terça-feira, 30 de abril de 2024

A encantadora Torre Eiffel

A Torre Eiffel é o monumento pago mais visitado do mundo, com 324 metros de altura e 10.000 toneladas de estruturas de aço.

Foi projetada pelo engenheiro francês Gustave Eiffel.
Foi construída para comemorar os cem anos da Revolução Francesa, onde foi inaugurada em 31 de março de 1889.
Abaixo algumas fotos deste Blogueiro em sua visita ao famoso monumento.


 Na foto acima, o Blogueiro com a Torre Eiffel ao fundo

 Vista panorâmica de Paris, a partir do último nível da Torre (Rio Sena, que corta Paris, ao fundo, à direita)

Nos restaurantes as reservas tem que ser feita com antecedência. A reserva é feita por toda a noite, para que as pessoas possam desfrutar de seu jantar e saborear um bom vinho com tranquilidade, deixando os seus sentidos serem absorvidos pela romântica e inspiradora atmosfera parisiense. De cima da torre durante a noite, devido a iluminação da cidade de Paris, o cenário é deslumbrante, indescritível, chega ser muito emocionante.

Em um Café em Paris

"Em um café em Paris, pode-se tomar um bom vinho, ouvindo uma boa música tocada em um piano".

Instalado no Palácio do Louvre, em Paris, é um dos maiores e mais famosos museus do mundo.


"Museu do Louvre"



"Catedral de Notre-Dame"

Nessa catedral pude assistir parte de uma missa em Latim (língua morta).
Nenhum país utiliza o latim, por isso é considerada língua morta.
O latim deu origem a várias línguas, dentre elas; Francês, Espanhol, Italiano e Português.

A Catedral de Notre Dame testemunhou alguns dos grandes eventos da história francesa, tais como a coroação de Napoleão como imperador em 1804 e a beatificação de Joana D’Arc em 1909 (representada em uma estátua no interior da igreja). Também está guardado em seu relicário nada menos que a suposta coroa de espinhos de Jesus Cristo, exibida aos visitantes na primeira sexta-feira de cada mês.



"Arco do Triunfo"

Choque cultural

Para dominar minhas próprias emoções, recordo-me que peguei uma caneta e papel, comecei escrever o período que estava passando na Alemanha, um choque cultural muito grande.
Eu que sempre procurei viver o presente, e tentava sempre adivinhar o futuro, não poderia imaginar que um dia faria uma viagem a Europa, este continente maravilhoso e mágico.

Vivi um bom tempo na Alemanha, portanto, pude viajar, visitar cidades do continente europeu e conhecer várias culturas diferentes.

Ver as suas diversidades; sua beleza natural, sua arte, sua culinária, sua música, sua cultura, sua tecnologia, seu desenvolvimento, sua gente, foi um enriquecimento do conhecimento muito grande.
Às vezes lia a respeito, via fotos, ouvia pessoas que foram lá contarem, assistia filmes, mesmo assim não tinha a exata dimensão do que é o velho continente.
A Europa é muito mais organizada, mais bonita do que imaginava.
Visitamos seis países; Alemanha, França, Inglaterra, Áustria, Suíça e Portugal.
Visitamos as capitais destes países, e mais algumas cidades dos países, sendo o que mais me impressionou foi à arte, estampada em todos os lugares onde visitei.
Na Europa nada morre tudo tem vida, até uma pequena história que aconteceu há anos, renascem através de fotos, quadros, monumentos, etc.
Existem várias cidades que conservam casas da idade média, com quarteirões todos medievais.
É o caso da cidade de tours ao sul da França, que nos passa a sensação de estarmos descobrindo o passado.
É impressionante você ver uma arquitetura de uma época que você não viveu, e nem imaginava como fosse.
Muitos museus, castelos, muitas obras de artes, muitos monumentos, muita música, cores em tudo, assim é a encantadora Europa e suas diversidades culturais.
Há uma preocupação muito grande com o planeta, onde a limpeza das cidades, a limpeza dos rios, e muitas árvores plantadas nas cidades retratam esta consciência.
Na Alemanha não existe aterro, os resíduos são reciclados e reaproveitados.
É indescritível, só visitando para ver, é um continente mágico.
O europeu viaja muito, adquire muita cultura através das viagens que faz.
A Europa tem vários portos, as pessoas viajam muito de navios, de trens e aviões.
Vivem como se a vida fosse um trem, nunca uma estação, como disse um escritor europeu.
É emocionante ver e participar de coisas que só via em filmes, a impressão que se tem é que estamos fazendo parte daquele filme.
É uma sensação muito mágica, que acontece com quem visita este continente.
As viagens de trens, vendo aquelas estações e belas paisagens das janelas, as pessoas entrando no trem, todos muito elegantes e em famílias.
Nos lugares que visitei sempre tinha uma pessoa lendo um livro ou um jornal.
Como os europeus gostam de ler.
Viveram situações de guerra, é um povo determinado e muito comprometido com o que faz, com a vida.
Parece que sabem que a felicidade não é um golpe de sorte, mas consequência de um esforço pessoal, eles lutam por ela e faz força para obtê-la.
As pessoas são dinâmicas, cheias de vida e possibilidades, vê a vida sem hierarquia.
Para mim foi um choque cultural muito grande esta estadia, aprendi muito, vou trazer muita coisa boa para agregar valor a minha vida.
É um olhar novo sobre as coisas da minha vida.
Nestes países que visitei valorizam muito a educação, a saúde, e o meio ambiente, fome não existe nestes países, e o índice de analfabetismo é perto de zero.
O transporte público é uma maravilha.
Observei muito o comportamento das pessoas nas ruas, dentro das estações, nos trens, nos aeroportos, nos aviões, nos castelos que visitei, nos restaurantes, nos museus, nas igrejas, nas lojas, nas praças, enfim nas cidades que visitei e conheci.
Pessoas de várias nacionalidades, cada uma de um jeito e vestida a sua maneira.
Pessoas de religiões diferentes, de cores diferentes, novos, velhos, etc.
Cabelos cortados e pintados de maneiras e cores diferentes.
Uma viagem a Europa não é só uma historia envolvente e inspiradora, que deixa uma marca significativa nas pessoas, é muito mais que isto, é muita emoção, Lá tudo é muito mágico.
Agradeço a minha filha e meu genro verdadeiros anfitriões do continente europeu, que nos acompanharam nas viagens aos países que visitamos.
Uma viagem inesquecível, uma viagem cultural onde pude visitar muitos museus, muitos castelos, galerias de artes, cidades medievais e cidades que foram palco de guerras, uma viagem histórica e de sonhos.
Tudo que planejamos aconteceu, agradeço muito a Deus por ter me proporcionado ficar todo esse tempo na Alemanha.
Um enriquecimento cultural e uma experiência de vida única.

Cristóvão Martins Torres

"Doação Muda" de livros na Alemanha

Durante o tempo em que morei na Alemanha, tomei conhecimento de uma prática muito interessante: em determinados equipamentos públicos, como praças, parques etc., a prefeitura coloca à disposição da população estantes, nas quais as pessoas podem deixar os livros que já leram, para que outras pessoas peguem...

Fiquei impressionado com essa iniciativa, uma espécie de "doação muda"*, que faz com que a circulação de livros aumente, e, o melhor de tudo, a custo zero...

Perto da residência onde eu morava havia uma dessas estantes, e pensei então em colocar alguns livros que tinha levado para a leitura durante minha permanência. Exitei, pois não sabia se haveria interesse em livros escritos em português. Resolvi porém. arriscar, e coloquei na estante três livros que havia levado, e já terminado de ler...

Para minha surpresa, algumas semanas após ter colocado os livros na estante eles não estavam mais lá...Algum leitor ou alguns leitores de língua portuguesa os haviam levado. Não tenho como saber quem os levou: pode ter sido um ou alguns leitores brasileiros, portugueses, naturais de outro país de língua portuguesa ou mesmo algum alemão ou natural de outro país que tenha português como sua segunda língua...Jamais saberei. O que sei é que essa interessante iniciativa tornou possível que eu compartilhasse, na Alemanha, livros em língua portuguesa.

Abaixo, registro do dia em que coloquei um dos livros na estante.


*utilizo o termo "doação muda" sob inspiração do "comércio mudo" que havia em alguns povos antigos; nessa forma de comércio, um grupo deixava os bens que queria trocar em um local, e então saía. Um segundo grupo vinha e depositava os bens que queria ofertar em troca dos bens ofertados pelo primeiro grupo, depositando-os no mesmo local. Após a saída do segundo grupo, o primeiro grupo voltava e estudava a oferta do segundo grupo; se aceitasse a oferta, pegava os bens ofertados e ia embora; se negasse, pegava os seus bens de volta e ia embora.

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