Sabedoria
Método é usado para a dissolução das limitações mentais e libertação das ilusões
Lançado em 2014, pela editora Gran Sol, o livro “Meditação: A Arte de Voar”, do filósofo chileno, poeta e mentor Suryavan Solar, acaba de ganhar uma segunda edição.
O autor é investigador de culturas milenares, tem mais de 50 livros publicados e foi o fundador da Organização Internacional Cóndor Blanco, instituição de vanguarda em desenvolvimento humano com a proposta de formar seres integrais a partir de técnicas ancestrais e modernas.
Atualmente, Suryavan, que vive em uma reserva florestal em Pucon, no Chile, se dedica aos seminários de meditação, coaching, liderança, free mind, numerologia, kai woman e kin forest em 11 países.
“São vários ensinamentos e práticas que levam para um mesmo caminho, o do despertar da consciência e da construção de uma vida integral e plena em todas as áreas, como a prosperidade, a felicidade, a cultura e a liberdade”, diz o filósofo.
O livro é um presente para a humanidade neste momento de crise. “O planeta Terra passa por um momento de grandes transformações, e as pessoas também. O livro serve para aqueles que nunca meditaram ou aqueles que já iniciaram a prática. Busca esclarecer sobre falsas crenças e trazer clareza para que todos consigam meditar”, comenta Suryavan.
Ele diz que durante a leitura, o leitor vai compreender que três coisas são indispensáveis: um caminho ou uma orientação superior, uma estratégia ou uma visão superior, um treinamento ou uma supervisão superior.
“Queremos que milhares de meditadores consigam, por meio dessa prática milenar, despertar sua melhor versão, e que realmente alcancem a verdadeira felicidade, contagiando todo universo ao seu redor”, convida o filósofo.
Suryavan não tem dúvidas de que a meditação será a cultura do futuro. “É a necessidade primordial do espírito, que leva o ser humano ao seu máximo desenvolvimento. Meditamos para deter o sofrimento e para dissolver o ego, as fraquezas e a ignorância. Meditamos para alcançar o verdadeiro amor, o verdadeiro potencial e o êxtase. Aprender a meditar é o melhor presente que podemos nos dar nesta vida e o melhor serviço que podemos entregar à humanidade. Somente através da meditação conseguiremos a dissolução de nossas enormes limitações mentais e a liberação das ilusões, do engano e da loucura da mente caótica, para alcançar o que é ilimitado e infinito. A meditação é o caminho da iluminação”,conclui o filósofo.
AGENDA: O próximo seminário de meditação em Belo Horizonte com Suryavan Condor será no primeiro fim de semana de abril.
As cinco falsas crenças
Não consigo meditar. Se você consegue respirar, então também é capaz de meditar. Qualquer pessoa com capacidades cognitivas normais é capaz de levar a atenção à respiração e de estar atento ao movimento de sua mente
Meditar é deixar de pensar. Isso seria impossível. Pensar faz parte das funções da mente e é uma manifestação de sua natureza. O objetivo inicial é ser consciente de seus pensamentos, sem vê-los como inimigos.
Meditar é retirar-se do mundo. Para conseguir meditar não é necessário cortar seus laços com o mundo e isolar-se
A meditação está ligada a uma religião. Na verdade, a meditação é para todos, independentemente da sua cultura ou crença.
Meditar serve para se obter algo. Na meditação, os frutos se dão quando não nos apegamos a eles. Perguntaram a Buda: o que ganhou com a meditação? “Com a meditação perdi a ansiedade, a depressão, a insegurança e o medo da morte”, respondeu.
Não consigo meditar. Se você consegue respirar, então também é capaz de meditar. Qualquer pessoa com capacidades cognitivas normais é capaz de levar a atenção à respiração e de estar atento ao movimento de sua mente
Meditar é deixar de pensar. Isso seria impossível. Pensar faz parte das funções da mente e é uma manifestação de sua natureza. O objetivo inicial é ser consciente de seus pensamentos, sem vê-los como inimigos.
Meditar é retirar-se do mundo. Para conseguir meditar não é necessário cortar seus laços com o mundo e isolar-se
A meditação está ligada a uma religião. Na verdade, a meditação é para todos, independentemente da sua cultura ou crença.
Meditar serve para se obter algo. Na meditação, os frutos se dão quando não nos apegamos a eles. Perguntaram a Buda: o que ganhou com a meditação? “Com a meditação perdi a ansiedade, a depressão, a insegurança e o medo da morte”, respondeu.
As distrações nossas de cada dia
A maioria das pessoas considera difícil meditar. A mente divaga, os pensamentos perpassam pelas contas a pagar, pelos compromissos e pelos problemas. De repente, a pessoa se lembra que está meditando, se culpa, acha que aquilo não é para ela. As distrações da mente são uma cilada.
“O problema com a mente ordinária surge quando não somos capazes de domá-la. A mente, quando não foi domesticada por meio da atenção e da concentração, é uma máquina constante de histórias, pensamentos, conceitos e conteúdos caóticos, que nos mantém em estado de automatismo e inconsciência. Enquanto continuarmos assim, seguiremos marionetes do vento cármico, dos pensamentos e das emoções, tomando como real todas as fantasias que a mente projeta”, explica o filósofo Suryavan Solar.
Para ele, quanto mais as pessoas acreditam que são esses conceitos, esses pensamentos ou essas ideologias, mais longe estarão do ser que em verdade são.
“Ao meditar é possível percebê-los sem se prender a eles. Tudo o que você quer defender com a mente não tem uma base autêntica porque é uma crença vazia em si mesma. A prática da meditação leva, cada vez mais, para perto desse espaço sagrado que é seu próprio coração. Nesse templo divino, todas as perguntas se esgotam, e somente existe uma resposta: a verdade”.
A maioria das pessoas considera difícil meditar. A mente divaga, os pensamentos perpassam pelas contas a pagar, pelos compromissos e pelos problemas. De repente, a pessoa se lembra que está meditando, se culpa, acha que aquilo não é para ela. As distrações da mente são uma cilada.
“O problema com a mente ordinária surge quando não somos capazes de domá-la. A mente, quando não foi domesticada por meio da atenção e da concentração, é uma máquina constante de histórias, pensamentos, conceitos e conteúdos caóticos, que nos mantém em estado de automatismo e inconsciência. Enquanto continuarmos assim, seguiremos marionetes do vento cármico, dos pensamentos e das emoções, tomando como real todas as fantasias que a mente projeta”, explica o filósofo Suryavan Solar.
Para ele, quanto mais as pessoas acreditam que são esses conceitos, esses pensamentos ou essas ideologias, mais longe estarão do ser que em verdade são.
“Ao meditar é possível percebê-los sem se prender a eles. Tudo o que você quer defender com a mente não tem uma base autêntica porque é uma crença vazia em si mesma. A prática da meditação leva, cada vez mais, para perto desse espaço sagrado que é seu próprio coração. Nesse templo divino, todas as perguntas se esgotam, e somente existe uma resposta: a verdade”.
O Tempo
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