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Oliver Bierhoff pôde, enfim, colocar uma estrela no peito. Vice-campeão como jogador em 2002, o agora gerente da seleção alemã celebrou o projeto realizado há mais de uma década e que rendeu o título da Copa do Mundo no último domingo, com a vitória por 1 a 0 sobre a Argentina, no Maracanã.
Na campanha do tetracampeonato, a Alemanha tornou-se a responsável pela maior tragédia do futebol brasileiro ao golear os donos da casa por 7 a 1 na semifinal. Bierhoff vai para casa com o sentimento de que o Brasil poderia ter se planejado melhor.
- O sucesso não vem por acaso. Você tem que batalhar por isso. Tem que investir muito em educação. Não acontece por ter tradição. Também falhamos. É preciso dar mais todos os dias, investir em bons treinadores. O Brasil é um país do futebol, tem talentos, e pode investir em educação.
- Mostramos no jogo que estávamos melhores, com grandes jogadores, em grande momento, mas não significa que em quatro anos o Brasil não pode voltar.
Bierhoff tentou ainda explicar de maneira resumida o que levou a Alemanha de um plano sem perspectivas até o título mundial.
- É um prêmio para o futebol alemão. Começamos isso em 2000, com muito investimento na educação dos jogadores, e fomos muito bem. Estivemos perto nos últimos torneios, mas agora vimos desde o início que os jogadores não queriam perder essa oportunidade.
Para ele, a Copa do Mundo terminou com um imenso saldo positivo.
- Havia tantas críticas, tantas dúvidas, mas foi muito bem. Teve grande organização. Adoramos. Estamos felizes. E os brasileiros gostaram do nosso time também.
Globo.com
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