Em entrevista a um jornal alemão, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse que não fará viagens até que os escândalos da entidade sejam esclarecidos. Sete dirigentes foram presos há mais de um mês e Blatter, após ter sido reeleito, colocou seu cargo a disposição.
"Até que tudo não esteja esclarecido, não irei correr nenhum risco de viagem", declarou Blatter ao jornal Welt am Sonntag. O dirigente não estará presente na final da Copa do Mundo de Futebol Feminino, que será realizada neste domingo, às 20h, e colocará frente a frente as seleções de Estados Unidos e Japão. É a primeira vez que o suíço estará ausente desde que ele assumiu o cargo, em 1998.
Entretanto, Blatter indiciou que pode viajar à Rússia no final do mês para os sorteios das Eliminatórias da Copa do Mundo. O presidente da Fifa também declarou que houve ‘intervenções políticas' durante as escolhas de Rússia e Catar como sedes dos próximos mundiais.
"Antes da atribuição da Copa do Mundo para Rússia e Catar houveram duas intervenções políticas. Os misters Sarkozy (Nicolas Sarkozy, ex-presidente da França) e Wulff (Christian Wulff, ex-presidente da Alemanha) tentaram influenciar seus respectivos delegados eleitorais", afirmou Blatter, ressaltando que a Alemanha votou no Catar por conta de interesses econômicos.
ESPN
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