A Usiminas teve prejuízo de R$ 1,6 bilhão no quatro trimestre de 2015. No ano, o prejuízo global foi de R$ 3,7 bilhões, contra lucro de R$ 208,5 milhões em 2014. O vice-presidente de Relações com Investidores da Usiminas, Ronald Seckelmann, explicou que os resultados foram diretamente afetados pela situação do mercado de aço, com queda na demanda interna e valorização cambial.
Ele afirmou ainda que os resultados poderiam ter sido piores, se não fosse os esforços da administração para equilibrar a produção a uma demanda reduzida. Disse ainda que não há falta de consenso entre os acionistas e credores. Ainda segundo ele, a empresa manterá os resultados negativos no primeiro trimestre deste ano, mas deve começar a retomada no segundo trimestre, embora em ritmo mais lento.
“Existe consenso no conselho de administração sobre a necessidade de injeção de caixa na companhia. O que foi solicitado na reunião de ontem (17/02), que não aprovou, mas também não rejeitou (aporte), foi o pedido de esclarecimentos adicionais que devem ser trazidos no curto prazo”, afirmou.
Segundo Seckelmann, nem os bancos nem os acionistas impuseram qualquer condicionante para realizar o aporte, apenas solicitaram à diretora da Usiminas qual seria o valor necessário para socorrer a siderúrgica.
Sobre a Usiminas Mecânica, que já está à venda, ele explicou que, devido à dificuldade de liquidez diante do atual cenário econômico, com demanda reduzida pelo aço, a venda não será rápida e, se acontecer, será a partir do segundo semestre.
O Tempo
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