Ter uma boa saúde mental e estar em um relacionamento deixam as pessoas mais felizes que dobrar sua renda, aponta um novo estudo. A pesquisa feita pela London School of Economics, no Reino Unido, analisou as respostas de 200 mil pessoas de Austrália, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos sobre os fatores que mais influenciam sua sensação de bem-estar.
De acordo com o psicólogo Gustavo Teixeira, mestre em análise do comportamento, o resultado não é surpreendente. “O que traz bem-estar são as funções sociais, e não as coisas em si. Como seres sociais, era esperado que as relações fossem mesmo fonte de grande bem-estar ou, também, de grande sofrimento. Portanto, apostar em bons relacionamentos é uma aposta em um retorno maior (em felicidade)”, racionaliza.
Segundo a pesquisa, em uma escala de um a dez, dobrar o salário de alguém eleva sua felicidade em menos de 0,2, segundo o estudo. Os pesquisadores dizem que isso se deve ao fato de as pessoas se importarem mais com sua renda em comparação com a dos outros do que com como isso as afeta.
Já estar em um relacionamento elevou a felicidade em 0,6 – e perder um parceiro, seja por causa de uma separação ou de morte, teve o mesmo impacto no sentido contrário. O maior impacto foi gerado por sofrer de depressão e ansiedade. Na pesquisa, o nível de felicidade caiu 0,7.
“Nós nascemos da espécie humana e nos tornamos humanos a partir da relação com o outro, que nos ajuda a entender quem somos, nos apresenta a cultura, a linguagem, os valores”, diz Teixeira.
Prevenção. A pesquisa aponta ainda que o principal fator para prever a satisfação de uma pessoa com sua vida adulta é sua saúde emocional durante a infância. “A maioria das pesquisas sobre o bem-estar infantil se concentra no desempenho acadêmico, que é muito afetado pela renda familiar. Mas a saúde emocional de uma criança é mais determinante no seu bem-estar no futuro. Isso pode ser impactado em alguma medida pela renda familiar, mas, acima de tudo, depende da saúde mental da mãe”, traz o texto da pesquisa, segundo a rede BBC.
De acordo com o psicólogo Gustavo Teixeira, mestre em análise do comportamento, o resultado não é surpreendente. “O que traz bem-estar são as funções sociais, e não as coisas em si. Como seres sociais, era esperado que as relações fossem mesmo fonte de grande bem-estar ou, também, de grande sofrimento. Portanto, apostar em bons relacionamentos é uma aposta em um retorno maior (em felicidade)”, racionaliza.
Segundo a pesquisa, em uma escala de um a dez, dobrar o salário de alguém eleva sua felicidade em menos de 0,2, segundo o estudo. Os pesquisadores dizem que isso se deve ao fato de as pessoas se importarem mais com sua renda em comparação com a dos outros do que com como isso as afeta.
Já estar em um relacionamento elevou a felicidade em 0,6 – e perder um parceiro, seja por causa de uma separação ou de morte, teve o mesmo impacto no sentido contrário. O maior impacto foi gerado por sofrer de depressão e ansiedade. Na pesquisa, o nível de felicidade caiu 0,7.
“Nós nascemos da espécie humana e nos tornamos humanos a partir da relação com o outro, que nos ajuda a entender quem somos, nos apresenta a cultura, a linguagem, os valores”, diz Teixeira.
Prevenção. A pesquisa aponta ainda que o principal fator para prever a satisfação de uma pessoa com sua vida adulta é sua saúde emocional durante a infância. “A maioria das pesquisas sobre o bem-estar infantil se concentra no desempenho acadêmico, que é muito afetado pela renda familiar. Mas a saúde emocional de uma criança é mais determinante no seu bem-estar no futuro. Isso pode ser impactado em alguma medida pela renda familiar, mas, acima de tudo, depende da saúde mental da mãe”, traz o texto da pesquisa, segundo a rede BBC.
Diante desses resultados, o coautor do estudo, Richard Layard, defende ser necessário que governos desempenhem um papel diferente para contribuir para a felicidade dos cidadãos. Em vez de se preocuparem com a “geração de riqueza”, eles deveriam se concentrar na “geração de bem-estar”.
“No passado, o Estado combateu incansavelmente a pobreza e o desemprego e problemas na educação e de saúde física. Mas é igualmente importante hoje fazer o mesmo com a violência doméstica, o alcoolismo, a depressão e a ansiedade e o isolamento de jovens, entre outros. É isso que deveria estar no centro das atenções”, disse ele à BBC.
“No passado, o Estado combateu incansavelmente a pobreza e o desemprego e problemas na educação e de saúde física. Mas é igualmente importante hoje fazer o mesmo com a violência doméstica, o alcoolismo, a depressão e a ansiedade e o isolamento de jovens, entre outros. É isso que deveria estar no centro das atenções”, disse ele à BBC.
Grau de felicidade. No Butão, na África, em vez de medir o bem-estar da população com o PIB, essa métrica é feita de acordo com o índice de felicidade, que leva em conta diversas questões.
Brasil. Grande parte da população ainda não conquistou o básico, como acesso à saúde, diz Gustavo Teixeira. Ações de geração de renda são centrais.
O Tempo
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