O papa Francisco marcou nesta terça-feira (15) o dia 4 de setembro de 2016 como o dia da canonização de Madre Teresa de Calcutá. A data era a mais provável por representar o dia em que a religiosa faleceu.
A irmã missionária nasceu em 1910, em Skopje, hoje capital da Macedônia - na época, parte da Índia -, sob o nome de Anjezë Gonxhe Bojaxhiu, e faleceu em setembro de 1997. Sua beatificação ocorreu no dia 19 de outubro de 2003 pelo então papa João Paulo II.
Conhecida como a “santa das sarjetas”, a vida de Madre Teresa foi marcada pela luta pelos mais pobres e marginalizados, o que lhe rendeu um Prêmio Nobel da Paz em 1979 e a antipatia dos líderes políticos de Skopje.
Para declarar a canonização, a Comissão da Causa dos Santos, órgão da Igreja que gere todo o processo sobre os “candidatos à santidade”, precisa confirmar dois milagres do religioso.
O primeiro deles, reconhecido por João Paulo II, foi a cura de Monica Besra, uma mulher indiana que sofria com câncer no estômago. De acordo com o processo de investigação, a cura da doença só pode ser explicada por algum fato sobrenatural, e a indiana relatou que rezava constantemente para Madre Teresa.
Segundo o jornal católico "Avvenire", o segundo desses milagres aconteceu com um brasileiro. Em 2008, um homem de 35 anos residente em Santos (SP) teria se curado repentinamente e de modo cientificamente inexplicável, quando estava à beira da morte por causa de uma doença no cérebro. Sua mulher rezava constantemente para a “santa das sarjetas”. A oficialização do reconhecimento do milagre por parte do papa Francisco teria ocorrido no dia 17 de dezembro.
- Primeiro santo argentino: Além de Madre Teresa, o Pontífice confirmou as datas de canonização de outros quatro beatos católicos. No dia 5 de junho, serão proclamados santos Estanislau de Jesus Maria (Giovanni Papczynski) e Maria Elisabeth Hesselblad e no dia 16 de outubro será a vez de José Luis Sánchez del Río e de Giuseppe Gabriele del Rosario Brochero.
Este último será o primeiro santo nascido e morto na Argentina, o país natal do Pontífice. Brochero, um sacerdote nascido em 1840 e que morreu em 1914, foi proclamado beato em 14 de setembro de 2013.
O Tempo
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