O caso aconteceu terça, 21/07, na calçada de uma rua em Goiânia, quando um advogado foi brutalmente agredido por policiais militares do Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva - GIRO, depois algemado, novamente agredido, e levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil.
Segundo os policiais envolvidos, eles precisaram conter o advogado que desobedeceu às ordens da corporação, desferiu chutes e mordeu o dedo de um deles.
O advogado, Orcelio Ferreira Silvério Junior disse, também ter sido agredido dentro do pátio da delegacia, já entregue, e dentro da triagem. Disse, ainda, que chegou a pedir socorro a uma PM que foi negligente por não ajudá-lo, enquanto estava sendo torturado.
Para o advogado criminalista Antonio Baptista Gonçalves, pós-doutor em Direito e pré-candidato à presidência da OAB/SP, estamos vivendo momentos sombrios na sociedade e na advocacia. “O nobre colega advogado foi terrivelmente agredido por policiais militares à luz do dia em Goiânia. Não se trata só de ter a prerrogativa do advogado desrespeitada, mas de violência praticada por aqueles que deveriam proteger a população”.
Gonçalves também avalia que a ação foi desmedida, cheia de truculência e em descompasso com as garantias constitucionais legais. “Basta de truculência! Desagravo não resolve o problema, precisamos de voz e liderança para proteger os advogados e os cidadãos”, conclui. |
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