quarta-feira, 6 de julho de 2022

Cubo mágico no Palmeiras: Descubra como o passatempo ajuda na cognição dos jogadores

Segundo especialista, o jogo vai muito além de um divertimento e age como exercício mental.

Nas últimas semanas um hábito curioso nos vestiários do Palmeiras chamou a atenção da internet: o uso do cubo mágico. O hobby, aparentemente apenas uma diversão entre os jogadores, pode trazer inúmeros benefícios para o cérebro dos esportistas não só em campo.

De acordo com o neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela - cujo trabalho no staff do jogador Emerson Royal foi destaque no jornal “The Times” na Inglaterra - em entrevista ao LANCE!, o cubo mágico não é uma simples brincadeira, ele estimula a lógica, o foco, tomada de decisões e criatividade, habilidades cruciais para o futebol.

“O cubo mágico serve como exercício mental, exige uma neuroplasticidade que envolve a lógica [...] quanto mais desenvolvem-se elementos relacionados à inteligência, melhor a criatividade, foco atencional, tomada de decisão e o controle emocional para um melhor futebol”

O cubo mágico virou febre na década de 1980 e logo ganhou fama por exigir um ótimo raciocínio mental para resolvê-lo, seu próprio criador, Erno Rubik, levou um mês para montá-lo pela primeira vez, no entanto, esse exercício mental é muito benéfico para o cérebro e as habilidades que ele desenvolve, são essenciais em campo.

“Ao falarmos de neurociência no ambiente esportivo, temos que falar sobre questões mentais relacionadas à psicologia. Ou seja, um trabalho psicológico com estratégias neurocientíficas”

O sucesso do cubo mágico no Palmeiras foi tão grande que o clube anunciou recentemente o lançamento de um cubo personalizado para estimular os torcedores a também aderirem ao passatempo.

Sobre o Prof. Dr. Fabiano de Abreu

Dr. Fabiano de Abreu Agrela, é um PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e internacionais em neurociências. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil, investigador cientista na Universidad Santander de México e membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva

 

Gestão geral grupo MF Press Global 

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