A idade mínima para se aposentar tende a crescer no mundo inteiro à medida que a expectativa de vida aumenta. No Brasil, a fórmula 85/95 -- que determina que a soma da idade e do tempo de contribuição deve ser de 85 para as mulheres e 95 para os homens – foi corrigida para que a pontuação acompanhe o envelhecimento da população e vá subindo nos próximos anos, até atingir a marca de 90/100 a partir de 2022.
Isso acontece porque uma imensa parcela da população está envelhecendo com melhor qualidade de vida e, sobretudo, sem nenhuma vontade de parar de trabalhar.
Isso acontece porque uma imensa parcela da população está envelhecendo com melhor qualidade de vida e, sobretudo, sem nenhuma vontade de parar de trabalhar.
Em meio a tantas mudanças na regra, é natural que o questionamento sobre a hora certa de se aposentar passe pela cabeça dos trabalhadores. Qual seria a idade exata para isso?
A verdade é que não existe um só número. “Varia de pessoa para pessoa, pois as condições financeiras são diferentes', observa Marcus Marinho, gerente de inteligência e produtos da Mongeral Aegon. “A hora certa seria aquela na qual o indivíduo conseguiu arrecadar recursos o suficiente para manter o padrão de vida mesmo sem precisar trabalhar.'
“Vamos supor que uma pessoa tenha sálario de R$ 10 mil e invista R$ 100 todo mês na aposentadoria por 25 anos', exemplifica Marinho. “Ao final deste período, considerando também o INSS, o resultado será uma renda mensal de R$ 7 mil. Se ela aceitar essa redução de faturamento, tudo bem. Mas se julgar que precisará de mais, o valor de contribuição terá de ser maior do que estes R$ 100. Ou então a arrecadação deverá acontecer por mais de 25 anos. É questão de ajustar essa conta.'
Algumas opções de como juntar esse dinheiro são a poupança, o fundo de investimento e os produtos especializados em previdência – PGBL (Plano Geral de Benefício Livre) e VBGL (Vida Gerador de Benefício Livre). Cabe a cada um escolher um destes caminhos e ter a persistência necessária para que o plano siga em frente.
Quanto mais cedo o projeto começar, melhor. Afinal de contas, um tempo maior de contribuição permitiria que um valor menor fosse desembolsado por mês. Mas o especialista alerta ainda para um outro item nesta história toda: os fatores de risco.
''Recomendamos que seja feito um contrato de invalidez ou um seguro de vida. Porque se acontecer alguma coisa no meio do caminho, o acordo acaba cobrindo o que não foi arrecadado e protege o plano de aposentadoria', reflete.
Corega
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