Há menos que não use-o, mas mesmo que apenas o tenha, não é difícil ter dores no joelho, assim como qualquer outra articulação do nosso corpo que em algum momento pode incomodar.
A causa mais comum de dor no joelho na corrida se chama Síndrome da Banda Iliotibial. Ela é caracterizada por uma dor na face lateral do joelho que se inicia com a intensificação dos treinos de corrida e, com o seu avançar, pode aparecer até mesmo ao caminhar mais rápido. Ela pode ser extremamente limitante, prejudicando grandemente a performance esportiva.
Segundo o médico ortopedista Dr. Luiz Felipe Carvalho, o local da dor tem relação com a Banda Iliotibial, que como o próprio nome diz, vai do Ílio (osso da bacia) à Tíbia (osso da perna).
"Ela é uma estrutura frequentemente tensionada durante a corrida e tem relação direta com o gesto esportivo, força da musculatura glútea, core abdominal e desalinhamentos dos tornozelo e do membro inferior como um todo", explicou.
Ainda conforme Dr. Felipe, o diagnóstico é clínico e em raros casos a ressonância magnética é necessária. Ela é indicada quando há dúvida diagnóstica ou refratariedade do quadro.
"O tratamento compreende várias esferas e pode envolver interrupção/diminuição dos treinos, fisioterapia, terapia por ondas de choque, alongamentos, massagens, entre outros dispositivos. Um bom programa de tratamento sem dúvida consegue fazer com que o corredor retorne aos seus treinos com qualidade", falou.
"Na dúvida, não arrisque. Mas não arrisque mesmo. Procure sempre seu ortopedista de confiança", finalizou.
Sobre o Dr. Luiz Felipe Carvalho
Dr. Luiz Felipe Carvalho é ortopedista especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa. Já tratou grandes atletas como o jogador de futebol Rodrigo Dourado e o Ferreirinha do Grêmio. Além do tenista Argentino naturalizado Uruguaio Pablo Cuevas que faz tratamento com célula tronco desde 2017 melhorando muito sua performance avançando no ranking desde então. O Gaúcho possui um profundo conhecimento sobre os modernos procedimentos cirúrgicos da coluna vertebral e também trabalha com técnicas minimamente invasivas. É diplomado pela Academia Americana de Medicina Regenerativa (AABRM), e pelo grupo Latino Americano ORTHOREGEN. Atualmente está estruturando o serviço de Medicina Regenerativa na Cidade de São Paulo para tratamentos de Artrose e de dores crônicas osteomusculares.
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