Quando de um acidente na empresa, a segurança vai até o local e faz a ocorrência do fato.
A segurança convoca todos os envolvidos no acidente para uma reunião, inclusive com o gerente e o supervisor da área envolvida.
Envolvido no acidente fala sobre o que provocou aquele fato, como ocorreu e porque não teve como impedir que acontecesse.
Baseado nas técnicas de acidentes do trabalho, é feito um levantamento geral da área onde ocorreu o acidente.
Participantes da reunião vão até a área para checarem e fazerem um levantamento do ocorrido.
Mediante a simulação do acidente é analisados os ângulos, o porque do acidente.
Todos emitem suas opiniões sobre o ocorrido, trocam de idéias entre si, tiram suas conclusões.
Uma vez tenha chegado a uma conclusão, com as devidas falhas, são colocadas as medidas para bloquear o acidente, para que ele não se repita mais daquela forma.
Ex: Se aconteceu por falta de sinalização, é colocada uma sinalização no local.
Se aconteceu por uma depressão na pista de rolamento, ela é corrigida imediatamente, enfim, tudo é feito para corrigir o causador do acidente.
Uma vez feito o bloqueio, é feito um plano de ação com vários itens para bloquear o acidente, para que não se repita mais.
Pronto a análise de falha, todos concordaram com os itens colocados na análise, é passada para que todas as pessoas presentes na reunião, assinem o documento.
Esse documento vai por e-mail para todos os setores da empresa, inclusive várias unidades recebem a cópia do acidente.
Todos os supervisores reciclam o acidente com seus colaboradores, e falam sobre o plano de ação e o bloqueio.
Se o colaborador que causou o acidente foi negligente, é feita uma observação; culpando ou o isentando da culpa no acidente.
Se comprovada a culpa pelo acidente, a chefia da área reúne e decide sobre a punição ou não do colaborador, depende do caso e da gravidade.
Em alguns casos chegam a serem demitidos se comprovada a culpa por negligencia, principalmente se já participou e contribuiu para outros acidentes anteriores.
Há casos que conheço de supervisores e mesmo gerentes serem demitidos por negligência, ou omissão diante de um quadro de acidentes.
A Vale:
"A Vale sempre deu muitos treinamentos aos seus colaboradores, sobre segurança...
Segurança sempre foi prioridade para a Vale!
Nenhum colaborador inicia sua jornada de trabalho, sem antes participar do diálogo de segurança.
Isso vale para todos os colaboradores da empresa, tanto os que trabalham nas áreas administrativas e os que trabalham nas áreas operacionais, também.
Quando de um acidente na empresa, é feita a análise de falha do acidente, essa análise do acidente é multiplicada para todas as unidades da empresa, em todo o país, via e-mail.
Os acidentes são reciclados em todas as unidades da empresa, para que não se repita e sirva de exemplos.
Mesmo com toda essa prevenção, os acidentes ainda acontecem, saem do controle.
"Silmar Silva, que foi diretor de operações de várias unidades da vale, eu trabalhava em uma dessas unidades, todo mês ligava pedindo aos lideres de campo, para fazerem um paradão. Significa parar a operação, para que ele pudesse falar sobre segurança para os operadores de equipamentos pesados.
Reunia os operadores na mina(campo) e dava seu recado sobre segurança.
Ele sempre exigiu de todos nós, lideres, acidente zero na vale".
Falava aos colaboradores durante 1 hora e 30 minutos, sobre a importância da segurança no trabalho, de trabalharem seguro, ser focado naquilo que faz, ter muita atenção, parar a operação se observarem algum risco, alguma área insegura, etc.
Assim que terminava a palestra sobre segurança, pegava o helicóptero e deslocava para outras unidades da vale, óbvio, para passar os mesmos recados, sobre segurança.
Silmar Silva, era o nosso guardião da segurança, não media esforços, nos dava todo apoio...
Um profissional da mais alta competência, muito dedicado, um estudioso da mineração com visão de segurança.
Cristóvão Martins Torres
A segurança convoca todos os envolvidos no acidente para uma reunião, inclusive com o gerente e o supervisor da área envolvida.
Envolvido no acidente fala sobre o que provocou aquele fato, como ocorreu e porque não teve como impedir que acontecesse.
Baseado nas técnicas de acidentes do trabalho, é feito um levantamento geral da área onde ocorreu o acidente.
Participantes da reunião vão até a área para checarem e fazerem um levantamento do ocorrido.
Mediante a simulação do acidente é analisados os ângulos, o porque do acidente.
Todos emitem suas opiniões sobre o ocorrido, trocam de idéias entre si, tiram suas conclusões.
Uma vez tenha chegado a uma conclusão, com as devidas falhas, são colocadas as medidas para bloquear o acidente, para que ele não se repita mais daquela forma.
Ex: Se aconteceu por falta de sinalização, é colocada uma sinalização no local.
Se aconteceu por uma depressão na pista de rolamento, ela é corrigida imediatamente, enfim, tudo é feito para corrigir o causador do acidente.
Uma vez feito o bloqueio, é feito um plano de ação com vários itens para bloquear o acidente, para que não se repita mais.
Pronto a análise de falha, todos concordaram com os itens colocados na análise, é passada para que todas as pessoas presentes na reunião, assinem o documento.
Esse documento vai por e-mail para todos os setores da empresa, inclusive várias unidades recebem a cópia do acidente.
Todos os supervisores reciclam o acidente com seus colaboradores, e falam sobre o plano de ação e o bloqueio.
Se o colaborador que causou o acidente foi negligente, é feita uma observação; culpando ou o isentando da culpa no acidente.
Se comprovada a culpa pelo acidente, a chefia da área reúne e decide sobre a punição ou não do colaborador, depende do caso e da gravidade.
Em alguns casos chegam a serem demitidos se comprovada a culpa por negligencia, principalmente se já participou e contribuiu para outros acidentes anteriores.
Há casos que conheço de supervisores e mesmo gerentes serem demitidos por negligência, ou omissão diante de um quadro de acidentes.
A Vale:
"A Vale sempre deu muitos treinamentos aos seus colaboradores, sobre segurança...
Segurança sempre foi prioridade para a Vale!
Nenhum colaborador inicia sua jornada de trabalho, sem antes participar do diálogo de segurança.
Isso vale para todos os colaboradores da empresa, tanto os que trabalham nas áreas administrativas e os que trabalham nas áreas operacionais, também.
Quando de um acidente na empresa, é feita a análise de falha do acidente, essa análise do acidente é multiplicada para todas as unidades da empresa, em todo o país, via e-mail.
Os acidentes são reciclados em todas as unidades da empresa, para que não se repita e sirva de exemplos.
Mesmo com toda essa prevenção, os acidentes ainda acontecem, saem do controle.
"Silmar Silva, que foi diretor de operações de várias unidades da vale, eu trabalhava em uma dessas unidades, todo mês ligava pedindo aos lideres de campo, para fazerem um paradão. Significa parar a operação, para que ele pudesse falar sobre segurança para os operadores de equipamentos pesados.
Reunia os operadores na mina(campo) e dava seu recado sobre segurança.
Ele sempre exigiu de todos nós, lideres, acidente zero na vale".
Falava aos colaboradores durante 1 hora e 30 minutos, sobre a importância da segurança no trabalho, de trabalharem seguro, ser focado naquilo que faz, ter muita atenção, parar a operação se observarem algum risco, alguma área insegura, etc.
Assim que terminava a palestra sobre segurança, pegava o helicóptero e deslocava para outras unidades da vale, óbvio, para passar os mesmos recados, sobre segurança.
Silmar Silva, era o nosso guardião da segurança, não media esforços, nos dava todo apoio...
Um profissional da mais alta competência, muito dedicado, um estudioso da mineração com visão de segurança.
Cristóvão Martins Torres
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