quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Brasileiro é o mais novo membro de sociedade científica com cerca de 200 prêmios Nobel

O neurocientista brasileiro Fabiano de Abreu Agrela é o mais novo membro da Sigma Xi, sociedade científica que possui 200 figuras ilústres que já conquistaram o prêmio Nobel.

Fabiano foi eleito o mais novo membro da sociedade internacional em ciência, Sigma Xi, a mais restrita e honrada associação de cientistas do mundo, que conta com 200 prémios Nobel de diversas áreas do conhecimento.

A Sigma XI é uma das mais importantes sociedades de honra em ciência e engenharia no mundo, com sede na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

ESSA É UMA ENORME CONQUISTA PARA O BRASIL, QUE COLOCA O NOSSO PAÍS EM EVIDÊNCIA.

Fabiano é um pesquisador incansável e diz que a sua grande realização e fazer a sua parte em prol da sociedade:

“Eu faço pesquisas o tempo inteiro, por alguns motivos, entre eles, a curiosidade excessiva e a vontade de fazer a minha parte em prol da sociedade. Desde criança eu quero entender as coisas, saber o real motivo, vou em busca até encontrar a raiz da questão. Por exemplo, ao estudar neurociências, eu não me contentava em conhecer os neurotransmissores, eu tinha que chegar às partículas elementares que formam a substância”, confessou ele.

A sua grande motivação é comprovar teorias que possam beneficiar as pessoas:

“Eu pensei em algumas coisas e me debrucei para comprovar o meu pensamento, não apenas para mim, mas para alertar as pessoas. E eles foram se comprovando. É uma percepção lógica que precisa tomar a decisão de decifrar com argumentos que comprovem e que beneficie a todos”, assinala o mais novo membro da Sigma Xi, a mais restrita associação de cientistas do mundo.

A Sigma XI é uma sociedade sem fins lucrativos que possui atualmente cerca de 100 mil membros, sendo 200 prêmios Nobel. Durante os seus mais de 120 anos, a sociedade se dedicou a integrar pesquisas e descobertas de diversas áreas do conhecimento, além de reunir recursos para patrocinar programas de apoio à ciência e incentivar jovens pesquisadores.

O Brasil ganha mais um representante nessa sociedade científica e essa conquista abre espaço para que outros brasileiros possam se empoderar e mostrar os seus estudos ao mundo.

Adriana Quintairos
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