Nos últimos tempos cresceram as notícias relacionadas ao QI, muitas delas com pautas tendo como protagonistas pessoas com alto nível desse quociente intelectual.
O problema é que muitas pessoas demonstram certo receio a esse fator, sobretudo as que mesmo não testando tão alto se acham cultas e dominadoras de certas matérias e ciências. Diante disso, resolvi elencar alguns pontos que podem ser determinantes para a existência de tamanha repulsa ao QI.
Inicialmente é preciso aceitar que evidências avassaladoras apontam que o quociente é a construção teórica simples mais confiável e mais útil em toda a história da Psicologia, tendo relação com praticamente todo o tipo de sucesso educacional, socioeconômico, ou seja, de um sendo determinante para quem se torna bem sucedido.
O QI não se distribui de forma equitativa ou baseada em mérito pessoal, pois se compõe muito fortemente pelo fator genético. Por isso não sabemos como aumentá-lo de forma relevante e até duradoura por meio de intervenções socioculturais que sigam um sistema. O mais impressionante de tudo é que esses fatores acabam ferindo quase que a totalidade da ideologia e sensibilidades políticas de muitas pessoas, as quais, frequentemente, optam por negar a existência desses fatos, mesmo, como já dito, com evidências tão fortes.
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