Bora Kostic explica que o objetivo é entender e restaurar o equilíbrio neuroquímico essencial para a saúde mental
Uma pesquisa brasileira revelou que transtornos mentais afetam cerca de uma em cada cinco pessoas na atenção básica à saúde, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), impactando significativamente a saúde geral. O estudo, denominado "Neurotransmissores Relacionados A Doenças E Transtornos Mentais," foi publicado na renomada revista científica Ciência Latina, e buscou identificar transtornos mentais ligados à produção de neurotransmissores.
Relação entre Transtornos Mentais e Neurotransmissores:
A pesquisa destacou a associação entre transtornos mentais, como ansiedade, depressão e transtornos de personalidade, e desequilíbrios nos neurotransmissores cerebrais, incluindo serotonina, dopamina, noradrenalina, GABA e glutamato. Compreender essa relação é vital para o desenvolvimento de tratamentos eficazes, visando corrigir desequilíbrios químicos e restaurar o equilíbrio neuroquímico essencial para a saúde mental.
Impacto e Prevalência no Brasil:
No Brasil, ansiedade, depressão e transtornos da personalidade destacam-se como os principais transtornos mentais. Os transtornos de ansiedade, como o transtorno de ansiedade social, o transtorno de pânico e o transtorno de ansiedade generalizada, estão entre os mais identificados. O diagnóstico precoce e tratamentos, incluindo medicamentos e terapias psicológicas, são fundamentais para mitigar o impacto dessas condições na sociedade.
Pesquisa conduzida por um Cirurgião Plástico:
No âmbito da Neurociência, o Dr. Bora Kostic, atualmente doutorando em Neurociências, direcionou seu foco para compreender as necessidades e motivações dos pacientes que buscam cirurgia plástica. Preocupado com os excessos e decisões impulsivas, sua pesquisa visa oferecer novas perspectivas para o cuidado da saúde mental relacionado a intervenções cirúrgicas estéticas, “Abordagens interdisciplinares são fundamentais para avançar nesse campo e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas por transtornos mentais e psiquiátricos. O estudo continua, visando aprimorar tratamentos e oferecer uma compreensão mais profunda das complexidades envolvidas”, explica o pesquisador.
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