Neuropsicóloga que realizou mais de 150 testes de QI revela que eles não servem apenas para medir inteligência
Mais do que aferir o grau de inteligência, Leninha Wagner revela que os testes permitem que a pessoa descubra mais sobre si mesmo e melhore sua qualidade de vida.
Quando se fala em teste de QI, é comum que as pessoas o associe a uma medida de inteligência. Porém, eles não servem “apenas” para isso, revela a neuropsicóloga Leninha Wagner. “Eles são medidores de rota cognitiva. Portanto, são de extrema importância para avaliarmos a habilidade mental de cada indivíduo, compreendendo a sua interpretação dos cenários em que estão inseridos, como processam as informações, decodificando e dominando áreas específicas do saber”.
Responsável por aplicar mais de 150 testes para diversas pessoas em sua carreira, Leninha lembra que os resultados dos testes mostram muito mais que valores quantitativos. “Trabalhamos com bases qualitativas, traçando o perfil psicológico, o padrão afetivo, e a assinatura emocional da pessoa no mundo, através da comunicação que faz uso”. Além disso, ela destaca que o progresso humano está no bom uso da inteligência, mas também da qualidade do padrão emocional. “Focar em habilidades inatas, com resultados sobre treinos cognitivos que aumentem o alcance intelectual trazendo gratificação e prazer na realização de tarefas mentais, sem deixar de contemplar o desenvolvimento emocional do sujeito”, acrescenta.
É importante ter a visão da integralidade do ser.
Para Leninha, as pessoas de alto QI necessitam de investimento afetivo de qualidade “Isso fará com que elas mantenham a motivação para seguir absorvendo conhecimento, articulando pensamento e derivando saberes através de novas informações e interpretações. Já os indivíduos com inteligência limítrofe precisam de atenção especial, para encontrar estímulos que foquem em suas áreas de força e ativem sua zona de gratificação através do prazer de novas conquistas”.
“Os testes também permitem saber em que momento e por qual motivo, de acordo com o perfil, cada qual com suas demandas esperam ser amparados e estimulados”, detalha a neuropsicóloga. “É isso que oferecemos com a Testagem, uma avaliação completa e personalizada de cada sujeito. Oferecendo o melhor resultado para a sua própria compreensão e evolução cognitiva e emocional”, ressalta.
Trabalhando com testes de QI desde 2015, Leninha observa que “mesmo aqueles que não obtiveram resultados de aferição de QI que pudesse corresponder suas ‘expectativas’ (Superdotação/Altas Habilidades) ficaram satisfeitos com o atendimento e as ‘revelações’ sobre si”. O que, ela completa, “permite que a partir do autoconhecimento o sujeito possa evoluir, de um estado atual para uma versão melhorada de si mesmo. Principalmente no que se refere a performance na comunicação intra e interpessoal, pois é isso que nos confere a condição de ser humano”.
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