Aulas de empreendedorismo e trabalhos científicos para adolescentes de 15 anos vem apresentando sucesso; confira
TÍTULO ALTERNATIVO: Especialista detalha método de aulas de empreendedorismo para adolescentes de 15 anos
A maior novidade de escolas e instituições que vão além do ensinar para a prova, no sentido de decorar datas e fórmulas, são as atividades de desenvolvimento de projetos que visam a inserção no mercado de trabalho. As que buscam isso passam a ganhar mais destaque com metodologias que tem a intenção de preparar para a vida, levando em consideração o desenvolvimento de habilidades importantes para o mercado.
Em um mundo de tantos atrativos acessíveis tão quanto os assuntos da sala de aula, não é fácil atrair o interesse dos estudantes usando apenas o conteúdo dos livros. Por isso, o mercado da educação também está entre os que necessitam sempre de uma inovação.
O especialista em educação Lucas Briquez, diretor administrativo da Escola Teia Multicultural e CEO da Edtech Asas Educação, falou sobre o tema detalhando o que tem sido feito na sua instituição mediante essa perspectiva.
Segundo ele, hoje, alunos do ensino médio, ou seja, os que estão mais, digamos, próximos do mercado de trabalho, recebem aulas de empreendedorismo na sala de aula.
“Esse ensinamento consiste em matéria que tem como intuito o desenvolvimento de projetos individuais, eles começam no primeiro ano, quando estão geralmente na faixa etária dos 15 anos. Esses trabalham no confronto problema/solução. Como? Os incentivamos a buscarem a identificação de algum problema, ou necessidade, e mediante esse entendimento desenvolverem algo vendável como solução”, explicou.
“Claro que, antes de partir para esse ponto, realizamos um levantamento junto a cada estudante em relação aos interesses, habilidades, facilidades, curiosidades e características que eles gostariam de explorar”, completou.
Segundo Lucas, esse trabalho resulta diretamente em motivação para esses estudantes. Conforme explica o especialista, constroem o alicerce mais firme entre a máxima de trabalho, problema/solução, ou seja, os alunos trabalham sob uma nova perspectiva, ao invés de pensarmos em "o que você quer ser quando crescer" pensamos em "quais problemas você gostaria de ajudar a solucionar", levando em conta todas essas capacidades.
“Aí onde nasce o empreendimento? Da busca dos estudantes pela validação das suas hipóteses de solução. Para isso, eles desenvolvem o que chamamos de MVP (Mínimo Produto Viável), que nada mais é do que algo factível para que eles consigam testar a solução do seu problema frente ao seu público alvo”, disse.
Lucas explica também que além da criação do produto, cada aluno trabalha a busca de referências e dados em meios acadêmicos que validem essas necessidades, "não basta identificar um problema, temos que embasar a hipótese de que esse problema é real e atinge muitas pessoas", completou.
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