A tecnologia consegue prever a morte?

TECNOLOGIA

(Imagem: Financial Times | Reprodução)

Black Mirror da vida real. Pode parecer brincadeira, mas um modelo de inteligência artificial conseguiu prever a mortalidade de um grupo de pessoas dentro de 4 anos.

Começando do começo, o “relógio da morte” que parece enredo de ficção científica foi criado na Universidade de Copenhague, na Dinamarca.

Os autores do estudo coletaram registros diários de uma década de mais de 6 de milhões de pessoas, com idades entre 35 e 65 anos — quando a mortalidade é mais difícil de prever.

Analisando registros de saúde, salário, horário de trabalho, residências e outros fatores, o “relógio da morte” teve uma precisão de 79% para determinar quem estaria vivo nos próximos quatro anos.

Com exceção de tragédias imprevisíveis, as pessoas que tiveram uma expectativa de vida mais curta foram:

Homens; Diagnosticados com doença mental; Trabalhadores qualificados; Pessoas com renda baixa.

Bottom-line: Os pesquisadores também usaram o mesmo modelo para fazer previsões sobre detalhes humanos mais subjetivos, como traços de personalidade, que costumam ser contados por meio de questionários.