quinta-feira, 25 de junho de 2015

São Francisco de Assis



São Francisco de Assis, apesar de ter vivido há 1200 anos atrás, é muito atual, muito moderno.
Um Santo que não sai de moda nunca.
Foi um Santo muito simples e humilde, que olhou muito pelos pobres e os animais.
Todos os dias, ao levantar, faço a oração de São Francisco de Assis.
Meu Santo de devoção, tenho muita fé nele.


Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna...

Taxa de desemprego sobe a 6,7% em maio, a maior taxa para o mês em cinco anos

A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil ficou em 6,7% em maio, ante 6,4% em abril, segundo dados sem ajuste sazonal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta foi  a maior taxa para um mês de maio desde 2010, quando o desemprego foi de 7,5%.
O resultado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam taxa entre 6,10% e 6,80%, e acima da mediana projetada, de 6,60%.
O rendimento médio real dos trabalhadores, por sua vez, registrou queda de 1,9% em maio ante abril. Já na comparação com maio de 2014, houve queda de 5%. O rendimento médio real do trabalhador, já descontados os efeitos da inflação, foi de R$ 2.117,10 em maio, segundo o IBGE. O resultado significa queda de 1,9% em relação a abril e recuo de 5,0% ante maio do ano passado.
A massa de renda real habitual dos ocupados no País (já descontada a inflação) somou R$ 48,9 bilhões em maio, queda de 1,8% em relação a abril. Na comparação com maio de 2014, o montante diminuiu 5,8%.  Já a massa de renda real efetiva dos ocupados (sem descontar a inflação) totalizou R$ 49,4 bilhões em abril deste ano, queda de 1,6% contra o mês de março. Em relação a abril de 2014, houve redução de 5,7% na massa de renda efetiva.
A população desocupada cresceu 4,8% em maio ante abril, com 75 mil pessoas a mais na fila do desemprego. Na comparação com maio do ano passado, a diferença foi ainda mais significativa. O aumento nos desempregados foi de 38,5%, o que significa 454 mil pessoas a mais nesta condição. 
Na comparação interanual, também houve queda no emprego. O número de pessoas ocupadas diminuiu em 155 mil, uma queda de 0,7% em maio ante maio do ano passado. Na comparação de maio ante abril de 2015, houve aumento de 0,1%, ou 19 mil vagas criadas.
A população economicamente ativa - que trabalha ou está em busca de emprego - subiu nas duas comparações. Ante abril, o avanço foi de 0,4% (+94 mil pessoas). Já na comparação com maio de 2014, o aumento foi de 1,2% (299 mil pessoas a mais).
Por outro lado, a população não economicamente ativa - que está em idade de trabalhar, mas não demonstra interesse - ficou estável em maio ante abril e subiu 0,3% na comparação com maio do ano passado. No confronto interanual, 62 mil pessoas migraram para a inatividade, segundo o IBGE.

Estadão

Estas previsões para a próxima década vão te causar arrepios

São Paulo – A próxima década no mundo promete ser bagunçada. É o que prevê a edição 2015 do “The Decade Ahead”, um estudo produzido a cada cinco anos desde 1996 pela Stratfor Global Intelligence, consultoria dedicada a assuntos geopolíticos.
Nele, dezenas de especialistas investigam as tendências futuras para o cenário internacional nas diferentes regiões do planeta e fazem previsões arrepiantes sobre como estará costurado o panorama político e econômico global em 2025.
Na visão da consultoria, enquanto a União Europeia deve começar a operar de forma fragmentada, a crise entre Rússia e Ucrânia continuará no centro das atenções no âmbito mundial. A Turquia, por sua vez, surgirá como potência regional, já que acabará se envolvendo nos conflitos que acontecem à sua porta.
Na Ásia, a China continuará no papel de potência econômica, mas não será mais uma força catalisadora de crescimento. Tal posição, enxerga a Stratfor, será assumida por ao menos 16 países. No que diz respeito às forças militares, veremos a ascensão do Japão como líder dominante no leste.
“Será um mundo confuso, com mudanças de liderança em muitas regiões”, prevê a consultoria. O que não deve mudar é o poder Estados Unidos, que estará mais maduro, será menos visível e bem menos utilizado na próxima década.
Vale lembrar que nestes quase vinte anos de previsões, a consultoria teve acertos e erros. “Antecipamos a inabilidade da Europa em sobreviver a crise econômica e o envolvimento dos EUA na guerra jihadista”, lembra a Stratfor. “Mas falhamos em não prever o 11 de setembro e, ainda mais importante, qual seria a intensidade da resposta americana”.
EXAME.com vasculhou a análise da consultoria e expõe aqui algumas de suas previsões mais alarmantes. Resta aguardar para conferir quais delas se tornarão realidade. Veja nas imagens.

Exame.com

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Tratamento contra impotência pode estar ligado a câncer de pele

A ingestão de medicamentos para impotência, como o Viagra, pode estar associada a um risco aumentado de desenvolver melanoma, um câncer de pele agressivo, de acordo um estudo publicado nesta terça-feira que não estabelece, porém, uma relação de causa e efeito.
A enzima denominada PDE5, que é o alvo dessas drogas contra a impotência, também desempenharia um papel no desenvolvimento de melanomas.
Diante disso, os oncologistas questionam se as moléculas dos princípios ativos que compõem remédios como o Viagra - as quais neutralizam essa enzima para tratar a disfunção erétil - favorecem a formação de melanomas, explicam os pesquisadores.
O estudo foi realizado com base em 20.000 casos médicos registrados na Suécia entre 2006 e 2012, principalmente entre homens brancos, e aparece publicado no Journal of American Medical Association (JAMA).
Entre as cerca de 4.065 pessoas diagnosticadas com melanoma no intervalo da pesquisa, 435 (11%) tomavam Viagra ou algum medicamento equivalente, como Levitra, ou Cialis.
Uma análise desses dados em comparação com um grupo de controle mostra um risco ligeiramente aumentado de melanoma (+21%) entre os homens que ingeriam um desses três medicamentos. Embora o aumento do risco seja modesto, é considerado "estatisticamente significativo".
Estes medicamentos foram associados a alguns melanomas pouco avançados.
Os pesquisadores também descobriram uma pequena correlação entre essas moléculas e um risco aumentado (19%) de carcinoma de células basais, um outro tipo de câncer de pele facilmente tratável que se desenvolve de forma diferente do melanoma.
O risco de desenvolver esse tipo de câncer é similar entre os homens que tomaram um destes três medicamentos entre períodos curtos, ou longos.
Para os autores desse estudo, o fato de não haver diferença no risco entre homens que tomaram esses medicamentos por um longo tempo e aqueles que ingeriram por um curto período levanta questões sobre a existência de um nexo de causalidade com o melanoma.
A maioria dos homens que participaram da investigação e que tomavam Viagra (ou droga equivalente) tem um nível de educação mais elevado, assim como alta renda anual. Segundo os pesquisadores, tais fatores também estariam ligados a um risco aumentado de desenvolver este tipo de câncer.
"Nossa pesquisa mostra que os homens que têm maior risco de desenvolver melanoma têm rendimentos elevados, os quais lhes permitem tirar mais férias em lugares onde são expostos ao sol e também podem pagar por esses medicamentos, que são muito caros", explica o urologista Stacy Loeb, do Langone Medical Center, da Universidade de Nova York, principal autor do trabalho.

AFP

Jabura - Mensagem da semana ("Olho do tigre").

Uma estratégia para vencer na carreira não importa sua formação acadêmica nem mesmo a experiência profissional. Você pode chegar longe na carreira se prestar atenção nas atitudes dos profissionais de sucesso
 
"Há sete características comuns a todo profissional de sucesso que conheci. Esse conjunto constitui o olho de tigre”.

Muito antes de ser executivo e de chegar a ser presidente de empresas, eu era músico, mas estava insatisfeito com minha carreira. Havia optado pela música instrumental e, mesmo tendo alcançado certo reconhecimento, com CDs gravados e turnês realizadas, enfrentava muita dificuldade, pois a música instrumental nunca foi muito valorizada. Como a maioria dos jovens artistas, meu sonho era ser famoso. No entanto, conforme o tempo foi passando, percebi que isso não aconteceria.
Então deparei com o dilema: contentaria-me com a vida de músico sem fama ou mudaria de carreira. Pensando nessa questão, descobri que o que realmente me movia era o objetivo de realizar algo grande, e quando não vi mais essa possibilidade com a música ficou claro que deveria mudar. Foi quando decidi que perseguiria o objetivo de ser um executivo de sucesso.
A partir daí, embarquei em uma árdua jornada de transformação, o que me levou aos Estados Unidos, onde cursei um MBA na University of Southern California, e assim trabalhei em algumas das maiores corporações do mundo, como a Sony Pictures e a Warner Bros.


Há sete características comuns a todo profissional de sucesso que conheci. Esse conjunto constitui o olho de tigre"


De volta ao Brasil, continuei galgando os degraus do mundo corporativo e cheguei à presidência da operação brasileira da trabalhando.com, uma multinacional do segmento de recrutamento e seleção. Dirigindo essa empresa desde 2008, tive o privilégio de conhecer muitos executivos e profissionais que estavam em busca de novas oportunidades de trabalho, o que me deu acesso a uma infinidade de histórias muito interessantes.
Analisando minha trajetória, os anos nos Estados Unidos e os inúmeros executivos que tive a oportunidade de conhecer, passei a refletir mais profundamente sobre a seguinte questão: o que faz um profissional se destacar dos demais, independente-mente da formação acadêmica ou mesmo da experiência? A busca da resposta se tornou quase obsessiva para mim.
Frequentemente, quando orientava profissionais ou executivos com dificuldades na carreira, vinha à mente uma cena de um dos filmes do personagem Rocky Balboa, o incrível boxeador vivido por Sylvester Stallone a partir dos anos 1970. Na cena em questão, em que o protagonista estava prestes a perder uma luta, seu treinador se aproximava dele e falava: "olho de tigre! Lembre-se do olho de tigre!". Era a senha para a grande virada.
Desde então, passei a estudar e a associar a idéia do olho de tigre às lutas da vida profissional. Cheguei à conclusão de que esse é o critério realmente levado em conta para detectar aquelas pessoas que são forjadas para o sucesso. Entretanto, o olho de tigre não é algo que surge casualmente ou que é espontâneo sempre.
É algo que se cultiva ao longo da vida e que se aprende a manejar, mas que depende, antes de tudo, de tomar a decisão de ser um vencedor. Fui mais fundo em minha pesquisa e identifiquei sete características comuns a todos esses profissionais, e o conjunto dessas características é o que verdadeiramente constitui o olho de tigre.


Confira:

Ter consciência de suas fortalezas e de suas fraquezas, ou seja, desenvolver apurado autoconhecimento. A percepção que temos de nós mesmos pode ser distorcida, por isso, é necessário frieza e fazer uma auto-análise rigorosa e realmente honesta sobre nossas competências.

Ter dedicação extrema, incansável e eficiente. Muita gente se engana contando a dedicação apenas por horas, e não por eficiência. O tempo investido em um projeto deve ser maximizado para obter resultados, independentemente da quantidade de horas gastas.

  Ser criativo para transpor os obstáculos que aparecem pelo caminho. O que distingue o profissional criativo dos outros é sua atitude em relação aos problemas. O criativo direciona sua energia para a solução. Não fica paralisado, lamentando o problema.

Ter foco ao definir os objetivos e não confundi-los com sonhos, pois objetivos devem ser coerentes com suas habilidades e limitações. Ao contrário dos sonhos, objetivos são tangíveis, pertencem à realidade e têm características muito claras: são específicos, são mensuráveis, são planejados, são flexíveis e têm prazo para serem atingidos.

Ter a capacidade de identificar oportunidades menores e não deixar as grandes chances passarem por medo de fracassar. Para saber se uma situação pode impulsionar sua carreira ou seus negócios, verifique se a situação leva você para mais perto de seu objetivo.

Desenvolver e manter uma rede de contatos. Se você quiser ficar bem no mundo corporativo, precisará estar rodeado de aliados. Conhecer pessoas-chave é a meta final, o alvo do networking.

Saber se posicionar. A maneira como você se apresenta e se posiciona vai comunicar se você é um vencedor ou um perdedor. Assim como um produto, um profissional precisa ter um posicionamento claro e alinhado com suas fortalezas. Quem tenta ser tudo demonstra um posicionamento confuso.

terça-feira, 23 de junho de 2015

USP vai preencher 14% das vagas pelo Enem

Por iG São Paulo | - Atualizada às

Ficaram de fora cursos tradicionais da capital, como medicina, engenharia e administração; já o curso de direito usará o Sisu

A Universidade de São Paulo (USP) aprovou a adesão parcial ao Enem. De acordo com a proposta, aprovada na tarde desta terça-feira (23) pelo Conselho Universitário, a instituição decidiu que 1.499 das 11.057 vagas do próximo vestibular serão preenchidas por meio da nota do Enem 2015.
O montante equivale a 14% das vagas e a decisão de aderir ou não ao Sisu foi feita em cada unidade. Ficaram de fora do Sisu cursos tradicionais da capital, como medicina, engenharia e administração. Já o curso de Direito do Largo São Francisco aderiu ao Sisu. Das 460 vagas do curso, 92 duas serão preenchidas por meio do Sisu.
A adesão é considerada "experimental" pela universidade e passou por vários níveis de discussão. No total das vagas destinadas ao Sisu, 10% deve ser reservada para estudantes da rede pública.

Tite manda recado a Amarilla: 'Nunca te ver na minha frente'

Em meio às polêmicas de arbitragem que envolvem o jogo entre Corinthians e Boca Juniors pela Libertadores de 2013, Tite, atual treinador da equipe alvinegra e também comandante naquela época, demonstrou nessa terça-feira sua indignação com Carlos Amarilla, juiz daquela partida.
Quando perguntado sobre que mensagem gostaria de dar ao árbitro, o técnico foi direto: "Nunca te ver na minha frente". Mas, quando foi questionado sobre que recado gostaria de mandar para a mãe de Amarilla, Tite preferiu evitar polêmicas: " A mãe dele não tem nada a ver com isso", declarou.
Tite, que definiu o empate em 1 a 1 com o Boca Juniors, que eliminou o Corinthians do torneio, como um ‘dia escuro', afirmou que a atitude da arbitragem naquele jogo foi um desrespeito com 30 milhões de corintianos. O treinador ainda afirmou ter recebido na época a solidariedade de torcedores adversários: "São paulinos, palmeirenses, colorados, gremistas... Todos vieram falar comigo", finalizou.
A polêmica voltou à tona quando escutas exibidas pela emissora argentina América mostram Julio Grondona, presidente por décadas da Associação do Futebol Argentino (AFA), apontando Amarilla como "o grande reforço do Boca". O áudio tem ainda o responsável pela arbitragem da Argentina, Abnel Gnecco, gabando-se por ter conseguindo a escalação do paraguaio.
Houve dois gols alvinegros anulados e dois pênaltis não marcados para o Corinthians naquela partida, que acabou com muitas críticas à arbitragem. Oficialmente, o clube diz que acompanhará as investigações "até o fim". A direção consulta seu departamento jurídico sobre como proceder em relação ao assunto. Amarilla negou ter favorecido os argentinos.

ESPN.com.br

domingo, 21 de junho de 2015

Estudantes criam mapa para combater cantadas na Argentina

Um grupo de estudantes de criatividade digital criou um mapa virtual para denunciar os locais de Buenos Aires onde as mulheres são vítimas de assédio sexual.
O mapa, intitulado 'Hablame bien' ('Fale direito', em tradução livre), registrou 700 denúncias nos dez dias desde que foi criado, disseram a argentina Carolina Vázquez, de 22 anos, e o panamenho Roberto Vásquez, de 29 anos, em entrevista à BBC Brasil por telefone.
A ideia surgiu depois que os dois e outras quatro estudantes receberam dos professores o desafio de criar um projeto que "estivesse em sintonia com os debates atuais no país".
No início deste mês, uma multidão estimada em 150 mil pessoas realizou uma manifestação em frente ao Congresso Nacional contra o feminicídio. A marcha #NiUnaMenos (Nenhuma a menos) reuniu vítimas da violência masculina e familiares, além de defensores da causa.
"Estamos recebendo mensagens realmente preocupantes e que nos levam a pensar que a agressividade das palavras pode ser um início de algo pior", diz Roberto, que se mudou há três meses para a capital argentina para realizar o curso, que termina em dezembro.
Carolina conta que recentemente caminhava perto de casa quando passou por uma obra e foi alvo de assobios.
"Como não olhei para trás e continuei andando, me jogaram cimento do alto da construção. Eu não pude ver quem era, mas procurei o arquiteto da obra e contei o que aconteceu", diz.
Segundo ela, o arquiteto afirmou que demitiria os envolvidos. "Não cheguei a ver o rosto da pessoa. Me senti agredida", afirma.
"Os homens acham que tem liberdade de dizer o que querem. Acho isso um absurdo", critica.
Os estudantes afirmam que o objetivo do mapa virtual é "alertar" sobre o problema das cantadas agressivas e do assédio sexual.
Eles recebem as denúncias das vítimas por meio de mensagens que são selecionadas e publicadas no Twitter e no site Hablame Bien. Em seguida, marcam no mapa o local aproximado dos incidentes.
O projeto se assemelha ao brasileiro "Chega de Fiu Fiu", do site Think Olga, que também mapeia cantadas e violência contra mulheres em locais públicos.
"Algumas denúncias chegam a ser absurdas. Uma mulher contou que foi perseguida por um carro da polícia [com policiais que a cantavam]. Outras disseram que não se sentem à vontade com certas roupas porque levam cantadas, como se não pudessem escolher o que podem usar", afirmou Carolina.
No Twitter, o grupo alerta as seguidoras para que "tenham cuidado" em certos locais, citando mensagens enviadas pelas vítimas da agressão verbal.
"Se você vai caminhando pelas ruas Guemes e Beriso, cuidado porque alguém pode gritar: "Las agarro y las mato" [‘Agarro vocês e mato’]", diz o tuíte.
Em outro post, os estudantes reproduzem o que ouviram de uma usuária: "Mamita donde vás tan apurada, vení para cá" [Mãezinha, aonde você vai com tanta pressa, vem aqui"].
Diego Rubio, diretor do curso digital da escola Underground Argentina, onde o grupo estuda, diz que a proposta era que os alunos "usassem as ferramentas disponíveis para construir algo que fosse além da sala de aula".
Os estudantes participaram de programas de televisão e foram notícia nos principais jornais e sites de notícias da Argentina.
"Jamais imaginaríamos essa repercussão toda", afirma Rubio.
O professor diz que ele e os alunos, ao desenvolverem o projeto, concluíram que a agressividade verbal nas ruas não é um fato isolado.
"O principal objetivo do mapa virtual é que as pessoas visualizem essa realidade. Que fique claro que alguns ‘piropos’ [cantadas] que vemos agora no site Hablame Bien dão até medo", diz o professor.
Segundo a imprensa local, existem três projetos de lei na Argentina que preveem multas de até mil pesos (R$ 340) para os autores de cantadas agressivas ou assédio sexual.

BBC Brasil
 

Currículo não é mais ferramenta para conseguir emprego


Recrutadores já não estão mais interessados no currículo dos entrevistados. Para encontrar o candidato ideal é preciso ouvir sobre experiências anteriores, como ele lida com trabalho em grupo, muito mais do que uma folha de papel tem a dizer. Hoje, ter um currículo bonito e bem escrito significa pouco na hora de ser contratado.
É comum que as pessoas, ao se prepararem para procurar um emprego, preocupem-se muito em fazer um documento bonito e completo, porque faz sentido usar o currículo como um facilitador para escolher bons candidatos. Em um processo de seleção com muitas pessoas pode ser um bom método para selecionar pessoas mais preparadas.
Porém, isso só vale para processos ou fases que não tem entrevistas, porque dificilmente o melhor candidato para a vaga será achado apenas pelo currículo. Esse meio de contratação é o último recurso que deve ser usado. Outros meios como recomendações internas, conexões pelo LinkedIn, conversas por redes sociais são usados por caçadores de candidatos.
Ter contatos também é mais significativo do que ter um bom currículo. Conhecer alguém importante pode abrir muitas portas no meio profissional e é possível conseguir um emprego sem apresentar nenhum tipo de documento. Para quem está contratando é melhor chamar alguém de confiança para trabalhar na empresa do que confiar apenas no que um papel diz.
Apostar que um currículo será a chave para ser contratado é enganar a si mesmo. Um papel não consegue transmitir entusiasmo, energia, liderança, capacidade de resolver problemas e, mesmo que possa, ele ainda precisa se diferenciar de tantos outros. Ser contratado apenas pelo documento é mais uma questão de sorte do que de reconhecimento de talento.
Atualmente, os trabalhos não são sobre quem se descreve melhor, mas sobre quem entende as limitações de se apresentar em um pedaço de papel.

Forbes Brasil

Linguagem corporal: 10 atitudes que podem influenciar na entrevista de emprego

Por Luis Philipe Souza - iG São Paulo |


Estudo mostra que "dicas visuais" respondem por 55% da mensagem transmitida em entrevista; confira dicas
Se expressar bem em uma entrevista de emprego é fundamental para qualquer pessoa que esteja almejando algum bom posto de trabalho. Pontualidade, boa aparência e saber o que dizer são qualidades imprescindíveis. Apesar disso, o corpo humano não se comunica apenas pela fala, o que torna a linguagem corporal tão importante quanto todo o resto – ou até mais.

De acordo com estudos publicados em 2011 pelo site "Psychology Today", as palavras constituem apenas 7% da mensagem transmitida. Já as qualidades vocais (tais como tom e volume) representam 38% e as ditas "dicas visuais" respondem por todos os 55% restantes da mensagem.
 
Leia também: 10 dicas para escolher a carreira
Especialistas brasileiros endossam a tese e frisam que a forma como um candidato se comunica pode influenciar mais o recrutador do que aquilo que efetivamente é respondido em uma entrevista.
"É importante ter consciência das posturas ou gestos mais negativos e treinar-se para evitá-los, assim como saber quais são os gestos mais positivos que podem contribuir para gerar mais simpatia. Afinal podemos estar diante de um entrevistador que leve a sério estes sinais", explica Fernando Lucena, presidente do Grupo Friedman, empresa de treinamento e consultoria para o varejo.
Mais ou menos perceptíveis, são várias as maneiras de agir que podem beneficiar ou prejudicar o candidato. Por conta disso, o iG separou 10 dúvidas de comportamentos que, mesmo inconscientemente, podem influenciar na hora de conversar com o recrutador. Todos eles foram analisados por Gustavo Costa, sócio-fundador da Unique Group, consultoria executiva em Recursos Humanos para média e alta gestão.

1 - Sobrancelhas erguidas podem mostrar desconforto?GC: Podem sim, ou também podem demonstrar espanto, surpresa com alguma informação ou pergunta, ou ainda irritação.

2 - Aumento e variação no tom de voz demonstra interesse?GC: Não necessariamente. Às vezes a variação no tom de voz pode demonstrar ansiedade em excesso ou nervosismo.

3 - Contato visual direto mostra interesse (positivo ou negativo)?GC: Sim, demonstra atenção. Mas não é válido um contato visual extremamente intenso, com olhos que nem piscam.

4 - Porém, olhar fixamente "dentro dos olhos" pode indicar mentira?GC: Não é verdade. Às vezes olhar “dentro dos olhos” é a melhor forma de mostrar atenção e perceber a linguagem corporal.

5 - Pernas cruzadas geralmente sinalizam resistência e baixa receptividade?GC: Às vezes sim, mas podem também sinalizar tranquilidade e conforto com a forma como está sendo avaliado

6 - Se o entrevistador "espelhar" a linguagem corporal do candidato, provavelmente ele está indo bem?GC: Não acho que isso seja regra, é muito raro. Apenas um entrevistador com pouca experiência se deixa levar pela postura do avaliado, pois normalmente ele tem domínio de sua própria postura quando está acostumado com a situação de avaliar profissionais.

7 - Ausência de pequenas rugas ao redor dos olhos podem denunciar um sorriso falso?GC: Não vejo sentido.

8 - O entrevistador dar risadas com o candidato é um sinal positivo?GC: Sim, dependendo da forma como a dinâmica da entrevista está sendo conduzida. Se ela ficar mais leve e permitir que deem risadas juntos de determinadas situações, pode melhorar a empatia.

9 - Ombros levantados mostram expansividade, autoritarismo, liderança?GC: Depende. Combinado com outras expressões, pode demonstrar arrogância.

10 - Pernas inquietas podem indicar insegurança?GC: Sim, muito comum em candidatos menos experientes, demonstra desconforto, ansiedade e nervosismo.

sábado, 20 de junho de 2015

Foram tempos de calma e tranquilidade para um homem dinâmico, Vô Tineco


Primo João Lage, embora esse evento familiar, amplamente divulgado pelos organizadores e transmitidos a todos, mesmo planejado há meses de forma organizada, ainda assim, é com muito pesar que não poderei comparecer a esse encontro na fazenda da vargem.
Com seu dinamismo na condução de seus negocios na área rural, onde administrou a fazenda da vargem com criatividade, perspicácia e muita paixão e seu caráter discreto, mas genial, o nosso Avô Tineco nos deixou um grande legado que vai muito além da fazenda da vargem.
Sua contribuição imensurável na criação de seus filhos, foi fundamental para que, hoje, seus netos se sintam orgulhosos de pertencer essa prole maravilhosa que ele construiu, juntamente com Vovó Alice.
Revivendo uma parte da minha infância que passei aí na fazenda da vargem, juntamente com mamãe, cujos preciosos conselhos estão sendo ouvidos até hoje, dados por Vô Tineco, tem um que não esqueço; "não puxa o rabo de duque que ele te morde".
Bons tempos, velhos tempos que não voltam mais!
Ainda por algumas horas, gostaria de poder reviver, a alegria de viver esses momentos.

Cristóvão M.Tôrres

Visita à cidade de Tours, no vale do Loire ( Na França )




"Fachada de casas medievais no centro de Tours"

"O Rio Loire"

"No centro histórico de Tours"

Vinho branco também pode ser boa pedida para o inverno


São Paulo - Renegado por muitos nas épocas mais frias do ano, o vinho branco pode sim ser uma boa pedida também nos dias gelados - basta saber escolher o rótulo correto.
A temperatura ideal para consumo do vinho branco varia entre 8º e 14º e a região de cultivo da uva pode influenciar no resultado final da bebida.
Segundo a Evino, loja virtual de vinhos, a região de cultivo é importante, pois pode influenciar no teor alcoólico do vinho - quanto mais sol as uveiras receberem, maior o teor alcoólico do vinho.região de cultivo da uva pode influenciar no resultado final da bebida. 
Vinhos brancos produzidos com a uva Chardonnay dependendo da localização podem ter sabor e aroma diferentes. 
Se a uva for cultivada na Califórnia, nos Estados Unidos, por exemplo, a bebida ganha notas de frutas tropicais e baunilha. Agora se for cultivada na região de Borgonha, na França, o vinho terá mais acidez, podendo apresentar notas de frutas como o pêssego e limão siciliano.
Os vinhos feitos com a uva Chardonnay combinam com frango, peixes e frutos do mar.
Outra uva bastante usada na produção de vinho branco é a Chenin Blanc. De acordo com a Evino, vinhos com esse tipo uva podem possuir aromas e sabores de frutas brancas, nozes, mel e cevada.
Se a uva for cultivada na região do Vale do Loire, na França, a bebida poderá apresentar boa acidez e poderá ser harmonizada com fondue de queijo - ideal para os dias frios.

Exame.com

Tire as rodinhas da bike do filho sem traumas

Para uma criança, ganhar uma bicicleta talvez seja parecido com quando um adulto aprende a dirigir um carro. E é um sentimento que fica guardado para sempre na memória, não importa a idade de quem o vivencia.
O primeiro desafio para andar de bicicleta é pedalar. O segundo, algum tempo depois, é tirar as rodinhas de apoio e manter-se sobre duas rodas. Nessa hora, entram em cena doses extras de incentivo e cuidado dos pais.
De acordo com Missaki Idehara, coordenador da ONG Bike Anjo, que ensina pessoas a andar de bicicleta, é possível iniciar o treinamento para a retirada das rodinhas por volta dos 4 ou 5 anos. Confira algumas técnicas e sugestões para fazer desse momento uma lembrança agradável para a família.
 
Como tirar a rodinha de apoio da bike?
O coordenador da ONG Bike Anjo não recomenda o uso de rodinhas de apoio. No entanto, caso a criança tenha aprendido a andar com ela e é hora de tirá-las, fica aqui uma importante sugestão. “Tirar, além das rodinhas, também os pedais. Depois disso, é feita uma reeducação com exercícios de equilíbrio”, explica Missaki Idehara.
- Tirar as rodinhas tem que ser uma ideia que a criança já aceitou. Não pode ser obrigação, nem imposição. Evite a tentação de manter apenas uma das rodinhas de apoio. Pode parecer seguro, mas não dá estabilidade à bicicleta, nem a noção de equilíbrio de que a criança precisa para aprender.
- Em vez de segurar a criança fisicamente, experimente enrolar uma toalha grande em volta da cintura dela (formando uma espécie de corda), com as pontas voltadas para trás. Funciona como uma espécie de rede de segurança que a apoia.
- Nunca largue a bicicleta sem avisar a criança. Se ela cair num momento em que achava que estava segura, pode perder a confiança em si mesma e a vontade de continuar a aprender. Faça uma contagem de um a três em voz alta antes de largar a bicicleta.
- Mesmo quando largar a bicicleta, acompanhe a criança, correndo ou caminhando rapidamente ao seu lado, incentivando-a. O resultado será muito mais positivo por conta das palavras positivas e ela confiança de ter os pais próximos.
- O mais importante em caso de acidente é não deixar o sentimento de frustração tomar conta. É preciso ter paciência e atenção para a criança se recuperar do tombo e tentar novamente. Prepare-se para vê-la cair muitas vezes e esteja preparado para convencê-la a tentar de novo.
- Quando a criança conseguir, finalmente, andar de bicicleta sozinha, incentive-a organizando passeios de família. Não force seu filho a andar de bicicleta se ele não quiser. Se ele estiver desinteressado não irá aprender, não importa o quanto você o obrigue. Comece falando da sensação de liberdade, mostrando que é uma brincadeira divertida e a importância para a saúde.

Nutren Kids
           

'Uniforme deixa claro que você é serviçal, dá status para a patroa no shopping', diz ex-babá

A decisão do Ministério Público de SP de investigar um clube de elite por exigir que babás vistam branco no estabelecimento gerou polêmica e abriu um debate nas redes sobre a exigência da roupa branca para as profissionais do ramo.
Inúmeras opiniões, contrárias e a favor, foram expressas, mas uma voz pareceu estar pouco representada: a das babás. O #SalaSocial, da BBC Brasil, ouviu a opinião de quem trabalha ou trabalhou como babá. A exigência do uniforme no dia a dia do trabalho é válida, como ocorre em inúmeras profissões, ou pode se transformar em instrumento de segregação?
Veja algumas das opiniões que já recebemos:
Leia mais: Clube que obriga babá a usar branco é alvo de investigação do MP
Destacamos abaixo o depoimento de Silvana Félix, de 41 anos, ao #SalaSocial.
"Fui babá durante 23 anos, mas, graças a Deus, não sou mais. A babá é quase invisível, tem que saber se fazer de invisível. É diferente de uma cozinheira ou de uma faxineira com seus papéis bem definidos. Dos empregados domésticos, acho que a babá é a que mais fica íntima dos patrões. Você levanta no meio da noite e encontra o patrão de cueca.
Tem horas em que esta intimidade é aceita e tem horas que não é. Não sabemos muito bem qual é o nosso papel. Fiquei cansada desta vida. Você tem que se dedicar muito, só tem folga de 15 em 15 dias.
Trabalhei em cinco casas e em todas tive de usar uniforme. O trabalho de babá é complicado porque não se limita a trabalhar dentro da casa. Os patrões precisam nos levar para onde forem e precisamos estar 'apresentáveis'. É algo cultural. A maioria dos patrões gosta de deixar claro que somos babás e não uma parente ou uma amiga.
Uma vez, vi a babá do Eddie Vedder (vocalista da banda americana Pearl Jam) na praia de biquíni com a patroa. Nem sempre eu podia colocar biquíni. Tem patrão que permite e outros que não permitem, e você tem de ficar de uniforme do lado da piscina. Quando ia viajar, se o patrão dizia para levar maiô, sabia que ia poder entrar na piscina ou no mar. Se não, sabia que ia ter que ficar olhando sentada do lado de fora. Já tive que ir para a praia com o uniforme completo. Nem precisa o patrão dizer isso expressamente. Eles não falam. A babá tem que saber pegar estes detalhes.
Nos clubes, tem que ir de branco, não tem jeito, porque tem muita madame e essa exigência do uniforme. Certa vez, em um clube de elite do Rio, fui proibida de entrar porque calçava chinelos. Era um domingo e eu estava com meus patrões e seus dois filhos, um de dois anos e outro de dez. Inclusive minha patroa estava de chinelo também, e o meu nem era qualquer chinelo, era bem bonitinho até.
Minha patroa reclamou, falou que era um absurdo, disse que os sócios estavam de chinelo porque, no Rio de Janeiro, todo mundo, pobre ou rico, usa chinelo. Mas não teve jeito. Disseram que era a regra do clube. Tivemos que voltar para casa para eu calçar um tênis. Não me senti mal, só achei uma grande besteira.
O uniforme deixa claro que você é serviçal. Serviçal é serviçal. Patrão é patrão. A roupa nos marca. É a mesma coisa no shopping. As patroas gostam de desfilar no shopping com a babá. Ela está pagando por isso e dá status. Não fica bem diante das amigas desfilar com a babá com roupa normal. Já trabalhei para patroa de 20 e poucos anos que exigia que a chamasse de dona ou senhora. Era muito estranho chamar alguém tão mais novo desta forma.
Eu fiz faculdade de Relações Internacionais e, uma vez, encontrei com uma amiga de uma ex-patroa na faculdade. Quando liguei para a casa dela para combinar algo relacionado a um trabalho, a empregada me chamou de dona e eu disse que não precisava disso. No dia seguinte, esta colega me deu uma super chamada, dizendo que a empregada tinha de me chamar de dona também.
Dizem que é bom usar uniforme porque deixa claro que a roupa está limpa, evidenciar o capricho da babá. Mas eu não trabalhava com bebê, mas com crianças maiores. Aí, a roupa branca é péssima porque você tem de deitar no chão, jogar bola. Isso suja muito a roupa, e você precisa trocar toda hora.
Tem preconceito? Tem. Mas é no clube, no restaurante, em tudo quanto é lugar. A tendência é se sentir diminuída. Uma vez, acompanhei a família para a qual trabalhava num almoço de batizado. Os patrões disseram para eu ir para a cozinha para arrumar meu almoço e chamei outra babá para ir comigo. Quando chegamos à cozinha, fomos escorraçadas pela dona da casa, que dizia que aquela não era a hora da gente comer, que estávamos atrapalhando.
Depois, ela levou um prato só para nós duas, com dois garfos. Foi humilhante demais. Disse que não queria comer, e ela me achou petulante. A outra babá começou a chorar. Minha patroa depois me pediu desculpas, mas a outra babá acabou sendo demitida.
Não se trata de aceitar ou não. Por exemplo, quando não falaram o nome das babás da Angélica. A gente não tem nome. Esse mundo de babá é assim. Faz parte entender que neste mundo de ricos e babás é assim. Graças a Deus sei meu lugar. Já fui para vários hotéis e, enquanto os patrões comiam, eu comia sozinha em outro lugar.
Se fosse só isso do uniforme, mas você vê muitas coisas, muitos detalhes. De pessoas que falam com a criança, mas não te dão nem oi. Já vi muitos casos de exploração. De patrões muito ricos que pagam meio salário mínimo para as meninas. Quando fui com uma família para a qual trabalhava para o Canadá, encontrei uma babá que não tinha roupas adequadas para o frio e os patrões não compraram nada para ela. Comigo aconteceu o mesmo. Os patrões disseram que iam comprar roupas de frio para mim e não fizeram isso. Mas eu reclamei e eles compraram, mesmo ficando de cara feia.
Tudo isso já me incomodou, mas me acostumei. Não somos vítimas nem quero ficar fazendo coitadismo. Eu ganhava bem. Ganhei muito dinheiro como babá. Não era uma coitadinha. Nunca questionei o uniforme porque ganhava bem. E com o dinheiro comprava meus livros, fazia minhas coisas.
Acho que no final, quando já não precisava tanto do dinheiro, eu passei a falar mais quando algo me incomodava. Aprendi a ter voz, porque sentar e chorar não vai resolver."
* Depoimento ao repórter da BBC Brasil Rafael Barifouse

BBC Brasil

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Os livros são grandes companheiros

Quem lê tem uma compreensão muito mais profunda e abrangente do mundo.
A leitura mostra, a quem lê, um mundo de fantasias, descobrimentos, paciência, aventura e magia.
Os livros são fruto da criatividade dos escritores, transmitem-nos muita sabedoria e revelam-nos novos horizontes.
Eles não determinam onde vamos chegar, mas nos dão força necessária para sairmos do lugar onde estamos.
Muitos deles nos inspiram a estabelecer metas e desenvolver projetos, outros fornecem-nos inspiração para raciocinar no caos e vontade de lutar por algo.
"Quem tem sempre um livro por perto, não se sente só, ele é um grande companheiro".
O livro é um ótimo companheiro no combate à solidão, ensina a gerenciar os pensamentos, equilibrar a emoção e a dominar o medo.
Seria impossível alguém crescer como profissional, ou mesmo como ser humano, sem a ajuda dos livros.
Em tempos recentes tem se tornado cada vez mais importantes ter boas ideias. As pessoas precisam mostrar seu diferencial, fazendo algo que possa distingui-la das demais.
Isso é possível através dos conhecimentos que os livros transmitem. Por isso o hábito da leitura é tão importante!
Mesmo com todos os benefícios que os livros nos propiciam, encontramos pessoas que nunca leram um livro e reclamam de falta de tempo para ler.
Mas, na verdade, quando realmente se quer ler, tempo não falta. Basta administrá-lo e será possível encontrar lugar para a leitura.
Assim, por exemplo, pode-se ler em ponto de ônibus, em uma viagem de ônibus ou de avião, quando se espera num consultório de um dentista ou de um médico ou antes de dormir. Nos finais de semana, em feriados ou nas férias temos ainda mais tempo para leitura.
O Poeta Carlos Drumond disse certa ocasião: "A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente essa sede."
Os livros têm poderes mágicos, além de inspirarem quem escreve. Eles nos fazem entender as coisas que acontecem conosco, os fracassos, as incompreensões e o sucesso.
Normalmente os livros tem as respostas para todas as nossas perguntas, fazendo-nos pensar melhor sobre as coisas que encontramos no mundo. Eles nos fazem viajar no mundo das ideias, mostrando que a vida é um espetáculo imperdível.
Enfim, quem procura sempre vai achar um tempo para ler um bom livro. Um pouco que se lê a cada dia faz muita diferença para toda a vida.

Cristóvão Martins Tôrres

Você acha o Brasil um país pacífico? Estamos atrás do Haiti

São Paulo – A instabilidade política e os casos de violência que tomaram o Brasil no último ano fizeram com que perdêssemos onze posições num ranking que mede a paz entre os países.
Divulgado esta semana, o Índice Global da Paz 2015 mostrou que o Brasil está entre os piores na América do Sul, na frente apenas de Venezuela e Colômbia.
Já na comparação com países do mundo, o Brasil está na 103ª posição, atrás de países como Haiti (98ª posição) e Moçambique (80ª posição), lembrando que o país africano viveu parte de 2014 em guerra civil. No relatório do ano passado, estávamos em 91º lugar. O ranking considera 162 nações.
Elaborado pelo Institute of Economics & Peace, o índice considera 23 indicadores, dentre eles taxa de homicídios, instabilidade política, relação com países vizinhos e número de policiais.
No Brasil, um dos principais fatores para o desempenho ruim são os homicídios. O país tem a 12ª maior taxa de homicídios do mundo, com 25,2 mortes para cada 100 mil habitantes.
Segundo o estudo, os custos gerados por homicídio por aqui cresceram 21% desde 2008. Ao lado da Colômbia, o país é o que mais perde dinheiro com este crime na América Latina.
“Embora o desenvolvimento econômico tenha evoluído nos dois países, as taxas criminais não tiveram uma redução correspondente”, afirma o texto. O estudo destaca que ambos os países não tiveram melhora em seus níveis de desigualdade e corrupção.

Exame.com

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Usar fio dental pode prolongar sua expectativa de vida

São Paulo – Ninguém sabe ao certo quando vai morrer, mas algumas mudanças simples de hábitos podem garantir alguns anos a mais na vida das pessoas, como, por exemplo, o uso regular de fio dental.  
Pelo menos é isso que sugere Thomas Perls, professor de medicina da Universidade de Boston. O especialista desenvolveu uma calculadora capaz de estimar com quantos anos uma pessoa vai morrer.
O cálculo é feito a partir de perguntas que avaliam o estilo de vida das pessoas, se elas seguem uma alimentação regrada, se fazem exercícios físicos regularmente e até mesmo se usam o fio dental todos os dias. 
O uso do fio dental não só previne a cáries, mas também outras doenças que podem ser fatais, como câncer de boca, HPV, diabetes, doenças renais e até mesmo problemas cardíacos. 
Um levantamento recente da Universidade do Texas indicou que pessoas com doenças periodontais estão mais suscetíveis a contraírem infecção oral por HPV.Alguns estudos recentes também têm associado doenças na gengiva com problemas cardíacos. 
No Brasil, os dados mais recentes do IBGE apontam que 53% dos brasileiros têm o hábito de fazer a higienização completa todos os dias dos dentes – ou seja- com uso de escova, pasta e fio dental.
 A mesma proporção de pessoas, no entanto, não costuma frequentar um dentista todos os anos. 
 
Exame.com

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Dilma veta flexibilização do fator previdenciário, mas edita MP com alternativa

A presidente Dilma Rousseff vetou nesta quarta-feira a flexibilização do fator previdenciário aprovada pelo Congresso, mas editou medida provisória estabelecendo a regra 85/95 proposta pelo parlamento, mas com a inclusão de uma progressividade que leva em conta a mudança na expectativa de vida.
Em nota, a Presidência informou que a MP garantirá a sustentabilidade da Previdência Social.
Os parlamentares incluíram na Medida Provisória 664, que alterou regras de acesso a benefícios previdenciários, a possibilidade de o trabalhador se aposentar sem a incidência do fator previdenciário, mecanismo que reduz o valor da aposentadoria das pessoas mais novas. Pela regra 85/95 aprovada no Congresso e vetada pela presidente, o trabalhador poderia se aposentar com o valor integral após 30 anos de serviço, no caso de mulheres, e de 35 anos, no caso de homens, desde que a soma do tempo de serviço com a idade fosse igual ou superior a 85 e 95, respectivamente.
Com a MP editada nesta quarta, o governo pretende manter a fórmula 85/95, mas incluir uma progressividade à medida que aumenta a expectativa de vida dos brasileiros.
Uma entrevista coletiva deve ser convocada para a quinta-feira para delinear como funcionará a progressão da regra 85/95.
O governo admite que a mudança, tal como aprovada no Congresso, não teria impacto imediato na contas públicas, mas calcula que geraria, durante os próximos 45 anos, um gasto extra de 3,2 trilhões de reais, ou o equivalente a mais da metade do Produto Interno Bruto brasileiro.
(Por Maria Carolina Marcello)

Reuters

Dilma sanciona lei que limita acesso a direitos trabalhistas com dois vetos

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira, 17, a Medida Provisória 665, que restringe o acesso a direitos trabalhistas como o seguro-desemprego, o abono salarial e o seguro defeso. A MP, aprovada no final de maio pelo Senado Federal, foi agora convertida na Lei 13.134, publicada na edição desta quarta Diário Oficial da União, e sancionada com dois vetos.
A presidente manteve a mudança feita na MP pela Câmara dos Deputados que reduziu de 18 para 12 meses de trabalho o período de carência para o primeiro pedido de seguro-desemprego, e de 12 para 9 na segunda requisição do auxílio.
O primeiro veto foi feito ao artigo 4º-A, que concedia ao trabalhador rural desempregado dispensado sem justa causa o direito ao seguro-desemprego se tivesse recebido salários relativos a cada um dos seis meses imediatamente anteriores à data da dispensa. Também dava direito ao benefício ao trabalhador rural que tivesse sido empregado durante pelo menos 15 meses nos últimos 24 meses.
Segundo as razões do veto, também publicadas no Diário Oficial da União de hoje, "a medida resultaria em critérios diferenciados, inclusive mais restritivos, para a percepção do benefício do seguro-desemprego pelo trabalhador rural, resultando em quebra da isonomia em relação ao trabalhador urbano". Outra razão dada pelo governo para o veto é que a proposta não traz parâmetros acerca dos valores e do número de parcelas a serem pagas, o que inviabilizaria a execução.
O segundo veto foi acordado com o Senado, durante a votação. A presidente vetou o inciso 1º do artigo 9º que trata do pagamento abono salarial. Quando a MP foi apreciada pelo Senado, depois de passar pela Câmara, o governo costurou um acordo com os senadores comprometendo-se a vetar integralmente a modificação proposta nas regras da concessão do abono salarial, que aumentava a carência exigida para o pagamento do benefício.
Na razão do veto, a presidente esclarece que ele "decorre de acordo realizado durante a tramitação da medida no Senado Federal, o que deixará a questão para ser analisada pelo Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social, criado pelo Decreto 8.443, de 30 de abril de 2015".
Essa é a primeira medida provisória do ajuste fiscal sancionada pelo governo. A presidente Dilma tem também até hoje para sancionar a Medida Provisória 664, que restringe acesso à pensão por morte e auxílio-doença. Ao passar pelo Congresso Nacional, no entanto, a MP 664 ganhou uma emenda que flexibiliza o fator previdenciário, o que tem sido objeto de negociações intensas do governo com os parlamentares, nos últimos dias, e pode ser vetado.

Estadão

Pessoas que comem chocolate têm o coração mais saudável

As pessoas que comem mais chocolate têm menor risco de sofrer problemas do coração no futuro. Além disso, não há evidências de que esse produto deva ser reduzido entre as pessoas com risco cardiovascular. Essas são as conclusões da análise de um acompanhamento de 20.951 pessoas durante 12 anos liderado pela Universidade de Aberdeen. O estudo, publicado na revista Heart, também incluiu uma revisão de trabalhos publicados no mundo todo sobre a relação entre o consumo de chocolate e doenças cardiovasculares com a participação de 158.000 pessoas.
Sabe-se que o chocolate é uma importante fonte de flavonóides – compostos de origem vegetal que nos protegem de doenças cardiovasculares –, mas os pesquisadores reconhecem que, com base nos estudos disponíveis, é difícil estabelecer uma relação de causa e efeito entre comer chocolate e ter um coração mais saudável. “É possível que as pessoas que consomem mais chocolate tenham outros comportamentos benéficos para a saúde cardiovascular”, afirmam.
De fato, os participantes que mais comiam chocolate eram em geral mais jovens, tinham um índice de massa corporal menor, menor pressão arterial e faziam mais exercício – fatores que reduzem os riscos. Segundo os autores do trabalho, existe a possibilidade de que as pessoas com maiores problemas cardiovasculares comam menos chocolate. Mas afirmam que, para realizar a análise, não incluíram pessoas com doenças cardíacas.
É possível que as pessoas que consomem mais chocolate tenham outros comportamentos que sejam bons para a saúde
A análise mostrou que um maior consumo de chocolate (em comparação com pessoas que não comiam o alimento) se associava a 11% menos de risco cardiovascular e 25% menos de morte relacionada com essas doenças. Os autores dizem que são necessários mais estudos para, além de constatar a correlação entre o maior consumo de chocolate e o coração saudável, buscar quais são os mecanismos biológicos responsáveis por esse efeito. Além disso, indicam que “é possível que algumas pessoas não se beneficiem de um maior consumo de chocolate, como as que têm sobrepeso ou diabete”.
Os cientistas também descobriram que os benefícios não apenas eram produzidos pela ingestão de chocolate amargo, como já se sabia, mas também pelo consumo de chocolate ao leite. “Isso pode indicar que a explicação para a associação observada esteja não apenas nos flavonóides, mas também em outros compostos, relacionados possivelmente com os componentes do leite, como o cálcio e os ácidos graxos”, concluem os pesquisadores.

El País

Nunca pertenci a esse mundo da política, diz Joaquim Barbosa

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa voltou a rechaçar nesta terça-feira, 16, em São Paulo, a possibilidade de se candidatar à Presidência da República. Alegando "não pertencer ao mundo da política" e não saber "nem por onde começar", o ex-ministro, que ganhou popularidade durante o julgamento do mensalão, disse que seria "trucidado" por seus adversários em uma eventual disputa.
"Acho que eu seria trucidado pelos eventuais concorrentes porque uma pessoa como eu, que fala o que pensa, que é livre por natureza, não se adapta a esse mundo. Eles se uniriam todos para me tirar do jogo, eu sou muito realista. Eu nem cogito", disse Barbosa.

Reforma Política
O ministro disse acreditar que a reforma política que está sendo discutida pela Câmara é preliminar e ainda pode sofrer "uma boa limpeza" no Senado. "Provavelmente o Senado vai fazer uma boa limpeza. O Senado é composto de pessoas mais experientes, é um número menor (de membros), são ex-governadores, pessoas de larga experiência", disse Barbosa.
Segundo Barbosa, "a Câmara está em ebulição, votando aos tropeços". "Alguma coisa pode ser corrigida ainda na Câmara, mas o Senado poderá corrigir ainda muita coisa. O Senado foi feito para isso", argumentou.

STF
Ao deixar o salão onde proferiu palestra sobre combate à corrupção na zona sul de São Paulo, Joaquim Barbosa se recusou a responder sobre o processo de escolha de seu sucessor, Luiz Edson Fachin - que toma posse nesta terça, 16, mais de dez meses depois da aposentadoria de Barbosa. "Sobre o Supremo eu não tenho nada a dizer. Eu estou fora, meu amigo", disse ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado.
Questionado se este era o motivo do seu não comparecimento à cerimônia de posse de Fachin, Barbosa rechaçou. "Não. Eu não vou porque tenho um compromisso aqui."
Após a aposentadoria de Barbosa, a presidente Dilma Rousseff demorou oito meses para fazer a indicação do novo ministro. Houve polêmica em torno do nome do professor por ele ter assinado, em 2010, um manifesto pedindo votos para a então candidata do PT. Com informações do Estadão Conteúdo.

Noticias ao Minuto

segunda-feira, 15 de junho de 2015

De criança abandonada a multimilionário: a história do beduíno órfão que virou 'Empreendedor do ano'

É melhor não perguntar a Mohed Altrad qual é a sua idade. Não que ele tenha vergonha de dizê-la, é que ele simplesmente não saberia responder com exatidão. Apesar de multimilionário, Altrad não tem ideia de quantos anos tem – por volta de 65, talvez? E ele nem se importa com isso.
A conversa com esse beduíno multimilionário aconteceu em um lugar curioso: um dos hotéis mais luxuosos desse ninho de luxo que é Monte Carlo.
No ano passado, Altrad ganhou o título de "Empreendedor Francês do Ano". E recentemente, foi a Monte Carlo para receber o título mundial, derrotando outros 51 candidatos no concurso anual realizado pela consultoria Ernst & Young.
Foi aí que me contou da sua trajetória vestindo roupas elegantes e falando um inglês fluente. Ele não dorme muito – mas pensa e escreve bastante sobre seu passado e seu presente.
Altrad nasceu no deserto sírio. Seu pai era líder de uma tribo beduína, e sua mãe era uma mulher pobre desprezada.
Seu pai a violentou duas vezes, e ela teve dois filhos: Mohed Altrad e um irmão mais velho, que morreu pelas mãos do próprio pai.
Sua mãe morreu no dia que ele nasceu, e Altrad passou parte da sua juventude em Raqqa, na Síria, atualmente um território dominado pelo grupo que se autodeclara "Estado Islâmico".
Ali, foi criado por sua avó na mais absoluta pobreza. Ela pensava que a criança se tornaria um pastor, então nunca pensou em mandá-lo para a escola.
Leia mais: Metade dos brasileiros já sofreu assédio no trabalho, aponta pesquisa
 

Instinto de sobrevivência

O jovem, no entanto, via os outros estudarem e isso o intrigava. Ele espiou a aula por um buraco na parede e pôde ver a caligrafia na lousa, mas não conseguiu ler o que estava escrito.
Altrad persistiu e finalmente foi à escola. Era inteligente e sempre tirava boas notas – tão boas, que seus companheiros ficaram com inveja quando o humilde pastor se tornou o primeiro da classe.
Eles o levaram para um deserto onde cavaram uma cova e o enterraram lá, antes que saísse correndo.
Altrad, porém, conseguiu escapar – e ele nem sabe explicar como. "Instinto de sobrevivência", disse.
Foi aí que a sorte começou a mudar. Um casal sem filhos resolveu adotá-lo – ele pôde voltar à escola e seguiu tirando boas notas.
Tudo isso aconteceu em Raqqa, a cidade que agora é a capital do "Estado Islâmico", um fato que o entristece bastante.
 

Estudos e empresas

Há 60 anos, a situação da Síria também era complicada: o país era governado por uma ditadura militar influenciada pela França e pela União Soviética.
Altrad conseguiu uma vaga na Universidade de Kiev, mas logo lhe disseram que seu curso estava cheio. E em vez de viajar à União Soviética, ele foi estudar em uma das universidades mais antigas da Europa, a Universidade de Montpellier, na França.
Chegou tarde, em uma noite fria de novembro – e não falava uma só palavra em francês. Mas isso não foi o suficiente para brecar seus estudos.
Conseguiu fazer um doutorado em ciências informáticas, trabalhou para algumas das principais empresas francesas, obteve nacionalidade do país e começou a trabalhar para a Companhia Nacional de Petróleo de Abu Dhabi – e lá não tinha onde gastar todo o dinheiro que ganhava.
E assim ele se salvou. Tudo o que ele sonhava era em ter o controle do seu próprio destino.
De volta à França, ajudou a fundar uma empresa que fabricava computadores portáteis. Quando a vendeu, conseguiu mais dinheiro.
Depois, junto a um sócio, comprou um pequeno negócio de andaimes de construção. E se endividou: a empresa perdia muito dinheiro.
"Não é a última tecnologia, mas andaimes sempre vão fazer falta", pensou. E os pequenos empreiteiros que compravam seus andaimes de metal também precisavam de caminhões e betoneiras para misturar cimento. Assim, ele acrescentou outros serviços à empresa.
E incentivando os funcionários com bônus ligados ao seu desempenho, os dois sócios conseguiram reverter a tendência e começaram a lucrar com o negócio.
Altrad usou o dinheiro para crescer mais, comprando outras companhias.
Ele também se esforçava para tratar bem os empregados, pedindo para que respeitassem uma lista de princípios a partir do momento em que eram contratados.
Também começou a expandir os negócios também para fora da França, mas sempre oferecendo produtos para construção e seguindo os mesmos princípios: além dos andaimes, oferecia todas as outras coisas que as construtoras precisavam.
Em 30 anos, a pequena indústria cresceu até chegar a incluir 170 empresas sob o comando de Altrad. Eram 17 mil empregados, US$ 2 bilhões anuais em valor de negócio e US$ 200 milhões de lucro.
E agora, ele acaba de dobrar o tamanho da empresa - chamada Altrad Group - comprando uma concorrente holandesa.
Leia mais: Atentado suicida de britânico de 17 anos no Iraque deixa cidade natal em choque
 

Felicidade

Mohed Altrad também é presidente e coproprietário da equipe de rúgbi de sua cidade "adotiva", Montpellier.
Mas apesar de seu sucesso e reconhecimento, ele segue sendo um líder bastante silencioso e muito querido pelos empregados.
"Você pode me perguntar por que estou fazendo isso", disse. "Mas nunca foi por dinheiro. Estou tentando desenvolver um empreendimento humanista e fazer as pessoas que trabalham para mim felizes."
"Porque se elas são felizes, elas são mais eficientes, melhores trabalhadores e terão uma vida melhor", explica.
Isso, ele diz, é o que as empresas deveriam ter como objetivo. "Se sou feliz, trabalho melhor", insiste.
Altrad também acredita que o crescimento de uma empresa tem que ser financiado por seu próprio lucro. "Se recorre ao mercado financeiro, volta a ser escravo dos bancos."
E ainda que sua empresa tenha estado por trás da consolidação de uma indústria local antes fragmentada, ele tenta não se comportar de forma monolítica.
"Uma empresa é uma identidade, um pedaço de história: são seus produtos, seus clientes", disse. "A tendência geral de grandes grupos como o nosso é moldar (as companhias que compram) e fazê-las mais ou menos iguais à nossa. Mas isso vai contra nosso conceito", diz.
 

Princípios

Ou seja, as empresas que fazem parte do grupo Altrad mantêm seus nomes e sua identidade.
Todas compartilham, no entanto, o que Mohed Altrad chama de "declaração de princípios", que os novos empregados devem endossar – ou melhorar.
"É um empreendimento humano", disse.
"Se alguém está interessado em uma mulher e sua primeira atitude é dizer a ela como deve se vestir, como deve ser a maquiagem, a reação imediata dela será: ‘o que está fazendo?’. É exatamente o mesmo quando você compra outra empresa", exemplifica.
Altrad também usa suas noites de insônia para escrever livros, incluindo alguns de economia. Também escreveu uma novela autobiográfica, intitulada Beduíno, que foi selecionada pelo Ministério da Educação da França para ser leitura obrigatória nas escolas.
Sua história tem uma importância ainda maior na Europa, onde o tema da migração é cada vez mais importante.
"Podem dizer que tenho mais de 3 mil anos de vida. É a vida do deserto, que tem suas próprias regras e começou 3 mil anos atrás".
"Falar com você nesse lugar tão bonito e luxuoso ainda me parece estranho. Esse sentimento está no meu sangue, na minha vida cotidiana", afirmou.
Mohed Altrad sabe que alguma coisa pode acontecer a qualquer momento e por isso tem algum receio do futuro. Mas garante: "O sentimento de liberdade também está aqui sempre".
Perguntei a ele se agora está feliz. "Na realidade, não", contesta.
"Tenho uma dívida com a vida que nunca vou poder pagar: devolver a vida à minha mãe, que não teve vida. A dela foi tirada muito cedo, ela viveu 12, 13 anos. Violentaram minha mãe por duas vezes. Ela viu um de seus filhos morrer e morreu no dia que me deu a vida".

BBC Brasil

Ruy Cabeção anuncia aposentadoria: "O futebol está me fazendo mal"

Por Globo esporte.com
Aos 37 anos, ex-lateral e meia diz que pretende se dedicar mais à família. Ex-jogador é membro do Bom Senso FC: "Meu maior título foi o respeito de várias pessoas

Paro porque o futebol hoje, esta me fazendo mal, pois sempre fui extremamente profissional. O sacrifício das dores, morar sozinho, distância da família e amigos, perderam a razão – publicou o ex-lateral, que vinha atuando como meia em seus últimos clubes. 
 

Confira na íntegra o texto publicado por Ruy:  

ENCERRO hoje, minha carreira de atleta profissional do futebol. Aos 6 anos correndo atrás da bola, 16 anos de profissional. Vários títulos, vitórias e derrotas também, mas sempre procurando melhorar e aprimorar. Quando saio na rua muitos me perguntam. Vai parar porque (sic)? Está muito novo, não aparenta a idade que tem, esta magrinho, em forma e etc. Paro porque o futebol hoje, esta me fazendo mal, pois sempre fui extremamente profissional. O sacrifício das dores, morar sozinho, distância da família e amigos, perderam a razão. Pelo lado financeiro, vale demais, sempre muito bem remunerado. Gostaria de continuar no meio, vários treinadores, preparadores físicos, diretores, presidentes e jogadores, comentavam que tinha perfil. Sempre joguei com muito RESPEITO por todas as camisas que usei, infiltrações, remédios, as inseparáveis dores e as (sic) vezes cansaço. O AMOR me faz parar, minha família sofre muito com a distância, a minha maior incentivadora, minha MÃE clama por isso. Ela pode falar , porque caminhava 10 quarteirões e ficava sentada 3 horas, esperando o fim dos treinos, futsal 1985. Voltarei a ser uma pessoa comum, ver minhas filhas crescerem, uma com 10 anos e outra com 7 anos. Levarei a escola, farei para casa e realizarei seus sonhos como um Pai de verdade. Participarei das festas da família e aniversários, perdi 95%. Poderia ficar aqui escrevendo horas e horas, sem parar. Perceberam que não falei aqui das coisas ruins, principalmente das lutas destes últimos 2 anos. DEUS me conheci (sic) muito bem, esses clubes destes períodos e presidentes, que se cuidem, a mão DELE é pesada. Tirando estes 2 anos, façam as contas e vejam minha carreira. Agradeço do fundo do coração, a todos funcionários e torcedores, que me trataram com carinho e respeito. Aprendi demais com o futebol, muitos pensam que é simplesmente, ali dentro de campo. Fora dele que está a maior experiência, relacionar se (sic) com as pessoas, num mundo de dinheiro, corrupção, poder, glamour, orgulho e vaidade. Sobrevivi, sem perder as minhas raízes. Conquistei várias coisas materiais, mas meu maior título, foi o respeito de várias pessoas, independente do seu escalão. Valeu futebol e Ruy, ou melhor, RUY CABEÇÃO

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domingo, 14 de junho de 2015

Dieta do ovo pode auxiliar na perda de peso


Embora muita gente acredite que o ovo possa ser vilão para aqueles que desejam manter uma alimentação saudável, principalmente por ter fama de aumentar os níveis de gordura no sangue, pesquisas recentes apontam que esse alimento pode sim ser um aliado importante para quem deseja emagrecer.
De acordo com uma pesquisa da Wayne State University, dos Estados Unidos, consumir um ovo no café da manhã pode deixar as pessoas com menos fome ao longo do dia, ajudando assim no controle da ingestão de calorias e consequentemente na redução de peso.  
O ovo é fonte de proteína de boa qualidade e possui aminoácidos que não são produzidos pelo organismo, por isso sua ingestão sacia a fome mais rápido e torna a digestão mais lenta, atrasando a vontade de comer.
Até mesmo a gema, que carrega boa parte da gordura do ovo, traz benefícios à saúde, pois possui antioxidantes e outras vitaminas que combatem o envelhecimento das células e ajudam até na preservação da memória.
Com relação ao consumo permitido, um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard, apontou que a ingestão de até sete ovos por semana altera muito pouco as taxas de colesterol no sangue.

Exame.com

De dentro para fora: chá verde e infusão de frutas vermelhas embelezam a pele

Segunda bebida mais consumida no mundo depois da água, o chá surgiu na China antiga para fins medicinais. Foi no século 18, depois de cair no gosto dos europeus —principalmente dos ingleses, que criaram até a tradição de tomar chá sempre às cinco horas da tarde—, que a bebida ganhou o mundo na forma como o conhecemos atualmente.
O chá, propriamente dito, vem da planta Camellia sinensis—suas folhas dão origem aos tipos branco, verde, preto e Oolong. Quando feita com outras ervas, folhas, flores e frutas, a bebida denomina-se infusão. Não se preocupe, porém, em fazer essa distinção. Até para os mais ortodoxos a palavra chá vale para tudo.
“Tomar chá é um hábito muito saudável', afirma a médica nutróloga Marcella Garcez, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). “O primeiro benefício é a hidratação. A hidratação da pele, que é algo extremamente importante, se faz via interna, com os líquidos que a gente toma. Os hidratantes só seguram a água na pele. E quem consome chá ingere uma quantia mais adequada de água diariamente.'
Ponto para quem tem mais de 50 e sabe que hidratar-se bem é essencial!
Segundo a especialista, alguns chás têm como princípio ativo os polifenóis, cujo grande benefício para a saúde é o seu efeito antioxidante. Isso significa que eles têm a capacidade de diminuir a produção de radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento. “O chá verde é que mais reúne comprovações científicas nesse sentido. Os seus principais polifenóis são as catequinas', explica. Esse tipo também tem efeito fotoprotetor para a pele. “Se, durante a manhã, você ingerir cerca de 500 ml da bebida, você pode se beneficiar desse fator. Isso também é comprovado', orienta.
Mais um ponto para você incluir o chá na sua vida!
As infusões também apresentam características semelhantes. Aquelas com frutas vermelhas e folhas escuras, como framboesa e hibisco, por exemplo, têm um polifenol chamado proantocianidina, também antioxidante e com leve fator fotoprotetor. “Elas melhoram a elasticidade da pele e a vascularização no corpo todo', pontua. As amareladas e alaranjadas, por sua vez, trazem os essenciais carotenóides, presentes nas células vegetais, que também conferem à bebida boas atividades antioxidante e fotoprotetora.
Anotou? Valem infusões de frutas variadas, sobretudo aquelas frutinhas vermelhas...
Paixão brasileira, o chá mate, derivado da erva-mate, além de refrescante tem propriedades antioxidantes. É também utilizado no chimarrão, bebida típica gaúcha.
Para se beneficiar de tudo isso, porém, é importante não acrescentar açúcar ao líquido. “O açúcar faz mal para a pele. O seu consumo excessivo causa picos de insulina no organismo, o que faz aumentar o perfil inflamatório, propiciando o envelhecimento precoce da pele e do sistema vascular', alerta a nutróloga. “Pode substituí-lo por adoçante, mas o jeito correto de tomar chá é sem nada. Acostume-se com o sabor puro.'
O ideal é preparar a infusão com água a 75ºC, antes de borbulhar. “Se você coloca água a 100ºC em cima das folhas algumas vão queimar e o chá vai ficar amargo', explica.
Quanto tempo de infusão? Quando a água começar a corar, isso geralmente ocorre a partir dos 3 minutos, retire as folhinhas ou o saquinho. O consumo deve ser feito imediatamente ou, no máximo, até meia hora após a infusão —com o tempo, as propriedades vão se perdendo.
Vale lembrar que a bebida por si só não opera milagres. “O consumo de chá deve ser associado a uma dieta equilibrada, variada e natural', explica a nutróloga. A recomendação é montar pratos coloridos, com proteína, carboidratos integrais, verduras e frutas. E, claro, evitar alimentos industrializados e processados, com muito sódio e muito açúcar.
“Chá faz bem em qualquer horário: de manhã, durante ou depois das refeições, no meio da tarde e à noite. Porém, evite aqueles com muita cafeína, como o verde, quando a hora de dormir estiver chegando, principalmente se você tem sono sensível', orienta. Quem tem deficiência de ferro não pode beber chá durante as refeições, pois a maioria deles impede o organismo de absorver o ferro que está sendo ingerido naquele momento. Do contrário, quem tem excesso de ferro, pode fazer bom uso do chá enquanto se alimenta, já que a bebida ajuda a eliminar o ferro que entraria na circulação.

Viver50 patrocínio de Corega.

 

sábado, 13 de junho de 2015

Pior que o 7x1: os escândalos que a CBF já esteve envolvida

São Paulo - Em duas semanas, o mundo do futebol viu tudo estremecer: sete cartolas foram presos na véspera do Congresso da Fifa, o FBI e a Justiça americana estão debruçados sobre os negócios da entidade máxima do futebol a procura de corrupção e o presidente recém reeleito Joseph Blatter acabou renunciando ao mandato. E, ao que tudo indica, esse é só o que começo de uma operação que promete "limpar o futebol". 
Entre os presos, o ex-presidente da CBF José Maria Marin, que comandou a entidade entre 2012 e 2015. Ainda não se sabe quais são os casos em que Marin estaria envolvido, mas a Justiça americana cita a Copa do Brasil, organizada pela CBF, como uma das competições em que pode ter havido corrupção na negociação de direitos de transmissão e marketing.
Dessa vez, a prisão dos cartolas pegou o mundo todo de surpresa, mas essa não é a primeira vez que a CBF é envolvida em escândalos de corrupção. A gestão - de mais de duas décadas - de Ricardo Teixeira foi marcada por polêmicas deste tipo. 
Nos 23 anos (1989-2012) que esteve à frente da CBF, Teixeira acumulou duas grandes conquistas: as vitórias da seleção brasileira nas Copas do Mundo de 1994 e 2022. Em compensação, os escândalos foram tão importantes quanto as Copas e deixaram suas marcas.
Agora, sob o comando de Marco Polo Del Nero, que substituiu Marin, a CBF está novamente na mira. Além da investigação que é conduzida agora pela Justiça americana, o Senado brasileiro também investigará as acusações. Segundo o ex-jogador e agora senador Romário (PSB-RJ), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) vai investigar os contratos da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 
Ele afirma que, embora as investigações anteriores não tenham prosperarado, "esta CPI do Futebol vai até o fim."
Veja a seguir alguns dos escândalos que a CBF já esteve envolvida:
 
Voo da Muamba (1994)
Após a conquista do tetracampeonato na Copa do Mundo dos Estados Unidos, a seleção brasileira desembarcou no Rio de Janeiro com 17 toneladas de material na bagagem.
Teixeira teria pressionado o auditor fiscal da Receita Federal para liberar o material trazido. Ele teria dito que se não fosse liberado, a seleção não desfilaria em carro aberto para comemorar o título.
Em condenção de 2009, Teixeira foi condenado por improbidade administrativa e foi proibido de realizar contratos com o poder público. Dois anos depois, no entanto, os advogados do ex-presidente conseguiram derrubar a condenação.
 
CPI do Futebol (2001)
Esta não é a primeira vez que a CBF está sob a mira do Congresso Nacional. Em 2001, o Senado já havia instalado uma CPI para investigar o futebol brasileiro.
O então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, era o principal alvo das investigações que duraram 14 meses.
Ele foi citado por desvio de recursos através do banco Delta Bank, na realização do Mundial de Clubes da Fifa de 2000 e em operações com a agência de turismo SBTR.
Mesmo assim, se manteve à frente da entidade. 
A CPI denunciou 17 dirigentes do futebol por crimes que vão desde apropriação indébita de recursos até evasão de divisas e sonegação fiscal. Alguns foram indiciados pelo Ministério Público, mas os processos não foram concluídos.
 
Amistoso Brasil e Portugal (2008)
Em 2008, Brasil e Portugal jogaram um amistoso em Brasília. O jogo, que terminou com vitória da seleção brasileira por 6 a 2, marcou a reinauguração do estádio Bezerrão, na região metropolitana da cidade.
A festa, organizada pela empresa Ailanto Marketing, com sede no Rio de Janeiro, custou R$ 9 milhões ao governo do Distrito Federal
De acordo com investigações da Polícia Civil, a empresa iniciou suas atividades pouco mais de um mês antes do amistoso. Além disso, a polícia descobriu cheques de uma das sócias da empresa, Vanessa Precht, a Ricardo Teixeira, pelo arrendamento de uma fazenda em Piraí (RJ). Os pagamentos mensais de R$ 10 mil de Vanessa a Teixeira começaram quatro meses depois do amistoso.
A conclusão das investigações foi de que houve desvio de mais de R$ 11 milhões do governo do DF.
A secretaria de Transparência e Gestão do GDF, que investigou o desvio, concluiu que ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, o então secretário de Esportes, Pastor Agnaldo Silva, Vanessa Almeida, sócia da Ailanto, e o fundador da empresa e ex-presidente do Barcelona, Alexandre Rosell Feliu, foram os responsáveis.
Segundo a secretaria, Ricardo Teixeira, que na época era presidente da CBF, não está entre os culpados pelo desvio.
 
Propina da Copa (2010)
Em 2010, o jornalista britânico Andrew Jennings, da BBC Britânica, acusou o ex-presidente da Fifa João Havelange, e Ricardo Teixeira de terem recebido 9,5 milhões de dólares em propinas da empresa de marketing ISL para conceder contratos de exclusividade em transmissões e patrocínios da Copa do Mundo. 
Os pagamentos da empresa foram feitos a uma empresa chamada Sanud, com sede em Lichenstein. Esta empresa enviou dinheiro ao Brasil em forma de empréstimo a Teixeira - que nunca pagou de volta, o que seria um indício de que o empréstimo seria um disfarce para o desvio. 
Em maio de 2011, o jornalista afirmou que o dirigente brasileiro teria sido condenado pela Justiça suíça a devolver o dinheiro da propina. No entanto, Ricardo Teixeira negou as acusações e processou o jornalista da BBC na Justiça brasileira.

Exame.com

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Foram tempos de calma e tranquilidade para um homem dinâmico, Vô Tineco


Primo João Lage, embora esse evento familiar, amplamente divulgado pelos organizadores e transmitidos a todos, mesmo planejado há meses de forma organizada, ainda assim, é com muito pesar que não poderei comparecer a esse encontro na fazenda da vargem.
Com seu dinamismo na condução de seus negocios na área rural, onde administrou a fazenda da vargem com criatividade, perspicácia e muita paixão e seu caráter discreto, mas genial, o nosso Avô Tineco nos deixou um grande legado que vai muito além da fazenda da vargem.
Sua contribuição imensurável na criação de seus filhos, foi fundamental para que, hoje, seus netos se sintam orgulhosos de pertencer essa prole maravilhosa que ele construiu, juntamente com Vovó Alice.
Revivendo uma parte da minha infância que passei aí na fazenda da vargem, juntamente com mamãe, cujos preciosos conselhos estão sendo ouvidos até hoje, dados por Vô Tineco, tem um que não esqueço; "não puxa o rabo de duque que ele te morde".
Bons tempos, velhos tempos que não voltam mais!
Ainda por algumas horas, gostaria de poder reviver, a alegria de viver esses momentos.

Cristóvão M.Tôrres

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Incidência de conjuntivite viral aumenta no inverno

“Ressuscitar” o agasalho guardado há dias e correr o risco de desenvolver doenças e irritações nos olhos são duas características comuns previstas para esta época.
Por exemplo, o clima da cidade de Brasília nunca foi exemplo de estabilidade, mas é em junho que o frio está previsto para começar e, com ele, os brasilienses se sentem obrigados a procurar aquele agasalho guardado há meses no armário. Mas, com a chegada dos dias um pouco mais gelados, vem a os cuidados necessários com a saúde ocular.
O oftalmologista Daniel Barra, do Visão Institutos Oftalmológicos, em Brasília, comenta que nesta época as pessoas se aproximam fisicamente e é aí que mora o problema. “Se o clima está frio, a tendência é dos indivíduos ficarem mais juntos como uma forma de se aquecerem. Por incrível que pareça, é neste momento que a incidência de conjuntivite viral aumenta. Neste caso, indico que todos mantenham a higiene pessoal criteriosa e jamais cocem os olhos com as mãos sujas”, aconselha o médico.
Dr. Daniel Barra acrescenta que além da procura pelas botas e blusas de mangas compridas, pacientes com os olhos avermelhados aparecem em busca de atendimento. “Em Brasília, o frio chega com a baixa umidade. A ardência nos olhos é bem comum e a lágrima artificial ameniza o problema. Mas só o médico pode receitar o remédio”, explica o especialista.
Mas nem sempre olhos vermelhos e com ardor é sinal de irritação. Dr. Daniel destaca a importância procurar um oftalmologista assim que possível. “O paciente está com o olho vermelho, mas pode ser várias coisas como conjuntivite viral, alérgica e etc. É preciso fazer um diagnóstico e tratar a causa do problema”, alerta. Pessoas que já possuem baixa lubrificação dos olhos independentemente da época do ano, devem ter cuidado redobrado a partir deste mês.

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