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Economista escocês fez pesquisas de ciências econômicas para
analisar o consumo, pobreza e bem-estar das pessoas
O professor Angus Deaton, de 69 anos, que tem nacionalidade britânica e
norte-americana, ganhou o Prêmio Nobel da Economia pelo seu trabalho sobre o
consumo associado à pobreza, anunciou hoje o Comitê Nobel.
O professor, que nasceu na Escócia e trabalha nos Estados Unidos, na Universidade de Princeton, tem-se dedicado à área do desenvolvimento econômico. Em comunicado, o júri informou que ele foi escolhido "pela sua análise do consumo, da pobreza e do bem-estar".
"Para elaborar políticas econômicas que promovam o bem-estar e reduzam a pobreza, devemos primeiro perceber as escolhas de consumo individuais. Angus Deaton aprimorou esse entendimento melhor do que ninguém", afirmou a Real Academia de Ciências.
"Relacionando as escolhas individuais específicas e os resultados coletivos, a sua investigação contribuiu para transformar os domínios da microeconomia, da macroeconomia e da economia do desenvolvimento", acrescentou.
A obra de Deaton gira em torno de três questões essenciais: como os consumidores repartem as suas despesas, quanto se poupa e quanto se gasta no conjunto da sociedade e por fim como avaliar o bem-estar individual.
Estas questões levaram a uma análise de "problemas como a relação entre o rendimento e a quantidade de calorias consumida e a dimensão da discriminação entre os sexos no seio da família".
O prêmio, no valor de 8 milhões de coroas suecas (860 mil euros ou R$ 3,65 milhões), foi atribuído em 2014 ao francês Jean Tirole pela análise da regulação de mercados.
O Nobel da Economia, oficialmente chamado de Prêmio do Banco da Suécia em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, é o último a ser anunciado e encerra uma temporada que premiou, entre outros a bielorrussa Svetlana Alexievitch (Nobel de Literatura) e um grupo de defensores do diálogo democrático na Tunísia (Nobel da Paz).
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