Pássaros
A minha infância via um garoto
Via amigos como garotos também
Percebo que não eram só garotos
Era apenas um pássaro com outros pássaros
Que eram garotos.
Brincávamos na rua como numa floresta
Brincando criando seus caminhos
Certos ou não.
Igor Gonsalves(Poeta)
O Poeta Ivan Junqueira escreveu: A Flor Amarela, que diz assim; "Atrás daquela montanha tem uma flor amarela / dentro da flor amarela / o menino que você era / porém, se atrás daquela montanha não houver a tal flor amarela, / o importante é acreditar / que atrás de outra montanha / tenha uma flor amarela / como o menino que você era / guardado dentro dela".
Os cenários mundial e brasileiros não são nada agradáveis para quem almeja um emprego fixo, com carteira assinada.
Devemos perceber que daqui para a frente os trabalhos das pessoas não serão longos, de muitos anos na mesma empresa, serão temporários de espaço curto e de poucos benefícios.
Antes um trabalhador entrava em uma empresa, fazia carreira até se aposentar, hoje, a coisa é bem diferente, mudou de figura.
A rotatividade é grande em função do novo cenário no mundo coorporativo, do novo modelo apresentado no mercado de trabalho.
A ilusão do bom emprego vitalicio nas empresas está com os dias contados, chegando ao fim, por isso é muito importante que o trabalhador use a criatividade.
O trabalhador pode até sonhar com dias melhores no emprego, mas não pode perder a noção da realidade que estamos vivendo.
Em razão da crise econômica que se instalou no país, o desemprego está em alta, as empresas a conta - gotas, mandam todos os dias, vários de seus funcionários embora, levando um caos aos seus familiares e a cidade que moram.
Essas demissões geram uma instabilidade muito grande aos trabalhadores que ainda estão empregados, gerando um clima organizacional muito ruim nas empresas, de muita insegurança e tristeza.
Um funcionário de uma empresa para desenvolver bem sua função com boa produtividade, tem que ter segurança, motivação e tranquilidade, óbvio, que vendo as constantes demissões que acontecem, cai o seu desempenho.
Vejo a crise do desemprego como uma grande oportunidade que o trabalhador tem de largar um trabalho alienado.
Ao se verem obrigados a deixarem o emprego, as pessoas irão descobrir a si mesmas, novas habilidades e novas oportunidades em suas vidas.
Com isso, deverão estar buscando e encontrando novas formas de prestar trabalhos, que as façam mais felizes e garantam sua sobrevivência.
Ao contrário do que muitos pensam e imaginam, a crise e o desemprego podem ser uma solução para o trabalhador tomar as rédeas do seu próprio destino e abrir o seu próprio negocio.
Essa é a grande mudança que se inicia.
O senador Romário é conhecido não só pela sua história vitoriosa no futebol assim como por não ter papas na língua. Através do seu Instagram, o Baixinho não poupou críticas à reeleição do Joseph Blatter como presidente da Fifa, após os escândalos de corrupção na entidade que geraram a prisão de Marín, ex-presidente da CBF.
- Vergonhosamente, Joseph Blatter foi reeleito presidente da FIFA nesta sexta-feira. Não vou dizer que estou surpreso, porém, como a maioria, não deixo de me indignar. O resultado era previsível, sem alternância de poder na maioria das confederações do mundo, também não há alternância no eleitorado que elegeu cinco vezes consecutivas o cartola. Ele completará, ao fim deste mandato, 20 anos no poder. Pobre futebol, continuará sendo assaltado. Espero que o F.B.I. pegue logo ele também- escreveu o Baixinho no Instagram.
Romário também usou seu Instagram para comentar a prisão de Marín, ressaltando que é necessária fazer uma 'limpeza' na CBF:
- O Marin está preso e este é o momento de fazermos uma verdadeira devassa na CBF, a casa bandida do futebol. Vamos investigar esses criminosos, uma quadrilha camuflada pelas cores da nossa bandeira.
O Senado aprovou na quinta-feira a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as ações da CBF. O requerimento foi feito pelo senador Romário (PSB-RJ), mediante a assinatura de 54 parlamentares.
A Alemanha desbancou o Japão e passou a ter a menor taxa de natalidade do mundo, segundo um novo estudo, gerando temores de que a escassez no mercado de trabalho possa prejudicar a economia do país – o mais rico da Europa.
Na pesquisa, os autores alertam sobre os efeitos da redução da população em idade ativa (ou seja, apta a exercer uma atividade econômica).
Eles afirmam que a maior participação das mulheres na força de trabalho poderia ser a chave para o futuro econômico do país.
Na Alemanha, houve uma média de 8,2 nascimentos para cada mil habitantes nos últimos cinco anos, segundo o estudo divulgado pela empresa de auditoria alemã BDO em conjunto com o Instituto de Economia Internacional de Hamburgo (HWWI).
O levantamento diz que, no mesmo período, o Japão registrou uma média ligeiramente maior do que a alemã, de 8,4 nascimentos para cada mil habitantes.
Na Europa, de acordo com o estudo, Portugal e Itália vêm em segundo e terceiro lugares com uma média de 9 e 9,3 filhos a cada mil habitantes, respectivamente. França e Reino Unido têm, em média, 12,7 nascimentos a cada mil habitantes.
Por outro lado, aponta a pesquisa, as maiores taxas de natalidade foram verificadas entre os países africanos. O Níger encabeça o ranking, com 50 nascimentos a cada mil habitantes.
Salários mais altos
Para pesquisadores, participação das mulheres na força de trabalho pode ser solução para futuro da Alemanha
A taxa de natalidade decrescente da Alemanha significa que o número de pessoas em idade ativa no país ─ entre 20 e 65 anos ─ cairia de 61% para 54% em 2030, informou o diretor da HWWI, Henning Voepel, por meio de um comunicado.
Arno Probst, da BDO, disse, por sua vez, que, devido à baixa taxa de natalidade, empregadores alemães vão enfrentar pleitos por maiores salários para custear as despesas com a previdência.
"Sem um mercado de trabalho forte, a Alemanha não se poderá manter na dianteira da economia por muito tempo", acrescentou Probst.
Especialistas, no entanto, discordam sobre as razões do baixo número de nascimentos na Alemanha, assim como os meios para enfrentar a situação.
Probst disse que o país precisaria de jovens imigrantes para preencher lacunas importantes do mercado de trabalho. E mais mulheres teriam de se juntar à população economicamente ativa para evitar problemas no futuro.
A Alemanha tem uma das maiores taxas de migração do mundo, mas, recentemente, vem assistindo a um crescente apoio ao partido anti-imigrante Alternativa para a Alemanha (AfD).
Os dados vêm à tona em meio aos esforços do atual governo da chanceler alemã Angela Merkel de incentivar o nascimento de mais bebês no país.
O ex-ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quarta feira, 20, que a presidente Dilma Rousseff (PT) cometeu um 'erro político imperdoável' ao não vetar a lei aprovada pelo Congresso que aumentou os recursos destinados ao Fundo Partidário. "Há cerca de um mês a presidente da República, em um gesto absolutamente insensato, deixou de vetar uma lei irracional votada pelo Congresso que aumentou o valor do fundo partidário. Essa verba do orçamento que banca as atividades dos partidos, essa verba era algo de duzentos e poucos milhões de reais, que já era uma quantia enorme, foi aumentada para 900 milhões de reais.A presidente da República deveria ter vetado, mas deixou passar, um erro político imperdoável", disse o ex-presidente da mais alta Corte judicial do País. Barbosa participou em São Paulo do congresso da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). Ele disse que "a corrupção pública é muito incentivada pelo modelo de organização da política que foi adotada". "A evolução do sistema político brasileiro contribui para isso (a corrupção)", afirmou o ex-ministro. "Um sistema partidário fragmentado, sistema de partidos políticos destituídos de qualquer ideário, de qualquer conotação ideológica ou o que o valha. A atividade politica se tornou um meio para se atingir outros objetivos que não aquele de atender os interesses da coletividade. E impune". Ele afirmou que "o esporte mais praticado pelo Congresso é a vontade de derrotar o Executivo nessa ou naquela proposta". Segundo Barbosa, o Congresso "em vez de contribuir propositivamente com políticas públicas, usa seu poder muito mais para chantagem, não é participativo" Em sua avaliação, "o Legislativo se acomodou ao presidencialismo de coalizão". Ao criticar a ampliação dos recursos destinados ao Fundo Partidário, Joaquim Barbosa foi enfático. "Há hoje coisas inaceitáveis que o brasileiro sequer discute. A ideia de tirar uma parcela, uma fatia importante do orçamento público dedicada aos parlamentares para que possam usar lá em seus currais é algo absolutamente inaceitável." "Eu vejo tudo isso com uma involução. O Poder legislativo, que é extremamente importante, está muito preocupado em se perpetuar nos cargos."Da platéia que o aplaudiu demoradamente, o ex-ministro ouviu a pergunta. "O sr. vai nos dar o privilégio de se tornar candidato a presidente em 2018?". Ele disse que "tornar-se presidente de seu país é a honra suprema". Em seguida, fez uma ressalva, em meio à ovação. "Mas, em primeiro lugar é preciso ter vontade e até hoje não tive essa vontade, é simples", disse Barbosa. "Pode ser que daqui a alguns anos, mas essa vontade até hoje não tive, não."
O lucro líquido caiu 40,5% no primeiro trimestre deste ano. O minério de ferro representou 47,2% do total das exportações para a China que é o único país importante com o qual o Brasil tem superávit comercial.
De acordo com os resultados do primeiro trimestre deste ano divulgados pela Vale, o lucro líquido da segunda mineradora mundial em volume caiu 40,5% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, para R$ 6,7 bilhões. Na comparação com o quarto trimestre de 2011, a queda do lucro líquido foi de 19,6% e o faturamento de 27,9%.
O volume de minério de ferro vendido caiu 19,3%, para 65,193 milhões de toneladas, na comparação com o último trimestre do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a queda foi de 4,2%.
O valor da tonelada do minério de ferro, que chegou a quase US$ 200 por tonelada no início do ano passado, hoje está em torno de US$ 145, depois de ter despencado para US$ 116,5 em outubro.
A direção da Vale tenta justificar a piora do seu desempenho pelo aumento das precipitações de chuvas em 57% em Minas Gerais no período, o que teria provocado o aumento dos custos operacionais. No comunicado é dito que “estamos confiantes de que iremos entregar os volumes de vendas planejados para este ano. O mercado global de minerais e metais deve permanecer aquecido, e continuamos bem preparados para explorar as oportunidades para criação de valor”.
As exportações de minério de ferro impactadas pela crise capitalista mundial
O principal motivo da piora do desempenho das exportações da Vale é a queda do preço e da demanda do minério de ferro e pelotas nos mercados internacionais. Devido à desaceleração da economia chinesa e ao aprofundamento da crise capitalista na Europa.
As exportações para a Europa caíram de 19,2% no primeiro trimestre do ano passado para 16,2%. A participação do Japão caiu 11,1%.
A economia chinesa tem desacelerado e continuará desacelerando. As projeções de crescimento oficiais foram rebaixadas pelo Banco da China para 7,5% do PIB neste ano, muito abaixo das previsões de 9% estabelecidas no início do ano. A China encaminha-se para um “pouso forçado” devido à queda da demanda mundial pelos seus produtos manufaturados de baixo valor agregado. Para conter o impacto do colapso capitalista de 2007-2008, o governo chinês despejou, a partir de 2009, centenas de bilhões para fomentar, de maneira artificial, o consumo interno. Essa política provocou o crescimento de gigantescas bolhas imobiliárias e das obras de infraestrutura que ameaçam levar à bancarrota os governos provinciais, as construtoras e o sistema financeiro. O papel de contenção parcial da crise capitalista mundial que a China desempenho nos últimos três anos está esgotado. A queda das importações pela China afetaram o desempenho de todas as mineradoras do mundo e de um grande número de multinacionais.
As exportações de minério de ferro e pelotas representaram 47,2% do total das exportações para a China no primeiro trimestre de 2012, muito próximo do percentual do trimestre anterior, mas com crescimento de 6,2% na comparação com 2011. A dependência da economia brasileira do desempenho da economia chinesa tem aumentado consideravelmente nos últimos cinco anos e é o único país importante com quem o Brasil tem superávit comercial. As receitas líquidas obtidas com as exportações de minério de ferro passaram de US$ 2,9 bilhões em 2001 para US$ 48,1 bilhões em 2011.
Deu na revista Exame
A região de Serra Azul, formada por uma extensa reserva estimada em mais de 3 bilhões de toneladas de minério de ferro, que corta os municípios de Brumadinho, Igarapé, Itatiaiuçu, Itaúna, Mateus Leme e São Joaquim de Bicas, está cravada no quadrilátero ferrífero de Minas Gerais, maior área produtora de minério de ferro no país.
Em 2008, a Usiminas anunciou que pagaria quase 2 bilhões de dólares pela mina de José Mendes Nogueira, conhecido na região como “seu Zé Nogueira”. Seis meses depois, a maior siderúrgica do mundo, a inglesa ArcelorMittal, adquiriu por 810 milhões de dólares a mina de ferro da britânica London Mining, que no ano anterior havia comprado a empresa Minas Itatiaiuçu, da família Tavares, por 130 milhões de dólares. De repente, todo mundo achou que seu negócio valia bilhões. Hoje luta-se para pagar as contas.
Acontece que, com o minério cotado a 69 dólares, boa parte das minas de Serra Azul é inviável. Além de extrair minério sem equipamentos de ponta, os empresários sofrem com a logística da região. Para transportar pela malha ferroviária até o porto, há duas alternativas: usar os trens da Vale ou os da MRS, controlada por Vale, Usiminas, MBR, Gerdau e CSN.
SEM LOGÍSTICA
No porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, também só há duas opções: os terminais privados da Vale e da CSN. Tudo isso encarece o custo, que hoje fica próximo de 73 dólares por tonelada — acima, portanto, do preço final. Na média, a Vale gasta 46 dólares por tonelada.
“O preço do minério de ferro caiu mais rápido do que as pessoas esperavam. Nos preocupa saber onde isso vai parar”, diz Wilfred Bruijn, presidente da Mineração Usiminas. A geração de caixa da empresa caiu 94% no último trimestre.
O maior símbolo da ascensão e queda de Serra Azul é a mineradora MMX, fundada em 2005 pelo empresário Eike Batista. A companhia comprou por cerca de 350 milhões de dólares a AVG Mineração, da família Valadares Gontijo, e a Minerminas, do empresário mineiro Cândido Moreira Jardim, entre o fim de 2007 e o início de 2008.
Três anos depois, adquiriu o direito de explorar por 30 anos a mina Pau de Vinho, da Usiminas. Batizadas de Unidade de Serra Azul, essas operações produziam 5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Eike queria alcançar 29 milhões de toneladas por ano e anunciou investimentos de 4,8 bilhões de reais.
Mas a queda do preço do minério, a crise de confiança no grupo X e a dívida de 440 milhões de reais levaram a MMX a pedir recuperação judicial em outubro. Foram demitidos cerca de 300 dos 420 operários da companhia.
SONHO E PESADELO
“Era o sonho de muita gente enriquecer com o Eike, mas virou pesadelo”, diz David Carvalho da Silva, de 25 anos, que era operário da MMX. Seu pai, José Laurindo da Silva, de 54 anos, ainda é um dos poucos empregados da empresa, mas sabe que por pouco tempo. “Disseram que é culpa da crise do minério”, diz.
A derrocada da MMX e o péssimo momento das mineradoras trouxeram o caos à economia da região. Os efeitos estão por todos os lados nos seis municípios visitados por Exame.
No município de Igarapé, a arrecadação de impostos caiu 30% neste ano. Em Brumadinho, a receita de royalties caiu 25 milhões de reais de 2013 a 2014. Na entrada da mina da ArcelorMittal, caminhoneiros esperam o dia todo para encher a carga — a empresa decidiu produzir menos, esperando que os preços voltem a subir. Moradores, empresários e prefeitos já têm um novo apelido para a região: “Serra Vermelha”.
Como em toda história de sucesso e derrocada, empresários e moradores de Serra Azul têm na ponta da língua os “culpados” por seu infortúnio. Os chineses e Eike Batista são alvos óbvios. Mas a outra vilã é a maior produtora de minério de ferro do mundo, a Vale.
VALE É MENOS ATINGIDA
Como gasta apenas 46 dólares para extrair e exportar seu minério, a companhia sente menos os efeitos da queda na cotação. E está aproveitando o momento para ganhar ainda mais terreno. No terceiro trimestre, a Vale produziu um volume recorde de 85,7 milhões de toneladas de minério de ferro.
A mesma estratégia está sendo adotada por suas concorrentes anglo-australianas Rio Tinto e BHP Billiton. A Rio Tinto gasta 35 dólares por tonelada de minério. A BHP Billiton, 43 dólares. “A Vale está perdendo dinheiro dos acionistas, o país está entregando seus recursos naturais, há dezenas de municípios desesperados. É uma irracionalidade total”, diz José Francisco Viveiros, ex-presidente da ArcelorMittal Serra Azul e atual presidente da Bahia Mineração.
Em entrevista a Exame, Murilo Ferreira, presidente da Vale, diz que a estratégia de aumentar a produção foi definida há muitos anos e que o setor está passando por um rearranjo natural. “As mineradoras menos eficientes estão sob forte ameaça de desaparecer”, diz.
E O PREÇO NÃO SOBE…
Em 2015, o jogo deverá ficar ainda mais difícil para as mineradoras em Serra Azul. Segundo a projeção de analistas dos bancos Citi, Bank of America e Merrill Lynch, o preço do minério de ferro deverá ficar abaixo de 60 dólares. “Somente a Vale e a CSN vão conseguir operar no azul”, diz o analista de mineração Ivano Westin, do banco Credit Suisse.
Um pequeno alívio pode vir com o Porto Sudeste, idealizado por Eike Batista e controlado pela holandesa Trafigura e pelo fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala. A conclusão estava prevista para o primeiro semestre de 2013, mas atrasou. A nova previsão é 2015. Com ele, a expectativa é economizar de 5 a 10 dólares por tonelada. Para quem contava bilhões, agora qualquer centavo faz diferença.
por Redação — publicado 11/11/2014 18h49, última modificação 11/11/2014 19h00
Segundo Murilo Ferreira, os preços do minério de ferro ainda garantem rentabilidade às melhores empresas
A queda do preço do minério de ferro não configura uma crise no setor de mineração, afirmou o presidente da Vale, Murilo Ferreira. Para o executivo, presente no evento As Empresas Mais Admiradas no Brasil, promovido pela revista CartaCapital, os valores praticados para a commodity ainda garantem uma rentabilidade adequada para as empresas. “Os preços não estão com a exuberância do super-ciclo, mas ainda propiciam uma margem razoável para as mineradoras mais eficientes, que têm excelência operacional”, disse.
As ações da Vale caíram 3,56% nessa terça-feira 11 por conta das previsões de continuidade da queda dos preços do minério de ferro. Ferreira afirma que as principais empresas de mineração do mundo sofrem queda nas bolsas de valores por conta do baixo crescimento da demanda por minérios, e defende que a Vale tem força para enfrentar o momento adverso. “A Vale está entre as empresas mais eficientes, nossos ativos estão muito bem situados.” O executivo lembra que a companhia passa hoje pelo maior ciclo de investimento da sua história, que exigirá um esforço grande até 2016 e 2017. “Estamos muito confiantes porque temos reservas excepcionais, ativos de alta qualidade que poderão ser expandidos no futuro e um material pronto para ser vendido aos nossos clientes”, afirmou.
Para Ferreira, a recuperação do setor e da economia brasileira depende de uma retomada do crescimento da economia mundial. Ele não acredita, no entanto, que isso deve ocorrer nos próximos dois anos. “Com a crise de 2008, nós tivemos uma transferência muito grande de dívidas do setor privado para o setor público, os países estão sem capacidade para dar um impulso maior na economia”, disse. Para o desempenho econômico do Brasil ser melhor, Ferreira avalia que o crescimento mundial precisa ser de pelo menos 4%. Outro ponto importante de partida para que o País volte a crescer, segundo o executivo, é a reforma política, a partir da qual outras medidas poderiam ser tomadas. “Evidentemente existem condições internas que são necessárias para os próximos anos, como a reforma tributária, a da Previdência, um maior equilíbrio fiscal, mas citar apenas uma ou duas é restringir o que realmente está acontecendo.”
Tentar entender o universo das
crianças nascidas no século 21, ter sintonia com os pais e se policiar para não
exagerar nos mimos são atitudes recomendadas
Os tempos mudaram. Os 'novos
avós' têm 50 anos ou mais, são baby boomers, nascidos entre as décadas de 1950 e
1960, e chegam à maturidade com uma expectativa de envelhecer com mais saúde e
qualidade de vida do que as gerações passadas.
Embora a grande maioria já
esteja aposentada ou pensando nisso, esses novos 'velhos' não fazem o perfil dos
avozinhos de bengala e já meio surdos, que passam o dia na frente da TV. E
muitos não só ajudam a família financeiramente, como são parte integrante da
criação das crianças.
Mundo Monica Dorin Schumer, psicóloga e
terapeuta familiar, com o pai e a mãe trabalhando, é aos avós que, muitas vezes,
cabe o papel de cuidar. Além de abertura para experimentar coisas novas,
como ser capaz de usar um computador ou, até, jogar videogame, tanto os vovôs
quanto as vovós precisam buscar conhecimento para entender como funcionam essas
crianças nascidas no século 21.
A tecnologia e as opções que ela oferece
fazem com que o choque de gerações pareça ainda mais intenso. Existem, no
entanto, jeitos de diminuir as distâncias e aproximar-se dos netos. Só não vale
devolvê-los mimados para os pais. Confira sete dicas práticas
para ser avós modernos:
1. Tente entender um pouco do
universo da criança: “É importante saber do que ela está falando,
não pode ignorar”, diz Monica. Se os netos já têm alguns gostos específicos, é
essencial procurar saber quais são essas preferências, por mais que o que eles
digam possa parecer grego. “Se você vai comprar um presente, por exemplo, tem
que ter uma ideia mínima do videogame ou do DVD que ele vai gostar”, exemplifica
Monica.
2. Compartilhe um pouco do seu mundo com o
neto: Com certeza era tudo muito diferente na infância dos avós
cujos netos nasceram há pouco. Os recursos disponíveis eram outros. Isso não
significa, no entanto, que as crianças de hoje não podem desfrutar de
brincadeiras e atividades populares em outros tempos. O contato com outras
realidade pode, sim, ser bastante proveitoso, como explica Monica. “Isso
estimula a criatividade e evita que a criança seja um ‘robozinho’, sempre
atuando diante de uma tela”.
Leia: 100 ideias de
brincadeiras com crianças até 10 anos
3. Deixe que o casal tenha
seu espaço: Mostrar-se disponível é bem diferente de sufocar os pais
da criança com exigências de atenção. Por mais que seja benéfico para a criança
o envolvimento dos avós na criação, é preciso ter em mente que boa parte das
decisões serão tomadas pelos pais. “Participar da chegada do neto é saber que
junto com o bebê também está nascendo uma nova família, um pai e uma mãe”,
explica Keila Cristiuma, diretora da Sempre Materna, empresa que ministra cursos
voltados para mães e avós.
4. Informe-se sobre o
assunto: Há uma série de livros que abordam o desenvolvimento
infantil. Por mais que eles sejam normalmente voltados para as mães de primeira
viagem, não há motivo algum para que os avós não desfrutem também de seus
ensinamentos. “Como muitas avós passam bastante tempo cuidando das crianças por
conta dos trabalhos dos pais, esse tipo de informação é essencial”, explica
Monica.
5. Adapte-se às regras estabelecidas pelos
pais: Opinar na criação das crianças é válido, mas é preciso
respeitar sempre a autoridade dos pais. “Os avós devem ter bem claro qual é o
seu papel na educação da criança e definir antes (e sempre que for necessário)
com os pais da criança o que esperam deles”, explica Keila.
6.
Dê espaço para a criança crescer: Durante o desenvolvimento, a
criança aprenderá novas habilidades e deixará de precisar da ajuda de adultos
para algumas coisas. É importante que os avós aceitem isso e forneçam novos
estímulos. “É difícil ver o neto crescer, mas tem que permitir que a criança
seja cada vez mais independente”, afirma Monica.
7. Se o neto
passará boa parte do tempo com você, acompanhe a mãe na visita ao
pediatra: Se os pais trabalham e é você que passa o dia com as
crianças, é possível que tenha informações importantes para ajudar o médico e os
pais na hora da consulta. “Você pode ter visto coisas que a mãe não viu e que
podem ser valiosas para a avaliação que o pediatra vai fazer”, diz Monica. Além
disso, a visita é uma boa oportunidade para tirar as dúvidas que surgem no
dia-a-dia. Ofereça-se para acompanhar os pais nessas visitas, sempre tentando
valorizar também a presença deles.
São Paulo - O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, foi recebido como herói nesta quinta-feira, 14, por cerca de 50 manifestantes durante o lançamento do livro Bem Vindo ao Inferno: a História de Vana Lopes – a vítima que caçou o médico estuprador Roger Abdelmassih em São Paulo.
Moro esteve na cidade que em março e abril registrou as maiores manifestações contra a presidente Dilma Rousseff porque sua mulher, Rosângela Wolff Moro, assina o prefácio da obra.
Convocado pelas redes sociais por grupos de oposição a Dilma, entre eles Vem Pra Rua, Brasil Livre, Revoltados On Line e Acorda Brasil, o ato de apoio na livraria, em um conjunto comercial da Avenida Paulista, deixou o juiz federal do Paraná visivelmente constrangido.
Moro entrou discretamente pela garagem, mas ao chegar à livraria com a mulher foi cercado por dezenas de manifestantes e jornalistas.
Flores brancas foram distribuídas por jovens e senhoras vestindo roupas com as cores do Brasil. O local foi decorado com cartazes e faixas que pediam o “Fora Dilma” e exaltavam o juiz: “Moro: herói nacional”.
Os manifestantes cantaram duas vezes o Hino Nacional e puxaram palavras de ordem com o nome do juiz, que respondia acenando timidamente. Em alguns momentos, o juiz cedeu ao pedido dos fãs e posou para selfies. Diante do assédio da imprensa, disse apenas que “é importante ter o apoio da população”. Questionado se considera-se um herói nacional, fez uma careta com o rosto que respondeu: “Não me considero”.
Espremido entre manifestantes, o estudante Leandro Mohallem carregava um cartaz escrito “Je suis Moro”.
1 colher (sopa) de gelatina em pó branca, sem sabor
Modo de Preparo
Preparo da massa: em uma tigela, misture a manteiga com a farinha e o sal até formar uma farofa. Acrescente a água até obter uma massa lisa e homogênea. Forre o fundo e a lateral de uma fôrma de 20 cm de diâmetro, de fundo removível. Forre com papel-alumínio e encha com grãos de feijão cru. Leve para pré-assar por 20 minutos em forno moderado (180°C), preaquecido. Retire o papel com os feijões e termine de assar por mais 10 minutos ou até a massa ficar firme e dourar ligeiramente. Retire do forno e deixe esfriar. Enquanto isto, prepare o recheio: em uma tigela refratária, bata as gemas com a metade do açúcar até formar uma mistura clara e fofa. Junte o suco de limão e as raspas e leve ao banho-maria, mexendo com um batedor de arames, até engrossar (mais ou menos 20 minutos). Quando estiver quase pronto, hidrate a gelatina em ½ xícara de água gelada por 3 minutos. Acrescente a gelatina ao creme de limão e misture para dissolver bem. Bata as claras em neve com o açúcar restante e misture ao creme de limão. Recheie a torta e leve para gelar por 1 hora ou até o recheio ficar firme. Sirva gelada.
Você já sabe que as lâmpadas fluorescentes, aquelas branquinhas, economizam o dobro de energia e podem durar até 15 vezes mais do que as incandescentes. Mas se uma lâmpada fluorescente quebrar, todo cuidado é pouco! O prejuízo é grande para a saúde e para o meio ambiente. Se você jogar os pedaços da lâmpada no lixo comum pode contaminar as pessoas, os animais, o solo e a água.
A lâmpada fluorescente tem uma série de elementos químicos. O cádmio causa tosse, falta de ar, inflamação no sistema respiratório e pode até matar! O mercúrio provoca insônia, falta de memória, lesões no sistema nervoso e fraqueza nos músculos. O chumbo pode provocar náusea, confusão mental e perda de memória.
Se alguma lâmpada quebrar, se afaste e deixe o local ventilado por pelo menos 15 minutos. Junte os cacos e leve até uma loja que comercialize lâmpadas, pois lá é obrigatório que haja um ponto de coleta.
Cálculo da Unesco leva em consideração matrículas no ensino primário, taxa de analfabetismo, igualdade de gênero e taxa de alunos que chegam ao 5º ano.
No mundo
1º – Japão
2º – Reino Unido
3º – Noruega
4º – Casaquistão
5º – França
6º – Itália
7º – Suíça
8º – Croácia
9º – Holanda
10º – Eslovênia Na América do Sul
36º – Uruguai
38º – Argentina
49º – Chile
71º – Colômbia
72º – Peru
74º – Venezuela
77º – Paraguai
78º – Bolívia
80º – Equador
88º – Brasil
92º – Suriname
Fonte: Unesco
Brasília - O Brasil manteve a mesma posição do ano passado e ficou no 88.º lugar de 127 no ranking de educação feito pela Unesco, o braço da ONU para a cultura e educação. Com isso, o país fica entre os de nível “médio” de desenvolvimento na área, atrás de Argentina, Chile e até mesmo Equador e Bolívia.
A classificação foi feita a partir de um índice criado para medir o desempenho das nações em relação a metas de qualidade para 2015 estabelecidas na Conferência Mundial de Educação de Dacar, em 2000.
Entre os objetivos a serem atingidos estão ampliar a educação infantil, universalizar o ensino primário, combater as desigualdades de gênero na área e melhorar a qualidade.
O “Relatório de Monitoramento Global”, lançado ontem em Nova York, mostra como cada país está se saindo em relação a esses objetivos. O programa de combate ao analfabetismo no Brasil é apontado como um exemplo, embora o país tenha cerca de 14 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever, e os dados mostram que o país é um dos que mais aumentou seus investimentos em educação.
Por outro lado, o documento mostra que o país ainda tem muitas crianças fora da escola e que esse número pode subir se a inclusão não for acelerada.
Objetivo distante
Assumido por 164 países, entre eles o Brasil, o compromisso para melhorar a qualidade da educação no mundo até 2015 está “longe de ser atingido”, alerta a Unesco. São seis os objetivos: ampliar a educação para a primeira infância; universalizar o acesso à educação básica; garantir o atendimento de jovens em programas de aprendizagem; reduzir em 50% as taxa de analfabetismo; eliminar as disparidade de gênero no acesso ao ensino; e melhorar a qualidade da educação.
De acordo com a Unesco, embora tenha havido progresso, o número de crianças fora da escola vem caindo muito lentamente.
O câncer de pele é a forma mais comum da doença, mas, por outro lado, também é uma das mais facilmente curáveis.
Segundo a Sociedade Americana de Câncer, mais de 3,5 milhões de casos da doença são diagnosticados anualmente nos Estados Unidos, mais do que todos os outros tipos de câncer combinados.
No Brasil, são cerca de 190 mil novos casos todos os anos. O câncer de pele também é o de maior incidência no país.
Nas últimas décadas, o número de casos vem aumentando.
Quase todos resultam da exposição excessiva à luz ultravioleta, embora outros possam ser causados pelo homem, com bronzeamento artificial, por exemplo.
Contudo, o risco de desenvolver melanoma, o tipo mais perigoso de câncer de pele, dobra em pessoas que costumam tomar banhos de sol frequentes.
"As pessoas subestimam o dano que as queimaduras solares podem trazer à pele. Elas pensam que a vermelhidão é apenas uma parte inofensiva do processo de bronzeamento da pele, quando, na verdade, se trata de um sinal de dano irreparável", afirmou à BBC Johnathon Major, da Associação Britânica de Dermatologistas.
Segundo Walayat Hussain, especialista em câncer de pele do Leeds Teaching Hospitals NHS Trust, "o diagnóstico precoce é a chave para a cura.Broadcasting Corporation 2015 Médicos recomendam prestar atenção à pele
A melhor maneira de prevenir o melanoma é prestar atenção à pele e, especialmente, a todos os sinais, afirmam especialistas.
Confira abaixo o alfabeto para melhor decifrar o melanoma:
A para ASSIMETRIa: Um sinal que, quando dividido ao meio, não parece o mesmo de ambos os lados.
B para BORDA: Um sinal com bordas que são pouco definidas ou irregulares.
C para a COR: Alterações na cor do sinal, incluindo escurecimento, propagação de cor, perda de cor ou aparência de diferentes cores como azul, vermelho, branco, rosa, roxo ou cinza.
D para DIÂMETRO: Um sinal maior do que 1/4 de polegada (0,6 cm) de diâmetro
E para ELEVAÇÃO: Um sinal que está elevado por cima da pele e possui superfície irregular.
Outros sinais de alerta são:
Uma ferida que não cicatriza. Propagação do pigmento da borda de uma mancha até a pele. Vermelhidão ou nova inflamação além da borda. Mudança na sensação (coceira, sensibilidade ou dor). Alterações na superfície do sinal (escamação, exsudação, sangramento, ou o aparecimento de protuberância ou nódulo).
Especialistas dizem que às vezes é difícil constatar a diferença entre o melanoma e um sinal comum. Para Hussein, a recomendação, portanto, é que o paciente vá ao médico sempre que tiver dúvidas. Vermelhidão é sinônimo de dano irreparável à pele, afirmam especialistas
O dermatologista britânico também deu várias dicas para prevenir o câncer de pele.
"É preciso ser ponderado com relação ao sol", disse ele.
"Não se trata de não se expor aos raios solares, mas apenas agir com sensatez", acrescentou.
Entre as medidas de prevenção destacam-se:
- Evite expor-se ao sol das 11h às 15h - Use chapéu e aplique protetor solar com índice de proteção elevado - Aplique o creme várias vezes durante o período de exposição ao sol - Evite a todo custo queimar a pele
Mais de 2,5 mil pessoas na cidade foram demitidas pela Vale, diz
sindicato. O município deixou de arrecadar R$ 19 milhões de tributos da
mineração.
Afetando a economia e o cotidiano da cidade de Itabira, na Região Central de
Minas Gerais. Só esse ano mais de 2,5 mil pessoas perderam seus empregos.
Um dos setores prejudicados é o imobiliário já que grande parte dos
apartamentos da cidade era alugada por empregados da companhia e por
terceirizados. Muitos imóveis estão sendo devolvidos por causa do término dos
contratos com a Vale.
O Sindicato da Mineração em Itabira calcula que a atividade empregava 12,5
mil pessoas. “A pessoa que trabalha na Vale, ela gera emprego na casa dela,
na construção civil. Ela vai consumir no comércio, trabalha na padaria, numa
loja. A cada uma pessoa demitida na área da Vale, a gente calcula que umas duas
pessoas a mais serão demitidas aqui fora”, disse o presidente da Câmara dos
Dirigentes Lojistas (CDL) de Itabira, Maurício Martins.
A Vale não divulgou o número de demitidos, mas segundo o sindicato da
categoria, quase 2,5 mil pessoas já perderam o emprego desde o início do
ano.
As contas públicas também foram afetadas. Segundo a prefeitura, nos três
primeiros meses do ano, o município deixou de arrecadar R$ 19 milhões que
vinham de tributos da mineração.
A administração tenta diversificar a economia da cidade com a construção de
uma faculdade e a atração de mais empresas. A prefeitura admite que o retorno
dessas medidas é de médio a longo prazo.
Mas sindicalistas e representes de entidades de itabira não querem esperar.
Eles criaram um movimento pra cobrar explicações da companhia.
“Estamos trabalhando pra conversar com o Ministério Publico do Trabalho e a
Delegacia do Trabalho porque já que a Vale se recusa a conversar com o
movimento, nós vamos provocar essa discussão no Ministério Público do Trabalho”,
disse o presidente do sindicato Metabase, Paulo Soares de Souza.
Segundo a Vale, a empresa mantém uma taxa de rotatividade bem abaixo da média
da indústria brasileira de mineração e siderurgia. A empresa reforça que, para
se adaptar ao atual cenário da mineração, tem focado suas atenções na alocação
de recursos e na otimização e simplificação de processos.
MÃE... São três letras apenas, As desse nome bendito: Três letrinhas, nada mais... E nelas cabe o infinito E palavra tão pequena-confessam mesmo os ateus- És do tamanho do céu E apenas menor do que Deus!
Depois de um período de forte crescimento, a economia da China está agora desacelerando.
Até 2010, o PIB (Produto Interno Bruto, a soma de bens e serviços produzidos por um país) cresceu em média 10% ao ano durante três décadas.
Mas desde então a atividade econômica perdeu força. No ano passado, a economia chinesa cresceu 7,4%. Segundo a previsão mais recente do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB do país deve registrar alta de 6,8% neste ano e 6,3% em 2016.
Mas por que isso é importante?
Por que a economia da China está desacelerando?
O governo queria uma retração, e, de certa forma, a incentivou porque há forças de longo prazo que, inevitavelmente, produziram tal resultado.
O melhor dos mundos é que o gigante asiático obtenha uma desaceleração moderada ─ chamada de "aterrisagem suave" ─ do que uma abrupta.
Além disso, o rápido crescimento econômico do país era baseado em alguns fatores que não durariam para sempre.
Níveis de investimento muito altos têm papel fundamental nessa história.
No ano passado, eles respondiam por 48% do PIB, segundo estimativas do FMI.
Para efeitos de comparação, no mesmo período, no Brasil, essa proporção era de 19,7%, abaixo do que os especialistas recomendam para um crescimento sustentável da economia (em torno de 25%).
Há poucas economias no mundo onde essa taxa se mantém tão alta.
Na maioria dos países, como o Brasil, o número varia entre 15% e 30%.
O investimento é certamente essencial para ampliar a capacidade da economia no futuro.
Na prática, altas taxas de investimento são um fator importante por trás das histórias de sucesso de muitos países asiáticos.
Mas é quase impossível mantê-las a um nível tão alto por tanto tempo.
Há sempre um risco com os investimentos em larga escala: alguns projetos podem ser antieconômicos.
Forte investimento em construção, por exemplo, pode criar instabilidade nos preços dos imóveis, e, atualmente, há preocupações persistentes sobre se haverá uma crise imobiliária na China.
Sendo assim, o objetivo do governo é fazer com que o consumo das famílias chinesas desempenhe um papel mais preponderante na economia, o que conta com o apoio do FMI.
Um relatório da instituição concluiu em 2012 que o nível de investimento chinês estava muito alto.
Há também o limite de oferta de novos trabalhadores que saem do campo em direção às cidades.
O FMI alertou que a China poderia enfrentar uma escassez de trabalhadores, parcialmente por causa da política de filho único vigente no país.
O que aconteceu com as exportações da China?
Exportações de produtos muito baratos foram fundamentais para explicar o crescimento formidável da China.
Da virada do século até 2011, em apenas dois anos as vendas externas do país não cresceram mais do que 10% anualmente.
Desse período, em seis anos, as exportações chegaram a registrar alta superior a 20%.
As exceções foram 2008 e 2009, quando os principais destinos das vendas chinesas no Ocidente foram atingidos em cheio pela crise financeira.
Desde 2011, no entanto, as exportações chinesas vêm sendo mais modestas, caindo para 6,4% no ano passado.
O bom desempenho das vendas do país para o exterior, no entanto, é alvo de críticas, especialmente dos Estados Unidos.
Estudos afirmam que emprego e salários foram afetados na indústria americana exposta à competição com produtos feitos na China.
O saldo comercial ─ a diferença entre exportações e importações ─ também é visto por alguns especialistas como um sinal do desafio que o país representa para a indústria manufatureira em nações desenvolvidas.
Mas observando um único dado ─ o superávit em conta corrente ─ essa situação se moderou.
Essa é uma medida das transações da China com o resto do mundo, e não com um país específico.
Como proporção do PIB chinês, esse superávit atingiu 10% em 2007. No ano passado, contudo, foi de 2%.
Em termos financeiros, o saldo ainda é alto, em torno de US$ 200 bilhões (R$ 600 bilhões).
Qual será o impacto da desaceleração da China para todos nós?
A China não só exporta, mas importa muito. Essa é uma das razões por que uma atividade econômica mais enfraquecida importa para o resto do mundo.
O gigante asiático é, atualmente, o segundo maior importador de produtos e serviços comerciais, atrás dos Estados Unidos.
É também o principal destino das exportações da Tailândia e ocupa o segundo lugar para países como Indonésia, África do Sul, Brasil e Japão – nos dois últimos, não está longe da primeira posição.
A China é, ainda, o terceiro maior mercado para a União Europeia (formada por 28 países) e o quarto principal destino das vendas do Reino Unido e dos Estados Unidos.
O país é um ávido consumidor de petróleo e de outras commodities, e a desaceleração do país está por trás da queda do preço internacional desses produtos nos últimos meses.
Assim, apesar de o crescimento mais moderado da China ser benéfico a longo prazo, o menor apetite do gigante asiático tem um impacto negativo para muitos países, especialmente os chamados "exportadores de commodities", como o Brasil, por exemplo.
Há também a possibilidade de que a instabilidade financeira da China se espalhe pelo mundo.
Desde a crise financeira, a dívida do país tem crescido rapidamente.
Um relatório recente do FMI mostrou preocupação sobre o mercado imobiliário e como isso poderia afetar empresas que fizeram empréstimos vultosos a esse setor.
"Na China, exposições aos imóveis [excluindo hipotecas] estão a quase 20% do PIB, e uma instabilidade financeira entre empresas do setor pode causar efeitos nocivos diretos fora de suas fronteiras", informou o estudo.
Qual é o tamanho da economia chinesa?
Dependendo de como se analisam os números, a China é hoje a maior ou segunda maior economia do planeta.
A variação se deve ao fato de que, para comparar o tamanho de economias, é preciso converter os números em uma mesma moeda.
Normalmente, a divisa usada é o dólar americano, e há duas maneiras que os economistas fazem isso.
Uma é converter valores usando a taxa de câmbio; a outra consiste em um método chamado paridade do poder de compra (PPP, na sigla em inglês), que tende a ser mais preciso, pois corrige as distorções de preço.
No ano passado, a China ultrapassou os Estados Unidos em paridade do poder de compra.
Se a primeira medida for usada, contudo, o gigante asiático ainda permanece em segundo lugar. Por essa ótica, a economia chinesa vale cerca de US$ 10 trilhões (R$ 30 trilhões).
Para efeitos de comparação, os valores são de US$ 17,4 trilhões para os EUA, US$ 4,6 trilhões para o Japão, US$ 4 trilhões para a Alemanha e US$ 3 trilhões para o Reino Unido. Na lista, o Brasil aparece com US$ 2,3 trilhões.
Em termos per capita ─ o que dá uma indicação mais clara do que aconteceu com os padrões de vida ─ a China avançou 1.300% de 1980 a 2010.
É preciso salientar, no entanto, que nesses termos, a China ainda permanece muito distante dos países ricos.
O PIB do país pode ser muito alto, mas sua população é imensa.
Em PPP, o PIB da China por pessoa equivale a um quarto do dos Estados Unidos e a um terço do Reino Unido. Também é menor do que o do Brasil.
Essa lacuna, no entanto, está se estreitando.
A luta contra a corrupção impulsionada pelo presidente Xi Jinping teve um impacto na economia chinesa?
Alguns dizem que sim.
Um relatório do Bank of America Merrill Lynch sugeriu que autoridades chinesas estariam mais relutantes em aprovar projetos pelo risco de serem acusadas de corrupção.
Rumores também indicam que essa mudança de postura do governo chinês também teve um impacto em hotéis e restaurantes.
Mas mesmo se tiver havido um impacto a curto prazo, há uma visão generalizada entre os economistas que a corrupção tem efeitos negativos a longo prazo.
O título de um estudo do Banco Mundial em 1999 traz consigo o próprio questionamento: "Corruption in Economic Development: Beneficial Grease, Minor Annoyance, or Major Obstacle?" (Corrupção no Desenvolvimento Econômico: Gordura Benéfica, Pequeno Contratempo ou Grande Obstáculo?", em tradução livre)
A conclusão era de que a corrupção se tratava de um grande obstáculo.
A prática encoraja o excesso de gasto público, e distorce a maneira pelo qual ele deve ser usado. As verbas deixam de ser aplicadas em saúde e educação, por exemplo, para serem direcionadas a projetos públicos menos eficientes.
Também inibe o investimento privado ─ embora o investimento insuficiente não seja atualmente um problema na China.
O que devemos esperar para os próximos meses?
As autoridades chinesas divulgam dados econômicos a cada três meses.
No primeiro trimestre deste ano, a economia da China cresceu 7% em relação ao mesmo período do ano anterior e 1,3% sobre os três últimos meses de 2014.
Mas há muito ceticismo sobre a confiabilidade das estimativas oficiais.
Diana Choyleva, da consultoria Lombard Street Research, acredita que o PIB chinês tenha registrado queda de janeiro a março deste ano.
A desaceleração da economia chinesa será um dos principais assuntos dos grandes eventos internacionais de política econômica do ano: a cúpula do G20 na Turquia em novembro e o encontro anual do FMI em outubro, que será realizado no Peru.
Certamente, a menor atividade econômica da China será um fator-chave no cenário global por muitos anos e afetará todos nós.
A expectativa do resto do mundo, entretanto, é de que a China possa alcançar a tão sonhada "aterrisagem suave".
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Com milhares de pratos espalhados numa área próxima a Torre
Eiffel, a França pede atenção ao mundo; pratos vazios que retratam o "Banquete
da fome".
A França tem sido muito solidária sobre este tema, que é a fome no
mundo.
Tem levantado esta Bandeira.
Está tendo um papel muito importante
nesta questão.
São 300 milhões de crianças passando fome em todo o mundo, e
milhões de adultos nesta mesma situação.
Gente sem direito e sem vida.
A
meu ver a fome é a maior vergonha desta época, quem tem fome, tem pressa.
De
que adianta falarmos em desenvolvimento no mundo, se ainda tem gente que não tem
o que comer.
Esta estatística da fome no mundo, deprime e compromete, todo
desenvolvimento.
Metade dos habitantes da terra ingerem uma quantidade de
alimentos inferior as suas necessidades básicas, isto num mundo de tanta
abundancia.
Muitas pessoas têm como aspiração para suas vidas enriquecer. Alguns escolhem o caminho do trabalho duro, falta de tempo com a família e baixa qualidade de vida, enquanto outros fazem jogos de azar e a loteria, ou, ainda, tem quem opte por caminhos ilícitos, na esperança que o tão esperado dinheiro apareça.
No entanto, segundo o coach de finanças, Robson Profeta, afirma que o verdadeiro rico é aquele que possui uma renda passiva, ou seja, quem vive de renda. "A pessoa que não trabalha, e consegue viver muito bem com os seus investimentos, é, verdadeiramente, rica".
"Se a pessoa não tomar cuidado com seus ganhos, controlar seu salário e saber os limites do seu dinheiro, nunca atingirá suas metas, e continuará frustrado", afirma. Ele listou as seis regras para quem quer enriquecer. Confira:
1- Descubra de quanto precisa
Como diz o livro de Alice no País das Maravilhas, “Se não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve”. Saiba qual é seu número, já que riqueza não significa acumular rios de dinheiro, até porque muitas pessoas acumulam rios de dinheiro e rios de dividas.
2- O ego não pode falar mais alto
Um dos maiores obstáculos de nossa sociedade é a ânsia pelo consumo. Um carro melhor, um apartamento maior, uma casa de praia, etc. "O ego e nossa necessidade de reconhecimento social faz com que compremos bens e serviços muitas vezes supérfluos às nossas vidas e sem qualquer valor real, gerando uma rápida sensação de prazer", afirma o coach. "Seja consciente ao consumir".
3- Cuidado com os ativos que adquire
Muitos ativos que compramos não são nossos melhores amigos. Um veículo mais caro provavelmente trará um seguro, um imposto e manutenção mais caros. Um apartamento maior provavelmente trará, também, taxas maiores, e assim sucessivamente. Estes ativos geram dividas. Tente investir em ativos que geram renda, por exemplo, compre um apartamento para alugar.
4- Evite os juros
Saiba que, se você paga juros sobre qualquer bem ou serviço, tem alguém do outro lado ganhando com isto. Por isso, inverta o lado do jogo, receba renda e deixe que outros paguem juros. No mercado, para alguém ganhar, alguém tem que perder. Se não souber onde quer chegar, e seu ego atrapalhar seus objetivos, pagará juros.
5- Conheça seus valores
Sua hierarquia de valores explica muito a seu respeito. Caso seu principal valor seja a segurança e seu valor menos importante seja a diversão, não adianta querer tirar 30 dias de férias no Caribe e relaxar. Talvez fique mais estressado ainda com o medo de perder seu emprego.
6- Monte seu controle
Dificilmente ganhará dinheiro se não aprender a domá-lo. Faça um fluxo de caixa projetado e controle suas finanças; não adianta ter um bocado de dinheiro no final do ano, fruto do seu 13º salário, e gastá-lo com a viagem dos sonhos e, nos próximos três meses do ano, aparecer gastos extras com IPVA, seguros, matrícula e material escolar dos filhos, reajuste de colégio e plano de saúde, etc. Você só visualiza isto corretamente fazendo um fluxo de caixa adequado.