sábado, 19 de outubro de 2019

Plano diretor para o futebol

Em face da atual conjuntura do futebol brasileiro, que caminha a passos largos para a crise dos clubes, seria muito interessante que se planeje uma reunião de dirigentes para avaliar o quadro do futebol que se agrava a cada instante.
Não estou vendo assombração, muito menos antecipando crises, estou é prevendo dias de muita dificuldades para os clubes, num futuro bem próximo.
O ideal que nessa reunião dos dirigentes, fossem abordados a realidade do futebol brasileiro na sua totalidade e, que fosse feito um plano diretor para o futebol, onde estaria inserido o plano de carreiras dos jogadores de futebol, semelhante aos das empresas.
Infantil, juvenil, juniores, profissional seriam as carreiras dos jogadores nos seus respectivos clubes e consequentemente seus salários, compatível com a categoria que estivessem exercendo no momento.
Óbvio, o craque do time teria outra valorização pela equipe, estaria inserido em outra categoria.
Também nesse plano de carreiras dos jogadores de futebol, estaria inseridos a produtividade do atleta, por partida.
Essa ideia surgiu ao tomar conhecimento através da imprensa todos os dias, das dificuldades dos clubes para arcarem com seus compromissos, juntos aos seus jogadores.
Óbvio, que toda ideia cabe uma reflexão e um aprimoramento, que sejam lapidadas.
Acho que temos que encontrar uma solução, porque não adianta nada o jogador ter a promessa do clube de receber um grande salario, no final do mês não receber, ter que entrar em briga judicial com o clube, porque o clube não tem condições como honrar seus compromissos.
Quem trabalha tem que receber em dia.
Muitos clubes, devido aos altos salários de seus jogadores, estão encontrando dificuldades para honrar seus compromissos, alguns com meses de salários atrasados, a maioria deles com divida muito alta.
Óbvio, que o teto de cada categoria do plano diretor vai ser de acordo com as condições de cada clube, quem vai definir isso são eles.
Cada clube vai ter o seu teto salarial, para cada categoria.
Dentro de sua realidade, cada um paga o que pode pagar.
Não vai haver nenhuma padronização nisso, porque a realidade de cada clube é bem diferente, um do outro.
Fica aí a ideia para apreciação dos dirigentes de futebol, que muitos deles estão encontrando muitas dificuldades para honrar seus compromissos com os jogadores dos clubes que dirigem.

Cristóvão Martins Torres

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