PS :
Esta coluna, afetuosamente, presta hoje uma homenagem à memória de minha irmã Madalena, nascida em 1939, e que se despediu da vida na terra no último dia do mês de junho passado. Filha mais velha da nossa família, tinha muito carinho e cuidado cheio de zelo com os seus pais, irmãos e sobrinhos. Tudo nela transbordava amor no relacionamento pessoal . Foi professora no Ginásio Estadual Marques Afonso e funcionária da Caixa Econômica Estadual. Depois de aposentada desenvolveu trabalho como voluntária em Belo Horizonte. Aprendemos com ela lições inesquecíveis. A mais preciosa, de valor espiritual, vem de sua consciência da fé em Deus, que parecia um sexto sentido, e que era como se uma força interna a estivesse guiando para o caminho da devoção religiosa, cuja recompensa estava na alegria com a maneira de viver e na sua paz de espirito. Ela deixa saudades.
Cristóvão Martins Torres
Auxiliadora Torres: Minha Querida Mãe
Há muito tempo venho querendo escrever uma crônica sobre minha Mãe, Auxiliadora Torres, mais conhecida (sobretudo em São Domingos do Prata) como Dona Dodora. Porém, quando começo a escrever sou tomado por uma emoção tão grande que chega a ser difícil terminar o texto.
Filha de Fazendeiros, criada na Fazenda da Vargem, minha Mãe foi e continua sendo muito querida em São domingos do Prata, sobretudo pelas boas ações que praticou. Mulher muito espiritualizada e de muita fé, pensava sempre no próximo. Dona Dodora não só acreditava no mandamento maior do Cristianismo, o do amor a Deus e ao próximo, como também e sobretudo o aplicava em sua prática cotidiana. Por isso, todos nós da família ficamos muito felizes pelo fato de, em São Domingos do Prata, ela ser lembrada com tanto amor ainda hoje.
Para mim, que sou seu filho, permanecem o amor e a saudade eternos de minha querida Mãe!
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