sábado, 4 de janeiro de 2025

Álcool e câncer estão mais ligados do que você imagina

BIG STORY



(Imagem: Freepic | Reprodução)

“Beber, mesmo que dentro dos limites, pode colocar sua saúde em risco”. Foram com essas aspas que Vivek Murthy — autoridade máxima em saúde pública nos EUA — alertou os americanos sobre a ligação do álcool com o risco de câncer.

Novos dados sugerem que em alguns anos sua cerveja pode vir com fotos trágicas iguais aquelas que você vê no cigarro do seu tio fumante. Veja:

O médico defende a adição de rótulos de advertência nas bebidas alcóolicas, assim como existem nos maços de cigarro atualmente.

Na visão dele, as evidências entre o consumo de álcool e sua relação com o câncer vêm aumentando há décadas e menos da metade dos americanos reconhece o risco.

O plano é fazer o que fizeram com a indústria do cigarro 🚬 

Na época dos seus pais, fumar era como beber hoje em dia — ou seja, não consumir é careta e a exceção.

  • Assim como em 1964 o tabagismo passou a ser o vilão da saúde e associado ao câncer, agora é a vez do álcool.

Na época, autoridades começaram a condenar o ato de fumar e, como consequência, as regulamentações ficaram mais rigorosas, incluindo a obrigatoriedade de rótulos e proibição de qualquer propaganda.

O número de adultos fumantes despencou 73% desde 1965, saindo de quase metade da população para 11,5% de usuários. Hoje, 90% dos americanos afirmam estar cientes da relação entre fumar e a doença.

Vai pra frente?



O cirurgião geral está de saída e deixou esse relatório como sua última entrega comandando a pasta. Sua sucessora, Janette Nesheiwat, vai encontrar um ambiente favorável para a adição dos rótulos.

Trump não bebe, e tem um irmão que morreu de alcoolismo há mais de 40 anos. Além disso, o futuro POTUS indicou Robert F. Kennedy Jr. como Secretário de Saúde dos EUA.

Robert tem sido aberto sobre suas lutas passadas contra drogas e álcool, além de participar de reuniões do AA.

👦🏻 Outra boa notícia para Murthy é que os mais jovens já estão deixando a bebida de lado. Enquanto, há 20 anos, 72% dos adultos com menos de 35 anos admitia beber, hoje esse número caiu para quase 60%.

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