quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Zolpidem: Como o remédio que virou moda entre os jovens pode levar à morte

Medicamento para insônia pode causar graves danos à saúde mental e física

 
O Zolpidem é um medicamento usado no tratamento de insônia, classificado como hipnótico, o remédio tem efeito indutor do sono, pelo seu forte efeito, seu uso é indicado por no máximo quatro semanas.
 
No entanto, recentemente o medicamento virou moda entre os jovens pelos seus efeitos alucinógenos e tem sido usado para fins recreativos e sem prescrição médica, o que não é indicado e pode gerar uma série de problemas de saúde e podendo levar à morte.
 
Para quê o Zolpidem é utilizado?

O Zolpidem é um remédio que atua diretamente no centro do sono no cérebro, o que causa uma sedação instantânea no indivíduo, função essa muito bem aproveitada em tratamentos de insônia, ele só pode ser comprado sob prescrição médica e há limite de tempo de uso devido aos seus fortes efeitos.
 
Além disso, ele pode ser usado para “restaurar a função cerebral em pacientes em estado vegetativo após lesão cerebral, especialmente para aqueles cujas lesões cerebrais são principalmente em áreas não-tronco cerebrais”, como conclui o estudo “Zolpidem desperta pacientes em estado vegetativo após lesão cerebral: avaliação quantitativa e indicações”, publicado pela National Library of Medicine.
 
Os riscos do uso descontrolado do Zolpidem

O consumo de Zolpidem só pode ser feito sob prescrição médica para que ele não afete funções importantes do organismo, no entanto, a fama sobre seus efeitos alucinógenos fez com que vários jovens começassem a usar a droga de forma recreativa, o que traz diversos riscos à saúde, como explica o Pós PhD em neurociências e biólogo, Dr. Fabiano de Abreu Rodrigues.
 
“Os efeitos adversos mais frequentes associados ao zolpidem são náusea, dor de cabeça, tontura, sonolência, alucinação e perda de memória de curto prazo [...] Além disso, este medicamento pode causar visão dupla ou outros problemas de visão, ou lesões graves”.
 
“Os efeitos colaterais a longo prazo do zolpidem podem incluir, comportamentos anormais relacionados ao sono, lesões relacionadas a acidentes ou quedas, câncer, risco de overdose, risco de transtorno por uso de substâncias (SUD) e morte”.
 
Cuidados com o uso do Zolpidem

Além de ser consumido apenas sob prescrição médica e respeitar o prazo máximo de utilização, existem alguns cuidados que devem ser tomados com o uso do Zolpidem, como deitar-se imediatamente após ingeri-lo e não ingerir outras substâncias como bebidas alcoólicas juntamente com ele.
 
Dr. Fabiano de Abreu ressalta a importância de tomar os devidos cuidados ao utilizar o medicamento e de não utilizá-lo com fins recreativos.
 
“Todo medicamento deve ser tomado sob prescrição médica, o profissional de saúde determina o uso de medicamento quando não há um bom funcionamento/produção de certos neurotransmissores, de forma que possa organizar o organismo para uma melhor homeostase”.
 
“Quando tomamos medicamentos sem necessidade, causamos uma perigosa disfunção podendo desorganizar essa produção acarretando em doenças e/ou riscos de morte seja em curto ou longo prazo. Assim como desencadear processos como demência, câncer, entre outros, todo medicamento causa dependência, principalmente quando não há necessidade de tomá-lo”. Destaca.


Texto sobre lamber sapo do Dr. Fabiano de Abreu Agrela 

5-MEO-DMT é uma substância ilegal. É encontrado naturalmente em algumas espécies de sapos como o sapo Bufo alvarius e pode ocorrer em certas plantas. Também é produzido sinteticamente.

Testes em camundongos revelaram uma melhor ação neuronal e controle de distúrbios mentais, mas não há uso seguro do 5-MEO-DMT . Nenhum dos facilitadores tem experiência clínica. Além disso, a segurança e a eficácia do 5-MEO-DMT em certas circunstâncias ainda precisam ser cuidadosamente determinadas em ensaios clínicos.

o 5-MEO-DMT atua no sistema serotoninérgico através da ativação de receptores de serotonina, sua baixa produção está relacionada à depressão.

Seu uso controlado através de experimentos comprovaram melhor capacidade, felicidade, atenção entre outros fatores benéficos.

Mas também pode levar à morte como no caso de quem lambe o sapo para sentir as sensações alucinogenas. Problemas como Síndrome da serotonina, ansiedade, paranóia, interrupções cognitivas, interrupção do sono e ataques de pânico são alguns dos sintomas contados por usuários.


Prof. Dr. Fabiano de Abreu é o mais novo membro da Sigma Xi, sociedade internacional de honra em ciência
 
O Prof. Dr. Fabiano de Abreu Rodrigues, cientista luso-brasileiro, Pós-PhD em neurociências, chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International e membro de sociedades internacionais de alto QI como Mensa, Intertel e TNS, também membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, maior sociedade de neurociências do mundo, foi eleito o mais novo membro da sociedade de honra, Sigma Xi.
 
"Eu faço pesquisas o tempo inteiro, por alguns motivos, entre eles, a curiosidade excessiva e a vontade de fazer a minha parte em prol da sociedade. Desde criança eu quero entender as coisas, saber o real motivo, vou em busca até encontrar a raiz da questão. Por exemplo, ao estudar neurociências, eu não me contentava em conhecer os neurotransmissores, eu tinha que chegar às partículas elementares que formam a substância” Conta Dr. Fabiano de Abreu sobre seu trabalho como cientista.
 
"Eu pensei em algumas coisas e me debrucei para comprovar o meu pensamento, não apenas para mim, mas para alertar as pessoas. E eles foram se comprovando. É uma percepção lógica que precisa tomar a decisão de decifrar com argumentos que comprovem e que beneficie a todos” Complementa.
 
A Sigma XI é uma das mais importantes sociedades de honra em ciência e engenharia no mundo, com sede na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, a sociedade não tem fins lucrativos e possui atualmente cerca de 100 mil membros, sendo 200 prêmios Nobel. Durante os seus mais de 120 anos, a sociedade se dedica a integrar pesquisas e descobertas de diversas áreas do conhecimento, além de reunir recursos para patrocinar programas de apoio à ciência e incentivar jovens pesquisadores.


Isabella Dias
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