Rafael Soares, médico e especialista em dermatologia conta como utilizar o óleo de coco de forma correta e desvenda os mitos sobre o ingrediente
O óleo de coco é um ingrediente bastante utilizado para tratamentos de pele e cabelo ou até mesmo no alimento, mas muitas pessoas o usam ou tem receio de utilizá-lo porque não sabem o que contém exatamente na comida. Com isso, o médico Rafael Soares, especialista em dermatologia, fala que o óleo de coco é rico em gorduras boas, sejam elas monoinsaturadas ou insaturadas. “Dentre essas gorduras nós temos ácidos graxos, gorduras que estão presentes na nossa pele, unhas e cabelos”, explica o doutor.
Quando alguém inclui um alimento que tenha esta categoria de suporte, que dê esses ácidos graxos, a pessoa melhora a produção da oleosidade na pele, o que é chamado sebo. “A secreção sebácea da nossa pele melhora a qualidade quando nós consumimos esses ácidos graxos que tem no óleo de coco, pois é uma hidratação sem oleosidade”, conta o especialista.
Além da pele, o agente tem benefícios adicionais para a saúde em geral, então, o óleo de coco tem uma categoria de ácido graxo que se chama ácido caprílico, sendo algo que melhora a função cognitiva. Segundo o médico, é por esse motivo que muitos nutricionistas recomendam este ingrediente em refeições de pré-treino.
Mitos
Ajuda a emagrecer? “Não, o óleo de coco não ajuda a emagrecer, mas é algo a mais que pode ajudar no processo de emagrecimento na totalidade, a fazer o corpo está condicionado a queimar mais gorduras e não a armazenar gorduras. Nesse sentido, o ingrediente pode ajudar sim, mas ele não é um agente emagrecedor”, desvenda o Dr. Rafael.
Segundo o especialista, outro mito bastante repassado entre as pessoas é sobre o uso direto na pele ou no cabelo com função de hidratação, ou impermeabilizante. “Não é um produto adequado para este fim, é um produto que vai gerar excesso de oleosidade e pode causar alguns danos, principalmente aos cabelos”, conclui.
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