira, 14 de julho de 2015

Mais de 50% dos homens nunca foram ao urologista, diz pesquisa

SÃO PAULO - Falta de tempo e medo foram motivos apresentados por homens que não vão ao urologista em uma pesquisa apresentada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) na manhã desta terça-feira, 14. Segundo o levantamento, feito em parceria com o laboratório Bayer, 51% dos 3.200 homens entrevistados nunca foram ao urologista.
A pesquisa foi feita no dia 24 de junho em oito capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Curitiba,  Salvador e Recife - foram ouvidos 400 homens de cada cidade. Os dados foram apresentados como parte das ações da entidade para o Dia do Homem, que será comemorado nesta quarta-feira, 15.
71% dos homens não sabem quais são os sintomas da andropausa - denominação popular para o distúrbio androgênico do envelhecimento masculino
Um dado que surpreendeu foi o alto índice de automedicação em casos de disfunção erétil.
"A pesquisa mostrou que 62% dos homens usaram estimulantes sem indicação médica, dos quais 41% por recomendação de amigos e 47% com o objetivo de aumentar o apetite sexual", informou Carlos Sacomani, diretor de comunicação da SBU, que apresentou os dados.
Embora tenham esse hábito, 71% dos homens - ou 2.272 entrevistados - não sabem quais são os sintomas da andropausa, denominação popular para o distúrbio androgênico do envelhecimento masculino, que é uma das causas da disfunção erétil.
"Entre os sintomas, estão a diminuição da libido, depressão, distúrbios do sono, redução da força e da massa muscular", explicou Sacomani.
Foram ouvidos homens com mais de 35 anos e cerca de 2.130 entrevistados estão com mais de 45 anos, idade que os pacientes começam a procurar especialistas em saúde masculina.

Estadão

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Como saber se o bebê está sentindo frio ou calor

Sabe aquela história de que os bebês sentem muito frio, e por isso sempre têm que estar agasalhados? Com certeza você ouviu da sua avó, suas tias, sua mãe e até você já se pegou comentando com alguma amiga. A verdade é que os bebês não sentem mais frio que nós adultos ou crianças um pouco mais velhas. A temperatura normal do corpo humano é de 35,5ºC a 37,5ºC, e em bebês também.
A grande diferença é que o bebê ainda não tem controle total da manutenção das temperaturas (calor e frio) e, quando o ambiente está muito quente, ele não consegue se resfriar até manter sua temperatura normal. O mesmo ocorre quando o pequenino encontra-se em um meio ambiente frio. Portanto, os pais devem prestar muita atenção na hora de vestir seus filhos. Não é preciso nem agasalhar muito nos dias quentes e nem pouco nos dias frios.
Nos primeiros dias de vida, o ideal é que o bebê use um macacão mais fino por baixo da roupa (body), que pode ser de algodão ou plush nos dias de frio. Nos dias mais quentes, como no verão, as roupas ideais são as de tecidos leves. Quando sair à rua, mesmo no verão, cubra o bebê com manta ou xale - também pode usar luvinhas, já que as mãos ficam bem geladas pela falta da circulação sanguínea. Com um mês de vida, a temperatura do bebê estará mais estabilizada e é possível usar só macacão quando as temperaturas estiverem mais altas.
Para os pais identificarem se o bebê esta com calor ou frio é possível perceber alguns sintomas. Os bebês ficam irritados quando estão superagasalhados no calor, com a pele úmida, devido ao suor, e avermelhada, em razão do aumento de temperatura corporal, podendo aparecer algumas brotoejas. No frio, o bebê pode apresentar tremor, palidez, lábios levemente roxos ou pálidos, apatia e soluços.
Ter pés e mãos gelados não significa que os bebês estejam com frio, pois as extremidades são geralmente geladas por falta de circulação adequada nestas extremidades do corpo. Para checar se é preciso colocar ou tirar o casaquinho, papais e mamães podem sentir a temperatura dos bebês no tronco (barriga, peitos e costas), pescoço, nuca e cabeça para verificar o nível de calor ou frio do bebê.
Para evitar exageros, a minha dica é que os pais vistam os bebês com uma camada a mais de roupa que estão usando. Se estiver calor e o bebê vestir macacão, é indicado levar um casaquinho porque a temperatura pode mudar e, caso do tempo esteja um pouco gelado, mas com indícios de melhora, também opte por levar uma segunda roupa mais fresca.
 
Cuidar, mas sem exagerar
Deixar o bebê com muito calor ou com muito frio pode causar grandes problemas de saúde. Quando superagasalhado, ele ficará irritado, com suor excessivo e muito choro, podendo levar a desidratação e com risco de hipertermia, incapacidade do organismo em reduzir a produção de calor. No frio excessivo, o bebê poderá ficar gripado, ter problemas respiratórios, inflamação de garganta, aumento de mucosa, lábios ressecados e hipotermia, um problema grave de baixa temperatura do corpo.
Use gorros para proteger a cabeça que é uma área com grande perda de calor e luvas para proteger as mãos, que são geladas e têm a circulação sanguínea mais lenta. Mas atenção! Cuidados exagerados podem ser mais prejudiciais do que benéficos para a criança. É preciso sempre conversar com o pediatra e pedir orientação, além de observar o comportamento dos bebês - sim, eles darão os primeiros avisos de incômodo. O importante é lembrar-se de proteger bem os bebês nos primeiros seis meses de vida, pois o mecanismo regulador de temperatura não está totalmente desenvolvido.

Minha Vida

sábado, 11 de julho de 2015

Veja 7 habilidades que todo profissional deve ter

As habilidades são extremamente importantes no mercado de trabalho. As habilidades que você tem podem te tornar um profissional mais valioso e atrair mais potenciais empregadores.
Infelizmente, muitos trabalhadores conhecem apenas habilidades úteis apenas para sua área específica de especialização e não desenvolvem competências gerais que são muito mais importantes.
A revista Inc. listou sete habilidades que servem como pilares para qualquer profissional em qualquer posição. Confira:

1- Comunicação eficaz
Não importa quem você é, onde você trabalha ou o que área você está, a comunicação será um fator crítico para o sucesso final; seja dando informações a um cliente, informando suas necessidades a um supervisor ou colaborando com seus colegas.  No mundo de hoje, as formas de comunicação são praticamente ilimitadas, mas as habilidades básicas responsáveis ??por garantir o sucesso dessa comunicação são fundamentais. Diga o que você quer dizer de forma concisa, precisa e adequada; e busque maximizar a eficácia de suas mensagens escolhendo os meios adequados para elas.

2- Organização e gestão
Ter habilidades organizacionais podem ajuda-lo a lidar melhor com as responsabilidades e garantir que elas sejam executadas corretamente. Ser organizado significa que você vai ser mais propenso a começar a trabalhar em tempo, priorizar suas tarefas de forma eficaz e buscar soluções para os problemas antes que eles sequer se tornem problemas.  Já as capacidades de gestão também são úteis em qualquer posição; por exemplo, você vai ser capaz de gerir melhor os seus recursos, tempo e carga de trabalho.

3- Negociação
A negociação é uma ferramenta útil para ter em qualquer posição e saber usá-la durante o processo de entrevista de emprego, por exemplo, pode garantir uma melhor posição, salário maior ou benefícios mais competitivos. No contexto de um trabalho, você pode usar habilidades de negociação para fins óbvios como garantir novos clientes ou conseguir promoções com potenciais parceiros, mas também é útil para diminuir possíveis pontos de resistência e reduzindo os custos totais de operação.

4- Pensamento crítico
O pensamento crítico é um processo de resolução de problemas que lhe permite encontrar e corrigir as deficiências potenciais ou pontos de falha em um determinado ambiente. Ele permite mais soluções criativas para os problemas, a avaliação mais rápida de situações ruins e maior reconhecimento de padrões em grandes sistemas.

5- Trabalho em equipe e saber delegar funções
Enquanto algumas posições contam com ele mais do que outras, você sempre terá algum nível de trabalho em equipe para gerenciar no local de trabalho, além de precisar delegar trabalho a seus subordinados. Saber como trabalhar com os outros de forma eficaz e como jogar para os pontos fortes das pessoas é uma habilidade fundamental para o sucesso em qualquer área.

6- Pesquisa e análise
Ser capaz de encontrar rapidamente as informações, analisá-lo e reconhecer padrões-chave é essencial para praticamente qualquer função.

7- Confiança
Confiança pode parecer um traço pessoal, mas pode ser adquirida e desenvolvida como uma habilidade. Você pode aumentar a sua confiança em algumas áreas através da prática pura; quanto mais vezes você faz algo, mais confiante você vai ficar em relação àquela tarefa. Trabalhar a sua linguagem corporal, elocução e pensamentos positivos, também te ajuda a ser tornar uma pessoa mais confiante.

InfoMoney

Fotografado estudando na rua, garoto filipino recebe enxurrada de doações

Um garoto filipino sem-teto ganhou doações em dinheiro, material escolar e até uma bolsa de estudos depois que uma foto sua foi postada no Facebook por uma estudante. Na imagem, Daniel Cabrera, de nove anos, aparecia fazendo deveres de casa na calçada de um estacionamento, aproveitando a luz de uma lanchonete McDonald's próxima.

 
 
De acordo com a agência de notícias AFP, a mãe de Daniel, Maria Christina Espinosa, é viúva e vive com dois filhos no minimercado onde ela trabalha desde que a casa da família, em uma favela de Mandaue, na província filipina de Cebu, foi consumida pelo fogo.
Espinosa ganha cerca de 80 pesos filipinos (R$ 5,60) por dia trabalhando como atendente na loja e é empregada doméstica na casa dos donos do estabelecimento. Ela também vende cigarros e doces nas ruas para complementar a renda.
Todas as noites, segundo ela, Daniel usava a luz da lanchonete para fazer os deveres de casa. Ele cursa o terceiro ano do ensino fundamental.
No final de junho, um desses momentos foi registrado pela estudante Joyce Torrefranca, de 20 anos, que afirmou ter sido "inspirada" pela criança.
O post original foi compartilhado por mais de sete mil perfis do Facebook, que exaltavam, em diversas línguas, a importância dos esforços do garoto. Torrefranca disse à rede de TV local ABS-CBN que "como estudante, aquilo me tocou profundamente".
As fotos também chamaram a atenção do portal de notícias filipino Rappler, que iniciou uma campanha para recolher doações ao garoto – e a outras crianças na mesma situação que ele – após encontrá-lo no mesmo local da foto dois dias depois.
Em entrevista ao site, em vídeo, Daniel disse ter um terço preso a seu único lápis, para que ele não seja roubado. Ele também mostrou o local onde dorme com a mãe e o irmão Gabriel, de sete anos, rodeados por bancos de madeira.
Símbolo
Desde então, a família tem recebido inúmeras doações, que vão desde material e uniformes escolares até luminárias de LED para que o garoto possa estudar à noite, diz Espinosa. Ele também ganhou uma bolsa de estudos que garantirá sua educação até a faculdade.
"Estamos muito felizes. Nem sei o que fazer com todas essas bênçãos. Agora, Daniel não terá que sofrer para terminar seus estudos", disse à AFP.
Espinosa afirmou ainda que o menino é, de fato, estudioso e determinado, e que insistia em ir para a escola mesmo quando não tinha dinheiro para almoçar.
De acordo com uma assistente social de Mandaue, Daniel tornou-se um símbolo de todos os garotos da cidade que não conseguem estudar porque não têm eletricidade.
No entanto, a fama também teve consequências desagradáveis. Ao site, a mãe do garoto contou que a família chegou a ser levada por uma rede de TV a um passeio pela cidade e impedida de voltar para casa quando queria, apenas para que uma concorrente não pudesse entrevistá-los.
Familiares distantes também começaram a ligar para pedir dinheiro após ver o garoto na TV, segundo Maria Christina Espinosa. "Não se trata de ganhar dinheiro com meu filho, mas de dar a ele o que precisa para alcançar seu sonho", disse ao portal Rappler.
Daniel diz que gostaria de ser médico ou policial, porque "gosta de encontrar coisas perdidas e de localizar seus amigos quando eles se escondem".
Comovida com a repercussão de seu post na vida da família, Joyce agradeceu no Facebook. "Eu não achei que uma simples foto pudesse fazer tanta diferença. Obrigada por compartilhar a foto. Com isso, conseguimos ajudar Daniel a alcançar seus sonhos."
Apesar do rápido crescimento econômico nos últimos anos – o PIB do país cresceu 6,1% em 2014, segundo o Banco Mundial – um quarto da população das Filipinas continua abaixo da linha de pobreza.

BBCBrasil

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Grande Teórico do Direito e Constitucionalista Alemão visita Itabirito

 

A caminho de Ouro Preto, Robert Alexy, considerado hoje um dos maiores teóricos do Direito Constitucionalista do mundo, visitou Itabirito, tendo almoçado na casa deste Blogueiro.
Alexy esteve em Belo Horizonte para participar do "Congresso Brasil-Alemanha de Teoria do Direito e Direito Constitucional: Conceito e Aplicação do Direito em Robert Alexy", realizado na Faculdade de Direito da UFMG, bem como para receber o título de Doutor Honoris Causa pela referida Universidade.
 
 
Robert Alexy e Cristóvão Torres, na residência do blogueiro, após almoço oferecido por este ao eminente Jurista alemão. Ao fundo uma tela da terra natal do blogueiro, a querida São Domingos do Prata

Povo Nota 1000

As previsões pessimistas em relação à copa do mundo não se confirmaram.
Os pessimistas de plantão erraram em suas previsões negativas.
Não houve manifestações capazes de atrapalhar jogos, não houve caos nos aeroportos, turistas insatisfeitos com a segurança e o transporte etc.
O que realmente causou um pouco de transtorno foi o idioma, pois a maioria dos brasileiros não domina a língua inglesa.
Tudo funcionou a contento, foi até muito além das expectativas.
Só a nossa seleção não foi bem: esperávamos muito dela, mas ela nos decepcionou.
Os 7 x 1 sofridos diante da seleção alemã ficarão marcados na memoria dos brasileiros para sempre.
Como lembrança boa dos jogos da seleção fica apenas o hino a capela.
O ponto forte dessa copa foi a cordialidade do povo brasileiro, que está sendo manchete em todo o mundo.
A imagem do nosso país no exterior melhorou muito depois da copa; hoje podemos dizer que temos o knowhow de como fazer um grande evento como uma copa do mundo.
Essa recepção que foi oferecida aos turistas pelo nosso povo é uma boa propaganda para a indústria do turismo brasileira, e vai gerar muitos dividendos para o país no futuro.
Foram um milhão de estrangeiros no país. Os que vieram agora e foram bem tratados vão querer voltar, e outros virão...
A multiplicação da imagem positiva do Brasil será feita pelos que vieram e gostaram.
E gostaram por vários motivos. Gostaram porque o brasileiro tem por tradição ser hospitaleiro.
Gostaram da diversidade e da riqueza de nossa cultura.
Gostaram de nossa musica e a culinária.
Gostaram de nossas belezas naturais, que são impressionantes: belas praias, florestas, sítios naturais etc...
Enfim, a copa foi um sucesso. Devemos nos orgulhar muito dela. Se não ganhamos o troféu dentro das quatros linhas, fora dela fomos campeões, porque o nosso povo foi nota 1000, contribuindo muito para que o sucesso dela acontecesse.
A Alemanha foi merecidamente a campeã. A grande orquestra alemã regida pelo maestro Joachim Löw brilhou no templo maior do futebol, o Maracanã.
Foram estratégicos até ao escolher a cidade de Santa Cruz Cabrália, na Bahia, como local da concentração da equipe, pois lá encontraram inspiração na simplicidade e na rica cultura indígena para jogar e ganhar a copa.
São muito organizados, muito sérios e comprometidos no que fazem, portanto, mereceram essa taça, que está em boas mãos.
Não acreditam que a vida seja um golpe de sorte, sabem que o sucesso não vem por acaso, preferem acreditar no esforço, na dedicação, no trabalho e na educação.
Acreditam que tudo na vida passa pela educação, até o futebol.
Com seis vitorias e apenas um empate, foi a seleção que jogou melhor durante a copa, foram preparados para ganhar e ganharam.
Estão todos de parabéns, a seleção alemã e o povo brasileiro, ambos deram show.
Essa copa ficará para sempre na história.

Cristóvão Martins Torres

terça-feira, 7 de julho de 2015

O jogo que quase ninguém vê!!! E que precisamos virar!!!

 

 Discurso do Senador Cristovam Buarque
Plenário do Senado Federal
09/Julho/2014
Desculpe, David Luiz
*Por Cristovam Buarque

                       O Brasil é um País privilegiado. Sabemos do privilégio na natureza e nas características do povo, mas tem um privilégio na história: o fato de que não termos traumas que outros países têm nas suas histórias. Nunca perdemos uma guerra, nem nunca nos rendemos. A Alemanha sofreu duas derrotas e rendições em um mesmo século. A França que foi invadida e ocupada durante quatro anos pelo exército alemão. Os Estados Unidos tiveram uma traumática guerra civil e presidentes assassinados. Nossos traumas se resumem ao suicídio de um presidente, e perda da Copa do Mundo para o Uruguai, no último minuto, 64 anos atrás. 
                       Agora, neste 8 de julho de 2014, ficamos com a sensação de um grande trauma nacional por causa da desastrosa derrota por 7 a 1 que nossa seleção sofreu diante da Alemanha.
Por sermos o país do futebol, por termos este esporte entrando na alma de nosso povo, e por sermos atualmente bons, os melhores historicamente, nós temos a razão de sentirmos o trauma com a derrota da seleção ontem. O que surpreende é como não temos outros traumas.
                      Por exemplo, estamos profundamente abatidos no Brasil inteiro porque perdemos de 7 a 1 para a Alemanha, mas jamais nos lembramos de que a Alemanha teve 103 Prêmios Nobel e nós nenhum.
Com toda a tristeza que sinto pelo fato de termos sido derrotados, e com um escore tão grande, do ponto de vista do interesse nacional, do ponto de vista das consequências para o futuro, é muito mais grave para o futuro do País o fato de estarmos perdendo para a Alemanha de 103 a zero, no campeonato de Prêmio Nobel.
                      Nós não nos traumatizamos, no dia 14 de março de 2013, quando foi divulgado o IDH (Índice de Desenvolvimento Humanodo Brasil, que nos deixou em 85º lugar, entre 106 países analisados. Entre estes países estão alguns dos mais pobres do mundo, os 106 ficamos em 85º – quase lanterninha –, e não nos traumatizamos. E nós nos traumatizamos por sermos o quarto ou até o terceiro em futebol, dependendo do resultado do jogo no próximo sábado. O mundo inteiro disputou para ter seus times na COPA. Foram selecionados 31 e nós fomos disputar com eles. Apenas 32 foram selecionados como os melhores. Aos poucos foram sendo eliminados. O nosso chegou ao último estágio, que são os quatro finalistas. Não chegamos à finalíssima, mas chegamos à anterior. Na pior das hipóteses, sairemos dessa Copa como a quarta melhor seleção de futebol do mundo. E o Brasil está de luto, num sofrimento que dói na gente, sobretudo quando vemos as crianças que choraram no estádio e nas ruas pela derrota que elas não esperavam. Nem entendem.
Mas não nos traumatizamos no dia 3 de dezembro de 2013, quando foi divulgada a classificação do Brasil na educação, entre 65 países, e ficamos em
58º. Uma avaliação que analisa 65 países, feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, da Europa, deixa-nos em 58º, entre 65 e não houve nenhum trauma naquele 4 de dezembro, dia seguinte à divulgação do resultado. Este campeonato que não gerou qualquer tristeza, mas suas consequências para o Brasil são muito mais trágicas, do que o resultado do jogo contra a Alemanha.
                    Nós não tivemos o menor constrangimento, o menor trauma, a menor tristeza, quando, no dia 1º de março de 2011, a Unesco divulgou a sua classificação da educação para 128 países, e nos colocou em 88º. Ou seja, um dos piores.
E, quando falamos em 128 países, estamos incluindo os mais pobres do mundo, não nos comportamos apenas com países da elite educacional, não foram apenas os BRICS, nem apenas os emergentes: Temos toda a razão emocional de estarmos tristes por termos sido excluídos da finalíssima decisão de quem será o campeão deste ano. Temos toda a razão de estarmos tristes, porque ainda não foi este ano que ganhamos o hexa, mas também precisamos ficar tristes com as outras nossas classificações: na educação, na saúde publica, na violência, no quadro social.
                    Todo o direito à tristeza, mas não esqueçamos as outras razões para sofrer também, até porque são essas outras razões de sofrimento que nos levariam a superar os nossos problemas e construir um futuro que nos vem sendo negado há séculos.
                     Precisamos ver, nessa derrota como jogador David Luiz no final do jogo, quando ainda dentro do campo, pela televisão, chorando, disse o seguinte: “Desculpa, por não ter feito vocês felizes nesta hora”. Veja a que grandeza: ele não disse que estava triste por não ser campeão do mundo. Estava triste por não ter feito a nós, os brasileiros, felizes nessa hora. E continuou “Mas aqui tem um cidadão disposto a ajudar a todos”, Ou seja, a derrota foi de um jogo, não foi a derrota de uma história.   E continua:  “Eu só queria dar alegria para o meu povo que sofre tanto por tanta coisa”.

Esse sentimento vindo dele, confesso, me surpreendeu, quando ele lembra: “queria dar uma alegria para esse povo que sofre tanto, por tanta coisa”. E ele diz: “Queria pedir desculpa”, “só queria fazer meu povo sorrir pelo menos no futebol”. Veja que sentimento esse rapaz teve. Sair daquela derrota chorando e lembrar-se do povo, lembrar-se do sofrimento do povo e lembrar-se, como ele diz, de o povo sorrir, pelo menos no futebol. “Porque já sofre tanto por tanta coisa”
                      O sofrimento não fica restrito ao futebol mas é o sofrimento do futebol que traumatiza. Os demais são tolerados, ignorados, por serem banalizados. Por isso não damos tanta importância aos demais sofrimentos e não fazemos o dever de casa para consertar o resto ganhar outras copas. Não estamos jogando para sermos campeões mundiais na educação, para sermos campeões mundiais no saneamento, para sermos campeões mundiais, por exemplo, na paz das cidades. Embora fracassada, fazemos o dever de casa, para sermos competitivos no futebol, mas não estamos fazendo o dever de casa para o Brasil ser melhor, mais eficiente, mais justo, e não percebemos este fracasso. Por isso não sofremos, diante dos males banalizados. Sofremos porque o Brasil não é campeão mundial de futebol este ano – já foi cinco vezes –, mas não sofremos porque não estamos fazendo um Brasil melhor.
                       Quando vi o David Luiz pedindo desculpas, pensei: quem devia estar ali pedindo desculpas éramos nós os Senadores, os Deputados, os Ministros, os Governadores, a Presidente da República, porque somos nós que estamos em campo para fazer um Brasil melhor. Nós somos a seleção brasileira da política para a definição dos rumos do País. E nem ao menos lembramos que o papel do político é eliminar os entulhos que dificultam o caminho das pessoas à busca de sua felicidade pessoal. Eles estavam em campo para fazer o Brasil campeão. Nós estamos em campo para fazer um Brasil melhor e não estamos conseguindo chegar nem ao quarto, nem ao décimo, nem ao vigésimo, nem ao quinquagésimo lugar. Estamos chegando ao octogésimo quinto no Índice de Desenvolvimento Humano, octogésimo oitavo na educação. Estamos perdendo de 103 a zero em Prêmio Nobel para a Alemanha.
                       O mais importante para o futuro do País não é o campeonato de futebol, embora esse toque mais na alma da gente, o maior campeonato que estamos perdendo são as condições sociais, as possibilidades de eficiência na economia, a educação, segurança, a saúde, a corrupção. Esses são os campeonatos que devem fazer com que nós brasileiros trabalhemos para superar.
                       O Davi Luís deu todo o seu esforço e nos colocou primeiro entre as seleções selecionadas para a Copa, porque muitas ficaram de fora; depois nos fez passar para oitava, para quarta e agora estamos nas finais, e apesar disso ele nos pede desculpas, “por não ter feito o povo sorrir, pelo menos no futebol” – como ele disse – pelo menos no futebol, mas não basta só o futebol. Pelo menos no futebol porque essa é a tarefa dele, mas aqui, nesta casa no congresso não basta o futebol.
Sofri ontem como qualquer brasileiro, mas eu quero agradecer aos jogadores que nos colocaram nessa posição.
Quero agradecer, ao David Luiz, quando ele nos deu esta lição: “Eu só queria fazer meu povo sorrir pelo menos no futebol.” Você não conseguiu, David Luiz, fazer o povo sorrir plenamente no futebol, mas você conseguiu nos despertar para o fato de que nós não estamos conseguindo fazer o povo sorrir pelas outras coisas das quais eu sou um dos responsáveis.


Por isso, desculpa, David Luiz.
Cristovam Buarque, Professor da UnB e Senador pelo PDT-DF.

Löw sobre o 7 a 1: "Era importante não humilhar os brasileiros"

O treinador da Alemanha Joachim Löw continua impressionado com o próprio feito de sua seleção alemã. Campeã mundial na Copa de 2014, a equipe de Löw aind aé bastante lembrada pela goleada impiedosa de 7 a 1 sobre a Seleção Brasileira na semifinal da competição - em pleno Mineirão.
Em entrevista para o jornal O Globo, o alemão lembrou que pediu para os seus jogadores demonstrarem respeito pelos brasileiros. Afinal, o primeiro tempo terminou com um irrevesível 5 a 0 para a Alemanha.
O 7 a 1 completa um ano nesta quarta-feira (Foto: Getty Images)
"O jogo já entrou para a história do futebol alemão como uma vitória sensacional, que foi também a que me causou mais apreensão", disse Löw, que negou ter pedido aos seus jogadores menos ímpeto ofensivo.
"Durante o intervalo, falei com cada um dos jogadores, exigindo que evitassem uma arrogância para com os derrotados. Para mim, era importante não humilhar os brasileiros. Para o segundo tempo, eu pedi aos jogadores o mesmo empenho, seriedade e dedicação que haviam mostrado no primeiro tempo".
A Alemanha passou pelo Brasil e foi campeã ao vencer por 1 a 0 a Argentina na final no Maracanã. O Brasil ficou em 4º lugar, após perder por 3 a 0 para a Holanda no Estádio Mané Garrincha.

Goal.com

Mau humor frequente pode ser problema de saúde

 
Por Universo Jatoba

Você que vive irritado com algo ou alguém, preste atenção a essa dica do Universo Jatobá de hoje. O mau humor frequente vai além de um problema que atrapalha a convivência social e pode ser uma doença chamada distimia. O distúrbio psicológico atinge 3% da população mundial, ou seja, atinge cerca de 180 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde.
De acordo com Myriam Durante, psicoterapeuta holística e presidente do Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente, por desconhecimento, o mau humor acaba sendo subestimado e não enfrentado como uma doença. “Por acreditar que se trata de um traço de personalidade, quem padece desse distúrbio acaba se acostumando a ser mal humorado e passa a achar normal viver irritado ou aborrecido”, explica.
Myriam diz que, além do mau humor, quem tem distimia, se sente desmotivado e demonstra sentimentos negativos e impaciência. Os principais sintomas da doença são: mau humor, desânimo, tristeza, pessimismo, baixa autoestima, falta de energia, dificuldades para dormir e se alimentar de maneira saudável, uso de álcool ou drogas.
“Quem tem distimia não consegue ver o lado bom das coisas. Coloca defeito em tudo, não sabe lidar com imprevistos, se sente injustiçado, leva tudo para o lado pessoal e parece que carrega um grande peso nas costas. Não sabe rir dos problemas e das situações que fogem ao seu controle, sofrendo muito quando algo em seu planejamento não dá certo”, diz Myriam.
A psicoterapeuta alerta que a doença não pode ser subestimada. Quem apresenta mau humor com muita frequência corre um risco 30% maior de desenvolver depressão ou algum tipo de fobia. Também há um grande risco da pessoa se envolver com drogas ou álcool, na busca ilusória de acabar com a irritação. “O importante é, quando perceber um quadro geral da doença, procurar ajuda médica para diagnosticar o distúrbio. Em muitos casos, a ajuda de um bom psicoterapeuta já é capaz de curar a doença. Em outros, mais graves, é necessário também o uso de medicamentos”, recomenda.
Uma boa dica é praticar atividades físicas, que liberam endorfina e serotonina. Além de ajudar a melhorar o humor, os hormônios colaboram com a autoestima.
Alimentar-se de forma mais saudável é outra dica que pode ajudar a te deixar mais feliz, sabia? Clique aqui e saiba mais.
Manter uma rotina saudável, com sono em dia, exercícios e alimentação equilibrada já é um bom começo para espantar o mau humor. E se não resolver, procure um especialista.

Por Universo Jatoba

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Especial 7 a 1: Um vexame que mudou as carreiras de Felipão e Parreira

Experiência? Eles tinham de sobra. Títulos em Copas do Mundo? Como treinadores, um para cada um. Pelo currículo de ambos, Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira tinham credenciais à altura para, como técnico e coordenador, comandarem o Brasil rumo à conquista do hexa, em casa. Mas o desfecho foi um pesadelo que marcou a carreira da dupla. Depois do 7 a 1, Felipão e Parreira nunca foram os mesmos.
De "os campeões chegaram hoje", proferido na Granja Comary, para o "apagão de cinco minutos" do Mineirazo, muita coisa deu errado. Sob a batuta deles, o favorito Brasil sucumbiu da forma mais cruel, mesmo tendo feito uma rota sólida desde o primeiro jogo da dobradinha - tendo no caminho a incontestável conquista da Copa das Confederações - até a estreia na Arena Corinthians, contra a Croácia. O Brasil deixou de convencer, avançou sem empolgar e foi trucidado pelos alemães.
Parreira foi quem teve a vida profissional mais impactada. Afinal, largou o futebol depois do vexame na Copa-2014. Estudioso do futebol, seis participações em mundiais como treinador e porta-voz da controversa carta enviada por Dona Lúcia, Antônio Carlos (como o chamava, por engano, o ex-presidente José Maria Marin), ou melhor, Carlos Alberto resolveu cuidar dos negócios pessoais no último ano. Nada de vestiário, concentrações e preleção. Nem o Footecon, congresso de técnicos que ele organizava, resistiu.
As aparições ficaram restritas a raras entrevistas e eventos sociais (ele esteve, por exemplo, no lançamento do livro do médico José Luiz Runco, em outubro, e no jantar do Instituto Bola Pra Frente, segunda-feira passada). Na mais recente, no Maracanã, ele avaliou o que viu de diferença no futebol brasileiro de um ano para cá.
- Dos que jogaram a Copa, só tinham três (titulares na Copa América). Mudou bastante, em termos de nomes. Mas, em termos de estrutura, é preciso melhorar. Calendário, formação de jogadores também têm que melhorar, além do trabalho com a Seleção Brasileira - sentenciou o agora ex-treinador.
Na coletiva pós-vexame, Felipão apresentou números para mostrar que sua 'gestão' foi boa (Foto: Ricardo Stuckert/CBF)
Felipão adotou uma estratégia diferente. A carreira seguiu. E com uma rapidez inesperada: 21 dias depois do 7 a 1, o retorno para uma das casas que ele mais se identifica: o Grêmio. Um precisava do outro. A passagem pelo Tricolor gaúcho durou até maio deste ano. E Felipão resolveu embarcar para uma experiência em um mercado emergente, do outro lado do mundo: a China.
Scolari substituiu Fabio Cannavaro no Guanghzou Evergrande. Lá, encontrou brasileiros e levou mais um: Paulinho, que foi seu titular em parte da campanha na Copa para o riente, Felipão ainda levou dois integrantes da comissão técnica da Seleção: o auxiliar Flavio Murtosa e o treinador de goleiros Carlos Pracidelli.
Mas qual a efetiva participação da dupla no vexame? Parreira atuava mais como um conselheiro, não mais que Murtosa, mas ainda sim com liberdade para colocar para fora qualquer ponto de vista. Na hora "H", fechou com o pensamento ufanista de que o time seria campeão impreterivelmente. Felipão, depois de uma campanha sem conseguir fazer o Brasil encantar,teve no jogo contra a Alemanha o fundo do poço. No últino treino na Granja Comary prévio à semifinal, ficou mais preocupado em esconder o time da imprensa em vez de treinar a formação sem Neymar. Deu no que deu. O 7 a 1 ainda incmoda Scolari. O assunto é evitado. Mas por mais que não queira falar sobre o maior vexame do futebol brasileiro, a marca é indelével. Uma mancha eterna.

Lance!Net

Cientistas revelam novas descobertas sobre como o cérebro forma as lembranças

Os neurônios do hipocampo desempenham um papel fundamental na capacidade de criar com rapidez novas lembranças sobre os eventos e experiências da vida diária, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista "Neuron".
Esta descoberta dá informações básicas que podem levar a entender os mecanismos patológicos envolvidos na doença de Alzheimer e outros transtornos neurológicos vinculados à perda de memória.
Um estudo do doutor Matias Ison e do professor Rodrigo Quian Quiroga, da Universidade britânica de Leicester, junto ao doutor Itzhak Fried, da Universidade da Califórnia, revelou como os neurônios no cérebro respondem de uma maneira diferente quando é criada uma nova lembrança.
Esses neurônios se encontram no hipocampo, uma região do cérebro muito vinculada à memória, explicou à Agência Efe Quian, que destacou que é a primeira vez que é mostrado em um estudo com humanos o mecanismo neuronal da criação de lembranças episódicas (as que são formadas com nossas vivências pessoais).
Há uma década, Quian "descobriu" que há neurônios que respondem a conceitos, após visualizar que um grupo de neurônios respondia perante a imagem da atriz Jennifer Aniston e não perante outros famosos ou outras imagens. Por isso tal fato é conhecido como "neurônios Jennifer Aniston".
A memória episódica se baseia em formar associações entre conceitos e a hipótese do novo estudo era que os neurônios do hipocampo estavam envolvidos neste processo, disse.
Para seu estudo, os especialistas gravaram a atividade de mais de 600 neurônios usando eletrodos implantados no lóbulo temporal medial de 14 pacientes afetados por uma epilepsia grave, que usavam estes dispositivos para uma possível cura de sua doença com cirurgia.
Aos pacientes foram mostradas fotografias de famosos, perante as quais um neurônio respondia, além de lugares como a Torre Eiffel, a de Pisa e a Casa Branca, aos quais outro respondia.
Depois, foi realizada uma montagem de imagens combinando essas pessoas e lugares, para que os pacientes criassem uma associação, por exemplo Julia Roberts na Casa Branca.
Uma vez que a pessoa criassem essa associação -indicou Quian Quiroga- os especialistas comprovaram que o neurônio que respondia ao ver a fotografia de Julia Roberts também começava a "disparar" ao ver a Casa Branca.
Para o cientista, "o surpreendente é que a capacidade dos neurônios para responder a um estímulo diferente foi gerada rapidamente. No momento exato em que o paciente começou a lembrar da nova associação, o neurônio começou a disparar também o conceito associado".
Em algumas ocasiões bastou que o paciente visse a associação de pessoa e lugar apenas uma vez para que os neurônios respondessem, disse Quian Quiroga, para quem essa rapidez é "fundamental", pois na vida diária um fato pode ser vivido ou presenciado uma só vez.
Este estudo "evidencia muito bem os processos neuronais que geram a formação de lembranças", disse o especialista, para quem, a partir daí, foi aberto "um leque de perguntas", entre elas quanto duram no cérebro ou como se consolidam.

EFE

domingo, 5 de julho de 2015

Príncipe saudita decide doar toda a sua fortuna de mais US$ 32 bilhões

O príncipe da Arábia Saudita, Alwaleed Bin Talal Al-Saud, é um dos homens mais ricos do mundo. Com uma fortuna que gira em torno dos US$ 32 bilhões, ele ocupa a 20ª posição no ranking de bilionários da Bloomberg. Porém, parece que ele quer mudar esse cenário.
Ele pretende doar toda sua fortuna para causas filantrópicas ao longo dos próximos anos. Em um comunicado em seu site, Al-Saud afirma que busca construir um mundo com mais tolerância, aceitação, igualdade e oportunidade para todos.
"Todo mundo passa por certas situações de mudança de vida que têm um grande efeito sobre as suas futuras decisões. Eu tive a oportunidade de testemunhar as condições desafiadoras de muitas comunidades em todo o globo e me encontrar entre aqueles que estavam sofrendo e passando por grandes necessidades”, relata.
O dinheiro vai para a Alwaleed Philanthropies, que tem parceria com a Bill & Melinda Gates Foundation, Carter Center e Weill Cornell Medical College, para reforçar os cuidados de saúde e de controle de epidemias pelo mundo.

InfoMoney

Blatter acusa França e Alemanha de interferência na escolha do Catar para Copa

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, acusa os ex-presidentes da França e da Alemanha de terem feito pressões para garantir que o Catar fosse escolhido como sede da Copa de 2022. Em uma entrevista publicada hoje no jornal alemão Welt am Sonntag, o dirigente suíço denuncia duas "intervenções políticas" . 
“Nicolas Sarkozy e Christian Wulff tentaram influenciar nos votos de seus representantes. É por isso que temos a Copa do Mundo no Catar", atacou. "Aqueles que tomaram essa decisão precisam assumir as responsabilidades por isso", disse. Segundo ele, se a maioria dos votos foi ao Catar, "eu tinha de aceitar".
Blatter apontou que a Federação Alemã de Futebol recebeu orientação de Wulff “para votar pelo Catar por interesses econômicos". Na época, a entidade era presidida por Theo Zwanziger, que admitiu que o presidente alemão o questionou sobre as chances do Catar. Mas negou que isso tivesse algum impacto no voto. Outro alemão que votava em 2010 quando a escolha foi realizada foi Franz Beckenbauer, que jamais revelou para quem deu sei apoio.
"Olhe para as empresas alemãs", disse Blatter. “Deutsche Bahn, Hochtief e muitas outras tem projetos no Catar mesmo antes da Copa ter sido dada ao país".
Quanto à Sarkozy, o ataque se refere a um encontro revelado entre o ex-presidente francês e Michel Platini, que tem direito de voto na Fifa. O ex-craque admitiu que o encontro ocorreu e que Sarkozy tinha interesses num Mundial no Catar. Mas garante que o político jamais o pediu que votasse pelo país do Golfo.

VIAGEM Durante a entrevista, Blatter reconhece que não vai sair da Suíça, sob o risco de ser extraditado aos EUA, onde corre um processo contra diversos cartolas da Fifa. Neste fim de semana, ele não estará na final do Mundial de Futebol Feminino no Canadá. Pela primeira vez na história do torneio, o presidente da entidade que o promove não irá ao evento.
"Até que tudo não esteja esclarecido, eu não tomarei nenhum risco de viagens", disse Blatter. A Suíça não extradita seus nacionais e, portanto, o dirigente jamais seria enviado por seu país aos EUA. Mas, fora da Suíça, ele estaria vulnerável.
Questionado se teme pela situação, ele negou. "Não tenho nada a temer". "O que eu temo é que eles destruam a Fifa, um trabalho que eu ajudei a criar".
No dia 25 de julho, porém, ele já garantiu sua presença no sorteio das Eliminatórias da Copa de 2018, na Rússia. O presidente Vladimir Putin, porém, já deu seu apoio a Blatter.

Estadão

'Não vou correr risco de viagem antes que tudo esteja esclarecido' diz Blatter a jornal

Em entrevista a um jornal alemão, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse que não fará viagens até que os escândalos da entidade sejam esclarecidos. Sete dirigentes foram presos há mais de um mês e Blatter, após ter sido reeleito, colocou seu cargo a disposição.
"Até que tudo não esteja esclarecido, não irei correr nenhum risco de viagem", declarou Blatter ao jornal Welt am Sonntag. O dirigente não estará presente na final da Copa do Mundo de Futebol Feminino, que será realizada neste domingo, às 20h, e colocará frente a frente as seleções de Estados Unidos e Japão. É a primeira vez que o suíço estará ausente desde que ele assumiu o cargo, em 1998.
Entretanto, Blatter indiciou que pode viajar à Rússia no final do mês para os sorteios das Eliminatórias da Copa do Mundo. O presidente da Fifa também declarou que houve ‘intervenções políticas' durante as escolhas de Rússia e Catar como sedes dos próximos mundiais.
"Antes da atribuição da Copa do Mundo para Rússia e Catar houveram duas intervenções políticas. Os misters Sarkozy (Nicolas Sarkozy, ex-presidente da França) e Wulff (Christian Wulff, ex-presidente da Alemanha) tentaram influenciar seus respectivos delegados eleitorais", afirmou Blatter, ressaltando que a Alemanha votou no Catar por conta de interesses econômicos.

ESPN

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Aposentadoria dos sonhos: ainda dá tempo de se preparar para uma velhice mais tranquila

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram um quadro crítico da aposentadoria no Brasil. Segundo a instituição, apenas 1% dos aposentados é independente financeiramente. Dos outros 99%, 46% dependem da ajuda de parentes e 28%, de terceiros. Os 25% restantes precisam continuar trabalhando por necessidade.
Todos esses números apontam para um comportamento comum dos brasileiros: não poupar dinheiro. É o que diz também um levantamento feito pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito): 57% da população não tem a preocupação de garantir a aposentadoria no futuro. Preparar-se desde cedo para desfrutar de uma velhice tranquila é fundamental, uma vez que a expectativa de vida do brasileiro, calculada pelo IBGE, atingiu 74,9 anos em 2013. Para se ter uma ideia, no início da década de 80, a estimativa era de apenas 62,5 anos.
Com essa esticadinha na vida, fica cada vez mais difícil contar apenas com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), uma vez que, devido às regras para o cálculo da aposentadoria (saiba mais no fim do texto), o contribuinte acaba, muitas vezes, recebendo um valor inferior ao salário que caía na conta enquanto estava na ativa. Deve-se levar em conta também o aumento de alguns gastos — com a saúde, por exemplo — nessa faixa etária.
Se você faz parte da imensa maioria que não poupou ao longo da vida, ainda é tempo de mudar os seus hábitos e garantir uma qualidade de vida melhor nos próximos anos. Para isso, é preciso poupar de forma ordenada e calculada. O terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro “Terapia Financeira' (Ed. DSOP), conta que, para isso, é preciso saber com quantos anos quer pendurar a chuteira e o valor que precisa juntar até lá.
Ele explica ainda que, para ter uma aposentadoria “sustentável', o valor total que você deverá ter investido quando se tornar independente tem que render juros mensais equivalentes ao dobro do dinheiro que você pretende sacar mensalmente. Um exemplo: se você quer viver com R$ 5.000 por mês enquanto aposentado, seus investimentos devem gerar uma renda passiva de R$ 10 mil mensais. No entanto, para essa tática dar certo, a retirada deve ser de metade desse rendimento total. A outra metade, por sua vez, deve ser reinvestida para garantir a perpetuidade do patrimônio.
Domingos, que se aposentou há 17 anos, quando tinha 37, criou uma fórmula para descobrir os números mágicos da tal aposentadoria dos sonhos —ela pode ser baixada gratuitamente no site da DSOP Educação Financeira (clique aqui).
Se guardar R$ 300 todo mês, com uma correção de 10% ao ano (pensando na inflação), durante 15 anos parece uma tarefa difícil, o terapeuta financeiro sugere colocar tudo na ponta do lápis. “É hora de retomar as rédeas do seu padrão de vida e mudar os seus hábitos', alerta.
É hora de botar no papel todas as suas prioridades na vida, todos os seus objetivos (identificado como sonhos no método DSOP), sejam eles de curto (até um ano), como uma viagem de férias ou o presente de aniversário do neto, médio (de um a dez anos), seja ele trocar o carro ou comprar uma casa, e longo (acima de dez anos) prazo —é aqui que entra a sua aposentadoria. “Esses três tipos de sonhos têm que ser buscados ao mesmo tempo. Se você está endividado, um deles deve ser a saída da dívida. Ainda assim, não deixe de pensar naqueles sonhos que vão te trazer felicidade, como a sua viagem e a sua aposentadoria', orienta.
Para cada tipo de objetivo, há uma melhor forma de aplicação: no curto prazo, invista na caderneta de poupança; no médio, vá atrás do Tesouro Direto, dos CDBs e de fundos de investimento; e, no longo, o Tesouro Direto costuma ser a opção mais acertada, uma vez que, se você estiver há poucos passos da aposentadoria, não há mais tempo para a previdência privada.
“Se as suas despesas estão muito altas e os seus sonhos não estão cabendo no seu orçamento, é preciso fazer uma faxina financeira', explica Domingos. “Em média, as famílias brasileiras têm um excesso de 30% ao mês em tudo o que consome', aponta. Para identificar o caminho que o seu dinheiro está fazendo assim que cai na sua conta, o ideal é, durante 30 dias, registrar gasto por gasto em uma planilha, separando por tipo: água, luz, alimentação, supermercado, padaria, neto A, neto B e até mesmo as gorjetas que deu para o flanelinha cuidar de seu carro na rua.

Entram na redução de custos também sair daquela casa enorme e comprar um imóvel menor perto do comércio e do metrô e até mesmo colocar à venda aquele apartamento praticamente abandonado na praia. Além disso, se já passou dos 60 anos, procure usufruir dos benefícios que o governo proporciona à terceira idade, como a Farmácia do Povo e os descontos em laboratório, o transporte público gratuito, as viagens coletivas com preço reduzido, o desconto no cinema.
Segundo o terapeuta financeiro, não se deve pagar as contas primeiro para depois guardar o dinheiro. O caminho deve ser inverso. “Você deve priorizar os seus sonhos.'
 
As novas regras de aposentadoria pelo INSS
O governo instituiu uma nova regra para a concessão de aposentadorias, criando uma alternativa ao fator previdenciário, que continua valendo. É a chamada regra 85/95.
Essa fórmula permite aos trabalhadores atingir o valor integral da aposentadoria, não sofrendo incidência do fator previdenciário, quando a soma mínima de idade e tempo de contribuição chegue a 85 pontos para mulheres e a 95 pontos para homens, sendo a contribuição mínima de 35 anos e 30 anos, respectivamente.
Caso o contribuinte decida se aposentar antes de atingir essa marca, a aposentadoria continua sendo reduzida pelo fator previdenciário.
A regra 85/95 sofrerá, no entanto, uma progressão a partir de 2017 até chegar a 90/100 em 2022.
      
Corega

Contratos entre Globo e CBF são investigados pela Polícia Federal

A informação publicada pelo colunista Ricardo Feltrin, do jornal Folha S.Paulo relata que a Rede Globo está sendo investigada no esquema de pagamento de propinas que enfraqueceu as estruturas do futebol mundial e levou para a prisão sete dirigentes ligados à Fifa.
A publicação desta quinta-feira (2) refere que o contrato televisivo entre a Globo e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) está sendo analisado por agentes federais, como parte da colaboração da PF com as investigações do FBI relacionadas ao escândalo de corrupção.
Segundo o texto, a Polícia Federal quer entender como funcionou a relação entre a gestão do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o Departamento de Esportes da Globo. Na TV aberta, a emissora carioca detém o monopólio de transmissão dos principais torneios de futebol há quase 40 anos.
No entanto, em 2011, a Rede Globo esteve perto de perder os direitos televisivos do Campeonato Brasileiro. Na época, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), ao concluir que o modelo implantado nas negociações favorecia a TV Globo, determinou ao Clube dos 13 que uma licitação fosse aberta para definir quem teria direito à transmissão dos jogos.
Ainda de acordo com o colunista, a ordem terá servido de estopim para a implosão do Clube dos 13, comandada pelo então presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, e os clubes passaram a negociar individualmente acordos com a emissora do Rio de Janeiro. Estima-se que assim a Globo teve de gastar quase R$ 1 bilhão a mais do que teria desembolsado no modelo anterior.

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