Aprendi com meu pai, desde cedo, a perceber que na intimidade do cotidiano e da sociedade é que se desenrola a busca de um futuro melhor.
Que a sociedade é cercada de fatos políticos, econômicos, sociais, religiosos e educacionais.
Que no seio da família, a criança recebe tarefas simples, compatíveis com sua idade, onde ela aprende a alcançar resultados, principalmente, durante a infância onde estão sempre abertas a aprenderem.
É aí que começam a aprender seus direitos e deveres, e a desenvolver a autodisciplina.
Criado na escola do amor, do dever e da responsabilidade, ela absorva as crenças e valores, indispensáveis para uma vida adulta.
Se bem criada, teve berço, na fase adulta está assegurada a sua sobrevivência.
Uma vez construída a base da sobrevivência, pode pensar na construção do conhecimento.
Acreditava que a base de todo processo da vida, passa pela família e pela educação, sendo a instrução um ato de educação, doação e amor.
Que a sociedade oferece inúmeras oportunidades para o jovem que recebeu a educação certa.
Quando ele atinge a vida adulta, a fase produtiva, esta preparado para trabalhar com disciplina.
Num mundo que perdeu a estabilidade, a capacidade de pensar, parece ser a ferramenta certa que permite a comunicação com o futuro e a sobrevivência.
O recado tá dado meu pai, espero que não seja em vão, ou será que precisam escutar a sua voz.
Cristóvão Martins Torres
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