A Psicoconstrução, método criado pelo pesquisador e psicanalista Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, entrou no Relatório Técnico Científico do CPAH para padronizar rastreio cognitivo e orientar intervenções educacionais com base em dados objetivos. O protocolo vem sendo aplicado em atendimentos no Brasil e em Portugal, com leitura estruturada de rotinas, memória primitiva e variantes genéticas, sempre em caráter científico, técnico e educativo.
O estudo que apresentou a Psicoconstrução descreve a integração entre memória primitiva ligada à herança biológica, treino cognitivo e ajustes de rotina. A proposta modela funções executivas, atenção e tomada de decisão a partir de dados que incluem marcadores hereditários e epigenéticos, sem prometer diagnóstico ou cura. A técnica atua como mapa de leitura do sujeito, combinando arquitetura cerebral, história pessoal e partículas genéticas que modulam plasticidade e resposta ao estresse.
No CPAH, a Psicoconstrução é usada como camada analítica no Relatório Técnico Científico. O documento organiza o caso em quatro eixos práticos, o que a pessoa tem, por que tem, o que fazer e como fazer, com indicadores de acompanhamento. A leitura genética entra como vetor probabilístico. Variantes com efeito pequeno em vias dopaminérgicas e de neuroplasticidade são interpretadas ao lado de sono, estresse, nutrição e contexto educacional. O resultado é um rastreio de alta densidade informativa, voltado a decisões mensuráveis de rotina e estudo.
A base conceitual citada no artigo de apresentação detalha a relação entre memória, emoção e racionalidade. O método parte do princípio de que conteúdos de memória com forte carga emocional ganham peso na tomada de decisão e podem ser reescritos por estratégias racionais e treino deliberado. A epigenética funciona como ponte entre rotina e expressão gênica, conectando higiene do sono, exercício e exposição à luz com consolidação de memória no hipocampo e desempenho do córtex pré-frontal.
A adoção no CPAH inclui acoplamento didático no Curso de Psicanálise. Alunos e supervisores recebem guias de leitura técnica, exemplos de integração com laudos genéticos fornecidos pelo próprio cliente e roteiros de devolutiva com linguagem clara. O foco é a formação para leitura responsável de dados, respeitando limites éticos e legais, sem extrapolar para escopo clínico ou prescritivo.
“Genética não define destino. Define limiares. A Psicoconstrução lê esses limiares junto com rotina e contexto para transformar dado disperso em ação diária”, afirma Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Pós-PhD em Neurociências, membro da Sigma Xi e da Royal Society of Biology, diretor do CPAH.
A publicação que introduziu o método sustenta a combinação de fundamentos de neurociência, psicanálise e educação, com ênfase em autonomia do paciente e mensuração de progresso. O texto discute memória primitiva, circuitos emocionais e treino racional como vias para reconfigurar hábitos e reduzir ruído decisório, sempre com documentação e consentimento informados.
A Psicoconstrução posiciona o relatório do CPAH como peça técnica de alta rastreabilidade. Cada caso passa a contar com registro de fontes, versão de documentos e critérios de força de evidência. O objetivo é simples e verificável. Converter dados genéticos e comportamentais em rotinas estáveis, metas semanais e acompanhamentos objetivos, com linguagem acessível e métrica de resultado.
iMF Press Global
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