Fabiano de Abreu, também é psicólogo e psicanalista, tem a sua teoria aprovada por universidade americana EBWU, por instituto membro da Unesco no Brasil, pelo comitê científico e já se encontra publicada na revista científica International Journal of Development Research. Estudo desafia estudos clássico, como a psicanálise e a psicologia tradicional com base de Freud e Lacan
Já imaginou tratar medos e traumas de uma pessoa adulta a partir de um mapeamento de toda a memória primitiva e análise de sua personalidade atual? Essa é a proposta do neurocientista, neuropsicólogo e psicanalista Fabiano de Abreu, ao lançar a teoria da Psicoconstrução - ‘The Architecture of the Human Mind: From Memory through the pituitary protected by the sphenoid to the Mitochondrial Eva’, publicada na revista científica internacional IJDR.
O pesquisador luso-brasileiro propõe que, após o indivíduo tomar consciência de seu trauma e dos fatores que o provocaram, passe a realizar mudanças no comportamento para que haja uma mudança no padrão genético e assim, alcançar a cura para os problemas da mente.
“Toda cura está no comportamento ou na mudança dele. Se você está doente e não toma remédio, por exemplo, você não se cura. O fato de tomar remédio é uma ação, um comportamento. Na psicanálise é igual. Você identifica o problema, toma consciência do seu trauma e busca pela cura”, comentou. “O que muda e faz minha teoria ser inédita é que vou além, vou na ancestralidade para entender a profundidade desse trauma e os danos que ele provocou ao sujeito”, afirma.
“Nunca aceitei que a consciência do trauma fosse suficiente para buscar a cura. Tenho um caso de uma paciente que sofre de Transtorno de Personalidade Histriônica. Ao buscar pelo seu passado, percebemos que todo o sofrimento havia sido causado pelo fato da mãe chamá-la de ‘escura’ na infância, pelo fato dela ser a mais morena da família. Entendemos o que acontecia ali, identificamos o que ser chamada de ‘escura’ simboliza para ela, trouxe à consciência como na psicanálise, mas a questão ia além, a própria pessoa era preconceituosa, e isso era genético, então o trabalho estava além da consciência do problema, mas resolver o preconceito em si e passamos a trabalhar os neurotransmissores em questões como aceitação, preconceito, autoimagem através da mudança de alimentação, exercícios físicos, entre outros que trouxeram uma melhora na qualidade de vida dela”, detalhou.
Ainda de acordo com o pesquisador, a memória primitiva está presente na mente e no DNA, como se fosse um “carimbo genético” capaz de determinar a maneira como cada indivíduo reage às situações do cotidiano. Depois de descartar que o paciente não sofre de um problema físico (lesão cerebral, por exemplo), o pesquisador afirma que a memória primitiva pode conter a chave para uma melhor solução.
“Ao encontrar a natureza do problema que está guardado no inconsciente, avalia-se também a memória primitiva com base na ancestralidade (vivências dos seus ascendentes) e, a partir daí, traçar todo o percurso de tratamento necessário e adequado para o paciente”, explicou.
Como metodologia, De Abreu propõe trazer a natureza do problema à consciência do paciente.
“Podemos fazer o paciente criar um engrama através da memória trazida ao consciente do motivo do trauma ou do medo, como se fosse uma nova marca, “em cima” da vaga memória do acontecimento e com isso amenizar a sua dor. Mas quem garante que esta memória criada não é abstrata? O ser humano pode formar memórias, acontecimentos, criar inclusive toda a imagem como um filme, de forma abstrata, irreal, e pensar que ela é real. Nossa mente é capaz de criar acontecimentos abstratos com a mesma semelhança dos realmente vividos. O cérebro reptiliano influencia em nossa personalidade e pode nos conduzir a uma realidade que melhor nos satisfaz. O que quero dizer com isso? Basicamente, trazer à consciência ameniza, mas a verdadeira cura está no comportamento. Um trauma do passado pode desencadear disfunções nos nossos neurotransmissores e nos conduz de acordo com a personalidade. Uma terapia baseada no entendimento de como funciona o organismo do paciente, com os pormenores da sua personalidade, pode ditar comportamentos e hábitos que vinculados a uma alimentação de acordo com a genética do paciente possam não só amenizar o problema, mas também propiciar a "cura definitiva", disse.
A teoria foi aprovada pelo Instituto e Faculdade Gaio de psicanálise, que é membro da UNESCO, onde Fabiano já cursou psicanálise e concluiu o mestrado na área e também realizou doutorado em Ciências da Saúde com especialização em neurociência e psicologia na universidade Emil Brunner World University nos Estados Unidos e pós graduação em neurociência em Harvard no mesmo país. Nesta semana, sua teoria, escrita em artigo científico, foi aprovada pelo comitê e publicada na revista científica internacional A2, Journal IJDR.
Referências
Artigo científico: https://www.journalijdr.com/sites/default/files/issue-pdf/20400.pdf
Registro internacional: https://doi.org/10.37118/ijdr.20400.11.2020
Biografia
Fabiano de Abreu Rodrigues é um jornalista com Doutorado e Mestrado em neurociência e em psicologia pela universidade EBWU nos Estados Unidos e na Université Libre des Sciences de l'Homme de Paris. Também como neurocientista, pós graduação na Universidade Faveni do Brasil e Especialização em propriedade elétricas dos neurônios e regiões cerebrais na Universidade de Harvard nos Estados Unidos. Pós Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal, Mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio, membro da Unesco e Neuropsicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise Clínica. Especialização em Nutrição Clínica e Riscos Psicossociais pela Traininghouse de Portugal e Filosofia na Universidade de Madrid e Carlos III na Espanha.
Integrante da SPN - Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC - Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS - Federation of European Neuroscience Societies - PT30079 e membro da Mensa, sociedade de pessoas de alto QI com sede na Inglaterra.
Fabiano de Abreu
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