Europeus estão quase pagando mais caro nas corridas e entregas

MUNDO

(Imagem: Alain Pitton | Reprodução)

No velho continente, o momento é de discussão final de uma proposta que obrigará as empresas de transporte e de entregas a oferecer mais proteções sociais aos trabalhadores cadastrados.

A mudança ocorre na mesma linha de outros lugares do mundo, em que plataformas como a Uber têm sido forçadas a conceder mais direitos aos trabalhadores.

Por lá, a discussão está tão complexa que envolve o Parlamento Europeu, os Estados-Membros e a Comissão Europeia. O martelo pode ser batido ainda neste ano.

O problema é a falta de clareza: No Reino Unido, desde 2021, os motoristas da Uber já tem direito a férias e licença médica. Porém, na última semana, uma decisão da Suprema Corte foi contra isso — esquentando o tópico.

O que aconteceria na Europa? 🇪🇺

As autoridades da UE já estimam que os preços de serviços como o da Uber poderão aumentar em até 40% como resultado. Na visão de boa parte do bloco, a aposta é que os consumidores aceitariam preços mais altos.

“Numa economia, você tem consumidores e produtores de serviços. A nossa economia não pode funcionar apenas com base na vantagem do consumidor”, disse um dos representantes da UE.

A relevância: Assim como no Brasil, o chefe da divisão de mobilidade da Uber na Europa disse que forçaria o encerramento do serviço de transporte privado em centenas de cidades em toda a UE se os preços subissem.

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