sábado, 17 de setembro de 2022

Conheça os perigos do uso de celular para o desenvolvimento das crianças

Estudo revela efeitos do uso precoce de aparelhos celulares na formação cerebral de crianças

Durante a infância, para as crianças, tudo é novo, tudo é motivo de dúvida. Esse é um processo natural do desenvolvimento infantil, uma continuidade direta da formação cerebral que se inicia ainda no útero, esse fenômeno é conhecido como neuroplasticidade.

A infância é o momento da vida no qual esse processo ocorre mais intensamente e é de suma importância para a formação saudável da criança, mas um hábito atual pode prejudicar esse desenvolvimento, o uso precoce de celulares.

O que é neuroplasticidade?

Durante muitos anos, a ciência acreditou que após o desenvolvimento do sistema nervoso central, não ocorriam mais alterações e ele assim permanecia durante toda a vida, no entanto, após a descoberta da neuroplasticidade, isso mudou.

A neuroplasticidade – ou plasticidade neural como também é conhecida – é a capacidade de aprendizado e reprogramação do cérebro, o poder de remodelar as sinapses, conexões entre neurônios.

Durante a infância, esse processo é acelerado, por conta disso, baseado nos aprendizados sobre o mundo, as crianças desenvolvem habilidades e personalidades únicas.

O grande vilão da formação cerebral das crianças

Segundo um estudo realizado pelo neurocientista luso-brasileiro Dr. Fabiano de Abreu e publicado pela Revista Multidisciplinar de Ciência Latina, intitulado “Como desenvolver uma personalidade curiosa na criança: Formatando novos engramas de memória e consolidando as informações como projeto de personalidade.” o desenvolvimento infantil é prejudicado com o uso de aparelhos eletrônicos.

Dentre as conclusões do estudo, observou-se que ao entregar um celular a uma criança o cérebro recebe doses de dopamina, neurotransmissor relacionado à sensação de recompensa e “aprende” a repetir o comportamento sempre que quiser algo.

“Alguns estudos apontam inúmeros problemas relacionados à exposição de telas, que acarretam de maneiras não só cognitivas como estruturais. [...] Ao entreter sempre os filhos dessa maneira, criamos e reforçamos no indivíduo uma nova conexão neural, nesse contexto, a criança aprende através do reforço e da secreção de dopamina [...] que sempre que ela tiver um comportamento parecido, será recompensada com aparelhos eletrônicos, aumentando a frequência destes comportamentos”. Afirma o artigo.

Sobre o Prof. Dr. Fabiano de Abreu

Dr. Fabiano de Abreu Agrela, é um PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e internacionais em neurociências. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil, investigador cientista na Universidad Santander de México e membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva.


Fabiano de Abreu 
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Gestão geral grupo MF Press Global 


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