Agachados: Xondinha, Tadeu, João Eustáquio, Paulo Albeny, Vinícios.
Esta equipe marcou época no futebol amador de São Domingos do Prata e região, fez história!
Time de maior torcida na cidade, ganhou muitos títulos que disputou na região, tendo a frente o treinador e diretor de futebol, o mestre Evandro Rolla Braga.
Esta foto acima, foi quando fomos campeões da liga molevadense de futebol, a primeira partida da decisão, contra o Metalúrgico no estadio do lava pés, no prata, vencemos a partida.(1974).
Essa partida movimentou a cidade, toda a semana que antecedeu ao jogo e o campo lotou de torcedores.
O Pratiano como era conhecido na região tinha uma equipe formada de estudantes, que só reuniam nos finais de semanas para os jogos.
Durante a semana, os jogadores treinavam nas cidades que moravam, onde estudavam.
Estudantes que eram da cidade e moravam fora; Belo Horizonte, Ouro Preto, Viçosa, etc.
O Pratiano era temido na região pelo belo futebol apresentado por seus jogadores.
Três jogadores do elenco faziam a diferença com um futebol refinado, eram craques; Francisco Santiago, Betinho Morais e Paulo Albeny.
O goleiro Marcelo Albeny pegava muito.
O Pratiano tem uma galeria enorme de títulos conquistados ao longo de sua existência.
Hoje, devido a extinção do futebol amador, é muita saudade que fica !
Jogo dos Campeões:
Logo após termos conquistado o campeonato, fizemos duas partidas com o também, campão de Ouro Preto, Aluminas...
Fomos entregar a faixa de campeões para eles, em Ouro Preto.
Ganhamos a primeira partida, no Campo da Barra, em Ouro Preto, por um placar de 2 x 0.
Após essa vitoria sobre o campeão da cidade, fizemos a maior festa na Praça Tiradentes, já que tinham muitos torcedores do pratiano, que acompanhavam o time.
A festa foi regada a muitas cervejas.
No jogo da volta em São Domingos do Prata, no estadio do lava pés, ganhamos, de 1 x 0, do Aluminas, campeão da cidade de Ouro Preto.
Embora o futebol atual, o preparo físico impera, ainda acredito na mente do jogador de futebol, porque quando o time pratica um futebol inteligente, ninguém segura a equipe.
Na época, praticávamos um futebol, mais inteligente do que físico, por isso ganhávamos muitas partidas, consequentemente, muitos campeonatos.
Viramos muitos jogos, onde começamos perdendo e devido a inteligência aliada a paciência, que também, tem um papel fundamental numa partida, virávamos o jogo.
O saudoso pratiano, Mario da Muleta, que trabalhava na época em Ouro Preto, quem arrumou o jogo da entrega das faixas.