segunda-feira, 27 de junho de 2022

Cientistas desenvolvem novo exame para diagnóstico mais preciso de Alzheimer

Exame único pode identificar a doença ainda em seus estágios iniciais e facilitar tratamento


Uma nova pesquisa, publicada pela Nature Portfolio Journal Communications Medicine, identificou um novo exame capaz de diagnosticar Alzheimer ainda em seus estágios iniciais e pode significar um grande avanço ao tratamento da doença.

Pesquisadores desenvolveram o novo teste a partir de um algoritmo, anteriormente usado para classificar tumores cancerígenos, após algumas adaptações para “ensinar” o sistema a identificar alterações decorrentes do Alzheimer, o algoritmo foi aplicado ao cérebro e foi capaz de identificar a incidência da doença através de uma única ressonância magnética.

Para a pesquisa, a equipe realizou testes em mais de 400 pacientes com diagnóstico precoce de Alzheimer e o exame apresentou resultados corretos em 98% dos casos, o que pode facilitar a identificação da doença, que atualmente consiste em diversos exames, normalmente realizados quando o paciente já apresenta déficit cognitivo.

Segundo o neurocientista e biólogo, Dr. Fabiano de Abreu, autor do artigo “Ômega 3: Coadjuvante na prevenção da doença de Alzheimer” afirma que a descoberta representa um grande avanço para a detecção e tratamento da doença de Alzheimer.

“A doença de Alzheimer ainda nao possui cura, apesar das inúmeras pesquisas realizadas ao longo dos anos. Porém, a ciência está buscando sempre por uma melhor qualidade de vida para os pacientes portadores de DA, buscando estabelecer os sintomas para melhorar a qualidade de vida para estes indivíduos.”

“De fato, quanto mais cedo adotarmos medidas preventivas ou de tratamento, melhor será o prognóstico do indivíduo, uma vez que a perda neuronal não é tão intensa nas fases iniciais de declínio cognitivo quanto quando a demência já está estabelecida” Ressalta.

O que é Alzheimer?

A doença de Alzheimer é uma forma de demência, comumente atinge pessoas idosas, afeta diversas habilidades, como memória e raciocínio.

Atualmente, a doença não tem cura, mas os medicamentos utilizados amenizam os sintomas e promovem maior bem-estar às pessoas que sofrem do mal.


Sobre Dr. Fabiano de Abreu
Dr. Fabiano de Abreu Agrela, é um PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e internacionais em neurociências. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil, investigador cientista na Universidad Santander de México e membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva.

Jessyca Antonio Pautas MF Press


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