domingo, 6 de setembro de 2015

Ninho vazio: como escolher sua próxima casa?

Os filhos casaram; saíram de casa e com isso surgiu a ideia de ter um novo endereço. Sair de uma casa e mudar para um apartamento menor? Pode ser a melhor solução, mas com certeza, está longe de ser a única. Nos Estados Unidos, por exemplo, existe um movimento expressivo de casais de 60 anos que assim que os filhos saem pela porta da frente começam a reformar a casa para deixar entrar hobbies, amigos e...netos. Reunimos algumas ideias bem práticas para você levar em conta antes de tomar a decisão. Veja o que especialistas, arquitetos e psicólogos sugerem e analise o que seria ideal para você.

Casa, apartamento...?
A casa tem que dar prazer. “Se para o casal que ficou sozinho, o atual lar parece muito maior do que era com os filhos e a nova realidade se tornou apenas um sinônimo de mais trabalho doméstico, é o momento de buscar um lugar mais enxuto, digamos' explica Simone Bracht, psicóloga e mestre em gerontologia biomédica.

A melhor localização
De modo geral, e a menos que você queira realizar depois dos 50 o sonho da 'casa no campo', estar próximo de mercados, bancos e ter fácil acesso a transporte publico, é primordial para ganhar tempo e qualidade de vida. Outro ponto que pode balizar sua decisão é a proximidade de programas que você curte. Por exemplo, quem adora caminhar no parque, já pode incluir esse item na lista de prós. Quem não vive sem ir ao restaurante, deve procurar um lugar onde seja fácil de achar uma novidade. Quem ama cinema, que tal pensar em como seria bom ir a pé na sessão das oito? Além disso, é importante não esquecer de analisar se o novo local escolhido é próximo da casa de amigos e familiares. Estudos aconselham fortemente que a gente rime envelhecimento com uma vida social rica e significativa.
 
Acessibilidade, sim, tem que pensar nisso já
“Os novos velhos querem continuar a viver com independência e, muitas vezes, sozinhos; o que é o sentido de solitude e não de solidão', analisa Jorge Félix, especialista em economia da longevidade. Escolher locais sem escadas, prédios com elevador e portaria no nível da rua, são exemplos de facilidade e acessibilidade, que garantem autonomia.
 
Coabitação, por que não?
Bastante difundido no Canadá e Estados Unidos, Cohousing, ou coabitação, é o conceito de comunidade intencional onde pessoas – conhecidas ou não – optam por compartilhar área onde há espaços de ginástica, terapia, cozinha, horta, etc. “Estamos mais ativos e renovando a percepção do envelhecimento, que é bastante longo. Maior interação social. Isso traz felicidade', explica Lilian Lubonchinski, arquiteta e pesquisadora sobre moradias para a terceira idade. Vizinhos
Quem não tem a possibilidade de fazer este movimento de cohousing, deve olhar para os vizinhos e conhecê-los. Manter esta relação é criar comunidade. Façam isso' complementa.
 
Corega

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