O Palácio do Congresso Nacional ficará iluminado de vermelho neste fim de semana (30 e 31/10) em apoio à campanha de conscientização sobre a dislexia. O transtorno se caracteriza pela dificuldade no reconhecimento preciso ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração.
De origem neurobiológica, a dislexia do desenvolvimento é um dos transtornos de aprendizagem mais estudados no mundo, já que a falta do diagnóstico correto pode dificultar o desenvolvimento escolar do disléxico.
A pessoa disléxica tem dificuldade para associar o símbolo gráfico, as letras, com o som que elas representam, e organizá-los, mentalmente, numa sequência temporal. Por isso, os sintomas tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização. Quanto antes o transtorno for diagnosticado, menor será a defasagem escolar e os impactos emocionais da criança com dislexia.
De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial. O diagnóstico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo clínico. Mas pode se estender a outros profissionais, como neurologista e oftalmologista, conforme o caso.
O mês de outubro é o mês internacional de conscientização da dislexia, quando diversas organizações ao redor do mundo se esforçam para informar e sensibilizar as pessoas sobre o problema. Na Câmara dos Deputados, há 19 propostas em tramitação que buscam estimular a aprendizagem das pessoas que têm o transtorno. |
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