sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
Uma vassourada para purificar a vida pública
As pessoas têm diferentes opiniões sobre as coisas, que decorrem de diferenças de personalidade, de cultura e de educação. Cada um tem o direito de se posicionar sobre as questões que o cercam, pois toda e qualquer pessoa pode discernir, pensar, refletir, opinar, criticar, fazer escolhas etc.
Temos que nos manifestar sobre os fatos com prudência, com calma, mas não podemos aceitar coisas erradas que afrontam a nação; não podemos calar a tudo. Começa a se consolidar junto à opinião publica a impressão de que o grupo de malfeitores da Petrobrás é como um gigante de pés de barro, como na história bíblica. Segundo a lenda, o imperador Nabucodonosor, da Babilônia, sonhou um dia com uma estátua cuja cabeça era de ouro; o peito e os braços, de prata; o ventre e as coxas, de cobre. Tinha, porém, pés em parte de barro, em parte de ferro. Então, uma pedrinha veio rolando da montanha, atingiu-lhe a frágil base e pôs tudo no chão. Os últimos acontecimentos na Petrobrás, que nos são passados através da imprensa falada, escrita e televisada, nos deixam com um sentimento ruim; chocam a nação brasileira. A Petrobrás é uma empresa-chave para a economia brasileira. Em virtude desses acontecimentos lamentáveis, há, na população, um sentimento muito forte de indignação! Temos que rejeitar a máxima de querer levar vantagem em tudo. Esse fenômeno cultural, que, infelizmente constitui uma prática habitual, precisa ser abandonado. Estamos fartos dessa comédia. Temos que ter coragem para acabar com isso; é importante que haja uma mudança comportamental geral, no sentido de renovar nosso compromisso com a correção e a seriedade. Da atitude de expectativa muda, temos que passar à expectativa vigilante e ativa, embora cautelosa. Cumpre-nos, pois, interpelar quem administra órgãos públicos; a administração pública requer dedicação, interesse e responsabilidade. Quem administra tem que ter a cultura da eficiência e da honestidade. Consta no anedotário brasileiro que o politico paraibano João Pessoa teria dito:"só uma vassourada em regra pode purificar a vida pública, rebaixada por figuras sem significação e aproveitadores gulosos". A experiência tem demonstrado que, em torno das bandeiras, é sempre possível reunir, sem nenhum esforço, um numero grande de descontentes com a classe politica. Basta alguém sair na rua, com um pedaço de pano amarrado na ponta de um pau, e há de verificar que se ajunta gente em torno de si. Como cidadão, tenho formado a opinião e a convicção de que a salvação do nosso país não está nas leis, mas na atitude de expulsar da vida pública os vendilhões! Podemos usar como exemplo o episódio da "expulsão dos vendilhões do Templo", oriundo da tradição cristã. Essa é a encruzilhada na qual todos nós encontramos: ou começamos a mudar o que está errado nessa nação ou continuaremos vivenciando seu declínio ético e social. Não há meio termo! Cristóvão Martins Torres |
As Redes Sociais da Minha Adolescência
Na época da minha adolescência não existia ainda a Internet.
As nossas redes sociais não eram facebook, blogs, twitter, Orkut, e-mail etc.
Nossa rede social era outra: os pontos de encontro que frequentávamos, onde discutíamos problemas diversos.
Escola, livros, cultura, esporte, musica, política, trabalho, mulher, morar fora do país, eram os temas mais ouvidos e debatidos nesses encontros.
Os mais velhos confabulavam sobre a vida, religião, politicas publicas, fazendo prognósticos para eleições futuras, etc.
Às vezes um determinado assunto era debatido por várias horas, com a participação de todos os presentes.
Não tínhamos nenhum interesse especial. Os encontros eram casuais. Muitas vezes chegávamos a um lugar e a turma já estava formada; nada programado.
As reuniões eram formadas por estudantes, alguns professores, políticos, funcionários públicos, dono de cartório, aposentados, etc, fazendo assim que os encontros tivessem representadas várias classes sociais.
Não tínhamos identidades semelhantes.
Para mim foi uma oportunidade de aprender com pessoas mais experientes e também de fazer valer minhas ideias e opiniões.
Desses encontros trouxe vários ensinamentos que agregaram valor à minha vida.
Outro fato para o qual a minha memoria me socorre, era que comentávamos vários assuntos, mas não nos envolvíamos com nenhum deles.
A tônica do grupo era compartilhar, respeitar e ouvir a opinião de todos.
Cerca de vinte pessoas compunham o grupo, óbvio, que as vezes alguns falhavam ao encontro.
Compartilhávamos ideias. Os encontros eram nossa fonte de contato.
Toda tarde nos reuníamos, e o público era intenso, com muita participação das pessoas.
A nossa rede social não era online; estávamos conectados com as pessoas e com os donos dos estabelecimentos, que sempre estavam muito bem informados em vários assuntos e sempre nos recebiam muito bem.
Nossa rede social se reunia na sapataria do Zé Coló, na barbearia do Jarbas, na alfaiataria do Edgar, na loja do Evandro, no barzinho Sô Zé...
Como verdadeiros “provedores”, esses comerciantes viabilizavam a rede, mas também fiscalizavam o seu conteúdo, às vezes chamando a atenção de alguém por um comentário fora do contexto.
Cristóvão Martins Torres
As nossas redes sociais não eram facebook, blogs, twitter, Orkut, e-mail etc.
Nossa rede social era outra: os pontos de encontro que frequentávamos, onde discutíamos problemas diversos.
Escola, livros, cultura, esporte, musica, política, trabalho, mulher, morar fora do país, eram os temas mais ouvidos e debatidos nesses encontros.
Os mais velhos confabulavam sobre a vida, religião, politicas publicas, fazendo prognósticos para eleições futuras, etc.
Às vezes um determinado assunto era debatido por várias horas, com a participação de todos os presentes.
Não tínhamos nenhum interesse especial. Os encontros eram casuais. Muitas vezes chegávamos a um lugar e a turma já estava formada; nada programado.
As reuniões eram formadas por estudantes, alguns professores, políticos, funcionários públicos, dono de cartório, aposentados, etc, fazendo assim que os encontros tivessem representadas várias classes sociais.
Não tínhamos identidades semelhantes.
Para mim foi uma oportunidade de aprender com pessoas mais experientes e também de fazer valer minhas ideias e opiniões.
Desses encontros trouxe vários ensinamentos que agregaram valor à minha vida.
Outro fato para o qual a minha memoria me socorre, era que comentávamos vários assuntos, mas não nos envolvíamos com nenhum deles.
A tônica do grupo era compartilhar, respeitar e ouvir a opinião de todos.
Cerca de vinte pessoas compunham o grupo, óbvio, que as vezes alguns falhavam ao encontro.
Compartilhávamos ideias. Os encontros eram nossa fonte de contato.
Toda tarde nos reuníamos, e o público era intenso, com muita participação das pessoas.
A nossa rede social não era online; estávamos conectados com as pessoas e com os donos dos estabelecimentos, que sempre estavam muito bem informados em vários assuntos e sempre nos recebiam muito bem.
Nossa rede social se reunia na sapataria do Zé Coló, na barbearia do Jarbas, na alfaiataria do Edgar, na loja do Evandro, no barzinho Sô Zé...
Como verdadeiros “provedores”, esses comerciantes viabilizavam a rede, mas também fiscalizavam o seu conteúdo, às vezes chamando a atenção de alguém por um comentário fora do contexto.
Cristóvão Martins Torres
O Transporte Público em Hamburgo (Alemanha)
O transporte público de Hamburgo é constituído por varias linhas de metrô, denominado U-Bahn, trens em direção aos subúrbios, denominados S-Bahn, e várias linhas de ônibus. Isso sem contar o transporte público intermunicipal, que é realizado em grande medida através de trens de média e alta velocidade, estes últimos chegando a atingir 300 Km/h.
Choque cultural
Para dominar minhas próprias emoções, recordo-me que peguei uma caneta e papel, comecei escrever o período que estava passando na Alemanha, um choque cultural muito grande.
Eu que sempre procurei viver o presente, e tentava sempre adivinhar o futuro, não poderia imaginar que um dia faria uma viagem a Europa, este continente maravilhoso e mágico.
Vivi quatro meses na Alemanha, portanto, pude viajar, visitar cidades do continente europeu e conhecer várias culturas diferentes.Eu que sempre procurei viver o presente, e tentava sempre adivinhar o futuro, não poderia imaginar que um dia faria uma viagem a Europa, este continente maravilhoso e mágico.
Ver as suas diversidades; sua beleza natural, sua arte, sua culinária, sua música, sua cultura, sua tecnologia, seu desenvolvimento, sua gente, foi um enriquecimento do conhecimento muito grande.
Às vezes lia a respeito, via fotos, ouvia pessoas que foram lá contarem, assistia filmes, mesmo assim não tinha a exata dimensão do que é o velho continente.
A Europa é muito mais organizada, mais bonita do que imaginava.
Visitamos cinco países; Alemanha, França e Inglaterra, Áustria e Suíça.
Visitamos as capitais destes países, e mais algumas cidades dos países, sendo o que mais me impressionou foi à arte, estampada em todos os lugares onde visitei.
Na Europa nada morre tudo tem vida, até uma pequena história que aconteceu há anos, renascem através de fotos, quadros, monumentos, etc.
Existem várias cidades que conservam casas da idade média, com quarteirões todos medievais.
É o caso da cidade de tours ao sul da França, que nos passa a sensação de estarmos descobrindo o passado.
É impressionante você ver uma arquitetura de uma época que você não viveu, e nem imaginava como fosse.
Muitos museus, castelos, muitas obras de artes, muitos monumentos, muita música, cores em tudo, assim é a encantadora Europa e suas diversidades culturais.
Há uma preocupação muito grande com o planeta, onde a limpeza das cidades, a limpeza dos rios, e muitas árvores plantadas nas cidades retratam esta consciência.
Na Alemanha não existe aterro, os resíduos são reciclados e reaproveitados.
É indescritível, só visitando para ver, é um continente mágico.
O europeu viaja muito, adquire muita cultura através das viagens que faz.
A Europa tem vários portos, as pessoas viajam muito de navios, de trens e aviões.
Vivem como se a vida fosse um trem, nunca uma estação, como disse um escritor europeu.
É emocionante ver e participar de coisas que só via em filmes, a impressão que se tem é que estamos fazendo parte daquele filme.
É uma sensação muito mágica, que acontece com quem visita este continente.
As viagens de trens, vendo aquelas estações e belas paisagens das janelas, as pessoas entrando no trem, todos muito elegantes e em famílias.
Nos lugares que visitei sempre tinha uma pessoa lendo um livro ou um jornal.
Como os europeus gostam de ler.
Viveram situações de guerra, é um povo determinado e muito comprometido com o que faz, com a vida.
Parece que sabem que a felicidade não é um golpe de sorte, mas conseqüência de um esforço pessoal, eles lutam por ela e faz força para obtê-la.
As pessoas são dinâmicas, cheias de vida e possibilidades, vê a vida sem hierarquia.
Para mim foi um choque cultural muito grande esta viagem, aprendi muito, vou trazer muita coisa boa para agregar valor a minha vida.
É um olhar novo sobre as coisas da minha vida.
Nestes países que visitei valorizam muito a educação, a saúde, e o meio ambiente, fome não existe nestes países, e o índice de analfabetismo é perto de zero.
O transporte público é uma maravilha.
Observei muito o comportamento das pessoas nas ruas, dentro das estações, nos trens, nos aeroportos, nos aviões, nos castelos que visitei, nos restaurantes, nos museus, nas igrejas, nas lojas, nas praças, enfim nas cidades que visitei e conheci.
Pessoas de várias nacionalidades, cada uma de um jeito e vestida a sua maneira.
Pessoas de religiões diferentes, de cores diferentes, novos, velhos, etc.
Cabelos cortados e pintados de maneiras e cores diferentes.
Uma viagem a Europa não é só uma historia envolvente e inspiradora, que deixa uma marca significativa nas pessoas, é muito mais que isto, é muita emoção, Lá tudo é muito mágico.
Agradeço a minha filha e meu genro verdadeiros anfitriões do continente europeu, que nos acompanharam nas viagens aos países que visitamos.
Uma viagem inesquecível, uma viagem cultural onde pude visitar muitos museus, muitos castelos, galerias de artes, cidades medievais e cidades que foram palco de guerras, uma viagem histórica e de sonhos.
Tudo que planejamos aconteceu, agradeço muito a Deus por ter me proporcionado ficar todo esse tempo na Alemanha.
Um enriquecimento cultural e uma experiencia de vida única.
Um enriquecimento cultural e uma experiencia de vida única.
Cristóvão Martins Torres
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
É preciso refazer os caminhos, começar a sermos menos intolerantes
Não há nada de novo no que escrevo, nem tenho a pretensão de mudar ninguém.
Quero apenas falar sobre uma prática que vem acontecendo frequentemente em nossa sociedade, e que, a meu ver, merece uma reflexão crítica: a intolerância.
Intolerância religiosa, de cor ou raça, politica, no futebol, no trabalho, no trânsito, no casamento ou em relação à opção sexual não nos leva a nada.
A intolerância dos "línguas soltas", que diz o que querem, quando lhe convém, num rosário de mentiras,
Que com sua pobreza de espirito, vão criando factoides, de coisas falsas contra suas vítimas, também, não acrescenta nada, não leva a lugar algum.
Não é segredo para ninguém que a nossa cidade tem muitos desses.
A falta de tolerância com a diversidade de posições e opiniões está tornando o dialogo impossível entre as pessoas.
As vezes chega-se à agressão física, sobretudo no trânsito, nos estádios e na politica.
Quem torce por um clube diferente do meu ou tem preferencia por um partido politico diferente do meu não é meu inimigo: ele só tem uma preferência diferente da minha.
A intolerância dos "línguas soltas", que diz o que querem, quando lhe convém, num rosário de mentiras,
Que com sua pobreza de espirito, vão criando factoides, de coisas falsas contra suas vítimas, também, não acrescenta nada, não leva a lugar algum.
Não é segredo para ninguém que a nossa cidade tem muitos desses.
A falta de tolerância com a diversidade de posições e opiniões está tornando o dialogo impossível entre as pessoas.
As vezes chega-se à agressão física, sobretudo no trânsito, nos estádios e na politica.
Quem torce por um clube diferente do meu ou tem preferencia por um partido politico diferente do meu não é meu inimigo: ele só tem uma preferência diferente da minha.
Precisamos eliminar a intolerância de nossas vidas.
Temos que aprender a respeitar quem pensa diferente.
Todo esforço para mudar isso é muito válido.
Todo esforço para mudar isso é muito válido.
A intolerância nos enfraquece, porque conviver com pessoas diferentes nos faz crescer.
O respeito às liberdades individuais e coletivas faz parte da vida humana, mas, infelizmente, a intolerância tem se tornado prática comum entre as pessoas.
Presenciei esse comportamento por três décadas na mineração, quando trabalhava.
No quotidiano do trabalho aprendi muito, presenciei fatos de diversos tipos e, infelizmente, algumas vezes percebi intolerância entre as pessoas.
A intolerância é muito preocupante, porque influencia profundamente a forma como nos relacionamos com os outros.
No quotidiano do trabalho aprendi muito, presenciei fatos de diversos tipos e, infelizmente, algumas vezes percebi intolerância entre as pessoas.
A intolerância é muito preocupante, porque influencia profundamente a forma como nos relacionamos com os outros.
Uma sociedade amadurecida tem que estar sempre comprometida com o respeito entre as pessoas.
Cristóvão Martins Torres
Uma vassourada para purificar a vida pública
As pessoas têm diferentes opiniões sobre as coisas, que decorrem de diferenças de personalidade, de cultura e de educação. Cada um tem o direito de se posicionar sobre as questões que o cercam, pois toda e qualquer pessoa pode discernir, pensar, refletir, opinar, criticar, fazer escolhas etc.
Temos que nos manifestar sobre os fatos com prudência, com calma, mas não podemos aceitar coisas erradas que afrontam a nação; não podemos calar a tudo.
Começa a se consolidar junto à opinião publica a impressão de que o grupo de malfeitores da Petrobrás é como um gigante de pés de barro, como na história bíblica.
Segundo a lenda, o imperador Nabucodonosor, da Babilônia, sonhou um dia com uma estátua cuja cabeça era de ouro; o peito e os braços, de prata; o ventre e as coxas, de cobre.
Tinha, porém, pés em parte de barro, em parte de ferro.
Então, uma pedrinha veio rolando da montanha, atingiu-lhe a frágil base e pôs tudo no chão.
Os últimos acontecimentos na Petrobrás, que nos são passados através da imprensa falada, escrita e televisada, nos deixam com um sentimento ruim; chocam a nação brasileira.
A Petrobrás é uma empresa-chave para a economia brasileira.
Em virtude desses acontecimentos lamentáveis, há, na população, um sentimento muito forte de indignação!
Temos que rejeitar a máxima de querer levar vantagem em tudo. Esse fenômeno cultural, que, infelizmente constitui uma prática habitual, precisa ser abandonado. Estamos fartos dessa comédia.
Temos que ter coragem para acabar com isso; é importante que haja uma mudança comportamental geral, no sentido de renovar nosso compromisso com a correção e a seriedade.
Da atitude de expectativa muda, temos que passar à expectativa vigilante e ativa, embora cautelosa.
Cumpre-nos, pois, interpelar quem administra órgãos públicos; a administração pública requer dedicação, interesse e responsabilidade.
Quem administra tem que ter a cultura da eficiência e da honestidade.
Consta no anedotário brasileiro que o politico paraibano João Pessoa teria dito:"só uma vassourada em regra pode purificar a vida pública, rebaixada por figuras sem significação e aproveitadores gulosos".
A experiência tem demonstrado que, em torno das bandeiras, é sempre possível reunir, sem nenhum esforço, um numero grande de descontentes com a classe politica.
Basta alguém sair na rua, com um pedaço de pano amarrado na ponta de um pau, e há de verificar que se ajunta gente em torno de si.
Como cidadão, tenho formado a opinião e a convicção de que a salvação do nosso país não está nas leis, mas na atitude de expulsar da vida pública os vendilhões!
Podemos usar como exemplo o episódio da "expulsão dos vendilhões do Templo", oriundo da tradição cristã.
Essa é a encruzilhada na qual todos nós encontramos: ou começamos a mudar o que está errado nessa nação ou continuaremos vivenciando seu declínio ético e social.
Não há meio termo!
Cristóvão Martins Torres
Qual é o preço do amor?
O Barão do Café, publicado pela 3DEA editora, traz ensinamentos valiosos sobre orgulho, ganância e arrependimentos
Uma história romântica sempre começa com um custo alto, pois no meio do caminho todos possuem perdas, ganhos e, em certo casos, ambições. Talvez, o amor seja a coisa mais cara que exista, porque de alguma forma ele carrega custos afetivos, e quando se vai leva algo das pessoas, que acabam sendo afetadas tanto fisicamente quanto no psicologicamente.
Mas, afinal, qual é o preço do amor? Para Augusto Alencar e Estela Saavendra, pode custar muito! Na obra O Barão do Café, escrita pela autora e publicitária Jas Silva, lançada pela 3DEA Editora, a narrativa apresenta um rapaz de personalidade forte, que não se importa com ninguém, a não ser consigo mesmo. Endurecido pela criação do pai após o abandono de sua mãe, Augusto cresceu em um internato e foi alienado pelo pai que enlouqueceu após a esposa fugir com um cigano.
Já adulto, ostentando determinação, riqueza e poder por controlar as lavouras de café, o empresário tornou-se uma pessoa temível e sem escrúpulo ou decência moral. Insensível, jurou nunca se apaixonar para poder manter o foco nos negócios da família e cuidar das terras acima de qualquer coisa, mas após descobrir a morte de sua mãe, sua vida segue caminhos nunca imaginados por ele.
Com alma e coração selvagem, Estela Saavedra, cigana de 19 anos, não cresceu junto ao seu povo, porém vive suas crenças. Criada pela mãe de Augusto, a moça herdou metade da fazenda de café da família Alencar, sem conhecer as maldades e ganâncias do mundo, a jovem está disposta a abrir mão de seus bens para viver uma perigosa paixão com o mais temível dos homens de Sertãozinho, o sedutor Barão.
Em meio a mentiras, cobiça e o amor, Augusto faz de tudo para conquistar a confiança de Estela, mas seus planos vão além do que uma inocente história romântica, seu maior objetivo é ter total posse das lavouras de Café. Então, quando a verdade recaí sobre a ingênua cigana, ela descobre que um amor pode custar tudo o que lhe restou.
Com uma escrita sutil e carregada de sentimentalismo, Jas Silva envolve o leitor do começo ao fim e ensina que apesar do conflito de interesses, brigas e ambição, é possível se entregar a uma paixão pura e verdadeira, mostrando que o amor vale a pena ser vivido. Nessa narrativa de superação e embates familiares, O Barão do Café mostra o lado Alencar mais obsessivo de Augusto. Porém, quando o rapaz coloca os seus olhos na garota que deveria destruir, seus planos mudam, e ele sabe que antes de obter o que deseja, terá de sentir o gosto da inocente cigana em sua boca.
Ficha Técnica
Título: O Barão do Café
Autora: Jas Silva
Título: O Barão do Café
Autora: Jas Silva
Sinopse: O mundo pertence a Augusto Alencar Gouvêa, que hoje, aos 34 anos, comanda de forma agressiva e implacável, o império agropecuário que teve início com o seu trisavô: o primeiro Barão do Café de Ribeirão Preto. Após impedir que o seu legado fosse destruído pelo que os homens de sua família chamaram equivocadamente de amor, Augusto jurou não deixar que a história se repetisse. Sua forma intransigente de lidar com os negócios, o tornou temido, e poucos eram os que cometiam o erro de atravessar o seu caminho. Os que fizeram, o acusam de não possuir quaisquer escrúpulos ou decência moral. E é essa ausência de moralidade que levará o empresário à vida de Estela Saavedra. Uma jovem de coração e alma cigana, que, com sua selvageria, se verá diante de um homem que acredita que o poder que detém é o suficiente para torná-lo intocável. Não importa o crime que cometa. Ou por cima de quem precise passar. Talvez, seja apenas o sangue Alencar trazendo à tona o seu lado mais obsessivo, mas quando Augusto coloca os seus olhos na garota que deveria destruir, seus planos mudam, e ele sabe que antes de obter o que deseja, terá de sentir o gosto da inocente cigana em sua boca. O Barão do Café é um romance erótico contemporâneo.
Sobre a autora: Jas Silva é formada em Publicidade e Propaganda, e hoje se dedica exclusivamente à carreira de escritora. Apaixonada por romances e finais felizes, suas histórias são recheadas de paixões avassaladoras e amores possíveis. Com mais de 7 milhões de leituras on-line e cinco livros publicados, seis deles sendo best-sellers na Amazon, a autora cativa seus leitores pela pitada sensual e intensa de suas histórias.
O Barão do Café, publicado pela 3DEA editora, traz ensinamentos valiosos sobre orgulho, ganância e arrependimentos
Joinville terá escola de futebol do Flamengo
Estrutura do Parque Hansen foi aprovada pelo Clube carioca e contará com aulas de futsal e futebol de campo para jovens e crianças
Janeiro, 2020 - A Escola Flamengo de futebol acaba de chegar ao Parque Hansen, em Joinville (SC), com aulas para futsal e futebol de campo. As matrículas estão abertas para crianças e jovens com idades entre 04 e 17 anos, com início das atividades previsto para o dia 03 de fevereiro. O ensino é indicado tanto para quem está dando os primeiros passos no esporte quanto para os atletas que visam melhorar a performance na modalidade.
O educador físico Maurício Furmam, que é licenciado pela Escola Nacional de Treinadores e está à frente da Escola do Flamengo na cidade, explica que os alunos passarão por um nivelamento para que possam ser alocados em turmas que estejam de acordo com o seu desenvolvimento e objetivo dentro do esporte. De segunda a sexta, serão oferecidas turmas nos turnos matutino, vespertino e noturno e, aos sábados, no horário da manhã.
“A infraestrutura do Parque Hansen é bem completa e nos permite oferecer, aqui em Joinville, uma metodologia de ensino diferenciada. A boa localização do Parque, além de ginásio com vestiário, quadra de futsal e campo de futebol, estacionamento, portaria com guarita de segurança, lanchonete e restaurante dentro do próprio complexo, todos esses requisitos foram avaliados e aprovados pelo Clube do Flamengo”, conta Furmam.
Matrículas abertas
As aulas estão previstas para iniciarem no dia 03 de fevereiro.
Sobre o Parque Hansen
O Parque Hansen, atração de iniciativa privada, está localizado em área urbana central de Joinville (SC). Possui cerca de 66 mil m² de área com equipamentos de lazer, esportivos e gastronômicos, além de espaços para a realização de eventos para uso mediante reserva. Sua estrutura compreende: academia; estúdio de pilates; ginásio de esportes; campo de futebol oficial e suíço; salas de danças; quadra de vôlei de areia; quadra de tênis; restaurante; lanchonete; quiosques; salões de festas, entre outros. Possui ainda grupos esportivos e de treinamento, além de atrações gratuitas, abertas à comunidade, como: pista de atletismo, playground, parque para cães, trilha arborizada, bicicletário e bosque para piqueniques. Funciona diariamente das 06h às 22h.
Mais informações:
Assessoria de Imprensa | Rotas Comunicação
Santa Catarina | Brasil
Contatos:
Larissa Andrade, Stéphanie Stahl, Dienifer Mânica e Carina Carboni
quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
Viver é mudar, mudar é viver
É aquela história, atitudes iguais, resultados iguais, portanto, as mudanças são extremamente necessárias, elas nos proporciona enxergar o novo.
Mudar representa, para mim, um rito de passagem, é a fronteira definitiva entre o fim da infância e o início da vida adulta.
Na área pessoal temos, ao longo da vida, vários ritos de passagem, como por exemplo o nascimento, o crescimento, a adolescência, a fase adulta, a faculdade, o trabalho, o namoro, o casamento etc.
Todos esses eventos significam que estamos deixando alguma coisa para trás, e iniciando uma nova fase em nossas vidas, agregando novas experiências e novos conhecimentos.
Deixemos que o tempo, criando a perspectiva exata dos fatos, apague cada fase vivida.
Mudar é estar determinado a se comportar de maneira diferente, sem jamais perder de vista o nosso contexto histórico que cerca e condiciona a nossa trajetória de vida.
É a parte da vida que se processa, que é tão importante para a felicidade quanto as nossas conquistas.
Está nas mãos de qualquer um mudar tudo que se gosta em si mesmo ou no mundo a sua volta.
Enfim, reconhecer quem a gente é, e quem a gente quer ser, onde a gente está e quer chegar.
Tomei a decisão que estava na hora de mudar, cansei de ser o que era e mudei.
Mudar de ideias, mudar de profissão, de emprego, mudar de visão, os costumes, o tipo de roupa que usa, o corte ou a cor do cabelo, mudar de sonhos, mudar de casamento, mudar de cidade, mudar o estilo de vida, mudar de escola, etc.
As mudanças são necessárias e agregam muito valor à vida das pessoas; elas são vistas por muitos como um bom começo.
Segundo uma pesquisa o processo de transformação pessoal é classificado em quatro estágios: sofrimento, percepção, vontade e por fim , a mudança propriamente dita.
Lembre-se que não podemos mudar ninguém, e sim influenciar suas futuras escolhas.
As mudanças fazem parte dos ritos de passagem de nossas vidas.
O filósofo Heráclito, um homem de sentimentos elevados disse certa ocasião: "O mesmo homem nunca banha duas vezes na água do mesmo rio, porque nunca é o mesmo homem e nunca é o mesmo rio".
Nada é permanente, portanto, seja um protagonista das mudanças em sua vida.
Quem desenvolve essa percepção, melhora seu caminho, consequentemente, seu progresso pessoal.
Cristóvão Martins Torres
As Redes Sociais da Minha Adolescência
Na época da minha adolescência não existia ainda a Internet.
As nossas redes sociais não eram facebook, blogs, twitter, Orkut, e-mail etc.
Nossa rede social era outra: os pontos de encontro que frequentávamos, onde discutíamos problemas diversos.
Escola, livros, esporte, musica, política, trabalho, mulher, enriquecimento cultural de morar no exterior, eram os temas mais ouvidos e debatidos nesses encontros.
Os mais velhos confabulavam sobre a vida, religião, politicas publicas, fazendo prognósticos para eleições futuras, etc.
Às vezes um determinado assunto era debatido por várias horas, com a participação de todos os presentes.
Não tínhamos nenhum interesse especial. Os encontros eram casuais. Muitas vezes chegávamos a um lugar e a turma já estava formada; nada programado.
As reuniões eram formadas por estudantes, professores, fazendeiros, comerciantes, profissionais liberais, funcionários públicos, funcionários de empresas etc, fazendo assim que os encontros tivessem representadas várias classes sociais.
Não tínhamos identidades semelhantes.
Para mim foi uma oportunidade de aprender com pessoas mais experientes e também de fazer valer minhas ideias e opiniões.
Desses encontros trouxe vários ensinamentos que agregaram valor à minha vida.
O interessante era que comentávamos vários fatos mas não nos envolvíamos com nenhum deles.
A tônica do grupo era compartilhar, respeitar e ouvir a todos.
Cerca de vinte pessoas compunham o grupo, óbvio, que as vezes alguns falhavam ao encontro.
Compartilhávamos ideias. Os encontros eram nossa fonte de contato.
Toda tarde nos reuníamos, e o público era intenso, com muita participação das pessoas.
A nossa rede social não era online; estávamos conectados com as pessoas e com os donos dos estabelecimentos, que sempre estavam muito bem informados em vários assuntos e sempre nos recebiam muito bem.
Nossa rede social se reunia na sapataria do Zé Coló, na barbearia do Jarbas, na alfaiataria do Edgar, na loja do Evandro, no barzinho Sô Zé...
Como verdadeiros “provedores”, esses comerciantes viabilizavam a rede, mas também fiscalizavam o seu conteúdo, às vezes chamando a atenção de alguém por um comentário fora do contexto.
Cristóvão Martins Torres
As nossas redes sociais não eram facebook, blogs, twitter, Orkut, e-mail etc.
Nossa rede social era outra: os pontos de encontro que frequentávamos, onde discutíamos problemas diversos.
Escola, livros, esporte, musica, política, trabalho, mulher, enriquecimento cultural de morar no exterior, eram os temas mais ouvidos e debatidos nesses encontros.
Os mais velhos confabulavam sobre a vida, religião, politicas publicas, fazendo prognósticos para eleições futuras, etc.
Às vezes um determinado assunto era debatido por várias horas, com a participação de todos os presentes.
Não tínhamos nenhum interesse especial. Os encontros eram casuais. Muitas vezes chegávamos a um lugar e a turma já estava formada; nada programado.
As reuniões eram formadas por estudantes, professores, fazendeiros, comerciantes, profissionais liberais, funcionários públicos, funcionários de empresas etc, fazendo assim que os encontros tivessem representadas várias classes sociais.
Não tínhamos identidades semelhantes.
Para mim foi uma oportunidade de aprender com pessoas mais experientes e também de fazer valer minhas ideias e opiniões.
Desses encontros trouxe vários ensinamentos que agregaram valor à minha vida.
O interessante era que comentávamos vários fatos mas não nos envolvíamos com nenhum deles.
A tônica do grupo era compartilhar, respeitar e ouvir a todos.
Cerca de vinte pessoas compunham o grupo, óbvio, que as vezes alguns falhavam ao encontro.
Compartilhávamos ideias. Os encontros eram nossa fonte de contato.
Toda tarde nos reuníamos, e o público era intenso, com muita participação das pessoas.
A nossa rede social não era online; estávamos conectados com as pessoas e com os donos dos estabelecimentos, que sempre estavam muito bem informados em vários assuntos e sempre nos recebiam muito bem.
Nossa rede social se reunia na sapataria do Zé Coló, na barbearia do Jarbas, na alfaiataria do Edgar, na loja do Evandro, no barzinho Sô Zé...
Como verdadeiros “provedores”, esses comerciantes viabilizavam a rede, mas também fiscalizavam o seu conteúdo, às vezes chamando a atenção de alguém por um comentário fora do contexto.
Cristóvão Martins Torres
Ser Pai é ser líder: um bom Pai é um bom líder
Se você é um pai, tem que exercer a liderança.
O meu saudoso pai foi o maior líder que tive em toda a minha vida.
A melhor maneira de uma pessoa exercer a liderança é com exemplos.
O verdadeiro líder é aquele que ajuda, corrige, mesmo nos piores momentos.
Segundo um sábio grego, o primeiro dever de qualquer líder é criar mais líderes.
Um verdadeiro líder sempre deixa sua marca e surpreende as pessoas com momentos mágicos.
Segundo uma pesquisa fazemos mais de mil escolhas num só dia. Essas escolhas abrangem a maneira que nos comportamos em relação às pessoas que cruzam nosso caminho.
Por exemplo: serei solidário, caridoso, humano ou desumano, darei mais uma chance, serei liberal, educado, respeitoso ou desrespeitoso, egoísta, alguém pronto a colaborar, honesto ou desonesto, responsável ou irresponsável, dedicado, atencioso, carinhoso, crítico etc.
São muitos os estímulos disparados em cada um de nós, todos os dias.
As escolhas que fazemos no nosso dia a dia são as grandes responsáveis por tudo em nossa vida; devemos fazê-las bem, para podermos ser pessoas melhores, pois talvez não tenhamos outra chance de causar uma boa impressão.
Ser uma pessoa mais completa, mais eficaz, um ser humano melhor: isso é uma escolha nossa.
Alexandre o grande, rei da Macedônia, disse certa ocasião; "lembre-se: da conduta de cada um depende o destino de todos".
O que determina quem somos não é tanto o que nos acontece, mas a maneira como reagimos ao que nos acontece.
"Quando se sentir perplexo, espantado ou confuso sobre seu desempenho como pai (líder), descubra como estão as pessoas que você liderou”.
Assim terá a resposta!
Cristóvão Martins Torres
O meu saudoso pai foi o maior líder que tive em toda a minha vida.
A melhor maneira de uma pessoa exercer a liderança é com exemplos.
O verdadeiro líder é aquele que ajuda, corrige, mesmo nos piores momentos.
Segundo um sábio grego, o primeiro dever de qualquer líder é criar mais líderes.
Um verdadeiro líder sempre deixa sua marca e surpreende as pessoas com momentos mágicos.
Segundo uma pesquisa fazemos mais de mil escolhas num só dia. Essas escolhas abrangem a maneira que nos comportamos em relação às pessoas que cruzam nosso caminho.
Por exemplo: serei solidário, caridoso, humano ou desumano, darei mais uma chance, serei liberal, educado, respeitoso ou desrespeitoso, egoísta, alguém pronto a colaborar, honesto ou desonesto, responsável ou irresponsável, dedicado, atencioso, carinhoso, crítico etc.
São muitos os estímulos disparados em cada um de nós, todos os dias.
As escolhas que fazemos no nosso dia a dia são as grandes responsáveis por tudo em nossa vida; devemos fazê-las bem, para podermos ser pessoas melhores, pois talvez não tenhamos outra chance de causar uma boa impressão.
Ser uma pessoa mais completa, mais eficaz, um ser humano melhor: isso é uma escolha nossa.
Alexandre o grande, rei da Macedônia, disse certa ocasião; "lembre-se: da conduta de cada um depende o destino de todos".
O que determina quem somos não é tanto o que nos acontece, mas a maneira como reagimos ao que nos acontece.
"Quando se sentir perplexo, espantado ou confuso sobre seu desempenho como pai (líder), descubra como estão as pessoas que você liderou”.
Assim terá a resposta!
Cristóvão Martins Torres
Calúnia
* Amadeu Roberto Garrido de Paula
Se lhe atribuíram falsamente a prática de um crime, o pior modo de tripudiar sobre a honra alheia, tome suas providências judiciais; até porque, diversamente da injúria e da difamação, o que poderia ser considerado ato de indiferença nobre, pode ser havido como silêncio concordante e produzir consequências espúrias.
Mas, independentemente disso, sobretudo se a calúnia é a resposta ao bem, é hora de comparar caráteres. Constata-se que a torpeza é ingrediente de certas personalidades, movidas pela inveja, torpeza, futilidade ou simples desejo de desconstrução do alheio como meio compensatório da própria esqualidez moral e necessidade de compensação.
O indignado dorme, ainda que a sobressaltos. O caluniador sonha com seu mal, acorda, tem náuseas, atribula-se de diversos modos e por muitos anos, sem identificar a origem de seu mal. É o inconsciente detratante que veio à luz e a racionalidade incapaz de contê-lo em sua caverna mal cheirosa.
O caluniador sofre mais, ainda que imperceptivelmente, que o caluniado. Assim como o perdão faz mais bem a quem perdoa do que ao perdoado. Portanto, se o direito não o impedir, perdõe. É a mais honrosa benção que podemos receber das alturas, é o melhor presente que podemos dar a alguém e, ainda, sem que ninguém o saiba, porque o que se dá com uma mão a outra não deve ver.
Essas observações parecem vir na contramão num momento de muitos crimes praticados contra o pobre povo brasileiro. Não estamos, porém, a propor que a sociedade, por seus juízes, perdoe aos que cometeram crimes e lhes retiraram o pão da boca e a amenização dos sofrimentos de saúde. Não há nenhuma relação e, se houver, consiste em desfrutarmos de um futuro bem mais ameno do que esses malfeitores, independentemente dos Moros, que simplesmente cumprem suas funções.
Não há quem deixará de considerá-las metafísicas. Só há o real e o concreto. O idealismo de Kant, de Hegel e de tantos outros não terão contribuído à construção de um mundo mais ético?
Com todo respeito às ideias materialistas, devemos lembrar que, por exemplo, o materialismo de Marx não foi o materialismo grosseiro, mas a história do espírito de Hegel às avessas. Quem não se sente bem ao perceber o imaterial, o incomum, a caminhar para o reino dos deuses, destino de boa parte da humanidade, ao contrário de outra, que caminhará em sentido contrário?
Portanto, dê a seu caluniador um presente que só amaciará mais seu coração generoso. O perdoado sofrerá enquanto viver e, esperemos que não, na eternidade.
* Amadeu Roberto Garrido de Paula é advogado, sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.
* Amadeu Roberto Garrido de Paula
Se lhe atribuíram falsamente a prática de um crime, o pior modo de tripudiar sobre a honra alheia, tome suas providências judiciais; até porque, diversamente da injúria e da difamação, o que poderia ser considerado ato de indiferença nobre, pode ser havido como silêncio concordante e produzir consequências espúrias.
Mas, independentemente disso, sobretudo se a calúnia é a resposta ao bem, é hora de comparar caráteres. Constata-se que a torpeza é ingrediente de certas personalidades, movidas pela inveja, torpeza, futilidade ou simples desejo de desconstrução do alheio como meio compensatório da própria esqualidez moral e necessidade de compensação.
O indignado dorme, ainda que a sobressaltos. O caluniador sonha com seu mal, acorda, tem náuseas, atribula-se de diversos modos e por muitos anos, sem identificar a origem de seu mal. É o inconsciente detratante que veio à luz e a racionalidade incapaz de contê-lo em sua caverna mal cheirosa.
O caluniador sofre mais, ainda que imperceptivelmente, que o caluniado. Assim como o perdão faz mais bem a quem perdoa do que ao perdoado. Portanto, se o direito não o impedir, perdõe. É a mais honrosa benção que podemos receber das alturas, é o melhor presente que podemos dar a alguém e, ainda, sem que ninguém o saiba, porque o que se dá com uma mão a outra não deve ver.
Essas observações parecem vir na contramão num momento de muitos crimes praticados contra o pobre povo brasileiro. Não estamos, porém, a propor que a sociedade, por seus juízes, perdoe aos que cometeram crimes e lhes retiraram o pão da boca e a amenização dos sofrimentos de saúde. Não há nenhuma relação e, se houver, consiste em desfrutarmos de um futuro bem mais ameno do que esses malfeitores, independentemente dos Moros, que simplesmente cumprem suas funções.
Não há quem deixará de considerá-las metafísicas. Só há o real e o concreto. O idealismo de Kant, de Hegel e de tantos outros não terão contribuído à construção de um mundo mais ético?
Com todo respeito às ideias materialistas, devemos lembrar que, por exemplo, o materialismo de Marx não foi o materialismo grosseiro, mas a história do espírito de Hegel às avessas. Quem não se sente bem ao perceber o imaterial, o incomum, a caminhar para o reino dos deuses, destino de boa parte da humanidade, ao contrário de outra, que caminhará em sentido contrário?
Portanto, dê a seu caluniador um presente que só amaciará mais seu coração generoso. O perdoado sofrerá enquanto viver e, esperemos que não, na eternidade.
* Amadeu Roberto Garrido de Paula é advogado, sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
Líderes tem que ter a consciência de desenvolver pessoas
O mundo corporativo está em processo de mudanças constantes.
Cada um de nós está tendo que aprender a conviver com este novo mundo que está aí..
As exigências insere o indivíduo em um contexto cada vez mais competitivo e imediatista, causando a sensação de estar ficando sempre para trás, e está perdendo algo que não se sabe o que é.
Nada pode ser pior para um colaborador de ficar privado de fazer o que mais gosta, por ter perdido o espaço.
Eles querem acreditar que o que estão fazendo é importante e que agrega valor.
As mudanças são cada vez mais constantes e numa velocidade impressionante.
O profissional que não tem o foco na aprendizagem, provavelmente ficará a margem da sociedade, a procura do seu espaço perdido.
Hoje as organizações estão buscando profissionais que tenham habilidade genéricas, que estejam aptos a mudanças.
Os líderes tem que ter a consciência de desenvolver pessoas, que é a grande tacada de mestre.
Sendo assim, a capacidade de liderar não depende apenas de conhecimentos e habilidades, depende de uma preparação psicológica que, muitas vezes, deriva diretamente do caráter e da personalidade da pessoa.
Existem várias características psicológicas que proporciona as pessoas a terem vontade para fazer sempre o melhor.
Bons líderes são naturalmente mais extrovertidos, com um maior senso de responsabilidade, organização e, acima de tudo, capacidade de lidar com estresse.
As empresas estão acordando e enxergando isso, por isso muitas delas estão criando o programa de treinamentos internos, para qualificar melhor seus colaboradores.
Estão chegando a conclusão que treinamentos tem um custo, mas não é custo, é um investimento.
Ele trás resultados para a empresa, com o crescimento do seu colaborador, num curto espaço de tempo.
É necessário treinar o colaborador para o tempo livre, para melhor desenvolver e dar resultados.
Acho que o grande desafio das empresas é quebrar esses paradigmas que às trouxeram até os dias de hoje e proporcionar treinamentos para seus colaboradores.
Só assim o colaborador de uma empresa pode lidar com essas variáveis de constantes mudanças no trabalho e no mundo.
Esse é o perfil hoje, do cidadão que agrega valor à sociedade e a ele mesmo no trabalho, nos seus relacionamentos e na família.
Todos deixam sua marca, a questão é saber o tipo de marca que cada um quer deixar.
Rooservelt expressou de maneira admirável essa questão, disse; "educar uma pessoa apenas no intelecto, mas não na moral é criar uma ameaça à sociedade".
Temos que ter sempre em mente que à aprendizagem é contínua e começa na família em casa.
Cristóvão Martins Torres
Cada um de nós está tendo que aprender a conviver com este novo mundo que está aí..
As exigências insere o indivíduo em um contexto cada vez mais competitivo e imediatista, causando a sensação de estar ficando sempre para trás, e está perdendo algo que não se sabe o que é.
Nada pode ser pior para um colaborador de ficar privado de fazer o que mais gosta, por ter perdido o espaço.
Eles querem acreditar que o que estão fazendo é importante e que agrega valor.
As mudanças são cada vez mais constantes e numa velocidade impressionante.
O profissional que não tem o foco na aprendizagem, provavelmente ficará a margem da sociedade, a procura do seu espaço perdido.
Hoje as organizações estão buscando profissionais que tenham habilidade genéricas, que estejam aptos a mudanças.
Os líderes tem que ter a consciência de desenvolver pessoas, que é a grande tacada de mestre.
Sendo assim, a capacidade de liderar não depende apenas de conhecimentos e habilidades, depende de uma preparação psicológica que, muitas vezes, deriva diretamente do caráter e da personalidade da pessoa.
Existem várias características psicológicas que proporciona as pessoas a terem vontade para fazer sempre o melhor.
Bons líderes são naturalmente mais extrovertidos, com um maior senso de responsabilidade, organização e, acima de tudo, capacidade de lidar com estresse.
As empresas estão acordando e enxergando isso, por isso muitas delas estão criando o programa de treinamentos internos, para qualificar melhor seus colaboradores.
Estão chegando a conclusão que treinamentos tem um custo, mas não é custo, é um investimento.
Ele trás resultados para a empresa, com o crescimento do seu colaborador, num curto espaço de tempo.
É necessário treinar o colaborador para o tempo livre, para melhor desenvolver e dar resultados.
Acho que o grande desafio das empresas é quebrar esses paradigmas que às trouxeram até os dias de hoje e proporcionar treinamentos para seus colaboradores.
Só assim o colaborador de uma empresa pode lidar com essas variáveis de constantes mudanças no trabalho e no mundo.
Esse é o perfil hoje, do cidadão que agrega valor à sociedade e a ele mesmo no trabalho, nos seus relacionamentos e na família.
Todos deixam sua marca, a questão é saber o tipo de marca que cada um quer deixar.
Rooservelt expressou de maneira admirável essa questão, disse; "educar uma pessoa apenas no intelecto, mas não na moral é criar uma ameaça à sociedade".
Temos que ter sempre em mente que à aprendizagem é contínua e começa na família em casa.
Cristóvão Martins Torres
Assinar:
Postagens (Atom)